Narradora Pov's

Era um dia ensolarado, ia tudo bem, as flores estavam lindas, o brilho do sol atingindo o chão, o vento não tão fraco mas nem tão forte, exatamente tudo. E Lucy acordará super feliz, pode-se dizer radiante. Ela nem quis trocar de roupa, assim que se levantou, foi correndo para o quarto de seu querido irmão.

– GRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY! – chegou ela gritando e abrindo a porta do quarto.

–Oi Lucy, fale mais baixo. O que foi?

– Espera, aonde você vai? É hoje Gray!

– Vou viajar com o papai, eu sei, eu sei... Mas não vai dar.

– Mas..Mas..Mas e a nossa promessa?

– Eu já disse, não vai dar para cumpri-la agora. Eu prometo para você que um dia irei cumprir. – ele disse se aproximando e dando lhe um beijo na testa.

E então ela ficou ali parada, chorando e chorando. Apenas vendo o seu irmão partir juntamente com o seu pai. E o pior é que ela não poderia fazer nada, nada mesmo. Isso a martirizava cada vez mais, cada dia hora mais ainda. Ela queria muito fazer algo para que seu querido irmão não a deixa-se mas não havia nada que ela pudesse fazer.

Ela apenas se jogou em sua cama como se fosse morrer ali mesmo, naquele momento, como se nada mais vale-se a pena, como se o mundo houvesse acabado.

A sua governanta estava muito preocupada com seu estado sentimental, após Gray ter ido embora. Então bateu na porta do quarto da Lucy, olhou para ela e deu um sorriso meigo, Lucy apenas a olhou com uma cara de morta e enfiou a cabeça no travesseiro novamente. A governanta deitou na cama ao lado dela e ficou ali para ouvir seus sentimentos.

– Não fique assim Lucy!

– Porque não é você que estará sozinha agora...

– Eu sei, vai ser difícil, mas você vai conseguir.

– Assim eu espero, assim eu espero Nana.

Então Nana se levantou, arrumou sua roupa e acenou para Lucy dizendo “tchau e melhoras” e foi fazer os seus afazeres que a madame da mansão tinha lhe mandado antes.

Depois de algumas horas que se passaram, Lucy finalmente conseguiu dormir. Então no outro dia ela, acordou e se deu conta que não queria nem se quer levantar da cama mas conseguiu tirar coragem e levantou-se, se arrumou e desceu para tomar seu café da manhã em “família”.

– Bom dia mamãe.

– Bom dia minha querida, como você esta?

– Estou me acostumando mamãe.. Quando eles vão voltar?

– Eu não sei, sei pai não me disse.

Depois de algumas semanas se passando ela teve de ir se acostumando a sua nova rotina e tentou arranjar coisas a fazer para que não se senti-se tão sozinha e triste nos seus dias sem o seu irmão. Parece que funcionou por que ela realmente acabou se “esquecendo” da falta que ele fazia. Tudo bem que no começo ela perguntava de seu querido irmão todo santo dia e o pior é que sua mãe se sentia realmente angustiada com isso e queria que eles voltassem mas não podia fazer nada além de esperar.

Então finalmente chegou o dia que ela estava esperando mais do que tudo.

Hoje era dia 17 de agosto, seu aniversário, o dia que ela iria para o ensino superior, mal poderia esperar.

Ela acordou animadíssima, arrumou suas malas e foi se despedindo de todos os empregados e de sua querida mãe.

– Vou sentir a falta de vocês demais! – abraçou sua mãe e a Nana.

– Nós também minha querida. – disse sua mãe.

Lucy entrou no carro, deu sua mala para o motorista.

A viagem seria bem longa, então ela aproveitou para dormir tudo que não havia conseguido dormir esta noite para estar bem descansada quando chega-se a Academia de Fukojima, em Fiore.