Olá! Deixe-me apresentar-me, sou Karen Clark e tenho 17 ano. Tenho cabelos pretos e médios, um pouco abaixo de meus ombros, sou pálida e raramente uso maquiagem, meus olhos são escuros (marrons que mais parecem pretos), e minha personalidade é meio... Vamos dizer que é meio complicada. Sou meio rockeira, uso só roupas pretas ou o que tiver algo preto nela.

Eu também gosto de ler, amo a saga de Percy Jackson, adoro mitologia grega e olha que odeio história. O que mais me chamou atenção é como o autor do livro conta a história. Gosto das aventuras de Percy e sonho um dia se esses acontecimentos ocorressem verdadeiramente.

Não sabia que naquela tarde meu mundo viraria de cabeça para baixo. Eu estava na escola, na aula de filosofia, que é chata para caramba. Não via à hora de sair dali, depois dessa aula seriam as férias que tanto eu esperava. Imagine ajudar a mãe nas coisas de casa e ter o resto do dia para você fazer o que quiser.

Estávamos sentados em duplas como sempre fiquei com meu amigo Jonathan Blame, eu sempre tiro sarro dele por causa do sobrenome, para quem não sabe “Blame” quer dizer “culpa” em inglês, que ficaria “Culpa do Jonathan”. Nós estávamos atrás de minhas amigas Viktória Parker, Tamiris Green, Larisse Smith e Francyli White.

O Jho (é assim que chamo o Jonathan) é um pouco mais baixo que eu, ele tem cabelos um pouco compridos e castanhos, sempre com um topete. Usa roupas pretas que nem eu (ele também é rockeiro), pele pálida, olhos castanho claros.

A Vick (apelido da Viktória) é baixa, morena, cabelo cacheados e pretos, olhos castanhos, doida, fofa mas as vezes vingativa... Mas mesmo assim eu adoro a companhia dela.

A Tami (Tamiris) é bastante alta, pele pálida, estilosa, cabelos castanhos, olhos cor de caramelo, ela é linda, a Tami é a melhor amiga da Vick.

A Lary (Larisse) é um pouco baixa do que a Tami, morena, cabelos cacheado pretos, olhos marrons, ela é gentil e carinhosa, mas não se atreva a falar mal de seus amigos que você vai ter uma morte bem rápida.

E por última a Fran (Francyli) ela e mais baixa que eu, pele bronzeada, olhos escuros, cabelos compridos e cacheados de cor castanhos, magra, MUITO magra, ás vezes penso que é anorexia, mas não é, ela se irrita bem fácil, quando ela esta brava fiquem longe dela, a Fran tem o costume de bater em tudo que estiver em sua frente.

– Quero ir embora logo! – Reclamou Jonathan.

– Para amigo é a última aula, só essa e olá férias! – Disse a Tamiris.

– Vou sentir saudades... – Falou Viktória contendo o choro.

– Calma amiga... Nós vamos nos ver de novo não é pessoal? – Perguntou Larisse.

– Claro! – Falamos todos juntos.

– Você esta quieta hoje Ka. O que houve? – Perguntou a Francyli (Ka é meu apelido que colocaram em mim.)

– Nada não... – Falei – Só pensando como vou planejar minhas férias.

Todos deram de ombros.

– Eu também. – Disseram juntos e começamos a rir.

– Vocês ai no fundo! – Gritou a professora – Parem de fazer barulho! Lá fora vocês podem fazer o barulho que quiserem, mas na minha aula não.

– Certo professora... – Dissemos.

Cara como odeio professores assim. Não faça isso, não faça aquilo e blá, blá, blá.

O sinal da escola tocou e nós estávamos arrumando as mochilas, coloquei tudo dentro (lê-se jogou) e verifiquei se não tinha me esquecido de nada.

– Tchau Ka! – Disse Vick indo de meu encontro e me abraçando – Vou sentir saudades amiga!

– Também vou amiga. – Falei retribuindo o abraço.

Me despedi de todos e fui até o carro de meu pai, ele estava esperando do outro lado da rua.

– Olá filha, como foi o último dia de aula antes das férias? – Perguntou-me ligando o carro.

– Normal. – Respondi dando de ombros – Vamos não quero perder nada!

Meu pai riu e dirigiu até em casa.

Devo te dizer que não é uma casa qualquer. É uma chácara enorme, com vários animais, a casa era no fundo do terreno. Ela é enorme dois andares, tem piscina, ela é branca com coqueiro na frente. Simples mas linda.

Subi as escadas e fui direto para meu quarto, para informar como é meu quarto aqui vai uma pequena descrição:

1º Ele tem as paredes rosa com pretos.

2º Minha cama é um pouco larga.

3º Tenho um abajur para que eu possa ler á noite.

Joguei a mochila no chão e deitei na cama. Mas não demorou muito para minha mãe me chamar.

– Filha o almoço está pronto!

– To indo!

Desci as escadas e fui para a cozinha. Minha mãe estava com a roupa de trabalho. Sentei-me na mesa e me servi.

– Filha preciso ir logo para o trabalho. – Disse minha mãe em seu tom mais doce – Você ficará bem sem ninguém aqui?

Revirei os olhos era a milésima vez que me perguntava aquilo.

– Sim mãe, ficarei mais que bem. – Respondi.

– Eu posso chamar uma babá para ficar com você é so...

– Não! Não precisa mãe fico bem sozinha!

Ela deu de ombros vendo que não adiantaria nada falar sobre isso comigo.

– Ok, mas tome cuidado e não abra a porta para ninguém certo. – Falou ela em seu tom de mãe preocupada.

– Certo bom trabalho, o mesmo horário? – Perguntei.

– Sim. – Respondeu – Até á noite filha. – Disse dando um beijo em minha bochecha e indo para a porta.

– È hoje, eu vou fazer a festa aqui em casa! A casa só para mim! – Disse esfregando as mãos.

Terminei de comer, lavei os pratos e corri direto para o meu quarto. Liguei o som no máximo, coloquei para tocar Far Away de Nickelback e peguei meu livro para ler.

Eu estava lendo meu lindo livro do Percy Jackson quando algo aconteceu, de repente uma chuva forte cai com trovões e tudo. Corri pela casa inteira desligando quanto é que aparelho eletrônico sabe como é, para não queimar.

Voltei para meu quarto com uma lanterna e continuei a ler meu livro. Mas algo muito estranho aconteceu uma voz falou em minha cabeça:

– Quer que tudo escrito nesse livro se torne real? – Perguntou-me uma voz grossa e forte.

– Queria... Quero... Quero viver dentro desse livro maravilhoso! – Respondi.

– Feche os olhos então, que você fará uma viagem para dentro do livro!

– Mas isso não é possível... Só em imaginação eu consigo mas viver assim, de pele e osso, nunca.

– Confie em mim. Você fará parte de uma missão quando chegar.

– Heim...

Não deu tempo para continuar a pergunta, o livro brilho e tive que solta-lo por medo, no ar em cima do livro apareceu tipo um portal, sabe aqueles portais brilhantes e rodopiantes e mágicos. Então era esse mesmo.

– Entre... Seu desejo será realizado. – Falou a voz.

Como sou muito curiosa eu entrei no portal, tudo que vi era a cor do portal, roxo, azul escuro, branco, preto e cinza. Depois disso desmaiei. Quando acordo, me assusto com a iluminosidade do lugar. Acostumando com a claridade, sentei-me e vi ao meu redor tentando saber onde é que raios eu estava.

Parecia um parque, árvores verdes, bancos típicos de praças, tinham umas poucas pessoas ali, algumas me olhavam com curiosidade e algumas com pena. Mas não me importei.

Levantei-me e fui andando para qualquer lado. Eu já tinha visto esse lugar, mas não me lembrava aonde, talvez em fotos, bem talvez seja por isso.

Ouvi alguns barulhos vindos de dentro da floresta que tinha ali e como disse lá em cima, como sou muito curiosa e fui ver o que era. Arregalei os olhos com o que vi ali.

Tinha um garoto e uma garota lutando com um cão enorme, todo preto com olhos vermelhos. O garoto era alto, cabelos pretos, bronzeado, vi de relance seus olhos eram de um verde-mar. A garota era um pouco baixa que o garoto, cabelos cacheados loiros que estavam presos em um rabo de cavalo, bronzeada também, olhos cinza. Eles tinham em uma mão uma espada reluzente.

O garoto ficou á frente do cão e a garota colocou um boné e ficou invisível, parecia que o garoto estava distraindo o cão em quanto não sei aonde a garota estava, num minuto depois o cão virou pó. E a garota tirou o boné sorrindo, o garoto foi até ela e o beijou, devo ter ficado ali parada e segurando vela, meu rosto estava quente e deduzi que estava vermelha.

Os dois pararam de se beijar e a garota disse:

– Que sorte que te achei cabeça de algas! – Falou ela.

– Algum problema sabidinha? – Perguntou ele.

– Recebi uma profecia e tiver que te procurar. Quero que você faça parte dele. – Disse a loira.

– Ok, eu ajudo você, mas o que a profecia falava? – Perguntou ele.

– Dois dos melhores semideuses ao parque irão

Para buscar alguém vão

Deverás trazer ela em segurança

Perigo na sombra avança

Encontraras um amigo

Que se juntara ao inimigo

A loira recitou e senti arrepios pelo meu corpo, olhei para trás e um garoto (lindo para variar) apareceu com uma adaga em suas mãos, ele era alto cabelos pretos e um olhar triste, os olhos eram de um castanho caramelo, vestia uma armadura grega, usava uma blusa preta e uma bermuda cinza. Ele era pálido, mais pálido que eu.

Gritei e fui para a luz que tinha lá e os dois que um minuto antes eu estava vendo, desapareceram de lá. Di um passo para trás enquanto o garoto mantia sua adaga apontada para mim.

– Desculpe... – Falou ele, a voz era meio rouca, mas harmoniosa, senti que ele não queria fazer aquilo.

Nesse momento ele avança para cima de mim, como instinto me abaixou colocando as mãos na minha cabeça e fechando os olhos com força.

– Nyan! O que foi que fiz para você querer me matar assim na cara dura! – Disparei falando – E falando nisso quem é você? – Falei olhando nos olhos dele.

Ele corou e desviou o olhar.

– Não... Nada foi engano meu... Só isso. – Ele disse.

Nesse momento ele desvia de algo, uma adaga? Parecia uma adaga flutuando no ar.

– Não sabia que você foi para o lado do inimigo, Daniel. – Falou o garoto que eu estava vendo, ficando em minha frente com a espada em mãos.

– Não te interessa, vou do lado que eu quiser! – Respondeu Daniel.

Falando isso, o Daniel desaparece nas sombras, eu estava muito intrigada com aquele garoto lindo... Pare Karen não é hora de pensar em garotos lindos.

– Você esta bem? – Perguntou-me a garota se ajoelhando ao meu lado.

– Só perturbada e assustada... – Falei – Obrigada... Mas quem são vocês?

– Muito prazer sou Annabeth Chase e esse é meu namorado Percy Jackson. – Disse apontando para o namorado.

Não pode ser... Eu estava dentro do livro, como isso pode ser... Então estou em Nova York e sou uma meio-sangue de não sei quem.