Harry Potter E A Revolta Dos Duendes escrita por mas1978
Notas iniciais do capítulo
E aí pessoal, postei antes do prometido. =)
Capítulo com muitas revelações este, vale a pena ler
Draco estava completamente diferente do Harry estava acostumado a ver em Hogwarts. Os cabelos na altura do ombro, um semblante sisudo e um olhar misterioso que se uniam num rosto que mostrara o quanto pode ser afetado alguém que passa três meses em Askaban. Harry entra junto com Hermione, Rony e Gina e em seguida fecha a porta.
- Eu disse que era apenas Potter, diz Draco secamente.
- Sim, e nós vamos deixá-lo sozinho com um Comensal da Morte, diz Gina com sarcasmo.
Draco olha pra Gina com o mesmo olhar de repugnância que sempre fazia em Hogwarts , dá as costas aos quatro e diz: - Se não confiam em mim, não tenho mais o que fazer aqui.
- Espere! Diz Harry, - não há problemas.
- Nada disso, interrompe Hermione, não sabemos realmente se poderemos confiar nele.
- Malfoy, diz Rony sem olhar nos olhos de Draco. Eu avisei que nós quatro iríamos ouvir o que você tem a dizer.
Draco observa os quatro sem nenhuma expressão no rosto, avaliando se devesse ou não permanecer ali e após um momento se apoia na cabeceira da cama.
- Se o que eu disser aqui vazar eu estarei morto, começa ele.
- Pode falar, diz Harry, eu confio em todos aqui, e eles saberiam por mim caso não estivessem presente aqui, então não faria diferença nenhuma.
- Ok, diz Draco sentando-se numa cadeira. – O Weasley deve ter repassado que eu fiz um acordo com o Ministério para agir como um espião.
- Sim, falou, diz Harry.
- Ok, diz Draco. – Me apoiando no fato que queria vingança pela morte do Lord das trevas e por meu pai e minha mãe que estão em Askaban, procurei o grupo que estava perseguindo os trouxas em Londres.
- Isso é bem interessante, diz Gina. – E porque você não iria querer vingança contra o Ministério então? Está livre e tem motivos para isso, não é?
Draco observou Gina e sorri de forma irônica. – Fiz um acordo, não ouviu menina? Meus pais estão em segurança e se abrigam dentro do Ministério, não estão sob grades ou celas e aguardam numa sala que até posso dizer que eles dispõem de certo conforto. Infelizmente ainda estão presos, mas daria muita bandeira libertá-los.
- Está fazendo isso pelos seus pais então? Pergunta Harry.
- Sim, responde Draco. Principalmente pela minha mãe que se quando se aliou ao Lord das Trevas não imaginava que iria acontecer tudo o que aconteceu, ela apenas quer voltar pra casae não poderá fazer isso porque meu pai enlouqueceu e se sair da prisão a primeira coisa que fará é se aliar contra o Ministério.
- E quem está contra o Ministério? pergunta Harry.
- Isso eu não sei, diz Draco.
- Como não sabe? Protesta Gina.
- Não se pode perguntar uma coisa dessas, responde Draco. Eles são perigosos, foi difícil confiarem em mim, perguntaram o porquê de terem me libertado e demoraram a acreditar que foi por minha participação como Comensal ter sido pequena.
- O que você sabe então? pergunta Hermione.
Draco novamente para observando Hermione, com a mesma repugnância com que a olhava para ela em hogwarts.
- Um bruxo das trevas assumiu o Ministério da Magia na Romênia.
- Isso nós já sabemos, diz Gina.
- Óbvio que sabem, fala Draco. – Esse bruxo criou uma ordem contendo diversos bruxos das trevas e pretende unificar o mundo bruxo, foi ele quem alimentou o ódio dos duendes para se revoltarem contra o Ministério da Magia Inglês, e também enfeitiçou com a maldição imperius o supremo chefe da Confederação Internacional de bruxos.
- Eu não entendo, diz Hermione.
- Não dá pra saber de tudo, diz Draco. O que eu sei é que os duendes servem pra distrair e enfraquecer e que os duendes não sabem que estão sendo usados.
- E o seu grupo, o que faz? Pergunta Harry
- Enfraquecemos. Responde Draco. – Nos livramos dos aurores e funcionários fortes do Ministério ou quem possa oferecer resistência como o maluco no Lovegood, a avó do Neville ou o Profeta Diário. Damos a impressão que trabalhamos para os duendes, só que na verdade é o contrário.
- E quanto a mim? Pergunta Harry olhando para os pés. – Porque eles me querem?
Draco dá outra risada irônica ao ouvir esta pergunta. – O famoso Potter! Até mesmo depois do Lord das trevas, você realmente se supera. Gina ensaia um protesto, mas Draco ergue a mão pedindo silêncio. – Sua namoradinha continua defendendo você Potter? Diz dando outra risada. – Enfim, eles te querem por ter sido o assassino do Lord das trevas, sabem que pode ser perigoso, acho que é mais superstição mesmo.
- Superstição? Pergunta Harry.
- Sim, responde Draco. – Mas sendo você levaria isso a sério, há um plano para tirar a sua vida antes do fim do ano letivo, não tenho detalhes, mas tentarão invadir o Castelo.
- Quem? Pergunta Hermione.
- Não me pergunte nem quem nem quando, isso eu não sei, afirma Draco. – Tenham cuidado com o professor duende de vocês e lembrem-se de que eu provavelmente estarei no grupo que irá invadir o castelo e já aviso que terei que representar bem.
Dizendo isso Draco se levanta como se avisasse que não tinha mais nada a dizer. Harry agradece as informações e Rony segura no ombro de Draco e em seguida aparata levando-o consigo, alguns segundos depois Rony aparata de volta sozinho.
- Será que podemos confiar nele? Pergunta Hermione.
- Não sei, diz Harry, por enquanto não temos escolha.
- Vamos descer? diz Gina.
- É melhor descermos e relaxarmos com a festa, já basta toda tensão que teremos pela frente, diz Rony.
- Difícil relaxar quando a sua vida sempre está correndo riscos, diz Harry com um sorriso aguado.
- Deixa de ser bobo, fala Gina sorrindo, - vamos descer, e nada de estragar a festa com essa cara de enterro.
Os quatro descem e uma verdadeira festa estava montada na sala principal da mansão dos Black, muita bebida e música alta onde todos dançavam. Jorge e Angelina dançavam animados enquanto se beijavam. Neville conversava mais reservado com Ana Abott e os demais dançavam entre si. Eles descem as escadas e se reúnem ao grupo dançando, bebendo e divertindo no meio da festa, embora, a cabeça dos quatro estivessem a mil no momento. Monstro ficara recuado olhando espantado com toda aquela agitação, vez por outra arriscava algum passo solitário e em seguida voltara a ficar espantado com aquilo tudo, o quadro da Sra. Black berrava loucamente em vão, já que o feitiço muffiato evitava que qualquer som se propagasse daquele ponto. Ao fim Harry leva Gina para o seu quarto, Rony e Hermione vão para o quarto que era de Régulus Black, Jorge e Angelina procuraram outro quarto dos vários vazios da mansão, Neville ficou aos beijos com Ana no corredor que levava a cozinha e os demais permaneceram conversando até o amanhecer.
No outro dia, eles acordam cedo, Rony fingiu não perceber que Harry e Gina dormiram juntos, eles se despedem na sala principal e aparatam cada um para seu destino. Harry, Rony, Gina e Hermione aparatam na Toca e tomam o café da manhã com todos reunidos à exceção de Jorge e Angelina que voltam para o beco diagonal, no fim eles se arrumam e novamente aparatam para próximo da estação King Cross e pegam o Expresso de Hogwarts.
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