Recuperamos o fôlego, mas achamos estranho e muito lá não ter NENHUM zumbi. Não é possível que só teria lá dentro... O lugar estava calmo, parecia estar seguro, mas só parecia. 

Começamos a ouvir altas batidas, olhamos para todos os lados possíveis, até para cima, ( de tanto medo ). Quando olhamos para trás percebemos que era de lá que vinha todo o barulho, nós não víamos o que era, mas ouvíamos. 

Isabela disse que não ficaria lá nem mais um segundo e nós respondemos em coro: 

-Nem eu! 

Começamos a andar um pouco depressa mas de repente algo fez com que todos nós parássemos. O muro deu uma leve rachada... O que seria aquilo que tinha feito com que o muro rachasse??? 

Saímos correndo, passamos por uma estreita passagem ao lado do colégio. Tinha outra bem maior mas nosso desespero era tanto que não estávamos afim de voltar e passar pelo lugar mais fácil.

Chegamos a área das piscinas. E nesse momento ouvimos o maior estrondo, bem era aquele ''monstro'' que fez aquele racho na parede. Corremos o mais rápido possível pelas quadras de basquete, mas o barulho só aumentava, ou seja o ''monstro'' estava perto de nós. 

Não conseguíamos nem correr direito, muito menos olhar para trás. Ele se aproximava cada vez mais mais e mais, mas tudo logo melhorou... 

Um grande ruído de carro chamou nossa atenção, esse carro era uma vã, que entrou com um cavalinho de pau. Ela freou com toda força saiu do carro com uma espécie de lança-granadas mirou e antes dela atirar gritamos: 

-Vai logooo! 

Ela atirou e o maior monstro morreu, caindo em cima dos outros. Não pensamos que ela iria pedir para que nós voltássemos, mas sim ela pediu. Nós estávamos desconfiados e falamos: 

-Mas nem conhecemos você!

-Mas somos os únicos sobreviventes! 

Automaticamente nós nos viramos, ela estava com uma calça preta e um blusão vermelho. Quando chegamos perto ela tirou a toca que cobria seu rosto. Ela era linda, tinha cabelo curto preto e olhos cor de mel e boca fina. O silêncio dominou por um tempo, percebi que ela olhava fixadamente para o Felipe... 

Quando fui falar algo pra quebrar o clima tenso e chato, ela passou por cima de mim dizendo: 

-Então, meu nome é Milla. E o de vocês? Entrem na vã e a gente conversa ok? Aqui é meio perigoso... 

Entramos na vã e nos apresentamos. Ela pediu um pouco de silêncio para que ela lembra-se o caminho. Fiquei meio besta e falei: 

-Que caminho? 

-Bom quando eu cheguei até vocês eu estava indo para o mais longe possível fora da contaminação. Mas eu precisaria de MUITA gasolina. Então pegarei a estrada e vou parar na cidade mais próxima para buscar gasolina. 

Concordamos em ir com ela, e depois disso a May gritou: 

-Paraaaaaaaa! 

Ela brecou com tudo e falou ''está louca!?'' May respondeu que não e pediu entre aqui ( era a casa dela que por sinal era bem protegida ) 

Mayara abriu o portão com um treco lá e entramos. Ela explicou que na casa dela tinha comida, gasolina e tudo que precisávamos e talvez os pais e os irmãos dela estariam lá. Ficamos por lá mesmo durante uns dias.