Querido Diário,

A raça humana foi quase dizimada naquele dia... Ainda me lembro como foi: Luzes riscaram o céu, a lua desapareceu do céu, uma tempestade violenta – com ventos, chuva e trovões – começa e, a natureza parece recuperar o espaço que lhe foi tirado pelos humanos, com tal rapidez que até parecia um sonho. Nada parecia ser real. É aquela história de o mais forte prevalece.

Foi assim que tudo aconteceu, eu estava na minha casa, minha família havia ido a uma festa, já estavam a caminho de casa quando tudo aconteceu. Eles nunca chegaram... Poucas pessoas sobreviveram; eu sou uma delas. Perdi toda a minha família. Ainda moro no que restou de minha casa.

Oque restou do mundo é, agora, uma enorme floresta e algumas cidades – pobres, algumas ricas – onde se refugiam oque restou dos humanos. Ninguém sabe, ao certo, o que há na floresta.

Cansei de ficar aqui sozinha, por isso decidi abandonar este lugar, que antigamente chamava de casa. Quem sabe não encontro mais pessoas? Talvez eu consiga chegar numa Cidade Fortaleza... AH! Esqueci de dizer! As cidades ricas são chamadas de Cidades Fortalezas, pois são como um muro contra a floresta que ameaça avançar sobre as Cidades Vilarejos, que são as cidades pobres; sei que esses nomes parecem engraçados, mas é que o primeiro governante da Cidade Fortaleza principal era um pouco louco e, ele não ficou mais que seis meses no governo. Foi assassinado, e sucedido por outro, um homem relativamente bom e honesto.

A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE... Não é?

 Ivie.