Solo Quedate En Silencio escrita por VondyDyR


Capítulo 8
Capítulo 8




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Narrador observador:

-Lupita! Amiga, o que é isso? Está p-e-r-f-e-i-t-o! Você tem uma banda, algo assim? – Roberta falou, impressionada após escutar a música.

-Não, não... Na verdade sim, eu canto com a Mia, mas não é nada sério.

-Quem é Mia?

-É uma amiga minha, ela canta e dança muito bem.

-Imagino que não tanto quanto você né Lupi? Ficou perfeito, de verdade!

-Obrigada... E Michel, depois eu passo lá no seu quarto pra entregar a música da Mia, obrigada. – Lupita falou se inclinando um pouco para dar um beijo na bochecha, Michel virou o rosto, e o beijo na bochecha, acabou sendo na boca. – Desculpe, desculpe! Não foi com a intenção... – Lupita falou envergonhada.

-Que nada Lupi, sem problemas. – Michel disse enquanto fechava a porta.

-Hmmmm Michel! – Roberta falou, puxando Lupita como se dançassem uma valsa.

-É, eu sei, aaai ele é tão lindo!

-Mas e então, o que ele é?

-Ele é aluno daqui, só que de uma série a mais. É ele quem faz a parte instrumental das minhas músicas e da Mia, bom, a gente só fez essa, mas planejamos fazer mais.

...Quarto de Diego no outro dia...

-Tomás, você não sabe! – Diego falou enquanto colocava sua gravata, e levantava a manga da blusa que deveria ser até a mão, para que os músculos do braço pudessem ficar expostos.

-O que foi cara?

-O meu pai quer que eu pare de tocar, ele já queria antes, você sabe, mas ele usou isso de deixar a campanha dele como desculpa de tomar meu violão, a não ser que eu... A não ser que eu faça algo impossível.

-Como o que?

-Como conseguir namorar com a ruiva impulsiva.

-Não Diego, impossível, depois daquilo do beijo, você não vai conseguir nem mais chegar a um quilômetro de distancia dela.

-Pois é, eu sei... Mas eu tenho que dar um jeito, é o meu violão!

-Cara, você consegue, é só ser um pouquinho romântico e tal...

-Não acho que com a Roberta seja assim, de ser romântico, ela não é como qualquer garota.

-E você espera fazer o que?

-Eu não sei, bom, na verdade, conversando com ela, eu vi como ela é frágil, sensível, dar valor as pessoas que escutam ela, entende? O que eu tenho que fazer é meio que “provar” a ela algo, e não ser romântico, isso não faz o gênero dela.

-Diego, você falando assim parece até que conhece ela a milhões de anos. Mas agora vamos para a aula.

...Aula de filosofia...

-Agora, por favor, vão colocando os seus textos em cima de suas mesas que a aluna Mia Colucci irá passar para recolher, e quem não fez, não adianta se esconder. – A professora de filosofia falou.

-Diego, Diego! – Roberta falou, jogando um papelzinho na sua cabeça.

-Roberta! – Ele disse, fazendo um sinal com as mãos para que ela se acalmasse, até que Mia chegou cantarolando na mesa de Roberta pedindo o texto.

-A gente não teve como fazer. – Roberta falou.

-Bom... É melhor vocês falarem com a professora. – Mia Colucci disse. Roberta se levantou e foi até a professora falar.

-Professora, aconteceram algumas coisas e não teve como fazer o trabalho.

-Uma coisa tão simples feito essa, você foram a única dupla que não realizou o texto, sabia?

-Desculpe.

-Desculpas não vão dar a sua nota. Eu preciso continuar com o conteúdo com a turma, então você e Diego, vão para a sala 04 que está vazia terminar o texto.

-Só isso?

-Não, e eu quero que produzam alguma coisa com um significado de verdade do amor, não apenas um texto, algo grande, e sua nota depende disso, e do meu humor. Agora vão. – Roberta se levantou e foi até a mesa de Diego, o puxando pela gravata.

-Vem bonequinho.


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