Hostage escrita por Gwen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi! Olha eu aqui começando outra fic, como prometido?
Espero que (quem quer que estiver lendo) gostem!!



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Elena:

O sol finalmente invade completamente meu quarto, me fazendo acordar. Sento na cama, me espreguiço e levanto. Ando lentamente até a cômoda, pego meu nécessaire, meu celular e vou para o banheiro. Nada melhor do que um banho gelado e demorado, ao som de boa música para me acordar completamente. Volto para o quarto, envolvida na toalha, escolho uma roupa e me arrumo, enquanto cantarolo uma das minhas músicas preferidas.

– Elena, você vai se atrasar! – ouço a voz da minha mãe me chamar no andar de baixo.

Demoro mais alguns minutos para ficar pronta. Antes de descer, encaro minha imagem no espelho que vai do teto até o chão do meu quarto. Vejo a imagem de uma menina linda, com o corpo perfeito, usando o jeans na moda e um sorriso confiante. É a imagem de uma garota que tem a vida que queria, e mais um pouco. A imagem da garota perfeita.

Pego minha bolsa e desço as escadas.

– Bom dia a todos! – digo quando chego á cozinha. Dou um beijo na bochecha dos meus pais. Como uma torrada e um copo se suco de laranja. Quando termino, subo e escovo os dentes. Ouço o som de uma buzina de carro do lado de fora. Vejo pela janela um carro amarelo-canário estacionado na frente da casa. Desço novamente, me despeço dos meus pais, e saio de casa. Entro no carro, onde Jenna, uma das minhas melhores amigas, me espera.

Durante o caminho para a escola, conversamos durante tudo. Principalmente sobre a festa, que prometia ser a melhor do ano, no final de semana. Ele foi anunciada a meses, mas agora que se aproximava, todos estavam super ansiosos. Eu, como uma das mais populares do colégio, não poderia perder. Chegamos ao colégio, estacionamos, e , assim que saímos, fomos cercadas por mais três meninas. Todos no colégio, principalmente os professores, sabiam da nossa amizade. Desde o jardim de infância, eu, Jenna, Alice, Megan e Lily construímos uma amizade indestrutível.

Nos cumprimentamos e vamos andando para dentro do colégio, falando sobre os preparativos da festa.

– E aí, Elena, eu soube que o Ryan quer muito que você vá. – diz Megan. – Acho que vocês tem algo para resolver.

– Eu não tenho nada para resolver com ele. – respondo. – Não é minha culpa se ele não me esquece. Se bem que isso não é possível.

– Ah, tá, convencida. Você deveria pensar direito. Ryan não é de se jogar fora. – diz Alice.

– Pode ficar com ele, se você quiser.

O dia passa normalmente, como todo dia normal na escola. É sexta feira, todos tão ansiosos para o próximo dia, que as aulas voam, e logo somos liberados. Do lado de fora, nós cinco estamos andando até o carro de Alice, quando notamos um carro preto estacionado, que não estava ali antes. Eu o encaro curiosa, quando a porta traseira se abre e dois homens, vestidos de preto e usando óculos escuros, saem dele. E andam na minha direção.

– Vamos dar a volta. – sussurro para as meninas. Lenta e casualmente, nós damos a volta e continuamos andando.

– Elena Price? – diz um dos homens, que estava bem atrás de mim.

Como já não podia fugir, me viro para os dois homens misteriosos. Um deles era alto, aparentando ter uns 20 anos e o outro, o que havia falado, tinha por volta dos 40 anos. Era difícil ver seus rostos por conta dos óculos escuros.

– Sim? – respondo calmamente, sem deixar transparecer o medo que eu sentia. As meninas pareciam estar prendendo a respiração.

– Viemos pegar você. – ele diz. O homem saca o que parecia ser um capuz preto e o coloca sobre minha cabeça. Eu grito e esperneio enquanto eles me puxavam. Minhas amigas também gritam, tentam me puxar de volta, mas não adianta. Posso ouvir o desespero que surgia ao meu redor. Pessoa gritando por ajuda, pessoas correndo para ajudar. Mas, antes que alguém me alcançasse, sou colocada dentro do carro. Antes que eu pudesse me ajeitar no banco, o carro já corre á toda velocidade.

– Quem são vocês? – pergunto, com a voz abafada pelo capuz, que me impede de ver qualquer coisa.

– Fica quietinha, ok? – diz o homem mais velho, que parece estar agora no banco da frente. – Assim ninguém se machuca.

Fico assustada com a ameaça, então não dou mais nenhum piu durante a viagem, que durou cerca de uma hora. Eles não tiram meu capuz, e eu também não tento fazer isso, com medo das consequências. Mas está muito abafado e difícil de respirar, além de estar escorrendo suor pela minha nuca. Então, depois de muito hesitar, tomo coragem e pergunto:

– Posso tirar o capuz?

– Cale a boca. – murmura o homem ao meu lado, que também não disse uma palavra durante a viagem. Fico surpresa porque seu tom não é grosseiro, e sim de advertência.

– Isso mesmo, caladinha, doçura. Nós já chegamos. – disse o homem na frente.

O carro para. O homem do meu lado sai do carro e depois de alguns segundos, a porta ao meu lado se abre e eu sou puxada pra fora. O sol está bastante forte, o que deixa mais abafado ainda embaixo do capuz escuro. Andamos por mais ou menos uns vinte minutos em um terreno irregular até pararmos. Ouço o barulho de porta aberta e sou empurrada para dentro de um cômodo escuro. Eles finalmente tiram meu capuz.

Olhos ao redor. Estou em um quartinho escuro, com uma mesa e uma cadeira em um canto, um colchão em outro e o que parece ser a porta de um banheiro em uma das quatro paredes. Chego a ficar chateada pelo falo do ar daqui ser tão abafando quando e debaixo no capuz. Respiro fundo, tentando me acalmar. Ouço a cadeira sendo arrastada, e sou puxada para trás e forçada para baixo, sentada.

– Muito bem, docinho, pode falar tudo o que sabe. – diz o homem mais velho. Há três homens no quarto: O mais velho, que parecia ser o chefe, o mais novo, que estava sempre calado, e outro, que estava dirigindo o carro.

– Não sei do que você está falando. – eu falo, agora chorando. Eu realmente não sei por que estou aqui, e não sei do que ele está perguntando.

O homem ri.

– Claro que não sabe. – ele diz, com desdém. O homem põe a mão no meu pescoço, com os dedos nas minhas vias respiratórias. Grito de dor, o que não ajuda, porque não consigo recuperar o fôlego. – Olha aqui querida, eu não tenho paciência para brincadeira. Então, se você sabe de alguma coisa, é melhor ir falando.

– Eu... não... sei... – tento dizer. Ele solta a mão do meu pescoço e quando respiro fundo, sinto uma dor no meu pescoço. Sei que vai ficar roxo. Os soluços que se seguem não ajudam em nada. – Por favor, eu não sei de nada. Deixe-me ir.

O Homem ri de novo.

– Acho que não. – ele diz. Faz sinal para o outro, que me levanta pelo braço e me empurra no colchão. – A partir de agora, você vai ficar quietinha aí, entendeu, querida?


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Notas finais do capítulo

Como é o primeiro capítulo e tal, não espero reviews nem nada. Mas, se você estiver lendo, um comentariozinho não faria mal, faria?



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