Amando Gina Weasley escrita por Iadala


Capítulo 29
Capítulo 29 - James Sirius Potter


Notas iniciais do capítulo

LEIAM ISSO AQUI!



Eu tenho uma má notícia...

Enfim pessoas, O PRÓXIMO É O ÚLTIMO...

:/ Bem... Até lá o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/345526/chapter/29

POV – GINA



Nunca me senti tão apreensiva em toda a minha vida como naquele momento.




Eu sequer imaginava o porquê de estar tão aflita. Afinal, eu sabia que nunca ficaria sozinha.



Vai ver o motivo era o medo que eu tinha de assumir uma responsabilidade feito essas.



Eu estava fazendo um teste de gravidez naquela tarde de maio, em meu primeiro ano e dois meses de casada.



Sempre fui uma criançona e que nunca teve grandes responsabilidades, então de fato, o medo de ter um bebê me assombrava.



Será que eu seria uma boa mãe?



Essa frase circundava a minha mente quando eu finalmente pinguei as duas gotas de urina necessárias na poção para comprovar minha gravidez. Harry não estava comigo naquele dia. Ele sequer imaginava que eu estava prestes a descobrir uma coisa tão grandiosa, e realizar o seu próprio desejo. Meu marido sonhava em ser pai, e sempre compartilhava essa ideia comigo, porém, eu era um pouco persistente a esperarmos. O bom era que ele respeitava isso, porém receoso.



Eu sabia que se o teste desse positivo, a minha vaga no time de Quadribol iria para o espaço, mesmo após o neném nascer e tudo o mais porque eles querem pessoas novas e sem fortes laços familiares. No time Harpias de Holyhead, um filho atrapalhava os seus negócios.



Era necessário esperar 5 minutos até a poção atingir à coloração verde clara. Se continuasse transparente, eu veria que era apenas um engano.



E juro a todos, foram aqueles poucos minutos que me deixaram mais ansiosa. Os mais longos de toda a minha vida.



Saí da sala, onde eu havia feito o experimento, para esperar o tempo passar.










Adentrei à sala, andando descalça e com uma expressão firme no rosto. Podia sentir as gotas de suor escorrendo por minha face. Engoli seco ao reparar na poção em cima da mesinha de centro. Ela estava dentro de um béquer e circundado por um manto azul, para que eu não pudesse ver a cor da poção e não me matasse de surpresa.










Sentei-me no sofá e peguei o conteúdo. Tirei a manta vagarosamente, soltando-a e a jogando em cima da mesinha em seguida.



Arregalei os meus olhos ao ver o resultado da poção.



Verde. Um verde vivo como eu nunca tinha visto antes. Ele brilhava fortemente e emitia uma luz ofuscante.



Quase deixei o conteúdo cair no tapete quando levei minha mão direita à boca. Um sorriso vacilou em meu rosto, e ele apenas esticava ao mais tardar que a informação era processada em minha mente. E que se danassem todas as minhas preocupações. Eu estava feliz demais para ter mais coisas perturbando a minha mente, afinal...



Eu seria mamãe.







_____________________________________________________________________










– Tenho uma coisa para te contar... – sorri para Harry. Ele havia acabado de chegar a nossa casa.






– Uma surpresa? – sorriu.



– Por aí... – ri.



– Posso adivinhar?



– Creio que você não vai acertar de primeira... – alarguei o sorriso.



– Isso é uma espécie de jogo?



– Garanto que não.



– Então... Vai fazer outro comercial?



– Longe – ri – Tem certeza de que ainda quer tentar acertar.


– Eu tenho certeza de que vou acertar!


– Só lamento porque começou realmente muito mal – meu sorriso sumiu.



– Hm... – o dele oscilava entre desaparecer ou continuar – Cortou o cabelo? Colocou lentes de contato? Seus olhos estão mais claros... Hm... Vai pintar a casa? Vendê-la? Alguém me visitou? Meus pais voltaram do além?



– Por Merlin, Harry! – gargalhei – Bem longe disso tudo! Será que você não vai mesmo adivinhar?



– Hm... Por favor, dê-me dicas.



– Primeiro, não estranhou os meus enjôos nos últimos dias?



– Rony me disse que você tinha labirintite.



Hã? Labirintite? De onde o meu irmão tirou uma coisa absurda dessas?



– Hm... Não, eu não tenho. – suspirei – Ok, Harry, eu digo.



– Então...



– Estou grávida. – abaixei os ombros ao revelar. Harry paralisou por poucos instantes antes de sorrir. Abri um largo sorriso para ele, vendo sua expressão feliz ao pegar-me para um abraço e encher-me de beijos.



– Você só pode estar brincando – ele sorria.



– Juro que não. Fiz o teste agora mesmo. – coloquei minhas mãos em seu rosto.



– Eu... Eu... Eu sou um asno por não ter percebido antes, e... Eu vou ser pai. Nós vamos ser pais! – voltou a me abraçar – Eu te amo, Gina. Amo-te por me proporcionar tamanha felicidade, e por tudo mais. Juro que vou ser o melhor pai que já existiu – beijou-me.



– Disso eu não duvido. – sorri.





____________________________________________________________________








Com a rapidez que minha barriga crescia logo todos começaram a reparar que eu estava grávida. Alguns parabenizaram enquanto outros viraram os rostos, ou seja, Douglas quando eu fui pedir demissão do time de Quadribol, porém a nova namorada dele, Penélope, inclusive sorriu para mim e pediu para sentir o neném chutando no alto das 24 semanas, seis meses. Eu não estava muito ansiosa para saber o sexo do bebê, por isso pedi para que o medibruxo guardasse o segredo para ele até que eu entrasse na sala de parto e visse o bebê colocando toda a potência de seu grito para fora.






Meus pais e todos os meus irmãos achavam que seria um menino. Harry não se preocupava em pensar nisso. Pelo menos era o que eu achava quando ele sugeriu que pintássemos o quarto do neném de branco com alguns detalhes verdes ou laranjas, bem unissex.



No alto dos oito meses, eu estava me achando uma bola de encher. Meus braços estavam mais grossos, tanto quanto as coxas e os tornozelos, que mal suportavam o peso do neném dentro da minha barriga que fez minhas costas curvar para trás. Uma azia insuportável persistia em me incomodar sempre que eu comia pão ou bebia leite. Uns diziam que a causa era o nenê ter muitos cabelos, mas a verdade foi totalmente distorcida por minha mãe, que apenas balançava a cabeça negativamente, segurando-se para não debochar de quem falava tal coisa. Para ela, era óbvio que nunca seria por causa dos pelos de um bebê. Admito que eu tinha de concordar.



Eu mal esperava para finalmente o bebê chegar.









POV – HARRY









Abri os olhos no meio da madrugada. Pisquei algumas vezes, buscando o foco que uma noite de sono tira até que eu pudesse focalizar a parede à minha frente. Coloquei a mão ao lado da minha cintura, sentido os lençóis molhados. Levantei rapidamente, sentando-me na cama e observando Gina dormir tranquilamente ao meu lado.



– Gina – chamei. Tentei me certificar do que aquele líquido seria até que vi uns poucos vestígios de sangue. A bolsa tinha estourado.



– Gina – continuei chamando até ela abrir os olhos.



– Oi? – bocejou, esticando os braços. Ela olhou para baixo, colocando as mãos no colchão, franzindo a testa ao sentir o lençol molhado, retirando a coberta de seu corpo logo em seguida. Seus olhos arregalaram-se.



– Harry... A bolsa... Estourou.






______________________________________________________________________









Não me lembro de quanto tempo levamos para chegar ao hospital, mas sei que não demorou muito e ele foi repleto de contrações e gritos da Gina.






“Harry seu desgraçado!”, era praticamente a única coisa que eu ouvia.



Eu carregava Gina no colo logo que chegamos ao St. Mungus, no meio de uma madrugada de Fevereiro. O movimento era pouco por causa do horário e logo, todos os curandeiros que estavam na recepção, logo se aprontaram para ajudar a passar Gina para uma maca. Eles logo correram com ela para uma das salas operatórias, desviando de todos no caminho – ou melhor, todos estavam desviando deles ao verem uma ruiva grávida de 37 semanas. Eu não sentia minhas pernas se movendo quando fui atrás deles, empurrando qualquer pessoa que estava a minha frente, medibruxos, outros funcionários, um enfermo ou outro...



Eles viraram em uma sala no final do corredor, passando-a para a cama e ajudando-a colocar um vestido próprio para o parto. O medibruxo de Gina apareceu na porta em seguida, sorriu para nós dois.



– Boa noite, ou devo dizer bom dia? Cinco e meia da manhã não é pouco! Ainda mais com o frio que está fazendo hoje – riu – Como vão? Devem ter sido pegos de surpresa por causa do rompimento da bolsa logo hoje sendo que eu avisei que seria daqui a duas semanas, certo? Enfim, será parto normal mesmo, não é?



– Sim. – respondemos em uníssono.



– Melhor mesmo. Não iríamos recorrer à casaria já que o seu bebê não é muito grande e nem houve algum tipo de problema no parto.



– Quanto tempo de dilatação? – a ruiva perguntou.



– Algumas horas, em especial, podem chegar a mais de 11 porque é o seu primeiro filho... – respondeu – Mas talvez seja menos. Os de algumas mulheres são seis horas.



– E que sejam apenas seis... – grunhiu.



– Vamos ver... – riu. Saiu da sala, nos deixando sozinhos. Pensei que ficaria sozinho ali com ela, até que a senhora Weasley apareceu na porta ao lado do seu marido. Eu havia mandado uma carta para eles avisando que a bolsa da Gina estourou.



– Gina, querida! – eles entraram. Minha sogra a abraçou, beijando seus cabelos em seguida – Está tudo bem?



– Defina alguém tendo contrações bem... – grunhiu.



– Harry, como vai? – cumprimentou-me – Querida, isso passa mais rápido do que você imagina. Logo...



– Logo eu estarei gritando o dobro do que essa dor maldita já me faz – suspirou.



– Eu ia dizer que teria um neném enrolado numa toalha com os olhos grudados em você, mas tudo bem.



– Será que ele vai ser ruivo?



– Pode ser – Sr. Weasley manifestou-se – A probabilidade é de...?



– Cerca de 50%, eu acho. – respondi.



Será que é uma menina? – Gina sugeriu.



– Já pensaram nos nomes? Mas ainda acho que será um menininho – Sra. Weasley disse.



– Ainda não... – Gina disse – Quisemos deixar isso só para o momento do nascimento.



– Vou dar-lhes uma dica: procurem por nomes fortes. – meu sogro disse.



– Tipo Ginerva? – minha esposa revirou os olhos – Só vocês colocariam isso numa criança.



– Quer nome mais forte do que esse? Ela era da história do...



– Rei Arthur, eu sei.



– Mentira, claro que não fazia ideia – Molly riu.



Algumas horas se passaram e os restantes foram chegando. Rony e Hermione chegaram junto com Percy e Audrey, seguidos de Gui e Fleur e então, Angelina e Jorge. Os Weasley tinham uma tradição de sempre comparecer a todos os nascimentos das crianças. Algo bem antigo entre eles. Mais de nove gerações.



Mais algumas horas e finalmente a parteira entrou no quarto com alguns medibruxos e enfermeiros. Os que estavam presentes se retirarem, por minha exceção, que a pedido de Gina, fiquei com ela. Eles viram que ela finalmente tinha dilatado o suficiente.



E então chegara a hora.



Eu estava definitivamente em trabalho de parto quando ouvi Gina gritar ao começar a empurrar o bebê. Ela respirava pesadamente antes de voltar a empurrar.



– Só mais um pouco... – a parteira disse.



Gina gritou novamente, fazendo ainda mais força para empurrar o bebê. Ela parecia exausta, com a testa suada, o peito subindo e descendo rapidamente, as bochechas vermelhas e os cabelos bagunçados.



Lá pelas tantas, pude ouvir um choro e vi Gina se jogando na maca, caindo com a cabeça no travesseiro, exausta. O gritinho agudo acompanhado do levantamento do bebê coberto de sangue me trouxe uma felicidade incomparável a qualquer outra. Eu era pai afinal.



– É um menino! – o medibruxo disse.



Gina riu, esticando os braços para pegar o bebê. A curandeira que havia o enrolado numa manta azul, entregou-o a ela, que olhava para os olhos claros da criança. Não pude deixar de sorrir também ao ver aquele embrulhinho com pouco mais de 50 cm.



– Lindo... – ela suspirou – Ele parece com você. Cabelos castanhos, olhos verdes, pele branquinha...



– Que nome dará a ele? – perguntei.



– Eu acho que... James Sirius – sorriu – Duas figuras paternas para você, então nada seria mais justo do que homenageá-los dessa forma – e esticou os lábios, sorrindo ainda mais abertamente.




LEIAM AS NOTAS INICIAIS PARA SE ATUALIZAREM SOBRE AS NOVAS NOTÍCIAS SOBRE A FIC, E SIM ELAS SÃO MUITO IMPORTANTES.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!