O beijo dele era algo indescritível. Suas mãos, que antes estavam segurando as minhas, agora estavam fazendo um pequeno e intimo tour pelo meu corpo. Tour não, uma segunda visita, minha cara, falou meu inconsciente. Já as minhas, passeavam pelas suas costas cobertas pelo fino tecido daquela camisa branca. Por um momento achei que faríamos ali, no sofá mesmo, a nossa segunda vez, mas não. Ele me puxou, fazendo-me sentar em seu colo. Puis minhas pernas de cada lado do seu corpo. Enquanto ele beijava meu pescoço. Aquilo me causava arrepios infinitos. De repente ele se levanta, eu agarrada nele pela cintura, nós caímos na cama.

Com ele em cima de mim, sem desgrudar nossas bocas. Ele apoia sua mão na barra do meu vestido e o puxa. Naquele instante, pela primeira vez desde que nos beijamos, ele para de me beijar. Ele aproveita e tira meu short. Vou no embalo e ajudo-o a se livrar de sua camisa e bermuda. Lá estávamos nós, só de peças íntimas, em um contato intimo, indo mais a fundo na intimidade. Os beijos deles foram sendo distribuídos pela minha boca, ia ao meu pescoço onde além de beijos, deixava chupões e mordidas, o que me levava a loucura. Depois voltou a minha boca, onde atacou avidamente. Mordendo de leve meu lábios inferior. Sua mãos foi até minhas costas e tirou o sutiã. Depois descendo devagar, se livrou da minha última peça. O ajudei a se livrar da peça que não nos deixava te contato mais pele a pele. Quando dei por mim, lá estávamos nós, completamente nus, como viemos ao mundo. Beijos, toques, gemidos, mordidas, chupões, mais beijos. Sem aviso prévio ele entra em mim. Naquele momento eu solto um gemido. Depois de movimentos intensos, estocadas precisas e fortes, chegamos ao ápice. Eu primeiro e segundos depois ele também.

Caindo sobre mim, colocando seu rosto na curvatura do meu pescoço com meu ombro, ele respira, ou tenta respirar. Eu também estava do mesmo jeito que ele. Tentando buscar ar para normalizar. Sinto o ri contra minha pele. Depois sinto ele morder meu lóbulo de leve.

- Só para você saber, eu não transei com a morena. - disse ele sussurrando em meu ouvido. Como não, pergunto mentalmente. Mas estava tão cansada fisicamente que a curiosidade era menor que meu sono.

Ele se jogou do meu lado, nos cobriu com o lençol ali, me puxou para si, ficando atrás de mim e beijou a pele atrás da minha orelha, me causando arrepios.

''Que bom, pois eu te amo.'', aquela frase ecoou em minha mente. Ele havia dito que me amava? Ei, vozinha que sempre tem que dá sua opinião, cade você nesse momento?, perguntei para a minha inconsciência. Estávamos naquela posição, desde a hora que fomos dormir. Ele atrás de mim, respirando contra meu pescoço. Seus braços em volta da minha cintura. Eu estava ali, olhando para o teto, ou melhor, para o nada a pelo menos uma meia hora praticamente. Matt estava ali, dormindo feito um anjo. Aham, anjo. Nunca foi e está longe de ser um. Muito mais depois da noite de ontem, disse a mim mesma e sorri lembrando do nosso momento e assim lembrando do ''eu te amo''. Não sabia como olhar para ele depois daquilo. Não disse que o amava também. E sim, eu o amo. Agora é certeza. Suspirei. Olhando para o rosto dele, pude ver um sorriso em seus lábios. Segundo Calli, homem que sorri dormindo ou é porque transou antes disso ou está sonhando com isso. Posso dizer que a primeira opção é verdadeira, já a segunda, é com ele.

- Acho que ficar observando alguém dormir é meio estranho e de gente que não tem o que fazer, não acha?. - disse ele com os olhos fechados

– Achei que tivesse dormindo. - falei corada. Fui pega nos flagra!

Ele sorri com os olhos fechados ainda.

- É, digo o mesmo a você. - ele abre os olhos e me fita com uma expressão de admiração, maravilhamento

- Que é? - pergunto

- Eu sou estranho e não tenho o que fazer. - disse ele me fitando – Sabia que você faz bico quando está dormindo? Percebi isso na nossa primeira vez, fiquei maravilhado com aquilo. Achei a coisa mais peculiar, porém mais linda do mundo. Confesso que tive vontade de morder quando vi. - disse rindo de lado

- Ficou me observando dormir? - perguntei sorrindo leve

Ele assentiu dando de ombros.

- Sim, como eu te observei dormindo hoje. - falou por fim

O olhei e sorri. De repente me lembro da última frase dita por ele ontem.

- Matt, como assim não transou com a vaca ontem? -

- Simples, não transando. Primeiro que aquela não é a vaca morena do elevador e sim a irmã gêmea dela que pegou sua irmã com o namorado dela.

Fiquei ali, apenas escutando aquela história. Será que acredito? Ou não?

- Não está acreditando em mim, não é? - disse ele meio amuado

– Não é que... - ele me interrompe vindo para cima de mim e me beija

Termina o beijo com uma puxada leve no meu lábio inferior.

- Não julgo você por isso. Digamos que meu histórico não ajuda muito, mas te uma coisa que está ao meu favor. - disse ele e eu franzo o cenho. Ele pega minha mão e a direciona até o meio do seu peito – Isso está ao meu favor. É meio gay e clichê também. Principalmente estranho, logo para mim, mas isso aqui... - aperta minha mão contra o local onde fica seu coração que bate aceleradamente – Tá assim por você. - pausa e eu sorrio – Claro que a nossa noite ontem, tem uma parcela por isso, mas mesmo assim envolve você. - falou sorrindo

Sem pensar o puxo para um beijo. Me viro, ficando por cima dele.

- Que bom, pois eu te amo. - falei em seu ouvido, a mesma frase dele ontem pra mim

Pude escutá-lo ri contra meu ombro.

Depois de nós dois enrolarmos na cama, Matt resolveu tomar vergonha na cara e ir tomar banho. Ele antes de se levantar me deu um selinho rápido, porém demorado. Ao se descobrir dos lençóis e sair da cama, vejo como ele es nada vestido. Na mesma hora tampo meus olhos e grito.

- Matt! - ele se vira e ri da minha atitude

Sinto o colchão da cama se abaixar por conta de um peso extra que ela adquiriu.

- Minha linda, pra que isso? Depois e duas vezes ainda fica pasma com o tamanho? - zoa

Bato em seu ombro ainda de olhos fechados. Ele solta uma gargalhada gostosa de ser ouvida. Tira minha mão esquerda da frente dos meus olhos, mas mesmo assim eles continuam fechados.

- Vai abrir por bem ou por mal? - pergunta num tom ameaçador. Não respondo – Ok, por mal.

E começa a fazer cócegas. Ele nu em cima de mim e eu apenas com um fino lençol branco cobrindo meu corpo também nu. Na mesma hora abro meus olhos.

- Ok, chega! Olha, já abri eles. Pode parar! Pode ir tomar seu banho agora. - disse em meio a risos e mais risos

- Agora quero outra coisa... - disse maliciosamente e me beija com volúpia

Já de banho tomado. Eu vestindo um short com lavagem escura, uma blusa regata branca com uma caveira peta nela. Já Matt, vestia uma bermuda branca e camisa preta. Ok, não é combinação, foi por acaso isso. Enquanto me olho no espelho, Matt aparece atrás de mim e me abraça, apoiando seu queixo em cima de meu ombro. Fica me olhando pelo espelho e suspira logo em seguida.

- Que foi? - pergunto

– Queria saber como é que ficamos agora. - disse

Boa pergunta, como ficamos?, me pergunto mentalmente a mim mesma. De repente os olhos dele brilha e ele faz uma expressão de que está pensando em algo. Franzo o cenho e o encaro pelo espelho.

- Quer me falar algo, Matt? - disse

Ele sorri. Levanta seu queixo de meu ombro e leva sua boca até minha orelha.

- Quer ser minha namorada? - pergunta ele sedutoramente com uma voz extremamente aveludade e sexy

Para que perguntar assim, gente!, penso comigo. Me arrepiou com aquilo.

- Pelo seu arrepiar aí, acho que a resposta é sim, não é? - disse ele rindo

Dou de ombros, mas querendo dizer ''Sim, quero namorar com você!''

- Se fazendo de indiferente, depois de termos transado, ou melhor feito amor duas vezes praticamente seguidas e dizendo a famosa frase com apenas três letras, mas que tem um grande peso? - sorri depositando um beijo em meu pescoço – Por isso que eu te amo. - disse sorrindo

Viro para ele, ficando de frente. Jogo meus braços em volta de seu pescoço e o beijo. Vou cessando com selinhos demorados e uma puxada no lábio inferior, seguido de um chupão no mesmo. Ele geme. Sei que ele gosta disso...

- Responde tua pergunta? - disse o fitando

Ele sorri e me beija mais uma vez. Nosso beijo vai ficando mais e mais intenso.

- Ok, vamos parar. Se continuarmos nem vamos tomar café e eu estou varada de fome. - disse parando de beijá-lo

– Sério? Ah não! - fez beicinho e eu sorrio

- Vamos!