Minha História De Um Ano escrita por Driely Stewart


Capítulo 2
02. É... Já cheguei com grande estilo.


Notas iniciais do capítulo

Pulei de alegria quando recebi reviews pedindo para que eu continuasse :D Espero que vocês gostem desse capítulo.

Boa Leitura !



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01 de Janeiro de 2013 21:30



– Vamos lá Bells, animo – Pediu meu pai enquanto me observava.



Tinha três horas que eu havia me jogado na minha cama com a cara no travesseiro... Tinhas três horas que eu estava praguejando algo inaudível.



–- Shuugaremutesonapiga. – Falei... Mas como eu disse, inaudível.



– Como é? – Meu pai aproximou a cabeça para perto do meu travesseiro.



– Edizeshuugaremutesonapiga. - Falei novamente.



– Levanta essa cabeça e fala. – Pediu... Okay, pediu seria educação para o tom que ele falou.



Assim como ele mandou, levantei a cabeça e olhei em seus olhos.



– Pai, eu te amo muito, e é por esse amor que vou ser sincera com você... Eu não quero ir pra Forks. Eu odeio Forks. – Vi um lampejo de tristeza passar por milésimos segundos em seus olhos e me senti culpada com isso. – Tudo bem eu estou sendo exagerada. Não odeio Forks, só não simpatizo com a cidade. Mas vale a pena tentar, né? – Sorri docemente.



De certo modo eu não havia mentido. Eu realmente não simpatizo com aquela cidade... Ela é como o peido que os Estados Unidos soltou, entendeu?



Tudo bem, eu menti. Eu odeio mesmo aquela cidade, mas por mamãe e papai (pareço uma criança falando assim) vale a pena tentar, né.



Minha mãe não me aguentou por nove meses? Meu pai não aguentou os chiliques da minha mãe? Por que eu não iria aguentar Forks?




15 de Janeiro de 2013 07:30




Pensei que quando falaram que iriamos nos mudar seria dali a um ou dois meses, mas não, quinze dias depois estou dentro de um avião as sete e alguma coisa da manhã, horário este que eu deveria ainda estar dormindo, em direção a Forks.



Minha mais nova cidade, meu mais novo endereço, na minha mais nova casa, na minha mais nova escola e sim... Estou começando a ficar depressiva.



– Fico tão triste em saber que Bella não gostou de estarmos mudando. – Ouvi minha mãe falando com meu pai.



Eu estava fingindo dormir com o fone no ouvido. No fone não tocava nada, só não queria que minha mãe continuasse com o assunto “Cidade Perfeita”.



– De um tempo para ela amor. Tenho certeza que vai se acostumar. – Disse meu pai.



– Eu peço a Deus que sim, fico tão triste ao vê-la assim desanimada. – Senti-a afagar meus cabelos.



– Como eu disse dê um tempo a ela, logo ela já vai estar cheias de amizades e esquecendo que odiava Forks. Ainda mais depois de rever sua amiga Jéssica Stanley, tenho certeza que eram muito amigas. – Quase “acordei” para desmentir meu pai.



Aonde que eu e Jéssica éramos amigas. Sempre que eu ia pra Forks ela me esnobava, sem contar a fama de rodada fofoqueira.



– Já vou avisando logo, Charlie Swan. Não quero você de gracinha com a puta da Stanley mãe não. Se eu encontrar aquela piranha vagabunda desclassificada falando com você pode ter certeza que eu não respondo por mim. – Me segurei e muito para não rir. Pelo visto a mãe e a filha eram exatamente iguais, igualmente putas.




Duas horas depois




Eu sentia o sol em meu rosto. Sentir aquela quentura era a coisa mais gostosa. Ouvia os barulhos das ondas... Ah beleza.



Olhei para o céu e não vi nenhuma nuvem ali, era a perfeição.



Pena que não durou muito tempo. Nuvens começaram a se espalhar no céu enquanto eu ouvia uma voz que ficava repetindo:



– Forks, Forks, Forks, estamos em Forks – Me senti sendo sacudida e acordei.



Tinha que ser um sonho.



Minha mãe olhava pra mim sorridente.



– Forks! – Praticamente gritou em meu ouvido.



Olhei ao redor e percebi estar no carro. Como saí do avião? Já até imagino. Desde quando era criança ninguém pode me acordar e falar alguma coisa comigo que eu sempre esqueço, como se nada tivesse acontecido. Tem que esperar pelo menos dez minutos para ter certeza que eu estava acordada.



No mínimo meus pais me acordaram e praticamente me levaram ao carro.



– Yupi – Falei com meu sorriso “verdadeiro” de sempre.



Sai do carro puxando minha mochila e meu celular. Olhei ao redor e vi exatamente o que eu me lembrava de Forks... Verde. Parece uma cidade alienígena.



– Vem Bella – Ouvi meu pai pedir. Ele estava na porta me esperando.



– Já vou, vou pegar minha mala. – Ele assentiu e entrou.



Abri o porta malas e peguei minha mala que meus pais poderiam ter levado, mas não. Bufei irritada e puxei ela arrastando-a até perto da escada da entrada.



Provavelmente eu teria subido a escada com a mala pesada normalmente, mas isso só aconteceria se eu não fosse eu. Não entendo de onde vem tanta má sorte. Quando pisei no primeiro degrau escorreguei com a água da chuva e caí, pra variar bati a cabeça fazendo tudo embaçar.



– Ai meu Deus. – Ouvi uma voz desconhecida falar. – Pai me ajude aqui. – A voz pediu novamente.



Ouvi os passos em minha direção e senti a mão de alguém no meu rosto. Sua mãe era lisa, macia e quente. Logo consegui ver seu rosto.



Ela era incrível. Tinha cabelos loiros e olhos azuis, nariz e boca perfeitamente desenhados em seu rosto. Parecia uma anja, minha anja.



Seus olhos demonstravam preocupação. Sentia-me triste com isso, não queria ver minha anja triste com nada.



Queria lhe dizer algo para se acalmar, talvez eu tivesse conseguido se eu não tivesse apagado antes.



É... Já cheguei com grande estilo.






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Notas finais do capítulo

Se tiver problemas me falem que eu resolvo. Se gostaram por favor deixem Reviews para eu saber pois só assim continuarei. Beijos.



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