Ele desceu as mãos da sua cintura chegando na sua nádega durinha. Roberta murmurrou algo que ele não soube identificar. Logo desceu as mãos até chegar as suas coxas definidas. Roberta arranhou as costas nuas de Diego, o que o fez ficar ainda mais excitado. Ele começou com beijos pelo pescoço, foi arrastando os lábios do pescoço até a orelha dela, mordendo o seu lóbulo. O que a fez dar um sorriso de leve e reverter a situação. Em um segundo, ela saiu de baixo do corpo pesado de Diego, ficando em cima dele. Ele estava em baixo entre as pernas de Roberta, que com força puxou os cachinhos dele. Ele tirou a gravata dela e desabotoou de maneira selvagem os três primeiros botões de sua blusa. Ele já estava só de toalha, que por sinal já havia desamarrado. Quando ela olhou para baixo e se deu conta do que estava fazendo, estava em cima dele, que estava totalmente nú. Rapidamente ela se afastou e se sentou do lado dele na cama, apoiando a cabeça nos braços.

-O que foi meu amor? - Diego se sentou ainda nú do lado dela, beijando o pescoço dela novamente, a puxando pela cintura para se deitar de novo.

-Espera... Calma. - Roberta se sentou novamente.

-Esperar o que? Tá ficando ótimo... E pode ficar melhor. - Ele foi direto na boca, com as maos terminando de desabotoar a blusa dela.

-Não! Agora não. - Ela tirou as mãos dele e voltou a encara-lo.

-E eu vou ter que esperar até quando?

-Eu não to preparada Diego, que saco!

-Não tem que tá preparada, é só deitar aqui e pronto. Não tem segredo nenhum.

-Mas eu não me sinto bem ainda...

-Que infantilidade! Parece uma criança. Você não acha que eu já esperei demais não? - Ele gritou se levantando da cama e colocando uma cueca.

-Para de gritar comigo! - Ela gritou com voz de choro. Depois começou a chorar.

-O que é hein? Tá chorando porque não quer transar...

-Não! É você. Você que parece que me quer só pra isso. - Ela disse limpando as lágrimas.

-Mas faz parte né Roberta? E não chora.

-Eu não to chorando. Mas olha, se você não se satisfaz só com o que eu posso te dar por enquanto é melhor a gente terminar.

-Não, não! Pequena, me escuta. Não faz besteira, eu sou um idiota, eu sei.

-Sabe o que é Diego? Eu não posso te dar previsão de quando eu vou querer, nem garantia de nada. Você é tão decidido do que quer, e eu sou tão confusa. Você é tão forte, e eu pareço ser tão fraca. Eu vi que você sabe exatamente como deixar uma mulher louca, isso já percebi em seus beijos, e também sei de suas experiências. Tenho medo de parecer tão... Lerda ao seu lado, fico com vergonha de que não seja tão bom quanto os que você teve antes.

-Não diz isso... Eu fico me sentindo culpado. - Ele disse enxugando uma lágrima que estava no queixo dela. - Não precisa ter vergonha. Você é perfeita, seu rosto é perfeito, seu corpo é perfeito, e não pensa que é só nisso que eu reparo, e principalmente você por dentro é perfeita, seu coração é perfeito. E sua fragilidade me faz querer cuidar de você. E a sua força ao mesmo tempo me faz pensar que eu preciso lutar por tudo.

-Me desculpa... Por eu não ser quem você quer, não poder dar o que você quer, me desculpa por eu ser eu.

-Eu devia agradecer por você ser você. Agora para com isso, já tá chorando de novo. - Ele disse a puxando para um longo abraço. - Tá tudo bem, tudo bem... - Ele afirmou como se afirma para crianças quando acordam de um pesadelo. Com a cabeça entre os cabelos ruivos, era ótimo sentir aquele cheiro.

-Eu te amo tá? Nunca se esquece...

-Eu também. Ah, e só para completar, parecer lerda comparada a mim, Roberta? Olha, se serve de consolo, você me deixou mais excitado do que eu nunca tinha ficado.

-Ai meu deus! - Roberta soltou um gritinho.

-É sério, se eu não te conhecesse eu ia pensar que você já tem anos de prática.

-E olha que agora eu não queria, imagina quando eu quiser!

-Essa aí promete! -Roberta olha o relógio - Não tá na hora de você ir pra a casa do Thomas?

-Que horas são?

-18:30.

-Tenho que ir.

-Eu prometo que vou tentar ser o mais rápida possível ok?

-Não... Espero até quando você quiser. Não se precipita por mim, ouviu? - Ele deu um selinho. - Agora eu tenho que ir mesmo.

-To indo então. - Ela falou indo até a porta. Ela era tão perfeita, ele pensou. Até que se deu conta de como ela estava.

-Ei, ei, ei!

-Oi? - Ela voltou.

-Ataca essa blusa. Esse seu sutiã de rendinha vai deixar todo mundo doido.

-Ainda bem que você viu, eu ia embora assim. - Ela disse atacando.

-Ia ter mais macho ainda atrás da minha mulher agora! - Eles riram e ela foi embora logo depois.