Quando chegou perto da dona da voz, pode ver que era... ZIRA! Lúcian também estava presente, com uma expressão surpresa.

—Olá, Lúcian, Nate. Tenho algo para dizer á vocês. —Diz Zira, sem máscara.

—Você estava-nos “chamando?”

—Estava, sentem-se na grama.

Os três se sentam, a andarilha segura as mãos de ambos e diz em tom sério:

—Por favor, não façam nenhuma loucura por mim.

—Como assim? —Pergunta Lúcian.

—Tive uma premonição. Estava em um lugar estranho e uma sombra se aproximava de mim, me prendendo contra a parede, quando nossos lábios iriam se tocar, uma parede é destruída e outra sombra chega, pude ver que esta tinha uma faca ou adaga em mãos, em tão será um de vocês dois. A sombra que estava quase me beijando e a que me salvou começam a lutar e se fere gravemente. Era só isso, podem voltar á dormir.

Nate saiu caminhando e se dirigiu até sua tenda, já Lúcian permaneceu ali, olhando para a andarilha cujos os cabelos cinza-claros brilhavam sob a lua. Quando ela se levantou, foi abraçada pelo semideus, que sussurra em seu ouvido:

—Você também não faça nenhuma loucura, Zira...

O coração da andarilha parecia um tambor em seu peito, Lúciana solta e caminha até o ponto de vigília e completou

—... Já se machucou muito por nós dois.

Na tenda de Elen e Marian...

Uma sombra estava sentada ao lado da tecnomaga, não era Liran nem Marian. A sombra pegou um das mexas negras do cabelo de Elen, cheira silenciosamente e diz:

—Um dia, Elen, você será minha. Nem que eu tenha de matar aquele elfo estúpido que chama de namorado...

No dia seguinte...

Elen acordou mais disposta que o normal, pois nesse dia fariam 3 meses desde quando ela e Liran começaram a namorar. Ao ver o elfo loiro, a tecnomaga o abraça e lhe dá um beijo no rosto sorridente.

Liran já sabia da data (meninos, aprendam com ele!) e deu para sua namorada um anel prateado com uma pequena pedra azul-claro.

—Queria ter mais dinheiro para comprar um anel mais bonito, mas gastei todas as minhas economias nesse.

—Não precisa de anel mais caro, só o fato de você ter pensado em mim quando comprou, já é mais do que o suficiente!

Amyr estava se mordendo de ciúmes, sempre gostara da filha da Mari, mas esta nunca lhe dera uma chance de se aproximar por causa de seu amor pelo elfo.

—CHEGA! NÃO AGUENTO MAIS! —Grita o filho da Amy.

—Algum problema, Amyr? — Pergunta Armand.

—Não consigo mais olhar para esse...esse...esse projeto de elfo beijando a Elen!

—O que quer dizer com isso?

—Vou sair da Nova Grand Chase! Chega!

O “divo” vira as costas e sai andando. Sua irmã suspira pesadamente, a situação estava pior do que ela conseguira imaginar.

Um tempo depois...

Era hora do almoço, Lúcian não estava presente, provavelmente iria se atrasar.

Hanabi, um pouco preocupada, suspira e se pergunta, em voz alta (quem nunca fez isso?)

—Onde será que o Lúcian se meteu?

Zira, que travou por um segundo, se levantou rapidamente, assustando Hahna, que estava ao seu lado.

—Aaaaaaaaah! Zira! Onde está indo?

—Vou procurar pelo Lúcian, voltarei logo.

Zira começa a andar pela floresta densa que estava próxima ao acampamento, sentindo a energia do semideus. Espere! Havia lago de estranho, a presença de Lúcian não estava sozinha, havia outra energia perto dele, uma energia das trevas. Sem pensar duas vezes, a andarilha corre em direção ás energias.

Quando chega, vê Lúcian conversando com uma garota vestida com uma armadura negra, branca e roxa, longos cabelos negros e lisos, soltos e uma grande foice negra, com uma lâmina avermelhada, nas costas. Se esconde.

—Já lhe disse. Não posso ir com você, Kin.

—Mas,Lúcian, você sabe que eu e minha mãe precisamos dos seus poderes!

—JÁ DISSE QUE NÃO!

Zira sai de seu esconderijo, caminha lentamente até o lado de Lúcian, ficando de costas para a desconhecida, que tinha olhos vermelhos (tipo, a Iris do olho é vermelha) e sussurra para ele:

—Todos estão preocupados com você. Volte logo para o acampamento, ou é capaz de toda a Nova Grand Chase vir atrás de você. Entendeu,Lúcian?

Ele sussurra em resposta:

—Não vou demorar, fique.