Um Outro Mundo De Sentimentos escrita por Hitman 15


Capítulo 22
Capítulo 22: O passado dos dois!-Parte um: reencontro!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Já faz um bom tempo, mais uma vez peço desculpas pelo atraso, mas enfim, quero agradecer as pessoas que comentaram no último capítulo, graças a vocês atingimos o numero de comentários estipulados, e claro, pude conhecer alguns fantasminhas, desde já obrigado, agora fiquem com mais um capítulo da minha FIC, e lembrem-se, não deixem de comentar, pois a nova meta já foi lançada, para mais detalhes, leiam as notas finais, boa leitura.



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Depois de uma difícil batalha contra Harlei na cidade de Floaroma Ash finalmente consegue obter sua primeira fita em Sinnoh, com isso o primeiro passo de seu plano é dado, mas antes de dar continuidade a ele é necessário que vejamos aquilo motivou o atual presente, sendo assim, a estória que ia em direção ao futuro tem seu caminho interrompido pela grande vontade de desbravarmos o passado, então peço para aqueles que acompanham essa FIC, que embarquem comigo rumo ao derradeiro inicio dessa trama.

Em um grande navio que agora ia a uma velocidade incrível para seu destino uma certa jovem de cabelos castanhos dormia tranquilamente com seu fiel Glaceom deitado ao seu lado em uma das muitas cabines da embarcação, seu grande cansaço a impedia de acordar, e isso era normal já que a garota viajou muito para simplesmente pegar este navio, mas seu tão precioso sono estava prestes a ser interrompido.

— Avisamos aos senhores passageiros que em poucos minutos chegaremos a nosso destino- avisava o capitão pelo sistema de som.

— Destino?- murmurou a garota embaixo das cobertas— Por favor... Só mais cinco... Minutos- diferentemente de sua treinadora Glaceon abriu seus olhos e depois de dar um grande bocejo o Pokémon lembra do motivo de estarem ali, desesperada em ver que sua mestra ainda estava perdida no mundo dos sonhos ela rapidamente começa a cutuca-la— Eh? Glaceon? O que foi?- perguntou a coordenadora ainda sonolenta, vendo o estado da jovem o Pokémon corre até sua mochila e pega um pedaço de papel com a boca e o leva até sua treinadora— Ah? Isso é... - vendo do que se tratava a garota pula de sua cama atônita.

— Senhores passageiros, é com grande satisfação que informamos que já é possível ver o Platô Índigo- atualizava o capitão.

— É mesmo, hoje é a grande final da liga dos campeões, rápido preciso me arrumar depressa- corria a coordenadora para o banheiro.

Depois de alguns minutos de muita correria e desespero May finalmente sai de sua cabine, a treinadora estava agora com 14 anos, ano passado havia ganhado sua primeira taça de fita em Kanto, com o título adquirido com muito esforço a coordenadora partiu novamente para sua região de origem para tentar a sorte no Grande festival desse ano que terminou apenas há poucos dias, mas suas expectativas foram de novo estraçalhadas ao perder na semifinal, desolada e sem saber o que fazer a menina soube através de seu pai que seu amigo de longa data Ash iria desafiar o campeão de Kanto Lance pelo título, essa noticia de alguma forma deu alguma alegria a May que depois refletir um pouco decidiu que ver a batalha do amigo poderia dar a ela alguma pista do que fazer nesse momento, com esse intuito a jovem agora chega ao seu destino.

— Ali está Glaceom, o Platô Índigo, será lá que o Ash irá batalhar- agora na frente do navio a jovem apreciava a vista do porto, ela usava short jeans com um moletom rosa, calçava sapatos brancos com detalhes rosa, dessa vez optou por não usar bandana, apenas um pequeno broche branco que ficava na parte esquerda de seu cabelo, e claro luvas, essas que por sua vez eram totalmente pretas.

Em um hotel da cidade:

— Então Ash sua partida acontecerá as 18:00 horas, o motorista irá ai pegar você uma hora antes- falava um homem no telefone.

— Sim, obrigado por informar- agradecia o menino.

— Ah! Antes que eu me esqueça, a cidade está cheia de pessoas de todos os cantos, e isso inclui treinadores, devido a esse grande aglomerado de fãs de batalhas aconselhamos que você não saia até a hora marcada.

— Eh? Mas eu estava pensando em dar uma saída para curtir as festividades.

— Ash, toda Kanto está de olho em você agora, muitos querem desafia-lo já que está no nível de um elite-4, para evitar batalhas desnecessárias que vão deixar seus Pokémons esgotados é necessário que fique no hotel, entendeu?

— Sim, eu entendo- disse o garoto em tom tristonho.

— Ótimo, até a batalha então- despedia-se o homem encerrando a ligação.

— Mas eu queria tanto ir dar um passeio.

— Pika?- observava o pequeno rato amarelo deitado na cama.

— Espera, ele falou para eu Ash Ketchum não ir lá fora- nesse momento o jovem pega uma jaqueta com capuz— Mas ele não proibiu um cidadão comum de sair, vamos Pikachu.

— Pika, Pikachu!- grita o pequeno Pokémon pulando no ombro do amigo.

— Aqui, coloque o meu boné para ninguém reconhece-lo, afinal você é minha marca registrada- diz o rapaz colocando o acessório no amigo— Bem, acho melhor levar a minha mochila com minhas coisas.

E assim o treinador sai escondido do hotel para passear na cidade, primeiro decidiu fazer uma visita nas barracas de comida para provar todas as iguarias do torneio, logo em seguida deu um passeio pela praça onde assistiu a varias batalhas dos jovens treinadores, depois disso resolveu que já era hora de voltar para o hotel, mas antes decidiu dar uma última olhada no estádio, e assim fez seu caminho para lá.

Em outro lugar da cidade uma garota morena passeava junto de seu Glaceon pelo local olhando para todos os lados como se estivesse procurando por algo, no caminho notou que varias pessoas falavam do confronto de logo mais.

— Ei, quem você acha que vai ganhar?- perguntou um homem a outro sentado ao seu lado.

— Eh? Que pergunta mais idiota é claro que será o Lance, afinal ele já vem defendendo o título há muito tempo.

— É verdade, e esse tal de Ketchum é só um garoto, não tem como vencer.

— Não é?- riam os dois homens, nesse instante a morena sentiu vontade de ir lá falar umas boas para aqueles idiotas, mas se conteve.

—Quem eles pensam que são? Não sabem o que Ash passou para chegar até aqui, não sabem o quão duro Ash deu para ser o melhor.

— Gla- concordava sua companheira.

— Vem garota, vamos olhar o estádio- correram as duas indo em direção ao estádio, ao chegarem lá comtemplaram a imponência que a estrutura mostrava— Com certeza aqui é o lar de um campeão- admirava May, mas sua atenção foi tirada por vários gritos de reclamações vindo da bilheteria do estádio, onde uma imensa multidão se aglomerava.

— Como assim não tem mais ingressos?- perguntava um senhor de meia idade.

— Sim, sim, eu vim de Sinnoh só pra assistir essa batalha- era a vez de um treinador adolescente reclamar.

— Por favor, entendam senhores, nossos ingressos já terminaram semana passada, não há mais lugares disponíveis no estádio.

— Ufa, que alivio eu já ter o meu, odiaria ter vindo até aqui e passar pela mesma situação deles- disse May olhando fixamente para sua entrada, essa que havia sido dada pelo seu pai, cortesia de quem trabalha para a liga Pokémon, de repente um forte vento soprou, e para o azar de May o mesmo levou seu tão precioso item— Ei, espere, esse é o meu ingresso- disse a jovem correndo atrás do pedaço de papel que percorreu toda a praça ao redor do estádio, mas para a sorte da garota ele já estava perdendo força e ia caindo devagar, reunindo todas as forças que tinha a jovem da um pulo e finalmente consegue pegar o objeto, mas não nota que havia um jovem encapuzado na sua frente com o qual tromba e cai.

— Ai, mas o que foi isso?- pergunta o menino caído.

— Ai, me desculpe, é que eu estava tentando pegar o meu ingresso e ai- a morena para abruptamente de falar ao notar que o garoto que havia atropelado era nada mais nada menos que seu amigo Ash.

— May? É você?- pergunta o treinador incrédulo.

— Sim, Ash!- grita a coordenadora abraçando o amigo— Há quanto tempo.

— V-verdade, já faz um bom tempo- concordava Ash um pouco ruborizado.

— Ei, você ouviu? Aquela menina acabou de falar Ash, não foi?-perguntou um treinador.

— Será que é ele mesmo?- era a vez de outro perguntar.

— Se for ele eu quero uma batalha- gritou outro levantando a Pokébola.

— Essa não, May, vem comigo- correu Ash puxando a amiga pela mão, seguidos de seus respectivos Pokémons, os dois conseguiram sair dali sem maiores preocupações, agora estavam na parte alta da praça do estádio — Parece que não chamamos muita atenção, vamos dar um tempo aqui.

— C-certo, já faz um tempo que não corria assim- ria May entre arfadas.

—Ah... D-desculpa, te fazer correr assim do nada.

— Não, tudo bem, mas será que poderia soltar minha mão agora?

— Eh? Ah... Sim, foi mal- corava Ash percebendo que ainda segurava a mão da amiga.

— Você ainda continua impulsivo como sempre- ria May da atitude de Ash.

— Bem, não tive muita escolha, afinal você chamou a atenção para nós.

— Eh? Agora a culpa é minha?

— E de quem mais seria?

— Sua é claro, já que foi você que ficou na minha frente.

— Claro, afinal eu apareci do nada, né?- ironizou Ash, depois de falar isso ambos olharam-se por alguns segundos de forma seria, mas não durou muito pois logo em seguida começaram a rir.

— É bom ver você de novo Ash- disse May sorrindo.

— Digo o mesmo May- respondeu o garoto retribuindo o gesto também com um sorriso— Mas o que faz por aqui? Da última vez que nos falamos você estava em Hoem.

— Que indelicadeza, não está claro? Vim aqui torcer por você- respondeu a coordenadora um pouco irritada.

— Desculpe, não era a minha intenção, é só que fiquei surpreso em ver alguém conhecido, já que não falei pra ninguém sobre a final- explicava o rapaz.

— O que? Você não contou a nenhum dos seus outros amigos?-perguntava a jovem perplexa.

— Não, como você ficou sabendo?

— Se esqueceu de que o meu pai é líder de ginásio e trabalha pra liga Pokémon? Ele me contou, a principio achei que você tinha apenas esquecido de me falar, mas vejo que esse era o seu real objetivo, mas por que?- indagava May em tom serio.

— Bem, é complicado- murmurou Ash olhando para o horizonte.

— Bem, então por que não tenta me explicar.

— Sabe, faz pouco mais de um ano que voltei de Isshu, e como você já deve saber eu regredi com os meus resultados na liga regional de lá- explicou o treinador cerrando os punhos— Depois de mais essa falha eu resolvi voltar para as minhas origens aqui em Kanto disputando novamente essa liga, só que dessa vez sozinho.

— Assim como eu? Será que ele pensou da mesma forma que eu quando nos separamos?- pensou a morena.

— Ah, mas não entenda mal, meu objetivo não era em nada parecido com o seu daquela vez, o que eu pensei quando tomei a minha decisão foi a de que deveria formar um vinculo mais forte com meus Pokémons, e para isso deveria viajar única e exclusivamente com eles.

— Mas por que isso?

— Por que só assim, eu passaria a entender seus medos e suas fraquezas, e claro, eles as minhas, estreitar e fortalecer esse vinculo, foi à resposta que encontrei para me tornar forte.

— Mas eu ainda não entendo o porquê de você não ter nos contado sobre a sua participação aqui na liga dos campeões.

— Bem, foi por aquele motivo- disse o treinador apontando para um caminho de tijolos vermelhos com laterais douradas que começava na entrada da cidade e seguia até o estádio.

— Você está falando daquela estrada?- perguntou May.

— Sim, aquela é a “Victory Road”, em suma é o caminho que um desafiante tem que fazer para se tornar um campeão, teve um momento nessa minha jornada que eu até pensei em falar com você e o resto do pessoal, mas quando eu finalmente cheguei no inicio desse caminho eu percebi que se eu cheguei até aqui junto desses caras, eu deveria continuar só com eles- contava Ash olhando para Pikachu que agora brincava com Glaceon — Porque essa era uma batalha só nossa desde o inicio.

— Entendo, ele não mudou seu caráter afinal, ele simplesmente evoluiu seu jeito de pensar e cresceu junto de seus queridos companheiros, um jeito bem maduro de pensar, sim, esse é o Ash afinal, nunca desiste e continua levantando não importa quantas vezes seja derrotado, diferente de mim que se entrega após um simples tropeço, que patética eu sou, comparada a ele eu não mudei nem um pouco- pensava May.

— Ah! É mesmo, ano passado você foi campeã aqui, não é? O grande festival.

— S-sim, foi à primeira vez que ganhei, agora sou uma treinadora classe-A.

— Incrível, você deve ter se saído muito bem lá, queria poder ter visto.

— N-não, não foi nada de mais- falou May.

— Aposto que seus movimentos foram de primeira.

— É, acho que devem ter sido- disse May olhando para o lado, nesse instante seu amigo nota que havia algo estranho com May.

— Ei May, por acaso aconteceu alguma coisa com vo- o jovem não tem tempo de terminar, pois uma enorme explosão acontecera ali próximo.

— Mas o que foi isso?

— Se você perguntar “o que foi isso?”!

— A resposta que daremos é “a compaixão mundial”.

— Para salvar o mundo da destruição.

—Para proteger a paz mundial.

— Transpassamos os males da verdade e do amor.

—Somos os vilões adoráveis e charmosos.

Jessie.

— James.

— Somos a dupla da equipe Rocket que ressoa através da galáxia.

— Como um buraco branco, um amanhã branco nos aguarda.

— É Isso mesmo!- completou um pequeno Pokémon gato, era nada mais nada menos que a “infame” equipe Rocket com um gigante robô electivire.

— Equipe Rocket? Esses caras ainda seguem você?- pergunta May.

— Bem, mesmo eu fazendo eles decolarem todas as vezes eles nunca aprendem, parece que é um fardo que terei de carregar por mais um bom tempo.

— E-entendo.

— Ei pirralho, não se ache demais, pois é hoje que vamos derrota-lo e pegar seu Pikachu- gritou Jessie.

— É isso mesmo- concordou James.

— E lá vamos nós- disse Meowth apertando um botão do controle remoto fazendo com que o gigante robô acerte um soco no chão, felizmente nossos heróis pulam evitando o golpe.

— Nossa como eles são insistentes.

— Bem, parece que eles não irão parar por bem- falou Ash pegando uma de suas Pokébolas.

— Não Ash, pare.

— May?

— Você tem uma importante batalha daqui a pouco, não é bom você ficar cansando os seus Pokémons atoa, deixe isso comigo- disse a morena pegando uma de suas Pokébolas— Blaziken, eu escolho você.

— Olha só, é o Blaziken da pirralha- zombou Jessie.

— Ele parece bem forte- riu James.

— Então porque não o pegamos também?- sugeriu Meowth apertando outro botão que lança uma rede e acerta o Pokémon de fogo.

— Vocês acham que isso é suficiente para nos parar? Blaziken se livre disso- gritou a garota, no mesmo instante Blaziken rasga a rede.

— O que? Aquela rede era para ser indestrutível- surpreendeu-se James.

— E foi muito cara também- esbravejou Meowth.

— Ah! Que seja, mas não pense que será suficiente para nos derrotar.

— É isso mesmo, nosso robô electivire é o mais forte que já construímos, experimente o nosso trovão- dito isso o gigantesco robô lança uma descarga elétrica que acerta Blaziken em cheio.

— Blaziken! Agora vocês conseguiram, vocês pagaram por terem feito isso, Blaziken vamos dar o troco, use o mega chute- seguindo a ordem de sua mestra o Pokémon vai para cima com um poderoso mega chute, mas é parado por uma parede elétrica formada pelos braços da maquina — Mas o que foi isso?

— Eh? Nós não dissemos a você?- perguntou Jessie em deboche.

— Nosso robô pode manipular a eletricidade que ele gera a nossa vontade- explicou James.

— E isso inclui usar ela para criar uma parede de trovão, agora porque não experimenta nosso soco do trovão- e com um impiedoso golpe Blaziken é atingido.

— Não, Blaziken!- grita a jovem indo até seu Pokémon.

— Agora você entendeu? Nós não somos mais os mesmos- falou Jessie.

— Os seus velhos truques não funcionarão mais conosco- vangloriou-se James.

— E se você quer tanto assim proteger seu Pokémon, por que não leva o próximo golpe por ele- novamente o robô lança um soco que aos poucos se aproximava de May.

— Essa não, pelo menos tenho que proteger Blaziken, por favor, retorne- disse a jovem colocando seu Pokémon de volta na Pokébola, mas ainda sim o poderoso golpe se aproximava da menina, e quando ela achou que seria o fim, um vulto vermelho passa destruindo o braço da maquina.

— Eh? O que foi isso- pergunta Jessie sem entender nada.

— “Isso” foi o fúria dos pássaros do meu Pidgeot.

— O Pokémon do pirralho?- indagou James.

— Mas como? Nossa barreira não deveria nos proteger Meowth?

— E-eh, bem sobre isso.

— O que? O que aconteceu- irritava-se James.

— O que ele está tentando dizer é que para formar aquela parede defensiva o robô precisa estar com os dois braços unidos, e no momento que eu ataquei vocês estavam tão concentrados na May que baixaram a guarda, não é Meowth?- explica Ash sorrindo.

— F-foi o que ele disse- disse o Pokémon gato irritado.

— Pirralho intrometido, vamos te mostrar a ficar na sua quando não é chamado.

— É isso mesmo, Meowth, acerte-o- grita James.

— Não precisa pedir duas vezes- responde o Pokémon apertando um botão que faz a maquina levar a mão até Ash.

— É inútil, Pidgeot, acerte a junção do outro braço com o assa de aço- e como ordenado Pidgeot acerta outro golpe decisivo no robô que acaba por entrar em pane.

— Droga, não esta mais respondendo aos comandos- falou Meowth apertando desesperadamente os botões.

— O que?- gritaram os dois outros membros da equipe Rocket.

— Então, por que você não deixa o seu Blaziken se redimir May- disse Ash.

— S-sim, pode deixar conosco, vamos lá Blaziken use o giro de fogo- chamou a jovem por seu companheiro que com uma forte explosão manda a equipe Rocket pelos ares.

— Droga, justo quando eu achei que ganharíamos- reclama James.

— AH! Na próxima aqueles pirralhos me pagam- esbravejava Jessie.

— Bem, é como de costume- desabafava Meowth.

— Equipe Rocket decolando de novo!- gritavam os bandidos voando pra longe.

— May, como esta o Blaziken?

— Com alguns arranhões, mas ficará bem, não é meu amigo?- perguntava a coordenadora a seu parceiro que assentiu com um meio sorriso.

— Entendo, mas ainda sim é melhor leva-lo ao centro Pokémon- sugeriu o amigo.

— É você tem razão- e assim seguiram os dois acompanhados de seus respectivos Pokémons para o local.

— Mas Ash, não sabia que você tinha um Pidgeot.

— Ah! Ele é um antigo amigo do qual havia me separado, ele tinha uma importante missão, por isso o deixei livre, depois que voltei para cá o reencontrei e decidimos voltar a viajar juntos.

— Legal, ele parece ser forte, igual o da Soledad.

— Ah! É mesmo, ela também tem um não é? Por falar nela, você voltou a enfrenta-la nos torneios?- nesse instante o treinador nota uma tristeza se formar no rosto da amiga.

— Olha, lá esta o centro Pokémon- diz a morena ao sair correndo, e claro que a atitude da jovem deixou Ash preocupado.

— Enfermeira Joy, por favor, cuide do meu Pokémon- pedia a coordenadora na frente do balcão.

— Claro, com prazer.

— Obrigada!- depois de deixar Blaziken aos cuidados da enfermeira a garota nota um pequeno aglomerado de pessoas em frente à televisão do estabelecimento — Enfermeira Joy, o que houve ali?

— Bem, eles estão assistindo a final do campeonato, parece que houve um problema.

— Problema? O que aconteceu?

— Eles não estão conseguindo encontrar o desafiante, Ash, parece que ele simplesmente desapareceu- assustada com a noticia jovem corre para fora do centro Pokémon onde o amigo a esperava junto de Pikachu e Glaceon.

— Ash!- gritou a garota.

— May, então, como esta o Blaziken?

— Ele ficará bem, mas o mais importante, a sua batalha, ela já vai começar, nós temos que ir, rápido- explicou a morena puxando o treinador pela mão.

— Não, eu não irei- disse Ash puxando sua mão de volta, para a surpresa de May.

— O que? Não é hora para brincadeiras Ash.

— Não estou brincando, eu não vou.

— M-mas, por quê?

— Tem algo me incomodando, algo que eu não posso deixar de pensar.

— Mas o que é isso? O que pode ser mais importante do que realizar o seu sonho?

— Bem, é complicado, mas você pode me ajudar com isso.

— Serio? Se for isso eu te ajudo, o que posso fazer?

— Um desejo.

— D-desejo?- confirmou a morena corada.

— Sim, me prometa que irá realizar um desejo meu caso eu ganhe hoje- disse o treinador novamente com um olhar determinado em seu rosto.

— M-mas... O que... É essa situação?

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO!


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Notas finais do capítulo

Novamente um capítulo é encerrado, e com o seu final eu deixo meus agradecimentos a todos que o leram, sobre a “Victory Road” sei que ela não é bem como eu descrevi nesse capítulo, isso por que eu tentei adequá-la a minha FIC, e também sei que haverá reclamações quanto ao lema da equipe Rocket, para quem não sabe o que eu usei é o original do anime em japonês, desde já peço que não se esqueçam de deixarem seus comentários, dessa vez a meta é fazer com que o marcador de comentários que está em noventa e dois (92) chegue a cem (100), sei que parece um número bem alto de comentários, mas acredito que se todos aqueles que leem essa estória comentarem com certeza chegaremos lá, dito isso, foi bom estar com vocês, brincar com vocês, até a próxima.



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