Leonetta escrita por Mah
Notas iniciais do capítulo
Não me matem..
Por Francesca:
– Não, ela não pode ir. - Ele parecia perdido. Pobrezinho.. - Não, ela não pode.
– Léon..
– Ela nao pode! - Ele gritou me assustando.
– Calma, filho.. A mãe dele o tentava acalmar.
– Leon, eu sinto muito, mas ela foi. - Ele se sentou e ficou por um tempo em silencio olhando para o nada.
– Eu vou atras dela. - Falou de repente.
– Não, você não pode. - Eu disse.
– Eu vou atras dela.
– Léon, ela precisa de um tempo sozinha, para refrescar a cabeça. Recomeçar a vida dela. Dá um tempo para a menina.
– Francesca, eu sei que você quer o melhor para ela. Mas ela querendo ou não, ainda estamos casados. E ela não pode comecar a vida estando casada.
– Você está certo, mas tenho certeza que ela já planejou o divorcio ou já falou sobre ele, não estou correta? - Ele fez uma careta triste.
– Sim.. Já falou. Não me importo, eu vou atras dela. Antes que fale algo, Francesca. Eu sei que errei, e errei feio. Mas me arrependo. Devia ter lutado por ela. Eu sei, nao preciso que fiquem me lembrando. Mas agora, que tenho a oportunidade, não me importa nada, eu vou lutar por ela. Vale a pena.
– Eu realmente acho que você já teve a oportunidade e não aproveitou.
– Acha que não sei disso? Me sinto o pior idiota do universo por te-la deixado. Estou arrependido.
– Eu acho que você não devia estar falando isso para nós. Vai lá, vai atrás dela.
– Eu vou.
Por Violetta:
Depois de horas e horas de voo finalmente cheguei em Madrid. Quando sai do portão para pegar minha bagagem, lá estava Diego com a minha mala. Eu corri para abraça-lo. Quando estava perto, notei uma cicatriz no seu rosto. Resolvi não pergunta.
– Como você sabia qual era a minha mala? - Pergunta ainda abraçada a ele.
– Era a única mala que tinha cara de "Violetta" - Eu ri. - Alem de ter seu nome nela.
– Tonto. - Nós rimos.
– Vamos? - Ele perguntou sorrindo para mim e pegou a minha mão, me guiando ao carro.
– Vamos. - Madrid estava exatamente como eu me lembrava, linda.
Chegamos, mas não estavamos na casa do Diego. Estavamos no estacionamento de um prédio.
– Você está morando aqui? - Pergunto curiosa.
– Sim, o Thomas saiu da cadeia e ai veio atras de mim, quando voltei para cá. Ele pos fogo na minha casa, quando eu estava lá. E meu pai, bom ele fugiu antes e não ouvi mais nada dele. - Estava de frente para mim.
– Meu deus. - Estava surpresa.
– Foi a seis meses, e ele já esta no hospicio. - Começo a observa-lo.
– Essa cicatriz.. - Toquei de leve com a ponta dos meus dedos.
– Sim, foi uma parte do teto desabou, mas está tudo bem. Não se preocupe. Fiquei feio?
– Você nunca foi feio. - Rimos. Ele sorriu, se aproximou de mim e começou a fazer cocegas.
– Você também nunca foi feia, tampinha. Me pegou no colo e me girou no ar, eu só estava rindo.
– Para.. Para, Diego! - Eu estava rindo muito. Ele parou, e ficou sorrindo.
– Está tudo bom aqui, mas acho melhor entrarmos. - Falo quebrando contato visual.
– Certo.. - Pegou minha mala e fechou o carro. Entramos no prédio chique.
Pegamos o elevador até o segundo andar. Até a porta 21, ele girou a fechadura revelando um lindo apartamento.
– O seu quarto é no fim do corredor, segunda porta a direita.
– Beleza, vou guardar as coisas. - Falo respondendo.
– Fica a vontade, enquanto isso eu vou fazer o jantar. - Eu fui até o tal quarto, era grande. Desfiz a mala, e resolvi tomar um banho quente.
O banheiro do quarto era lindo. Depois de um bom banho, puis meu pijama por que já era tarde. O cheiro que vinha da cozinha era delicioso.
– Achei que era mentira.. - Digo rindo, me aproximando dele que já estava pondo a mesa.
– O que? - Pergunta confuso enquando eu o ajudo a finalizar seu trabalho.
– Que voce cozinhava.. - Falo rindo mais ainda depois da expressão que ele fez.
– Engracadinha. Muito engraçadinha. - Ri comigo. Nos sentamos, eu começamos a nos servir de uma linda pizza. Ai, minha barriga roncava de fome.
– Nossa, que delicia. - Falo comendo um pedaço.
– Obrigada, baby. Receita de familía. - Ele diz me encarando. Por um tempo ficamos assim, nos encarando. Mas estava ficando estranho.
– Então, sabe onde posso conseguir um emprego? - Pergunto mudando de assunto.
– Você pode trabalhar dando aula na escola de musica que eu dou aula. Estamos precisando de uma professora de canto. E eu sei que você seria incrivel no emprego.
– Eu vou lá amanha então. - Continuamos trocando assunto, ate que eu me levantei. - Pode ir dormir, deixa que eu lavo a louça.
– Não, você não precisa fazer isso.
– Eu sei que não, mas eu quero.
– Tudo bem então. - Ele se levantou.
– Boa noite. - Eu disse lavando um prato.
– Boa noite, baby. - Rio e ele se retira.
Após acabar, vou para o meu quardo, deito na cama e me perco pensando em Leon até cair no sono.
Por Leon:
Já havia feito a minha mala. E comprado tickets, estava indo, mas antes perguntei a Francesca, que ainda estava lá no apartamento:
– Fran, a Violetta te disse onde ela iria ficar? - Ela me olhou estranha. - O que?
– Sim, ela disse. - Parou um instante. - Com o Diego.
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