“Até meus 4 anos, eu vivia com meu pai e minha mãe. Éramos uma família unida, meu pai era vendedor e minha mãe era um ninja de elite em Canaban.”

“Mas essa união não durou muito.”

“Meu pai tinha uma péssima mania. Ele gostava de apostar dinheiro. Minha mãe vivia dizendo para ele parar, mas ele nunca parou, e o pior aconteceu. Ele ficou endividado, muito endividado.”

“Sem pensar mais duas vezes, ele abandonou á mim e a minha mãe. Ficamos sozinhas, mas ela nunca desistiu de mim. Treinou com mais afinco e foi promovida. Aí, ela conheceu o Sr. Lass e os dois ficaram amigos.”

“Eu brinquei com o Nate e o Elscud algumas vezes e eu geralmente ia ás suas festas de aniversário. Eu era muito feliz.”

“Mas isso mudou um ano depois.”

“Minha mãe havia saído em uma missão duas semanas antes do meu aniversário de cinco anos. Ela havi prometido que voltaria no meu aniversário e passaríamos o dia juntas. Mas, infelizmente, isso não aconteceu.”

“No dia do meu aniversário, ela não havia chegado, mas o Sr. Lass me visitou. Ele me deu um presente e me desejou feliz aniversário. Perguntei onde estava minha mãe, ele me deu a pior notícia que poderia me dar. Minha amada mãe morreu na missão de duas semanas antes. Fiquei extremamente triste, em pouco tempo, havia perdidos duas pessoas muito importantes para mim”

“As pessoas começaram a achar que eu era amaldiçoada e cortaram suas relações comigo. Só fingiam serem legais comigo quando ou o Sr. Lass ou a Sra. Elesis iam me visitar. Fora isso, me tratavam como uma aberração, me ignoravam ou me batiam.”

“Isso foi até mus 6 anos. Mas eu não era só triste, eu ia briancar com o Nate e com o Elscud e ia nas festas de aniversário deles. A família Sieghart Isolet foi minha família quando eu mais precisei ser feliz.”

“Depois disso, Duel destruiu minha vila e Zero me adotou. Durante dez anos que treinei com ele, tive uma família novamente, apesar de treinar até ficar exausta e esgotada, de andar kilômetros e kilometros dia a pós dia, eu estava feliz, tinha um pai que sabia que nunca me abandonaria e com quem eu poderia contar, vi muitos lugares e conheci muitas pessoas, e todo dia, no meu aniversário, agradecia aos deuses, pela segunda chance que me deram de ter uma família.”