Lágrimas Na Escuridão escrita por Raquel Wright


Capítulo 6
Quem é você?


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores(as), estava com saudades. Perdoem-me por ter abandonado temporariamente a fic, eu estava sem inspiração para escrevê-la. Os comentários motivam o autor a escrever mais, então digam o que acharam, por favor. Eu estou me esforçando muito para escrever uma história interessante, mas é triste ver que poucos comentam. Portando leitores fantasmas apareçam. Estou pensando seriamente em abandonar de vez a fic porque o número de leitores é muito maior do que o número de comentários e isso desmotiva muito o autor.
Desculpem o discurso, então sem mais delongas, boa leitura.



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Corri desesperada daquele lugar, meus olhos estavam vermelhos devido às inúmeras lágrimas que rolavam por meu rosto. Nem mesmo olhei em direção ao carro, pois sabia que, se naquele momento eu dirigisse poderia acontecer um grave acidente, se bem que, não seria uma má ideia com tudo de ruim que está acontecendo, mas pessoas inocentes poderiam se ferir com minha crise de existência.





Meu coração estava acelerado e minha mente concentrava-se em solucionar todos aqueles problemas quando saí correndo através de uma rua movimentava, quando olhei para o lado, vi um carro prata se aproximando e, logo depois, todas as luzas se apagaram e não ouvi ou senti mais nada.




Pov Edward




Peguei o celular que estava vibrando incansavelmente no bolso de trás da minha calça jeans e nem olhei para a tela a fim de saber quem era.




– Alô?- indaguei.


– Oi Edward, meu amor, você saiu tão apressado daqui, nem se despediu de mim, o que aconteceu pra tirar você da cama daquele jeito?- perguntou Tanya aflita.

– Oi querida- suspirei cansado- minha mãe me ligou desesperada pedindo para que eu ir para o hospital porque Alice sofreu um acidente de carro e perdeu o feto...

– Feto?- interrompeu- a Alice estava grávida?

– Por mais difícil seja acreditar, sim. O médico disse que com a batida, o feto não conseguiu sobreviver, mas ainda bem que Alice está se recuperando bem, apenas perdeu uma quantidade de sangue e fraturou a perna- disse aliviado.

–Ainda bem que não foi um acidente grave...

Larguei o celular no banco do carona e freei bruscamente o carro ao ver uma jovem andando desorientada pela rua, mas não fui ágil o bastante. Meu carro a atingiu em cheio. Abri a porta desesperado me culpando por falar via celular enquanto dirigia, coloquei as duas mãos atrás da cabeça me amaldiçoando por aquilo e corri para ajudá-la a se levantar, mas ela estava inconsciente. As pessoas atrás de mim começaram a buzinar seus carros e eu corri para chamar a ambulância. Enquanto esperava, não pude deixar de pensar na ironia de ter acontecido dois acidentes de carro no mesmo dia, a diferença era que eu causei esse.

Observei o corpo deitado no chão e notei que era uma bela mulher. Mentalmente me repreendi por aquele pensamento, pois estava namorando com Tanya há mais de um ano e além do mais, não era hora apropriada de pensar nisso, afinal, ela estava inconsciente e seu braço estava sangrando.

Olhava atentamente seu rosto, todos os seus belos traços, quando percebi que ela tinha chorado recentemente, uma vez que seus olhos estavam vermelhos e inchados.

Meu celular começou a tocar, mas eu o ignorei devido às circunstâncias. Quando olhei novamente para a mulher, suas pálpebras estavam se mexendo e aos poucos ela abriu os olhos, fazendo uma careta de dor. Não sei o que deu em mim, mas quando olhei em seus olhos, já abertos, meu coração se acelerou. Calma... pensei comigo mesmo, você só está com medo que ela te denuncie para a polícia ou que te insulte na frente de todas as pessoas que estavam rodeando o local com o intuito de descobrirem o que aconteceu.

Ouvi o barulho da ambulância e desviei o meu olhar dos dela. Os paramédicos desceram do veículo trazendo uma maca e logo depois a imobilizaram, injetando soro fisiológico em sua veia, medindo sua pressão e estancando o ferimento em seu braço.

Peguei sua bolsa que estava caída no chão e avisei que seguiria a ambulância com o meu carro até o hospital, onde seria examinada.


Pov Bella




Acordei com muito barulho de buzinas e pessoas conversando em voz alta, abri meus olhos e minha visão foi ofuscada pelas luzes dos faróis que pareciam vir de todas as direções, demorei um pouco até que meus olhos se acostumassem com aquilo, senti dores em meu corpo, principalmente na cabeça e quando me virei, vi uma pequena poça de sangue que saía do meu braço. Um homem estava parado aos meus pés, olhando para o outro lado, quando de repente seus olhos caem sobre os meus. Ele era o homem mais lindo que já vira em toda a vida, fiquei o encarando fascinada, observando seus lindos cabelos cor de bronze um pouco desalinhados, seus lindos olhos castanhos claros, a pele um pouco pálida e um corpo escultural. Olhei atentamente sua roupa, que apesar de ser simples, calça jeans escura e camisa cinza, parecia ser sofisticado. Enquanto esse homem me encarava, eu podia jurar que sentia borboletas invadindo meu estômago e que ele não me era estranho.




Essa troca de olhares durou apenas alguns segundos, pois logo depois, me senti sendo puxada para uma maca e logo depois de estancarem o sangue, me senti sendo levada dali.


Quando cheguei ao hospital, uma enfermeira simpática me perguntou se eu gostaria que avisasse para algum parente sobre o que tinha acontecido comigo, então eu recusei alegando que meus pais morreram, e depois daquela discussão com Tom e Helen, eu cheguei a essa conclusão, de fato. Fiz alguns exames, tomei remédios para aliviar as dores e depois o médico disse que tenho muita sorte de escapar de um acidente com poucos arranhões e disse também, que é normal sentir dores, mas que terei de fazer algumas radiografias para confirmar que tudo estava bem.

– Com licença?- perguntou aquele belo homem que estava me olhando do outro lado da porta.

– Pode entrar, mas terá que demorar pouco, porque os remédios irão começar a fazer efeito e ela precisa descansar- disse uma outra enfermeira, chamada Charlote, que não me pareceu nada gentil e que depois de alguns segundos saiu, me deixando a sós com aquele homem.

Um silêncio desconfortável se instalou entre aquele sujeito extremamente lindo, porém estranho e eu, deitada ali naquela cama de hospital. Como se tivéssemos combinado nos entreolhamos no mesmo segundo e logo em seguida desviei o olhar corando violentamente.

– Oi- disse ele com uma voz rouca- trouxe sua bolsa.

– Obrigada- respondi enquanto ele a colocava em cima de uma mesa do outro lado do quarto.

– Olha, me desculpa- disse andando calmamente até o meu lado.

– Por quê devo te desculpar? Você trouxe minha bolsa até aqui então eu...

– Não- interrompeu- não estou me referindo à isso, é o mínimo que eu poderia fazer depois de ter te atropelado, acho que você bateu com a cabeça no chão, por isso você não se lembra muito bem do meu rosto.

– Então era você que estava dirigindo aquele carro prata- afirmei.

– Sim, era eu- respondeu.

– Fui muito imprudente- murmurou- estava dirigindo e falando via celular ao mesmo tempo, pode me desculpar?

– Sim, claro. A maior parte da culpa porém foi minha, eu... estava abalada emocionalmente e estava andando na rua sem prestar atenção.

– Entendo- fez uma pausa- deixei flores para você em um vaso logo ali, espero que você goste... são lírios.

– Nossa obrigada, como sabe que lírios são minhas flores favoritas?

– Você gosta?- disse abrindo um leve sorriso- também são as minhas favoritas.

Neste momento meu coração acelerou e não pude deixar de corar.

– Como se chama?- perguntou ele com uma sobrancelha erguida.

– Bella Swan- respondi.

– Prazer Bella, meu nome é Edward Cullen- disse pegando uma das minhas mãos livre das agulhas e a beijou olhando no fundo dos meus olhos.


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Notas finais do capítulo

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