O Casamento Da Minha Melhor Amiga escrita por Ana Carolina Potter


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Enjoy :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/347121/chapter/1

Capítulo Um

Despedida do quadribol

O céu estava limpo. Não havia nenhuma nuvem e o sol parecia estar dando um tímido adeus, apesar da hora adiantada. As arquibancadas do Estádio de Quadribol das Harpias de Holyhead estavam lotadas. Crianças, homens e mulheres gritavam ora para o time de vestes verdes, ora para o time de vestes laranja, o Chudley Cannons. A final do campeonato seria naquela noite, e a população bruxa estava ansiosa para conferir o resultado.

- Vamos, Harry! A gente vai se atrasar! Logo o jogo irá começar, e a Ginny irá nos matar se não conseguirmos ver o primeiro lance dela. – disse um ruivo alto, com algumas sardas pelo rosto.

- Rony, eu não tenho culpa se tudo mundo quer ver a final. Está quase impossível passar por aqui. – exclamou um jovem alto, de olhos verdes. Harry Potter esbarrou em alguém – Desculpe! Oloco, sua mãe não ensinou que é feio falar esse tipo de coisa para uma pessoa mais velha? – a garota xingou em alto e bom som o homem,e ele saiu resmungando pelo corredor do estádio, murmurando coisas como “não se fazem mais

crianças como antigamente”.

Andaram por várias cabines, esbarraram em mais duas ou três pessoas e quase jogaram suco de abóbora em uma senhora bruxa, que olhou feio quando Ronald Weasley pediu desculpas ao tropeçar com ela.

- Ufa, graças a Merlim! Oi, Hermione! Boa noite para você também... – Rony entrou na cabine reservada a convidados, abraçando a namorada, Hermione Granger. Harry entrou logo após o amigo e cumprimentou as pessoas presentes. Os irmãos de Rony, Jorge e Gui, estavam de frente para o campo esperando o início do jogo e ele se dirigiu aos três.

- Boa noite a todos. Bem-vindos ao Estádio de Quadribol das Harpias de Holyhead e a final do Campeonato Nacional de Quadribol. As Harpias de Holyhead e o Chudley Cannons entram em campo. – disse Lino Jordan, o locutor oficial da liga britânica de quadribol.

Harry encostou-se na grade do camarote e esperou ansiosamente pelo início do jogo. Seria a última partida de Gina como profissional, e ele sabia como a amiga deveria estar se sentindo em relação a esse dia. Ele observava as condições de jogo e não poderia estar mais feliz que tudo conspirava em favor dela. Era de conhecimento de todos que a caçula dos Weasley tinha um desempenho espetacular dentro de campo, mas ele concordava que uma ajuda extra dos deuses não era nada má.

Enquanto os jogadores se apresentavam no campo e a torcida vibrava ao som dos hinos dos times, Harry começou a pensar na sua vida e nos momentos que o levaram até aquele dia. Não era segredo algum que era um herói de guerra. Lutara com garra para que o mundo bruxo pudesse encontrar a paz. Seus amigos, Rony e Hermione, ficaram com ele até o fim, combatendo o mal e auxiliando na terrível e cansativa jornada que

Alvo Dumbledore deixou para ele. Depois da derrota de Voldemort, os comensais foram capturados um a um e jogados nas grades de Azkaban. Com exceção dos Malfoys, que cumpriam a pena em prisão domiciliar, Harry poderia dizer que todos iriam pagar com a própria alma o mal que causaram à comunidade bruxa. Após a guerra, ele decidiu seguir o caminho que sempre desejou: ser auror. Não precisou terminar o colégio por causa dos seus feitos no campo de batalha e, do trio, somente

Hermione voltou para a escola. Podia dizer que a sua vida era calma. Tinha uma casa, um emprego estável e amigos com quem contar. E tinha Gina.

Eles nunca voltaram depois da guerra. Quando Harry terminou com ela, naquele dia tão longínquo do enterro de Dumbledore, ele sempre imaginou que, quando Voldemort caísse, ele correria para os braços de Gina, mas não foi bem isso que aconteceu. Demorou meses a reconstrução do mundo mágico, e ele não saberia dizer o que de fato aconteceu com os dois. Somente percebia que não era certo prender a garota, hoje mulher, com um cara que não sabia o que queria para si mesmo.

E o tempo passou. Gina voltou para a escola com Hermione, e Harry e Rony retomaram as suas vidas do lado de fora dos muros de Hogwarts. Ele não foi a nenhuma das visitas e, nos raros momentos em que ela voltava para a Toca, Harry fazia questão de apenas tratá-la como amiga e meses depois, a própria Gina diria que não saberia ter a certeza se o amava de verdade ou se os momentos que eles compartilharam juntos foram algo passageiro. Foi em comum acordo que decidiram ser amigos.

Com a união de seus dois melhores amigos, Harry se aproximou mais de Gina, a ponto de declará-la como sua melhor amiga.

- E a artilheira do Harpies marca o primeiro gol! – Harry volta a sua atenção para a partida e solta um sorriso. Gina passa voando a toda velocidade pela arquibancada, e o time verde e dourado solta berros de felicidade.

- Realmente, ela ficaria brava se a gente não tivesse visto o primeiro lance! É uma pena que ela saia do time, Gina joga muito bem. – exclama Gui. Harry é obrigado a concordar. Gina flutua quando está voando. É como se nada a atingisse ou quebrasse esse ar de leveza que ela apresenta quando montada em uma vassoura.

Diferente de suas duas outras namoradas: Cho Chang e outra que não vale a pena comentar (Harry ainda tinha medo que ela entrasse escondida em sua casa brandindo uma varinha e gritando: Voldemort não te matou, mas eu vou te transformar em picadinho), Gina era doce e engraçada ao mesmo tempo. Não que as outras não fossem especiais. Foram de suas inúmeras formas, menos Amanda, mas isso não vem ao caso. Harry balançou a sua cabeça. Gina era sua amiga e nada mais e ele sabia disso há muito tempo. Na verdade, não sabia, pois, de uns tempos para cá, ele estava com esses pensamentos nada inocentes em relação a ela. Creio que desde que ela terminou com o idiota, ops, William – disse uma voz no fundo de sua cabeça.

A partida foi um sucesso. O time de Gina ganhou com ligeira folga, e a comemoração foi dos ares para o chão. A torcida não cabia em si com a conquista do campeonato, e a artilheira era só elogios para a equipe. As jogadoras do Harpies fizeram uma pequena, mas simbólica, homenagem para a caçula dos Weasley, para que ela nunca se esquecesse do time e dos anos ali passados.

A partir do segundo semestre, Gina iria ser comentarista de quadribol do Profeta Diário e, até a temporada não recomeçar, ela iria fazer alguns tours pelos times da Europa e descobrir como estavam os preparativos para o que seria a Copa Mundial de Quadribol, no ano seguinte. Ela estava tão excitada com o novo emprego que Harry pensava o porquê de ela não aceitar o cargo antes.

Era de conhecimento geral que o editor do jornal bruxo queria Gina em sua equipe, mas ela sempre recusava porque amava viver nos campos e na vida agitada de jogadora de quadribol. Porém, a saudade da família e a perspectiva de casar e ter filhos em breve fizeram com que ela decidisse encerrar a carreira mais cedo, fato que foi declarado como a bomba do ano na comunidade bruxa.

- Vamos para a comemoração na Toca, artilheira? – disse Harry, assim que viu Gina chegar ao camarote com os braços cheios de buquês de flores e presentes das companheiras e fãs.

- Oi, gente! – exclamou Gina – Vou, claro, capitão, mas primeiro eu tenho que me livrar de tudo isso que está nos meus braços. – ela começou a atirar todos os objetos em uma cadeira e correu para o abraço dos irmãos. Harry se sentiu isolado nesse momento, porém ele sabia o quanto a família era importante para Gina.

- Parabéns, pirralha! – disse Jorge, depois de rodopiá-la no ar por duas vezes e de quase jogá-la pela abertura que o camarote possuía para ver os jogos.

- Obrigada pelo apoio. De cada um de vocês. – ela girou para olhar para os irmãos e a cunhada, Hermione. Quando olhou para Harry, ela tinha um sorriso especial – E especialmente para você, Harry, afinal a minha primeira oportunidade no quadribol foi com o seu time. Harry ficou vermelho no mesmo instante. Ele sempre foi modesto, de certa forma.

- Que isso, Ginny! Qualquer um faria o mesmo no meu lugar, seu talento é incrível...

- E você foi a minha melhor jogadora e blá, blá, blá! Todo mundo já sabe esse discurso, podemos ir comemorar como se deve? – disse Gui, caminhando para a porta. Rony, Hermione e Jorge acompanharam o bruxo, alheios a tensão que ficou no ar e que, somente, foi percebida por Gina e Harry.

Gina correu e deu um abraço em Harry, seguido de um soco no braço e uma despenteada em seus cabelos já rebeldes. Harry sentiu um arrepio que não tinha nada a ver com alguma rajada de vento que poderia ter passado naquele momento. Ele desejou que eles pudessem ir logo comer a deliciosa torta de rins que a senhora Weasley preparara para a ocasião.

- Vamos? – disse ela, pegando todos os seus pertences e, com um floreio de varinha, diminuiu o conteúdo para que coubesse em uma bolsa, colocada estrategicamente por Hermione em uma cadeira. Eles saíram rindo da cabine por alguma piada idiota de Harry.

xxx

A semana passou como um raio para Harry. A comemoração na Toca pela vitória e despedida de Gina e o caso com o assassino em série ocuparam a sua mente, sem que ele tivesse tempo para pensar no que ele iria fazer no final de semana.

Sábados e domingos, normalmente, eram dias em que ele simplesmente sentava no sofá e só saia de lá para comprar comida ou ir a algum almoço na Toca. Não havia festas ou saídas em casal. Desde que terminara com Amanda, não tinha encontrado ninguém para preencher o espaço do sábado à noite. Não que ele reclamasse de sair sozinho ou algo do tipo, mas com Rony namorando – no caso, a sua melhor amiga – ele não tinha um “companheiro de balada”.

Neville, Simas ou Dino (ex-namorado de Gina e que não ia muito com a cara dele por esse motivo) estavam sempre saindo com alguma garota ou ocupados demais com a vida profissional para chamarem Harry para alguma festa. Ele sentia falta de paquerar ou viver pela noite londrina.

Londres. O final da guerra significou o momento do “morar sozinho”. No começo dos estudos para auror, Harry dividiu o apartamento com o Rony. Com o passar dos anos e o amadurecimento do relacionamento deste com Hermione, os dois decidiram morar juntos e Harry ficou para escanteio, como ele costumava brincar.

Gina era sua vizinha de frente. Ela se mudara logo após o contrato com as Harpias e descobriu o prédio por acaso, segundo ela. Nothing Hill podia ser considerado um dos distritos mais charmosos de Londres. A calmaria dos moradores das casas de estilo vitoriano, o fácil acesso e a limpeza das ruas foram fatores que atraíram o bruxo para o local. Pelo visto, Gina também gostava da tranquilidade que o bairro proporcionava, bem diferente da movimentação que tinha na Toca.

Ela se mudou há dois anos para o prédio, que ficava em uma das ruas que sediava a feira de artesanato aos sábados. Diversas vezes, eles foram lá para Gina comprar algo muito diferente para o seu apartamento ou para, simplesmente, sair de casa.

Gina se transformara em sua opção de lazer, desde que mudara para Nothing Hill e, principalmente, desde que ele terminara com Amanda. A ex-namorada não gostava da companhia da ruiva porque, segundo ela, Gina tinha uma mania irritante de “brincar” e provocar qualquer um que estivesse por perto. Ele sabia que no fundo, bem no fundo, Amanda tinha ciúmes de Gina, mas ele nunca iria admitir isso em voz alta para ninguém. Ele sempre tentaria fugir dos problemas, quando fosse possível.

Era sábado, então, ele decidiu que iria chamar a amiga para dar uma volta pelo bairro e, quem sabe, encontrar alguma coisa para comer que não fosse pizza congelada ou lasanha de microondas – afinal, mesmo sendo bruxo e vivendo como um, ele tinha que concordar as facilidades do mundo trouxa poderiam conviver de bom grado com as do mundo bruxo.

Harry tomou um banho e, após se certificar que todas as janelas estavam fechadas e tentar, inutilmente, abaixar os fios despenteados de seus cabelos, ele bateu na porta de Gina.

- Já vou! – ele ouviu um barulho de coisas caindo e, dois segundos depois, apareceu a bruxa totalmente descabelada e com um ar de quem não dormia por dias – Oi, Harry. O que você quer?

- Nossa, eu já vi mau humor, mas, como o seu, é a primeira vez! – disse, indignado – Pensei em te chamar para ir comigo à feira de artesanato. Hoje é sábado e já são 14h e – seu estômago ajudou na comprovação – estou com fome. Não como nada desde ontem.

- Eu adoraria, mas eu não terminei de arrumar a minha mala. Entra.

O apartamento estava de cabeça para baixo. Roupas espalhadas, papéis pela mesa da sala de jantar e sapatos, inúmeros modelos, estavam empilhados perto da porta. Gina nunca foi exemplo de organização, mas o imóvel sempre foi “apresentável”.

- Gina, o que diabos aconteceu aqui? – disse Harry colocando as roupas na poltrona para conseguir um espaço no sofá.

- Isso se chama arrumar malas no modo Ginevra Weasley. – completou a bruxa, que estava indo pelo corredor até o quarto – Eu preciso organizar tudo para amanhã e pretendo fazer isso hoje, assim não tenho que acordar tão cedo.

- Para onde você vai, exatamente?

- Primeiro irei até a Escócia e depois só Merlim sabe. Espero que não tenha que ir até a Rússia ou algo do tipo, porque eu não tenho roupas suficientes para o frio de lá. – gritou para que Harry escutasse.

Ele se levantou e suspirou. A viagem de Gina seria amanhã e ele não saberia quando que ela voltaria para a Inglaterra. Seus programas solitários por Londres iriam ter que continuar, já que a sua única companheira de passeio estaria trabalhando pelas próximas semanas.

Harry caminhou pelo corredor e parou no mural de fotos que tinha em uma das paredes do local. Havia fotos da época da infância de Gina, fotos dos irmãos que moravam em outros países, como Percy – que estava na Itália – e Carlinhos – que continuava na Romênia. Ele sabia que Gina sempre fora mais apegada aos irmãos mais velhos, mas Fred sempre seria, de longe, o seu xodó. Também havia fotos dos gêmeos, algumas até engraçadas. Rony e Hermione faziam parte do mural em algumas fotos de quando estudara em Hogwarts.

Um retrato em especial chamou a atenção de Harry. Estavam os quatro – ele, Rony, Hermione e Gina – em alguma sombra de árvore do jardim da escola. Era um dia bonito e foi no começo do ano letivo, quando o fantasma da morte de Dumbledore ainda era um acontecimento distante. Ele sorriu. A foto era feliz.

- Você sempre para no meu mural de fotos e fica babando por cada uma delas. Por que você não compra um, hein, Harry? – brincou Gina, observando como o amigo ficava nostálgico ao ver as recordações.

Ela parou ao lado dele e passou um braço pela sua cintura. Harry encostou sua cabeça na dela e ambos ficaram admirando cada uma das lembranças que as fotos traziam para eles.

- Sabe que é uma boa ideia, marrentinha? – disse Harry cutucando as costas de Gina. – Assim você deixa de ser tão chata por eu ficar olhando para a sua cara, por exemplo, nessa foto onde os gêmeos roubam a sua boneca – ele apontou para um local específico do quadro.

Gina riu e empurrou o bruxo.

- Idiota! Que eu me lembre, eu tenho uma foto sua comprometedora. – ela caminhou para o quarto, como quem não quer nada, e falou bem baixinho – “Eu amo a Pansy Parkinson mais que chocolate”, escrito nas suas costas, te lembra alguma coisa? Sabia que a pobre garota sonha em ter Harry Potter em seus braços até hoje?

Harry riu incrédulo.

- Eu duvido que você tenha essa foto em mãos. – ele caminhava para o quarto dela, pronto para um ataque, caso fosse necessário.

- Não seja por isso, eu coloco no Profeta Diário amanhã!

- Você não faria isso! – ele estava a poucos milímetros dela.

- Duvida?

Se ele duvidava? Para começo de conversa, ele duvidava da existência dessa foto. Ele sabia que foi uma brincadeira de Rony e que, infelizmente, foi motivo de risos e piadinhas por semanas, com direito a chocolate em cima de sua cama no dormitório. Mas que Gina tinha essa foto era novidade.

- Me mostra, marrentinha!

Gina subiu em sua cama, como se fosse uma criança escondendo coisas no guarda-roupa. Seu short surrado conferiu um ar de travessura para cena. Ela pegou uma caixa muito velha e, após descer, sentou em sua cama para procurar algo dentro dela. Alguns minutos depois, ela apresenta a prova da cena do crime para Harry.

- Eu vou rasgar isso aqui! – disse Harry, assim que ele conseguiu ter em mãos a foto comprometedora de que ele realmente “amava Pansy Parkinson mais que chocolate”.

- Mas não vai mesmo! – afirmou Gina, correndo em disparada pela casa com Harry em seu encalço.

A tarde passou com os dois rindo de momentos do passado. Os dois comeram qualquer besteira que tinha no apartamento de Gina, assim que ele terminou de ajudá-la a colocar o apartamento em ordem. Ele também ajudou a fechar a mala assustadoramente grande da amiga. Depois, decidiram ficar por ali mesmo e pedir pizza, um dos pratos favoritos de Gina.

Quando estavam vendo, pela milésima vez, o episódio da série preferida de Harry, ele decidiu que era hora de ir para casa. Gina resmungou um pouco, mas concordou que não iria acordar a tempo de pegar a chave de portal no Ministério da Magia se não deitasse cedo.

- Então é assim, me manda embora na cara dura? – brinca Harry. Ela estira a língua para ele.

- Entenda como quiser, Potter. – disse Gina, levantando do sofá onde estivera acomodada entre Harry e as almofadas. Ela pegou os pratos, os copos e a caixa de pizza e os levou até a pequena cozinha.

Harry acompanhou de perto seus passos e ajudou na limpeza da bagunça.

- Você promete me avisar quando voltar? – pediu baixinho assim que viu Gina lavando a louça.

Ela olhou desconfiada.

- Ué? Você nunca me pediu isso quando eu ficava dias fora para jogar. Está me escondendo algo, mocinho? – Gina colocou as mãos na cintura em uma perfeita imitação da senhora Weasley, quando esta ficava desconfiada ou brava com alguma coisa.

- Agora é diferente. O seu trabalho é novo e... – ela sentiu a hesitação dele - Eu vou sentir a sua falta por esses dias!

Gina voltou a lavar a louça, como se o comentário que ele havia feito, minutos antes, não tivesse existido.

- Eu também!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/B: Depois da batalha de Hogwarts, Harry e Gina seguiram caminhos diferentes. Ela correu atrás do sonho de ser jogadora de quadribol e faz parte da equipe do Harpias de Holyhead. Harry se tornou auror depois de seus estudos. Mas, apesar dos caminhos opostos, o menino que sobreviveu não conseguiu tirar a ruivinha da cabeça. Só o tempo mostrará se seus caminhos se cruzarão novamente.

N/A: Aqui estou eu, postando a minha primeira fanfic. O enredo surgiu em uma tarde tediosa enquanto eu estava doente (doença produtiva, eu diria). Espero que vocês apreciem e acompanhem cada detalhe de O casamento da minha melhor amiga. A fanfic é baseada no filme O melhor amigo da noiva, mas totalmente adaptada para o universo de Harry Potter. E como a minha beta e melhor amiga/irmã Paula explicou em sua nota, o caminho dos dois se cruzarão novamente em diversos momentos. Espero que gostem, acompanhem, comentem, reclamem, enfim, que deixem a sua opinião! Leitores são muito importantes para nós :) Beeeijos Ana



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Casamento Da Minha Melhor Amiga" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.