Após a batalha no Gym Kokoro, nossos heróis divididos em, grupo da Lótus e Sakura, continuavam seus caminhos, cada vez mais próximos a liga cerejeira. A Lótus continuavam a andar por uma horizonte sem fim localizado na saída de Kokoro city, onde só se via o céu azul encontrar a terra de uma verde camada de grama, feito um cobertor de folhas ao longo de uma sinuosa estrada de terra batida e que parecia não ter fim, apenas continuar, curva após curva na mesma paisagem sem árvores.

Lugar indicado por Ririchio como o mais próximo, já que a abertura da Liga seria em apenas 24 horas e eles não estavam acreditando.

– Não acredito que só falta mais um pouco pra chegarmos. – "Meu coração tá... apertado e tão pequenininho"

– Não se preocupa Alex, agente vai chegar e vai vencer todo e qualquer malandro que se meter no nosso caminho.

Ririchyio lhe respondia como se pudesse ler seus pensamentos ao ver a parente apertar a parte da roupa que ficava ao lado de seu coração.

– Que... Quem disse que estou preocupada?– Bolachuda.

– "Não acredito que ela escutou meus pensamentos. Tenho que tomar mais cuidado com isso Riolu."

– "Tudo bem Mizu-chan, Você estava distraído."– Retribuía o pokémon em seus braços ainda muito ferido e cansado para andar.

– "É, mais ela poderia ter descoberto tudo e... Hey! Não me chame de Mizu-chan!"

– "Como não?! Nós temos quase a mesma idade pirralho"– Ele esforçou para erguer o braço e beliscar sua cara.

– "Não acredito que ela é ele!"– Ruffus mais atrás do grupo, olhava suas costas até Clambella sair sozinha da pokébola se agarrar com carinho a perna dele.– "Mas essa agora. Porque não desiste Clambella? Você é um pokémon, nunca vai dar certo entre nós dois"

"Não estou tentando nada mestre, só estou feliz de estar com você"

Ver o estranho carinho que sua perola cantora tinha por si, só fez Ruffus pensar ainda mais nessas coisas de coração.

"O que será que eu devo fazer? Ela é ele, mas... Se eu já o amava antes..."

Chocou-se ao notar o que pensava, percebendo além disso que já não via mais os outros. Havia ficado tanto tempo sozinho com seus pensamentos que agora estava realmente sozinho.

– Vamos Clambella, vamos voltar, quem sabe a gente encontre alguém do outro grupo.– Disse meio apático voltando o caminho inverso a trilha, de volta as árvores.

( ... )

Enquanto isso, o Grupo sakura, já estava tentando sair do labirinto que era a floresta.

– Fiquem todos juntos. Agora que nos juntamos todos, não queremos nos separar de novo certo?

– Certo!

Confirmava o grupo atrás de Rony. Matt logo tratou de tomar a mão de Mira entre as suas,Mayuni segurou os Eevees próximos a suas pernas, sim no plural pois o de Chin parecia ter criado um relação especial com o de Mayuni já que ambos tinham sua dificuldades, e também com o Umbreon de Beatriz, que guiava as raposinhas como Absol deveria estar fazendo, mas não estava, despertando a curiosidade de Beatriz.

– Chin... Cadê o seu unicórnio?

– Não chame ele de unicórnio. Tá parecendo até...

– O Rony, eu sei.– n_n "Foi de proposito"

– Não sei. Ele gosta de sumir quando estamos em florestas, mas nunca esta longe, porque?

– Sei lá. Vai que acontece alguma coisa.

– Alguma coisa como nós.– Perguntava uma voz masculina não muito estanha.

– Vocês de novo? Não cansaram de apanhar ainda?

– Mayuni? Você conhece esses loucos também?

– Como assim loucos?!

A pergunta de Matt atiçara uma veia pulsante na cabeça de Jessy. Estavam tão distraídos com eles, que nem perceberão um par de mãos muito suspeitas, sair do nada e sequestrar Chin para dentro de um arbusto tapando sua boca com um pano, de mesmo que a vilã continuou a falar.

– Até parece que um monumento de beleza como eu, Seria...

– Tá, corta o papo, é hora da ação!

Meow de surpresa atrás dos garotos e garotas, empurrando com um sorriso, uma estranha alavanca que fez o chão querer escapar dos pés de nossos heróis e heroínas.

– O que é isso gente? algum tipo de terremoto?

– Tá mais com cara de armadilha mesmo Beatriz!

Mayuni estava certa, eram as paredes de prisões que saiam do chão prendendo treinadores e pokémons em gaiolas diferentes.

– E agora? quem é que esta na pior?– Jessy mostrava a língua para eles que tentavam pedir ajuda a seus parceiros presos.

– Mashtomp, jato d'agua!

– Ataque de laminas, Scyther!

– Oshawott!

– Nem adianta gritar pirralhos.– James.– Eles não podem ouvir vocês.

– É, e mesmo que pudessem essa belezinha é reforçada por dentro contra ataques pokémon.– Meow pula sobre a gaiola pra provar do que estava falando.

– E contra teletransporte?– Mayuni abria um sorriso ao ver algo atrás dos vilões.

– O quê?!

Viravam-se para ver o Umbreon de Beatriz rosnando com seus grandes olhos vermelhos.

– Vamos lá garoto! Combine cabeçada e investida.

E assim ele o fez retirando logo o filhote a quem guiava.

– SEUS PIRRALHOS!! SABEM QUANTO CUSTOU ESSA GAIOLA!??

– O dinheiro de todo o nosso almoço. T^T James.

– Mais pelo menos estamos levando uma lembrancinha.– Meow cortou as cordas que prendiam o balão que começou a subir para o desespero de Mayuni ainda presa.

– Eevee!!

Ver o lutar das mãos e das patas da Eevee e de Mayuni que mesmo a distância tentavam se tocar presas por barras de ferro diferentes, mexeu com coraçãozinho da Eevee de Chin que o sentiu acelerar liberando finalmente o poder guardado.

Todos esperavam que o bola das sombras acertasse o balão, mas a Eevee foi mais além, acertou a gaiola que prendia a outra de sua especie.

– Meow, segura ela! Faça alguma coisa seu inútil!!

– Quem é o inútil aqui?

Ele armou as garras cortando a cara deles e a briga interna deu tempo suficiente da Eevee de Chin ser teletransportada ao balão com Umbreon, para mais do que um resgate, um golpe final.

– Dupla calda de ferro!!

Dessa vez sim o veiculo em forma de grande cabeça inflável não aguentou e explodiu-os mais uma vez ao horizonte azul.

– EQUIPE ROCKET DECOLANDO DE NOVO!!!

E as Pokémons caiam lindamente do céu que se tornava ainda mais lindo pelo brilho perolado que tomou durante um novo milagre.

– Estão... Evoluindo!–Se admirou Beatriz protegendo os olhos da fagulhas que ainda saiam das damas pokémon, pousando em solo.

Espeon e Sylveon olharam uma para a outra, depois para se próprias e então sorriram. Estavam todos impressionados, e certamente Chin também estaria, se ele estivesse lá.

✫¸.•°*”˜Grupo Lótus˜”*°•.✫

– Alguém viu onde foi parar o Ruffus?– Alexssandra só dava agora, conta da falta de sua presença.

– Eu não vi.– Ririchyio– Você Muziki-kun?

– Ele estava atrás de nós agora pouco. Como vou saber onde foi parar?

– Também não precisa ser tão esguio, ninguém tá falando nada do seu namorado.

– Meu o quê?!

– Vai dizer eu não notou o jeito que ele te olhou, olhava, olha.

Mesmo as meninas o insistindo em fazer ver, na verdade ele não havia mesmo notado e se quer havia pensado em algo assim em sua vida. "Claro que não é assim... E mesmo que fosse, porquê eu ligaria?... Não é?"

– Melhor voltarmos, ele pode ter se perdido.

Mesmo que sempre parecesse meio frio e distante, Mizuki se importava com as pessoas que o rodeavam, e pode-se até dizer, que cuida, a sua maneira.

– Só um garoto pra se perder numa trilha sem árvores mesmo. Se eu ficasse pra trás você viria atrás de mim Growlithe?

O cão policial apenas estendeu um sorriso a sua mestre de rosados cabelos. "Positivo e operante"

✫¸.•°*”˜Esconderijo secreto˜”*°•.✫

Numa parte inóspita da mesma floresta em que se encontrava o primeiro grupo, havia uma pequena cabana e o sequestrador de um de nossos heróis mostrava-se satisfeito pela sua "captura" segurando o queixo do garoto desacordado e amarrado a uma cadeira.

– Finalmente você está aqui.– "Planejava que isso fosse em um lugar mais... confortável, mas tempos difíceis pedem medidas difíceis"– Tudo de que preciso agora é um pequeno golpe em sua cabeça.

– Mas mestre Dave, isso não o fará mau?

– Logico que não, temos a cabeça bastante... dura.

Fez esforço na ultima palavra por estar tentando levantar uma viga de madeira. Mas infelizmente para si, ao se aproximar muito e vê-lo naquele estado, ele fraquejou.

– Droga! Eu não consigo!

– Vai desistir?!

– Não.– Ri– Bata você.

– Tá bem.

Ele falou simplesmente e pegou o primeiro abajur que viu, quebrando-o na cabeça que nem se mexeu, apenas mudou de cor com os cacos de porcelana caindo e a trança se desfazendo a medida que os fios iam esbranquiçando e Dave tirou os pés de Dev do chão erguendo o punho.

– Ora seu...

– Calma mestre! foi.. foi o senhor que mandou!!

– Ah '-' É mesmo.

– É assim que você está brincando agora, Dave? Me amarrando?– A voz era idêntica a do garoto Chin, mas o olhar afiado e o sorriso sacal eram totalmente próprios, totalmente diferentes. Tanto que aquela personalidade tinha até nome.

– Taichin.

✫¸.•°*”˜Sakura Group˜”*°•.✫

– Eevee, é você?

Mayuni se próxima após ser solta junto aos outros pelo Umbreon de Beatriz lambendo o rosto da garota castanha com um ar de preocupado.

Espeon se levantou e andou a direção de Mayuni, mas passou direto olhando de um lado para o outro como se procurasse "alguém" E então a garota se abaixa e Sylveon toca seu rosto com os laços de fita que fazem parte de si mesma.

– É você, sim.

Ela não hesita mais nem um segundo a abraça-la comovendo a todos que nem sabiam por tudo que elas haviam passado juntas até aquilo acontecer, mas podiam sentir.

– Matt, Espeon ainda tá procurando o Chin.

– Ah não! Esquecemos dele de novo!

– Todo mundo pra dentro da floresta agora!!!

Mirajane já sabia seus verdadeiros sentimentos, que não eram de amor, mas mesmo assim não deixaria ninguém pra trás.

✫¸.•°*”˜Esconderijo secreto˜”*°•.✫

– Pra trás demônio!!

Dev fazia uma cruz com os dedos, se encolhendo no canto de duas paredes enquanto Taichin que já havia se livrado das cordas, andava maliciosamente mordendo o próprio dedo com um sorriso, no que parecia planejando algo sujo.

– Pare, não foi pra isso que eu te trouxe aqui!– Dave nervoso o segurou pro trás, mas ele apenas roçou a cabeça no ombro dele.

– Você já apertou mais forte, Dave.

O maior corou. Sim corou. Mesmo sua perversão de sempre não se comparava ao que Taichin era capaz e disso ele havia se esquecido. Daí o soltou de deu as costas abrindo a porta.

– Aonde você vai? Não quer ficar comigo?

Dave olhou pra trás e respondeu friamente antes de sair de vez batendo a porta.

– Não.

– "Estraga prazeres... Ou talvez não"– Deeev

– MESTRE DAVE ME ESPERA!!

– Tarde de mais anãozinho. Ele levou a chave.

"E agora, como é que vou tirar ele daqui? E ainda mais nesse estado?" se perguntava Ruffus espiando o tempo todo pela brecha da janela que havia encontrado quando voltou. "tenho que pegar aquela chave, mas como vou fazer isso sem deixa-lo sozinho?"

Nesse instante o arbusto perto de Ruffus começou a se mexer. "Essa não! Dave me achou"

– Ab-sol.

– Ah graças a Deus.– "Uff meu coração quase parou"– Absol fique aqui e monte guarda, tenho que dar uma de Takuya e roubar alguém.

Quando Ruffus finalmente encontrou, Dave, este estava dormindo a beira de um lago, escorado sob a sombra de uma árvore, com os braços cruzados atrás da cabeça e a chave cintilando em seu pescoço.

– "Que sorte, ele está dormindo"– Foi aproximando sua mão do pescoço e da chave, já suando e sempre olhando no rosto de Dave se ele demonstrava a mínima intenção de acordar.

– "O que pensa que está fazendo?"– Assustava uma voz em sua cabeça e que pertencia ao Alakazam de óculos lendo um livro em cima da mesma árvore e que se teletransportou para o seu lado.

– "Por favor, não o acorde!"

– "Confie em mim senhor Ruffus. Vai dar tudo certo"– Ele lhe deu um tapinha nas costas que como Ruffus estava inclinado, o fez cair pra frente bem em cima do Dave que acordou.

– Que droga é essa?!!

– "Ah eu vou morrer!"

– Ah, é você.

– Eu?

– O que você quer?

– Eu... Eu quero que solte o Chin!– Escondeu seu medo ficando de pé num momento de coragem digna de uma pessoa determinada.

– Aqui está, pode levar a chave.

"O quê? fácil assim?" Foi então que ele percebeu. A expressão de Dave estava diferente, não como se ele tivesse mudado, mas sim como se desaprovasse a si mesmo. Assustando Ruffus quando voltou a falar.

– Tudo que eu queria, era que ele me amasse. É pedir muito?

– Erh...

– Não, não responda, foi um pergunta retorica. Sei que todos me acham um vilão por fazer o que faço, mas é só o meu jeito de amá–lo. Não importa se é meu primo, se é um garoto. Seja ele como for, se for ele já basta, não aquela coisa.

– "Seja... Ele como for... Já... Basta?"– Ruffus encarou aquilo para si mesmo e de repente voltou a correr para dentro do mato.– É você, você que eu quero... MIZUKI!!!

– "Hã?"

– Não importa, parece um caso coração partido, vamos ajudar Alakazam! Teletransporte!

Eles nem se sentiram mover no espaço indo parar próximos a Lótus.

– Acho que vem alguém aí.

Respondeu Mizuki ao ouvir alguém gritar seu nome e então ver Ruffus sair do nada já grudando em sua boca.

#TAPA! >u

– O... O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO SEU IDIOTA RETARD...

– Diz que me ama.

– O quê!!– As meninas que mau se recuperavam do choque voltavam a cair nele observando atentamente a "novela"

– Ririchyio me passa a pipoca.

– Não! você já comeu muito vai ficar gorda!

– Gorda é você baka!

– CALADAS!!– Dave as tirou do chão sem dificuldade as separando como numa briga de gatas.

– Hei, eu conheço você.

– É o seu namorado, Alex?– Perguntou Ririchyio com corações nos olhos.– Onde você comprou tinha mais?

– Tinha. Só não tinha modelo pra mulher, esse é do Chin aquele que eu te falei.

Eles riram e foram recolocadas no chão, por Dave indo embora com certa pressa ao ser lembrado. deixando-as assistindo a conversa que continuava.

– Anda Mizuki, por favor me diz alguma coisa. Me diz logo se gosta de mim, ou que não tenho chances, pra que eu não fique como o Dave.

– Eu... Eu...– "Eu não consigo dizer"– ... Me solta! Me deixa!

– Não, eu não vou te deixar nunca.

Aquilo foi um estalo em sua mente. "O quê? O que ele disse?" Seja lá o que fosse doía. Doía por que os últimos há lhe fazerem aquela promessa, foram seus pais, pouco antes de não voltar mais.

– Anda Mizu-chan... Diz que ama logo ele.

– Ri... Ririchyio, quando você ficou tão... Assim.

– Xi Alex, você não viu nada, eu aprendi a xingar também quer ver?– Ela dizia aquilo tão docemente que parecia mais que eles sairiam em forma de poema.

( ... )

"Droga esqueci Taichin sozinho na cabana com Devon." Corria ele quebrando galhos e espantando folhas pelo caminho.

"A essas alturas... ARG... Não quero nem pensar."

– Devon você está bem?! Se estiver eu te mato, porque isso quer dizer que roubou meu beijo!!

Ele nem precisou da chave para por a porta abaixo com um chute, dando de cara Taichin, um caldeirão e Dev pendurado de cabeça para baixo chorando pra não cair ali dentro.

– Acredita que esse baixinho retardado me rejeitou?"

– TIRE SUAS MÃOS DELE DAVE!!!

Insistia Mitt* com Oshawott, Marshtomp e Absol prontos pro combate que não aconteceu.

– Aqui, cuidem dele.– Disse o entregando a Rony e indo cortar a corda que prendia Dev o levando embora no ombro como um saco de batatas, só parando mais a frente pra voltar a ser o mesmo de sempre– Mas cuidem bem, porque ele ainda me pertence.

E então sumiu no ar por obra de seu parceiro psíquico.

– O que será que aconteceu, Mayuni?

– Sei lá Bea, pra mim ele não aguentou o calor.

– Que... Calor?

– Deixa pra lá, você as vezes é tão inocente.

E foi assim que eles continuaram a seguir indo para o caminho final que ia a liga, onde somente lá reencontrariam-se todos para lutar.

Já a Lótus se não fosse pelos sussurros desapontados de Alexssandra e Ririchyio, permaneceria no silêncio total que Mizuki e Ruffus se encontravam, caminhando em pontas opostas mas sem jamais deixar de se olhar. Pois o mesmo ainda não havia lhe dado uma resposta.

*No proximo episódio de pokémon Z*

– Finalmente a liga pokémon.

...

– Como assim vamos ter de lutar uns contra os outros?

...

– Saca só Chin, ele é a cara da sua mãe.

...

– cala a boca Meow esse vai ser o nosso maior plano.

...

Continua...