Harry Potter E A Revolta Dos Duendes escrita por mas1978


Capítulo 2
CAPÍTULO 2 – Férias na toca


Notas iniciais do capítulo

Após a batalha de Hogwarts se passaram 30 dias onde todos trabalharam de forma árdua para recuperar a ordem, após isso Harry vai a toca rever os Weasley e sua namorada Gina.



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Harry, Rony e Hermione chegaram à Toca após as 22h. Era uma noite agradável, com poucas nuvens no céu e nenhum sinal de chuva. Harry caminhava tranquilamente, observando os campos, onde via os gnomos de jardim observando-o de longe. Um deles chegou a oferecer uma banana a Harry e fez uma careta divertida.

— Vem, Harry – disse Hermione, apressando-o. – Vamos nos atrasar.

Harry assentiu com a cabeça e a seguiu em silêncio, enquanto Rony adiantava-se para procurar a Sra. Weasley.

— Harry!!! – exclamou a Sra. Weasley, empolgada. – Que bom te ver, estava começando a ficar preocupada.

Ela abraçou Harry calorosamente, e Gina e Percy, que estavam em seus quartos, logo apareceram ao ouvir a notícia. Percy cumprimentou Harry com um aperto de mão pomposo, mas um sorriso no rosto. Gina, por sua vez, empurrou Percy de lado e se lançou nos braços de Harry, olhando-o nos olhos como se quisesse expressar seus sentimentos através do olhar. Depois, ela o soltou, mas continuou segurando sua mão esquerda.

— Onde está o Sr. Weasley? – perguntou Harry.

— Ele ainda está no trabalho – explicou a Sra. Weasley. – Muitos lugares foram enfeitiçados pelos Comensais da Morte, cheios de artefatos mágicos, e há suspeitas de que alguns deles estejam foragidos. O departamento dele está encarregado de localizar esses lugares sob proteção, então ele não tem tido muito tempo em casa ultimamente. Meu filho, você já jantou?

— Sim – respondeu Harry.

Mesmo tendo jantado, a Sra. Weasley havia preparado um delicioso bolo de chocolate que ninguém conseguiu resistir. Harry passou um tempo conversando com Percy, que havia retomado seu trabalho no Departamento Internacional de Cooperação Mágica. Já havia se passado mais de 30 dias desde a batalha de Hogwarts, na qual todos ali tinham lutado por suas vidas e por um futuro melhor. Mesmo que a Sra. Weasley tentasse manter um semblante alegre, às vezes era visível a tristeza em seu rosto. Todos ainda sentiam profundamente a falta de Fred. Harry também sentia falta de Jorge, mas evitou fazer qualquer pergunta para não trazer à tona memórias dolorosas. Finalmente, todos foram para a cama, já passava da meia-noite, e o Sr. Weasley ainda não tinha voltado do trabalho. Harry se dirigiu ao antigo quarto de Rony, que ainda estava decorado com pôsteres de Claudney Cannos e com o som ocasional de um vampiro no sótão acima deles. Harry encostou a cabeça no travesseiro e relembrou a batalha de Hogwarts, as perdas devastadoras e, no meio de seus pensamentos, acabou adormecendo.

No dia seguinte, Harry acordou após as nove da manhã, ouvindo os gritos da Sra. Weasley chamando todos para levantarem. Rony ainda estava roncando e acordou sobressaltado, e ambos foram acordados por batidas na porta, onde Hermione e Gina entraram.

— Mamãe está muito estressada hoje – comentou Gina.

— Quando ela não está? – brincou Rony, sorrindo. – Estamos de férias.

— Você realmente não entende, não é? – repreendeu Hermione, com um olhar sério. – Ela sente a perda de todos que morreram e, acima de tudo, sente falta de Fred. Aliás, todos nós sentimos.

— Todos nós sentimos mesmo – concordou Rony. – As brincadeiras em excesso desta casa fazem muita falta.

— Onde está Jorge? – perguntou Harry.

— Ele está morando no Beco Diagonal – respondeu Gina, ainda agarrada a Harry. – Ele retomou a loja, que tem crescido bastante depois de tudo o que aconteceu. Aos poucos, as coisas estão voltando ao normal por lá. Rony esteve lá na semana passada, e só não desistiu de estudar porque mamãe ameaçou arrastá-lo até o Expresso de Hogwarts.

Todos riram, mas Hermione pareceu chocada ao ouvir que Rony desistiria de estudar. No entanto, ela não disse nada, apenas olhou para Rony com uma expressão severa. Gina puxou Harry e o levou em direção às escadas, enquanto os outros os acompanharam até a cozinha. Lá, encontraram o Sr. Weasley lendo o Profeta Diário, cuja manchete principal dizia: "Duendes negam acordo e pedem cargos de alto escalão no Ministério da Magia em troca da liberação de 5% do valor retido". Ao ver Harry, ele abaixou o jornal e sorriu.

— Bom dia, Harry. Espero que tenha dormido bem – disse o Sr. Weasley cordialmente.

— Bom dia, Sr. Weasley – respondeu Harry.

Harry e os outros se sentaram para o café da manhã, que consistia em torradas, ovos com bacon e leite achocolatado. O Sr. Weasley tinha uma aparência cansada, e a Sra. Weasley servia a todos com carinho, visivelmente preocupada com o excesso de trabalho do marido.

— Arthur, você precisa dar uma olhada nessa agenda – começou a Sra. Weasley.

— Oh, querida, até me deram uma folga hoje – disse o Sr. Weasley, sorrindo. – Hoje é sábado, Arthur – reclamou ela.

— As coisas estão melhorando. O único problema agora são esses duendes do Gringotes, que estão deixando o Ministro furioso. Explico isso, Arthur – prosseguiu.

— Isso está causando muitos problemas, Sr. Weasley? – perguntou Harry.

— Infelizmente, sim – respondeu o Sr. Weasley. – Kingsley não quer que isso vaze, mas as negociações com eles estão indo mal. Eles não permitem que bruxos se aproximem deles e restringem os saques de galeões. Você não pode retirar o que quer, apenas o que eles permitem, além de reivindicarem várias outras coisas, incluindo o direito de portar varinhas.

— O Ministro precisa ser mais enérgico com eles – opinou Percy. – Eles estão se aproveitando da situação, e isso está afetando nossas relações com outros Ministérios.

— Vamos comer antes que tudo esfrie – intimou a Sra. Weasley. Todos deixaram a conversa de lado e se concentraram na comida, repetindo até não aguentar mais. Depois, todos foram para o campo. Rony e Hermione seguiram um caminho, enquanto Gina levou Harry para outro. O sol brilhava intensamente em uma manhã quente. Os dois caminharam até se sentar à sombra de uma grande árvore. Harry encostou-se à árvore, e Gina deitou-se em seu colo. Antes de dizer qualquer palavra, ela o beijou, e Harry sentiu algo que lhe faltava há dias: um beijo caloroso, que mexeu com suas entranhas. Os lábios de Gina se moviam de forma aprofundar a paixão que sentiam. Depois de um longo tempo, eles se separaram, e Harry a olhou nos olhos.

— Senti sua falta – confessou Harry.

— Eu também senti – respondeu Gina. – Mas com tantas coisas para resolver, era difícil arrumar tempo para namorar. Gina disse isso com um sorriso, demonstrando sua firmeza em lidar com as dificuldades. Ela completava o cenário verde ao seu redor.

— Como você acha que Hogwarts será depois de tudo o que aconteceu? – perguntou ela.

— Ainda não parei para pensar... – disse Harry, olhando para os arredores da Toca. – Com certeza, teremos memórias tristes que se somarão às alegres que já tínhamos. Além disso, estudaremos na mesma sala este ano, já que eu terminei o sexto ano – acrescentou Gina.

— É verdade, não tinha pensado nisso. Nós, Rony e Hermione, estaremos na mesma turma – respondeu Harry.

Os dois voltaram a se beijar, e Gina se aproximou ainda mais de Harry, quase sentando em seu colo. Seus beijos eram cada vez mais intensos, fazendo Harry perder a noção do tempo. No entanto, eles tiveram que interromper o momento quando viram Hermione e Rony se aproximando, de mãos dadas.

— Vocês querem jogar quadribol à tarde? Jorge e Carlinhos chegarão para o almoço e ficarão o dia todo conosco – propôs Rony.

— Claro, vamos jogar – concordou Harry. – Já faz tempo que não jogo quadribol.

A ideia de jogar seu esporte favorito animou Harry. Ele estava novamente com os Weasley que tanto apreciava, ao lado de seus melhores amigos e de sua namorada. As lembranças tristes do passado pareciam cada vez mais distantes. Depois de uma boa conversa, decidiram voltar para a Toca. Harry e Rony subiram para o quarto, enquanto as meninas foram ajudar a Sra. Weasley com o almoço.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, aos poucos mais informações sobre o propósito real da história.

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