Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 19
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Notas iniciais do capítulo

ta pequeno, muito muito pequeno eu sei, mas é importante, é o um dos mais importantes e é o que vai mudar mais a tragetoria da historia entao mesmo pequeno é importante ok?
agora sobre a minha nova fic: eu posteeeeeei
aqui ta o link http://fanfiction.com.br/historia/361097/Not_That_Fairy_Tale/ e eu AMARIA ver voces la ok?
bem, espero que gostem do capitulo



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'Apenas ignore-o Amber, você consegue!' a garota pensou quando Danniel começou a tentar conversar com ela, de novo. Mas Hagrid o impediu, pedindo para que o garoto buscasse pelos tronquilhos na direção contraria a qual Amber caminhava. Passaram-se dez minutos e a garota já havia achado duas das criaturas. 'Isso deve estar bom.' pensou e seguiu pelo caminho que fizera aquele dia, o que a levaria ate a caverna.

Após algum tempo andando chegou ao local onde a rocha começava a ficar inclinada e uma espécie de escada se formava. Prendeu o cabelo em um coque frouxo, dando um nó nele mesmo e iniciou a caminhada. Chegou à abertura na pedra e seu peito arfava. Mal havia colocado os olhos no lugar, avistara a cabeleira ruiva de Becky.

–- BECKY! – Amber gritou, correndo desesperadamente até a garota e abraçando-a com força. – Estou tão feliz em vê-la, não faz idéia do quão preocupada eu estava! Como pode sumir assim? Desaparecer sem falar nada? O que aconteceu naquela noite?

Becky se soltou delicadamente dos braços de Amber e caminhou para trás com cautela e um sorriso tomando os lábios vermelhos. Deu um passo para o lado e Amber pode ver, ali, bem diante de seus olhos, a criaturinha que causaria tanta confusão. Dormindo enrolado em suas próprias asas e indefeso, lá estava Pathaun.

Rebecca sentou-se no chão, batendo suavemente com uma das mãos no espaço ao seu lado, pedindo para que Amber se sentasse e assim esta fez, sentando-se ao lado da garota ruiva que sorria, divertindo-se com sua expressão.

–- Você sabe, Arkeys se foi. Como eu não sei dizer, ela simplesmente sumiu. Você desmaiou e eu achei que dariam mais falta de você que de mim, então conjurei um feitiço e te deixei na orla da Floresta. Quando voltei, o corpo de Arkeys havia desaparecido, e Pathaun estava acordado. Ele cresceu muito desde então, quando cheguei aqui naquela noite ele não tinha nem metade deste tamanho. – ela tomou ar, e continuou.

–- Confesso que quando cheguei aqui tive medo que ele fosse me atacar, afinal ele era o ‘grande mal’, não? Mas ele se mostrou ainda mais doce que Arkeys, correu até mim e ficou me rodeando, e quando me sentei, adormeceu com a cabeça em minhas pernas. Como é que uma criatura tão carinhosa pode carregar este tipo de poder? – Becky agora não sorria mais e sua testa estava vincada.

–- Talvez esta seja a minha escolha difícil. Talvez eu me apegue à criatura e não queira matá-la. – assim que as palavras deixaram seus lábios, os olhos de Becky se arregalaram. – Não me agrada muito esta idéia, mas que outra opção nós temos? A criatura representa o mal, você sabe disso Becky.

Becky se viu impotente, sabia que não podia reclamar ou pedir para que Amber não matasse a criatura, pois sabia o mal que o dragão representava. Sentia-se mal por ele, é claro que sim, mas Amber estava certa. Contanto, tinha algo à pedir.

–- Amber, me prometa uma coisa? – pediu sentindo a voz embargada e as lágrimas subindo aos olhos.

–- Claro, o que você quiser. – a garota respondeu ao ver as lágrimas rolarem pelas bochechas da irmã.

–- Não o mate ainda. Espere mais tempo, não sei quanto, mas, por favor, não o mate ainda. – Becky secou as lágrimas e sorriu fraco ao sentir os braços de Amber envolvendo-a.

–- Como quiser. – falou, mas sentiu a dor nas palavras. Agora entendia o motivo pelo qual não mataria a criatura, de alguma forma aquilo ficara muito claro para ela.

E realmente faria sentido, explicaria por quê Becky estava envolvida, explicaria exatamente por quê Amber teria dificuldades em matar o dragão, por quê se sentiria forçada ao contrário, à protegê-lo. Becky estava ligada à criatura, não apenas havia criado afeição por este. Se Amber matasse o dragão, mataria sua própria irmã.


–- Amber, você parece pálida. – comentou Potter, erguendo o queixo da garota com um dos dedos.

–- Ela é pálida. – Eleanor rebateu, fazendo-os rir.

Estavam Scorpius, Amber, Potter e Eleanor na Sala Comunal da Grifinória, sentados perto do fogo, pois a noite estava fria. Amber tentava concluir seu dever de DCAT, mas Malfoy esbarrava propositalmente no braço da garota todas as vezes em que ela estava colocando o último dos pontos finais.

–- Malfoy. Malfoy. MALFOY. – ela gritou na sétima vez em que ele a fez borrar, fazendo com que todos os alunos que estavam ali olhassem para ela. Scorpius começou a rir baixo, o que só a deixou mais irritada.

Assim que conseguiu finalizar o dever, Amber arrumou suas coisas, guardando com cuidado os rolos de pergaminho e os tinteiros em sua bolsa, e subiu para o dormitório feminino, desejando ‘boa noite’ à Eleanor, Potter e Malfoy. Com a cabeça cheia, a garota resolveu que tomaria um banho. Retirou as roupas e deixou que a água rolasse de sua cabeça até os pés.

Sentia-se exausta, esgotada por completo. E quando digo exausta, não me refiro à caminhada, à subida ou à volta, e sim à descoberta infeliz que fizera mais cedo. ‘O que farei? Não posso matar minha própria irmã, não conseguiria, simplesmente não seria capaz.’ Os pensamentos importunavam-na de tal maneira que saiu apressada do banho, vestiu o pijama e jogou-se na cama, adormecendo rapidamente.


Sua visão estava turva, e tudo que podia avistar eram árvores. Árvores enormes e a maioria delas pegando fogo. Amber corria o mais rápido que suas pernas permitiam, corria em direção ao Castelo, essa era a única coisa que estava clara.

Ao virar-se para trás conseguiu entender do que corria. Lá estava ele, Pathaun, enorme e cuspindo um fogo alaranjado que lambia os calcanhares de Amber. E montada em Pathaun, os cabelos ruivos esvoaçando ao vento, estava Becky. Amber parou assim que notou a irmã ali. Ficou parada, olhando-os e Pathaun parou de cuspir fogo.

Olhava fundo nos olhos estranha e confortavelmente verdes da criatura, que fitava-a com superioridade. ‘Não se preocupe, Amber, é você quem cairá.’ As palavras ecoaram na cabeça da garota, que sabia de onde estas vinham. Antes que pudesse virar-se para correr, seu corpo fora envolvido pelo fogo.


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Notas finais do capítulo

e ai, me digam o que acharam, comentem ok?
até o proximo



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