Capítulo 17– Uma Semana Só Nós Dois! [Parte 6/ Final]

Mais um dia acaba de começar, calorosos raios de sol ultrapassavam as finas cortinas brancas que dançavam ao toque do vento. Um jovem casal que dormia preguiçosamente. Uma garota de cabelos rosados descansava a sua cabeça no peitoral do rapaz de cabelos azulados que tinha uma das mãos em volta da cintura da garota. Mais uma vez o raio do sol ultrapassa a janela e assim tocando no rosto do moreno que aos poucos foi acordando. Com movimentos cuidadosos, assim ele foi saindo debaixo de Amu, e quando saiu, a cobriu com o lençol. Ikuto vai para o banheiro faz a sua higiene pessoal e toma um ótimo banho, vai até a cozinha e prepara umas panquecas, em uns 10 minutos tudo estava pronto. O mesmo arrumou a mesa e escutou passos vindo em sua direção e quando se vira vê uma garota esbanjando um ótimo sorriso, Amu se aproxima da mesa e se senta de frente para Ikuto.

- Ué, acordou cedo. Porque? – Perguntou Amu.

- Nada de mais... – Respondeu ele colocando o suco nos copos. – E então, pretendo fazer mais coisas nesse nosso ultimo dia.

- Hum? – Encarou ela com o garfo na boca. – Que coisas?

- Vamos a lagoa hoje. Lembra quando eu te mandei separar uma roupa de banho? – Amu confirmou com a cabeça – Então é para isso. Então, quando acabarmos de tomar café, vá se arrumar. Talvez nos encontramos com o Velhote do Eugênio...

- Gostei daquele seu amigo! – Falou Amu sorrindo.  – Ele é muito simpático.

Tomaram o café da manhã, se arrumaram.  Amu e Ikuto começaram a andar no campo, uma trilha de terra foi surgindo no caminho. Ambos de mãos dadas, a garota de repente para, e o rapaz com uma cara de confuso.

- O que foi? – perguntou ele.

- Érr... Etto... Porque você não mim carrega nos ombros?! – Ela sorri maroto. – Ahh, deve ser divertido! E além do mais, acho que dá pra ver a lagoa!

- Humf! Você não tem jeito mesmo... Vamos, tudo bem. – ele se abaixa. – suba!

Amu sobe nos ombros de ikuto e o mesmo segura nas pernas da garota para que assim ela não caísse. Continuaram o trajeto, e uma vista de água cristalina logo foi surgindo ao longe. Uns dois pescadores também, era senhores de idade já.  Quando ambos estavam bem perto dos homens, Amu desse dos ombros e segura a mão de Ikuto e vão se aproximando dos pescadores. E um deles logo Ikuto o reconheceu.

- Ei, Velhote! – Ikuto chamou atenção deles.

- Olá, meu jovem! Como vão? – perguntou o senhor Eugênio.

- Estamos bem!- Respondeu Amu com um sorriso. – E o senhor, como vai?

- Como a vida quer... – Respondeu o senhor também com um sorriso. – Passeando logo de manhã...?

- Pois é, só temos este dia aqui para que assim podemos voltar para a cidade. – Respondeu Ikuto. – Ah, queria saber se podemos tomar banho na lagoa...

- Claro que podem!

Ikuto foi na frente e Amu logo atrás dele, mas o Senhor Eugênio a chamou a sua atenção.

- Sim... ?– perguntou Amu se aproximando novamente dele.

- Esperava vê-la novamente. Então trouxe isto aqui... – Ele tira do seu bolso dois cordões, um com um cadeado com uma forma na frente de um trevo de quatro folha de cristal e um outro cordão com uma chave também com a mesma forma de um trevo de quatro folhas. -  Eles são conhecido com: Humpty Lock e Humpty Dumpty. Ele tem uma lenda. A lenda diz que se o amor de ambos forem verdadeiro, ele durará para sempre.

- Que lindo! – Falou Amu os olhando.

- Quero que você fique com ele e dê para a sua pessoa amada, como assim fez a minha adorada esposa. – Diz Eugênio colocando-os nas mãos de Amu e a fechando em seguida.

- Mu-Muito obrigada! Mas não posso aceitá-lo...

- Pode! Já vivi momentos maravilhosos com a minha mulher e o amor que sinto por ela é para sempre. – Diz ele sorrindo. – Sei que ela gostaria que eu o desse para alguém como você. Agora vá, ele está te esperando.

- Então, ta! Obrigada!

Amu acenou para o senhor pescador e foi correndo para perto de Ikuto, mais antes escondeu os cordões, ela o daria em outra ocasião...

Enfim, chegaram em seus destino! Ikuto se despreguiçou preguiçosamente olhando para o lago. O moreno foi tirando a camisa e assim mostrando o seu perfeito peitoral, Amu rapidamente corou com aquela cena. Já que é a primeira vez que o viu sem camisa. A mesma tira as suas roupas e mostrando suas curvas, ela trajava um lindo biquíni rosa com alguns de desenhos de caveirinhas pretas. A mesma rapidamente pegou na mão do rapaz e o puxou para dentro da água. Ambos ficaram se divertindo naquela deliciosa lagoa de água cristalina. Saíram e foram para debaixo de uma sombra de uma árvore, Ikuto encostado na árvore e Amu na frente dele, entre as pernas dele, o mesmo a estava a abraçando-a.

- Só de pensar que as aulas vão começarem... Dá uma preguiça. – Reclama Amu.

- Mais falta poucos meses para acabar o ano. – Diz Ikuto encostando a cabeça no ombro dela. – E você vai ter que estudar bastante para passar,certo?

- Sim. Com certeza passarei em algumas matérias sem problema. Mas, a de inglês sou péssima!  - Fala Amu. – A Sensei Anna, não é mole não! Ela pega pesado quando se trata de provas!

- Hum... E a aula de música? Você acha que vai passar? – Ikuto fala em um tom de brincalhão.

- Claro! O meu Sensei de música as vezes é chato mais eu gosto dele. – Amu sorri.

- Chato, hein... Acho que ele não vai pegar leve com uma certa aluna chamada Hinamori Amu!

- Eehhh! – Amu se vira para olhá-lo. – Eu tenho os meus truques.

Amu segura a cabeça de Ikuto com as duas mãos e aproxima a sua face da dele, e o beija. Ela um beijo tão quente,  e tão apaixonado.  Como era bom os dois se tocarem desse jeito, pensavam ambos. Eles queriam que o tempo parasse só para os dois. Queriam ficar assim pela eternidade. Na cabeça de Ikuto se passaram aquela fala do Senhor Eugenio:  “Sim,  mais arquei  com as conseqüência.”

O rapaz para com o beijo depois desse Flashback. Com as suas duas mãos sob o ombro da menina ele a encara.

- Vamos embora. – Ikuto estava com o olhos vagos, como se não a enxergasse. – Hum... Tenho uma coisa que quero fazer.

- Tá..

Ambos se levantam e vestem as roupas.  No percurso Ikuto não falava nada. Chegaram na casa de campo. Amu vai para a cozinha preparar um lanche enquanto Ikuto tomava banho. Depois de alguns minutos ele desce as escadas e Amu vai tomar o seu banho. Uns 10 minutos ela volta onde estava Ikuto no balcão da cozinha comendo o seu lanche. Amu senta do lado dele e come também.

- O que você quer fazer? – Perguntou ela sem olhá-lo.

- Hum... Vem. – Ele pega na mão dela e a leva para a salinha onde tinha o piano. – Quero que você toque comigo. Fiz uma música. Então quero que você me acompanhe com o piano, tudo bem?

- Sem problema! – Amu se senta no banco.

- Aqui está as partituras da música. – Ikuto coloca uns papéis na frente da garota. – Pronta? Comece.

Amu começou a tocar os teclados do piano, e logo Ikuto foi entrando no ritmo. A melodia do violino parecia triste, mas com o som do piano parecia querer mudar esta melodia, mais no princípio ela também parece triste e aos pouco eles vão mudando o toque.  Ikuto com os seus olhos fechados parecia transmitir todos os seus sentimentos naquele pequeno instrumentos em mãos, Amu já tinha pegado o ritmo, e era como ela tentasse o toque de Ikuto mais calmo. Mais Vivo! 

http://www.youtube.com/watch?v=j4swE3jDURE

- Ikuto, ela é linda! – Diz Amu se levantando e indo em sua direção.

- É um presente meu pra você. – Ele sorri

- Obrigada! – Ela pula nele o envolvendo em um caloroso abraço. – Bom, quero tirar uma foto nossa. Já que nunca tiramos uma...

- Porque não tiramos de frente da casa? Fica como lembrança! – Sugeriu ele.

- Ótima idéia! Vou pegar a câmera.

Amu vai para o quarto procurar a sua câmera. E quando volta Ikuto não estava na salinha e sim no lado de fora. Amu dá a câmera para Ikuto, o mesmo coloca o objeto em um lugar e a programa para tirar a foto automaticamente.  Ele se aproxima de Amu e fica do lado dela. Quando já ia dá a hora de tirar ikuto coloca a mão na nuca da garota e a beija na bochecha, e assim o flesh apreceu avisando que tinha tirado a foto.

*-*-*-*-*-* De noite *-*-*-*-*-*-*-*-*

Ambos estavam na varanda da casa, Ikuto estava encostado em algo e Amu em sua frente, entre suas pernas, presa em um ótimo abraço bem quentinho. A mesma olhava para o céu estrelado com uma maravilhosa lua bem branquinha.

- Nee Ikuto... – Chamou a garota ainda olhando a lua. – Você não acha engraçado, quando a lua está surgindo ela fica grande e quando ela está no topo ele fica tão pequena.

- Sim. Mas ela nunca vai ser maior do que o seu polegar. – Falou ele.

- Como assim?

- Me dê a sua mão. – Ele pega a mão direita de Amu e faz com que ela feche a mão só deixando o polegar para fora e a levanta para céu. – Agora feche um de seus olhos.

- Verdade! O meu polegar é maior que a lua. – Ela ri. – Onde você aprendeu isso?

- Em algum lugar por aí. – Ele abaixa a mão dela e assim a envolvendo novamente em um abraço. Ele encosta o seu queixo no ombro de Amu. – Amu.. Se um dia eu for embora, quero que você mim esqueça e encontre outra pessoa... – Sussurrou ele.

- Hum...? Do que você está fando Ikuto? – Perguntou ela um pouco surpresa.

- Só mim prometa isso. Porque se um dia eu for embora, não quero que você fique mim esperando. – ele fecha os olhos. – Pode me prometer isso?

- Posso... – Ela leva a sua mão até a cabeça dele e faz um carinho, depois ela se lembra de algo e leva a sua mão até o seu bolso e de lá tira dois cordões. – Então quero que você fique com isso.

- O que é isso? – ele encara o cordão da chave.

-  O Senhor Eugênio mim deu. Eu vou ficar com o cadeado. – Amu coloca em seu pescoço. – Eles se chamam: Humpty Lock e Humpty Dumpty. A lenda diz que se o amor de ambos forem verdadeiro, ele durará para sempre.

- Entendo. – Ikuto coloca em seu pescoço.

- Nós vamos ficar juntos, Ikuto!