Just For One Day escrita por kimryuu


Capítulo 4
Capitulo O4: Me chamo Yoochun


Notas iniciais do capítulo

mais um caaap! ^^
desculpem a demora!! =//
boa leituraa *O*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/34761/chapter/4

Os raios adentravam àquele quarto timidamente onde ainda estavam adormecidos os dois amigos. Jae havia se remexido a noite toda. Era comum. Agora estava deitado sobre o peito de Yun.

O moreno abriu os olhos devagar, percebendo outro movimento que o loiro havia feito. Espreguiçou-se e percebeu o corpo pesado. Desviou seu olhar do teto para a cama e viu Jae deitado sobre si. Seus cabelos quase roçavam em seu nariz, mas ainda sim conseguiu sentir seu perfume doce e fraco. O abraçou com força, acariciando seu rosto. Logo arregalou os olhos e tentou retirá-lo de si, o colocando sem cuidado do outro lado da cama. Levantou-se rapidamente, ofegante pelo susto que levou por suas ações sem pensar. Agindo assim com JaeJoong? O que estaria pensando?

“Culpa daquele maldito bilhete. Por isso estou assim... Jae está afim de mim e eu estou apenas preocupado com isso. É, é isso que está acontecendo”

- Afinal eu não posso estar apaixonado por ele – riu nervoso e olhou Jae mais uma vez da porta que dividia seu quarto do corredor. Suspirou e saiu do cômodo para ajeitar o café.

Jae acordou com um barulho estrondoso vindo da cozinha. Ao se colocar sentado sobre a cama, sentiu sua cabeça pesar e a dor causada pelo álcool o fez franzir o nariz. Bocejou e olhou o céu pela janela. O sol estava forte indicando que já devia ser bem tarde. Levantou-se, foi fazer sua higiene matinal e se dirigiu à cozinha, ouvindo que mais alguem estava na casa.

“Junsu?”

Andou devagar e chegou à porta da cozinha. Seus olhos se arregalaram quando viu quem era.

- Yoochun? - o chamou surpreso – O que está fazendo aqui? - perguntou lançando-lhe um olhar reprovador.

- Alo, Dana? É a Steph tudo bom?! - animada.
- Oi... - bocejou.
- Te acordei? Céus! Me perdoe! Esses dias eu to que to! Estragando o clima dos outros – riu.
- Que isso Steph! Você é minha amiga, não tem problema – sorriu, coçando os olhos – Eu já estava acordada e apenas estava deitada – mentiu – Você está bem?
- Sim, sim. Hum... vamos sair hoje? Domingo é realmente chato quando você tem que passa-lo sozinho...
- Hum?! - confusa – Achei que seu noivo estivesse aí com você...
- Ele teve que fazer uma viagem de poucos dias para visitar um parente doente. Você sabe como ele é... - riu – Mas então, vamos sair?!
- Nhaaai... eu realmente não estou muito afim de sair hoje... - falou manhosa – Vem pra cá! A gente inventa algo pra fazer por aqui.
- Ok, pode ser! Já estou indo. Beijo!

Dana levantou-se e abriu as cortinas, sentindo um vento gelado que a fez encolher. O sol estava do jeito que ela gostava. Trocou-se, ajeitou a cama e preparou um café com torradas. Em meio aquelas mordidas e goles, o garoto de cabelos dourados que havia entrado no apartamento ao lado veio em sua mente. Riu timidamente ao lembrar-se da forma como ele a olhou na noite anterior.

- Será amigo daquele rapaz? - se perguntou e depois tomou um gole do café quente – Ele é tão bonito... O YunHo sempre traz amigos bonitos para seu apartamento – sorriu, corando ao pensar em JaeJoong.

- Jae! Que bom que não está mais bêbado e irritante! Na verdade ainda está um pouco irritante sim – Yun brincou sorrindo.
- Não começa... - olhou nervoso para o moreno que se pôs a rir – Yoochun, o que está fazendo aqui? - falou entre os dentes.
- Foi o Yun... - olhou sorrindo com uma cara de bobo apaixonado – Ele me enviou uma mensagem do seu celular avisando que estava aqui. Ele me contou o que aconteceu ontem... Jae, você nunca bebeu por que fez isso? - olhou confuso – Você sabe que é fraco para bebida...
- Foi mal, foi mal, ok!? Eu só.. queria me desestressar – olhou torto para Yun.
- Hum... você nunca se estressa... estou surpreso – riu.
- Então... Vamos embora ? – falou ainda irritado, puxando o amigo pelo punho.
- Você vai assim? - perguntou Yun apontando para o pijama que Jae ainda usava.
- Aish! Peraí que eu já volto. Me espere aqui Yoochun e não faça nenhuma besteira, ok!? - e sumiu
corredor adentro.

Yoochun sentia seu coração bater cada vez mais forte em sentir a presença o moreno ali. Estava tão apaixonado que as vezes o repreendia secando YunHo de uma forma muito indiscreta. Deu graças ao ver que ele não havia reparado nisso.

- Então YunHo... - começou timidamente – Como você sabia que eu morava com o Jae?
- Um amigo meu me contou. Parece que Jae falou sobre você para ele – sorriu, deixando Yoochun sem folego.
- Ah sim, o Junsu? - perguntou.
- Uhum. O Jae falou dele pra você...
- É.. - sorriu.

Apesar do jeito tímido de Yoochun, Yunho notou um sorriso realmente encantador no rosto dele.

- Pronto, vamos logo Chunnieh – Jae o puxou pelo punho novamente até a saída do apartamento, após chegar de supetão à cozinha – Precisamos ter uma conversinha seu teimoso – lhe deu uma bronca, cochichando para que ninguém pudesse ouvi-lo.

Os dois amigos entraram no carro de Yoochun que dirigia um pouco nervoso. Nervoso de medo e ansiedade. Tinha pavor de Jae quando este se encontrava irritado.

YunHo não teve tempo nem de se despedir. Apenas seguiu os dois apressados e fechou a porta, voltando à cozinha para terminar o café. Olhou para o copo de leite quente e o pão de queijo que havia preparado para JaeJoong. Suspirou. Encontrava-se sozinho novamente.

O som da campainha ecoou por toda a sala, fazendo Dana se levantar rapidamente do sofá, abandonando o mangá que estava lendo. Correu até a porta, olhando através do olho mágico quem seria. Sorriu ao ver que era Steph e abriu a porta ainda com um sorriso no rosto.

- Steph! - a abraçou, a convidado para entrar – Você foi rápida!
- Pois é.. eu estava perto daqui já... - sorriu – Como você está?
- Bem... me recuperando... e você?
- Estou ótima! Vou me casar daqui a dois meses! - seus olhos brilharam
- Sério? - boquiaberta.
- Aham! - falou empolgada – Estou tão feliz!
- Hum.. - sorriu deixando transparecer um pouco de inveja em sua voz.
- O que foi meu bem? - levou sua mão as bochechas frias de Dana.
- Não é nada... - desviou o olhar.
- Nada? Você não faz essa cara por nada. O que aconteceu?
- É que... eu nunca dou sorte com garotos... eu nem namorado tenho e você já vai casar? - Steph riu.
- Dana... olha como você é linda! Tenha paciência e seu príncipe chegará quando você menos esperar – sorriu.
- Acho que já chegou... - sussurrou sorrindo.
- Que? Como assim você já ta pegando e não me falou nada? Pode ir me contanto senhorita – disse puxando a mais nova pelo braço e ambas se sentaram no sofá.
- Não Steph! É que... eu apenas o vi entrando no apartamento do seu amigo... o Yunho
 e-
- Hum... amigo do Yun!? Interessante...
- Ele é tão lindo Steph! É loirinho e tem um rosto tão perfeito!  - sorriu empolgada, juntando as mãos.
- Oooown! - levantou-se – A Dana ta apaixonada!! - falou em um tom de gozação.
- Deixa disso Seph – riu envergonhada – Eu apenas estou interessada nele... ainda não é amor...
- OK. Que horas pode ser? - pegando seu celular.
- Que horas pode ser o que? - confusa.
- Seu encontro com o loirinho!
- Q-Que?! Como-
- Vamos la Dana... é a sua chance! Aproveita que eu tenho o numero do YunHo aqui hein! - avisou, balançando o aparelho tentadoramente.
- Ok, ok! - cobriu o rosto com as mãos – Pode ser hoje mesmo... um jantar!
- Uhum... eu vou ligar para ele só um minuto.

Não podia estar se sentindo mais angustiado após cortar a ligação com aquela garota da boate. A tal amiga de Steph queria um encontro com Jae e o que ele poderia fazer? Negar?

“E por que faria isso!?”, pensou, balançando a cabeça.

- Ligarei para ele mais tarde e avisarei o lugar do encontro – sorriu falsamente.

O moreno não queria que o amigo se encontrasse com a aquela garota. Não podia permitir... mas por que? Estaria ficando afim de Jaejoong? Yun não conseguia tirar essas duvidas da cabeça.

Chegando a porta do quarto, viu a cama ainda desarrumada e o pijama que emprestou a Jae jogado na mesma. Pegou lentamente aquele tecido fino e roçou em seu nariz. O cheiro do loiro era tão excitante... Estremeceu ao lembrar do que quase rolou naquele banheiro da boate. Queria mais... ansiava por aquilo... queria o corpo de JaeJoong. Ele QUERIA JaeJoong.

- Eu não posso deixar que essa garota toque no meu Jae. Não posso... - mordeu o lábio inferior – Eu também irei a esse encontro.

A tarde não demorou a passar e Jae já estava sabendo do tal encontro com a amiga de Steph. De inicio ficou um pouco indeciso mas agora estava bastante animado! Yoochun parecia estar mais empolgado que ele tanto que ajeitou ele mesmo a roupa para o loiro.

- Jae... me arranja um encontro com o Yun vaai!? - pediu manhoso.
- Olha Yoo, eu vou arrumar um encontro seu com ele mas não agora. Primeiro eu preciso sentir que ele te quer. Não vou deixar que ele te use e depois jogue fora como lixo – falou seriamente e Yoochun apenas assentiu com a cabeça – Eu conheço ele a poucos dias e já conheço as manhas daquele lá.
- Nhá Deus! - fez um biquinho – Eu quero muito sair com o Yun...
- Tenha paciência – disse enquanto passava seu perfume e deu uma ultima ajeitada nos cabelos.
- OK... mas não demore sim!?
- Ta... - riu

Jae verificou o relógio, vendo que já estava mais que na hora de ir. Despediu-se de Yoochun e seguiu para o restaurante.

O restaurante não ficava muito longe dali. Pegou um taxi bem rápido e seguiu para o local do encontro. Estava muito ansioso ainda mais por que não sabia com quem iria se encontrar.

“Podia ser aquela menina...”, pensou sorrindo de lado, lembrando-se da jovem garota que lia um mangá no elevador.

Perto dali, alguem caminhava apressadamente, olhando para os lados e se encontrava bastante nervoso. Parecia fugir de alguem. Na mão havia algumas roupas que estavam cuidadosamente dobradas.

Jae desceu do taxi e ajeitou sua gravata que estava um pouco frouxa. Passou a mão levemente pelos cabelos e certificou se estava tudo certo com sua aparência.

Seguiu para o interior do fino e bem iluminado restaurante. O local não estava cheio, mas existia ali um numero considerável de pessoas. Olhou ao redor procurando pela sua acompanhante e viu alguem se levantar e acenar de longe. Ele abriu um sorriso largo ao ver que era Dana.

- Oi... que bom que... é você – envergonhou-se um pouco ao dizer aquilo. Cumprimentou Dana e depois se sentou.
- Pois é... - corou. Ambos estavam muito nervosos.
- Senhoras e senhores, subirá ao palco agora nosso ilustre pianista desta noite.

As luzes se enfraqueceram e uma outra forte foi ligada em direção ao palco. Um rapaz alto trajando um terno apareceu. Usava uma estranha máscara, o que deixou algumas pessoas confusas e outras curiosas, mas retirando cochichos de todos.

Sentou-se ao piano e pediu para que colocassem um microfone. O som do piano começou a ecoar pelo lugar juntamente com a bela voz do rapaz. À todo momento, o “ilustre pianista” não retirou seus olhos de uma certa pessoa que também o observava curioso, encantado com seu talento.

Todos aplaudiram de pé enquanto o pianista sorria agradecido, ainda fitando JaeJoong. Desceu do palco pela escada frontal e seguiu em direção ao loiro que o observava se aproximar de si. A forte luz o acompanhava até a mesa do casal. O rapaz mascarado  parou em frente à Jae, inclinou-se e depositou um beijo suave em seus lábios. O loiro arregalou os olhos e todos do local ficaram boquiabertos. Dana apenas observava a cena assustada e surpresa. Um ciume lhe invadiu o peito, a fazendo desviar os olhos daquela cena não muito agradável. Yunho se afastou e abriu um sorriso, deixando o local.

FLASH BACK

- Vô!? Vovô!! - chorava um jovem assustado, apertando a mão de um senhor que jazia em uma cama de hospital – Fale comigo...  - soluçava – O que aconteceu com ele enfermeira!?
- Desculpe minha criança... ele não resistiu. F-Foi... a pressão muito alta que ele tinha...
- O Que? - seus olhos se arregalaram de medo – Não pode... ele não pode ter me deixado! Vovô! - gritava desesperado enquanto sacudia o cadáver sobre a cama. Dois enfermeiros o retiraram do quarto com dificuldade.
- Calma meu jovem. Onde estão seus pais? - perguntou um dos enfermeiros.
- Eles... morreram em um acidente de carro - respirava com dificuldade.
- E, onde está sua família?
- Eu não... - por um momento pensou. Não poderia dize que não tinha ninguém. Seu avô havia morrido e ele tinha apenas 17 anos. Era menor de idade então não poderia ficar sozinho e ele não queria ir para um orfanato – Eu tenho uma tia e...
- Então por que não vai para lá, hein!? - sorriu tentando confortá-lo – Nós iremos resolver tudo o que for preciso e avisaremos assim que sair o laudo do óbito.
- Hum... - olhou para o chão, ainda sentindo as lágrimas percorrerem seu rosto – Mas o que aconteceu enfermeiro? Por que meu avô morreu? - O enfermeiro o olhou preocupado.
- Foi a pressão e...
- Não. Não foi. Ele não tinha pressão alta. Me conte a verdade. - falou o olhando sério. Não era idiota. Sabia muito bem sobre a saúde de seu avô.
- B-Bem... eu... - respirou fundo. Não iria conseguir enganá-lo – Por favor garoto, não conte que eu te disse isso, tudo bem!? Eu não acho certo esconder ago assim... - olhou fixamente nos olhos do menino – O médico... foi uma operação mal feita. Eu não sei ao certo o que aconteceu mas a operação não saiu como o esperado. O doutor Park é um bom médico... ele não teve culpa...

Junsu se levantou. Tentava engolir toda aquela dor daquela morte injusta. Como um médico poderia tirar a vida de uma pessoa por um erro seu!?

Dirigiu-se à sala do médico. Bateu na porta e foi logo entrando mas não havia ninguém. A raiva o estava dominando. Andou apressadamente pelos corredores do hospital e não o encontrou.

Ao chegar à recepção do hospital, avistou através das portas de vidro o médico que havia tirado a vida de seu avô. Estava conversando com um garoto que aparentava ter a mesma idade que Junsu. Ambos sorriam felizmente. Como poderiam?!

Junsu caminhou a passos pesados em direção à Park. Chegou aos berros.

- Como você pôde matar meu avô!? O que você tem na cabeça... como pôde ter errado!!!? - os soluços voltaram mais fortes. Suas pernas bambearam e ele caiu ajoelhado, apertando bem os olhos pelo choro. Não dizia mais nada, apenas chorava.

O sorriso estampado no rosto do médico desapareceu. Ele olhou pensativo para o lado e logo se abaixou, ficando de frente para Junsu e acariciou seus cabelos.

- Meu filho... eu... eu não sei o que eu fiz de errado. Era para tudo ter dado certo e...
- Tire suas mãos de mim seu assassino! Você nem devia ter se formado e... - os soluços o impediam de continuar. O garoto que acompanhava o médico o olhou assustado e desviava seu olhar para seu pai.

Seu coração se apertou tanto enquanto olhava aquele lindo garoto chorando e naquele estado. Tocou silenciosamente o ombro de seu pai e este se retirou, voltando para o interior do hospital.

O filho de Park agachou-se e levantou o rosto de Junsu, o fitando tristemente.

- Hey... o que houve menino!? - falou carinhosamente. Junsu abriu os olhos devagar, avistando aquele rosto cheio e branquinho a sua frente.
- Meu... meu avô. Aquele médico... aquele médico o matou... - o olhava enquanto mais lágrimas umedeciam sua bochechas.
- Não diga isso... - o garoto de cabelos negros repicados passou a mão levemente nas bochechas do outro, as secando.
- Sim eu digo por que é a verdade! - olhou para o chão, fechando novamente os olhos.
- Vem aqui... vamos tomar alguma coisa...

Os dois garotos foram para uma pequena lanchonete próxima ao hospital. Pediram dois refrigerantes e alguns petiscos. Junsu precisava se alimentar.

- Então, o que faz?!
- Eu... sou estudante ainda... - respondeu já mais calmo e em seguida tomou um gole do refrigerante.
- Hum.... - sorriu – Eu toco piano.
- Isso é uma coisa legal... - Junsu abriu um sorriso pela primeira vez naquele dia.
- Hey, você sorriu! - falou sorrindo engraçado e apertando a bochecha do mais baixo.
- Como se chama? - perguntou Junsu.
- Pode me chamar de Chunnieh! E você?
- Pode me chamar de Junnieh! - ambos riram.

Aquele dia, a pessoa que mais confortou Junsu foi aquele tal de Chunnieh. Os dois se tornaram grandes amigos, tanto que Junsu acabou se apaixonando por ele com o tempo.

6 meses se passaram desde a morte do seu avô. Junsu morava com seu amigo Yunho e seus pais, pois não podia se sustentar sozinho. Logo que completou 18, tratou de arranjar um emprego e não demorou para comprar seu próprio apartamento. Mas isso aconteceu apenas depois de ter sumido da vida de Yoochun.

6 meses se passaram desde a morte do seu avô.

- Chunnieh eu queria te contar algo... - ambos estavam sentados no sofá da casa de Yunho. Ele e os pais haviam viajado.
- Pode contar Junnieh – sorriu, se aproximando mais do amigo. Junsu desviou o olhar corado.
- Eu... eu...
- Eeeeeeeeeeeeeeeeuuuu......... ? - repetiu, brincalhão.
- Eu te amo – espremeu os olhos de vergonha. Um silencio dominou o apartamento.

Yoochun sorriu sem que Junsu visse e começou a se aproximar lentamente. O mais baixo abriu os olhos e novamente viu aquele rosto cheio e branquinho a sua frente.

Os lábios se encaixaram de uma forma tão perfeita. Yoochun podia sentir finalmente aqueles lábios cheios do menor nos seus.  O beijo foi ficando mais caloroso e ambos já se sentiam incomodados pelo quente pijama que trajavam, mas não interromperam aquele momento por isso.

- Eu te amo também Junnieh... - disse roçando o nariz na ponta do nariz do Junsu.

Yoochun foi a pessoa mais importante em sua vida após a partida de seu avô. Ele trancou aquela tristeza dentro de seu coração e perto dele, não conseguia mais chorar, apenas rir.

Por isso havia se apaixonado por ele.

- Chunnieh... - chamou carinhosamente aninhado nos braços do mais alto.
- Fale meu amor... - sorriu.
- Sabe por que eu me apaixonei por você? - mordeu os lábios.
- Por que?
- Por que você me faz esquecer de todos os meus problemas – sorriu ternamente – Lembra quando a gente se conheceu!?
- Claro que me lembro! Foi quando você chorava pelo seu avô... dizia que meu pai era um assassino e...

Junsu não podia estar ouvindo bem.

- S-Seu pai!? - o ódio daquele médico começava a voltar vagarosamente em seu peito.
- Sim... Park é o meu pai – sorriu de lado. Lágrimas preenchiam os olhos de Junsu.
- Não acredito... eu me apaixonei pelo filho daquele assassino!? - gritou, se afastando violentamente de Yoochun.
- Junnieh... espera eu... não estou entendendo.
- Como você não está entendendo!? Vai embora Yoochun, vai! - os soluços já haviam começado – Anda... não me procura mais ok... - empurrava o moreno para fora do apartamento.
- Junnnieh! Calma! Me deixe explicar! - gritava Yoochun desesperado.
- Não quero te ouvir!! - a dor o dominava mais e mais.

O moreno foi jogado para fora do local e a porta fechou-se brutalmente atrás de si. Seu coração doía como já mais havia sentido e lágrimas brotaram de seus olhos. Amava tanto aquele garoto e agora o havia perdido justamente quando resolveram se acertar. Ajoelhou-se em frente aporta e soluçava baixo para que ninguém ouvisse. Do outro lado da porta, Junsu estava encostado na mesma, tentando controlar o choro.

Lembranças das tardes mais perfeitas de ambos povoavam a mente dos dois amantes. Tardes em que Yoochun tocava piano para Junsu. A melodia mais bem feita e era especialmente para aquele garoto que tanto amava. Todas as letras românticas que compunha eram para ele. Tudo o que sentia estavam naquelas músicas que escrevia com tanto sentimento.

“Eu... eu não tocarei mais piano. Não enquanto Junsu não voltar para mim”.

FIM DO FLASH BACK


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

waah o cap ta ruiim né?! x_x
mas espero que tenham curtido pelo menos um pouquinho x3
obrigada pra quem está lendo! *O*
vou responder todos os reviews ;DD
e nesse tbm... se tiver *-* oaisoasiosaiosa //qe indireta x_x xDDD
S2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just For One Day" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.