L'amour Au-delà Des Barricades escrita por Amanda Vilela


Capítulo 1
Paris-Século XIX




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Paris – 1832


Depois de junho ,nada mais foi o mesmo. Aqueles jovens revolucionários que tanto queriam uma republica ao invés da tirania da monarquia francesa estavam todos mortos. E os poucos que sobreviveram estavam quase ao ponto de perder sua sanidade.


A miséria continuava a mesma, o povo perecia ainda mais que antes pois agora eles não tinham nem uma fagulha de esperança, crianças órfãs corriam por toda Paris, furtando e sobrevivendo como podiam. E ninguém se preocupava com elas.

Os pobres estavam cada vez mais miseráveis e os ricos cada vez mais ricos.



Na casa do barão Marius todos ainda estavam de luto. Cosette ainda sentia a perda de seu pai e Marius além de se sentir profundamente triste pelo morte de Jean estava sentido muita falta de seus amigos: Coufeyarc,Grantaire,Enjolras e do pequeno Gavroche e até mesmo de Eponine á garota que salvou sua vida e acabou morrendo em seus braços.


Foi em uma tarde chuvosa que ele acabou recebendo uma carta do hospital da cidade que dizia:

‘’Barão Marius, queira comparecer ao nosso hospital ‘Vie e Salud’,é um assunto de suma importância.

Att O diretor do hospital, Gerard Delafue ‘’

Marius ficou pálido na hora, ’o que será que aconteceu agora ?’ ele pensou.

Ele nem percebeu que Cosette acabava de entrar em seu escritório

–Mon cheri,o que aconteceu? Você esta tão pálido

–Acabei de receber uma carta do hospital dizendo que eu preciso comparecer lá,o que será que houve agora Cosette?

–Vamos descobrir!

Eles correram para carruagem e partiram para o hospital. Chegando lá eles foram para a recepção e entregaram a carta para a moça que estava os atendendo.

–Ah você é o barão Marius por favor queira me acompanhar

Eles foram guiados pela moça e entraram em um quarto. Nesse quarto haviam três leitos com pessoas moribundas, dentre elas uma criança que chamou a atenção de Cosette.

–Pobre menino, tão pequeno e com feridas tão profundas-disse Cosette

Marius se surpreendeu na hora

–Espera um pouco eu conheço ele, esse é o Gavroche .O que ele esta fazendo aqui?-ele perguntou para a enfermeira.

–Encontramos esses jovens na barricada, no inicio pensamos que todos estavam mortos mas o nosso medico chefe fez questão de conferir um a um. Ele falava que não era possível todos aqueles jovens estarem mortos. Foi então, nessa sua busca desesperada por sobreviventes que ele conseguiu achar alguns, dentre eles esses quatro que estão aqui.

Marius começou a andar entre os leitos e reconheceu os outros três que estavam ao lado de Gavroche

–Mas não é possível!,esses são Grantaire, Enjolras e Eponine!

–Foi por causa dessa garota que conseguimos chegar até o senhor.-A enfermeira respondeu-Ela esta com 40 graus de febre e muitas vezes delira, em uma dessas vezes ela falou que sentia sua falta, que sabia que você era apaixonado pela Cosette mas ela não conseguia parar de querer sempre seu bem.

Marius estava perplexo ‘’pobre criatura’’ ele pensou.

–Como eles estão?, ainda há perigo de morte?

–Não, eles estão bem. Na verdade estou muito preocupada com esse rapaz- ela apontou para Enjolras-Ele não quer se recuperar ,ele se sente muito culpado por tudo aquilo que aconteceu, e diz frequentemente quando esta sonhando que é tudo culpa dele, se recusa a tomar remédios e a comer. Por isso a cada dia ele esta pior.

Marius parou ao lado do leito de Enjolras e ficou o observando quando uma voz conhecida lhe falou:

–Ora ora, acabo de acordar e recebo essa surpresa!

–Grantaire! –Marius se levantou e foi em direção ao rapaz

–Não é uma revoluçãozinha que vai me derrubar!-Grantaire respondeu

–Eu pensei que você estava morto!

–Eu também! A ultima coisa que lembro foi de ficar ao lado de Enjolras e levar dois tiros. Depois tudo virou uma escuridão, só me lembro de acordar com os gritos daquela garota ali a noite-e apontou para Eponine-Abri os olhos e vi que estava em um hospital.

–Ainda bem que você esta vivo,você esta se sentindo bem?

–Estou, só quando tento me sentar dói muito, aqueles soldados me acertaram de jeito .Quer dizer nem tanto pois ainda estou vivo, aposto que não foi intenção deles me deixarem vivo haha

–É verdade- Marius respondeu sorrindo

–Não vejo a hora de sair daqui Maris, essas enfermeiras não me deixam beber nem um tipo de álcool, já estou ficando louco .

–Você não muda nunca não é mesmo? Se o Enjolras te visse assim ...

Grantaire ficou sério na hora

–Pobre Enjolras, eu tenho falado muito com ele, mas ele nem sequer abre os olhos. a única coisa que ele faz é cuspir os remédios -ele falou

–Parece que ele quer morrer mesmo-Cossette disse

–Ah Grantaire,deixa eu te apresentar,essa é a Cossette.-Disse Marius se levantando e indo abraçar Cosette

–Ah! a famosa Cossette!,prazer Grantaire

–O prazer é meu

Foi nesse momento que eles escutaram um grito e não era o dos pesadelos de Eponine.









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