Jeff era mais conhecido como "O Assassino", mas o que ninguém sabe é que ele não é apenas um Serial Killer, ele abusa de suas vitimas quando são garotas, e os garotos eles simplesmente os tortura com seu facão de açougueiro. Ele mudou tanto desde a ultima vez que o vi... Fui a ultima vitima dele e por alguma razão ele não me matou. No meio da noite, vi a minha janela aberta e estava sozinha em minha casa e já conhecia toda história do Jeff.

Quando vi a minha janela aberta, senti meu coração simplesmente parar, sabia que ele estaria lá, pois me lembrava de ter fechado a janela antes de me deitar. Não tinha escolha, levantei-me, fechei de novo a janela e me deitei, quando olhei para cima, lá estava ele...

Assim como dizem e como sempre foi, estava lindo, tinha aquela pele pálida, os olhos azuis profundos pela queimadura e o seu brilhante cabelo preto. Um pouco diferente da "lenda" e de antes. Agora devem estar se perguntando, "Mas ela já conhecia ele?", sim, estudei com ele e sempre fui apaixonada por ele, e pelo o que me contavam sabia que ele também era por mim, mas nunca nenhum de nós tivemos iniciativa de pronunciar o que sentíamos. Já era de se esperar que um dia ele viesse me buscar.

–Vá dormir Mary! - Disse Jeff.

– Não, eu não vou dormir!

–Ah Mary, querida Mary...

Foi quando ele pulou sobre mim e senti meu coração bater mais rápido do que já batia.

–Que saudade! - Constatou Jeff.

Ele me beijou enquanto fazia um corte em meu braço. Empurrei ele e corri para a porte do meu quarto, ele foi mais rápido e meu puxou, quando vi já estava no chão. Ele tirou a minha camisa a força. Foi nessa hora em que comecei a chorar um pouco, por puro medo, mas me deixei levar, ele me machucou bastante, mas isso só fez com que a noite fosse melhor. Quando "terminamos" ele se vestiu e quando ia pular a janela, voltou e disse:

–Mary, me espere, virei buscar você, mas da próxima será definitivo!

Já faz três dias que isso aconteceu, as feridas não cicatrizaram, os hematomas não diminuíram. Cheguei a pensar que estaria doente e meu corpo não estava conseguindo curar sozinho. A todo momento lembrava e pensava naquela noite, ele estava mais alto, forte, bonito...

Nos últimos dias não dormi, o medo de pensar que poderia acordar e vê-lo lá já me causava insônia, qualquer barulho ou ruído faziam meu coração disparar e me fazer ter enjoo. Também não consegui comer e estava muito fraca... Eu realmente estava doente?

Tenho uma amiga, ela já sabe de todas as histórias desde o ginásio e ela é a única que vai conseguir me ajudar nesse momento e que me entenderia sem me chamar de louca. Liguei para ela e em menos de uma hora, lá estava ela na porta da minha casa. A Sarah no momento que chegou tocou a buzina da sua moto e pediu para mim abrir a garagem. Ela guardou a moto e entrou logo me abraçando e disse:

–Fique tranquila Mary, vou te ajudar, estar ao seu lado e te proteger, o que aconteceu? Você está toda machucada!

No mesmo momento, não consegui responder apenas comecei a chorar, ela disse para que eu sentasse e explicasse tudo para ela, aos poucos em meio aos soluços eu fui contando o que houve naquela noite á ela, detalhe por detalhe e as palavras que Jeff me falara antes de ir.

– Meu, Lúcifer, do, Inferno! Estaria igual a você ou talvez até pior Mary, mas vamos você precisa comer e tomar um banho! Vou fazer curativos em você.

Sarah pediu dois Yakisobas e subiu comigo para me ajudar, enchemos a banheira e Sah esfregou todos os meus machucados, fazendo-os sangrar. Depois do banho ela me fez curativos nos cortes e passou uma pomada nos hematomas, logo depois de por uma roupa confortável a comida chegou. Comemos assistindo um filme de comédia para me distrair. A Sah me disse que ficaria comigo durante algumas semanas para que eu melhorasse e que já tinha até pediu para o seu chefe que ele desse uma liberação para ela faltar ao trabalho justificando que um parente estava muito doente e que ela precisava melhorar pois estava muito chateada. Então ele liberou. Naquela noite a Sarah se deitou comigo na cama e ficamos conversando até que eu enfim pegasse no sono.