O mundo dos Dragões - O Dragão branco escrita por Kaito


Capítulo 1
An egg... A Dragon Egg.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo, como sempre vejo informar-lhes que o primeiro capítulo sempre é muito pequeno é mais uma introdução ao personagem.



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Acordei desesperado naquela manhã, havia esquecido de colocar meu celular para despertar, então levantei com minha mãe gritando como uma louca, dizendo que eu estava super atrasado. Tomei um banho rápido, lavando o cabelo. Em menos de dez minutos eu já estava arrumado. Ajeitei a gola da minha camiseta e coloquei o celular, com o cabo do fone conectado nele no bolso esquerdo, juntei um pequeno bolo de notas e coloquei no bolso livre, levei a mão ao interior do meu guarda-roupas, tirando uma jaqueta preta de couro, colocando-a por cima do uniforme. Por fim, levei a mão aos meus cabelos esbranquiçados, ajeitando-o rapidamente, veja bem meu cabelo não é branco, mas se olhar sem muita atenção vai achar que é... Sua cor, na realidade é uma tonalidade realmente muito clara e fraca de loiro, dando a impressão de branco, mas é claro que isso não importa.
Coloquei os dois foninhos nos ouvidos e saí correndo do meu quarto, montei rapidamente na minha moto e girei a chave da ignição, engatei a marcha e girei o acelerador, partindo com tudo para fora da casa, o portão estava aberto, um dos empregados o tinha deixado escancarado quando foi retirar alguma coisa de casa...
Mudei de marcha e voltei a acelerar, partindo em alta velocidade na direção da escola.
Em um dia normal eu demoraria em média 20 minutos para chegar de casa até a escola, mas eu já estava esses 20 minutos atrasado, não tinha tempo algum para isso e infelizmente havia prova aquela manhã.
Para minha sorte, ou azar, dependendo do ponto de vista, a moto foi parada por algo que surgiu simplesmente do nada no chão, fui lançado para frente, junto com o veículo, que caiu cinco metros que impactou contra o chão ao meu lado e arrastou-se pela rua até ficar a uns cinco metros de mim, deixando de colidir por pouco em um carro. Curiosamente não havia ninguém naquele local. Levantei-me estonteado e com a visão quase totalmente embaçada, enquanto uma gota de sangue escorria da ponta da minha testa, passando ao lado do olho esquerdo, até chegar ao fim de meu rosto e cair em direção ao chão, tirando isso os outros machucados eram apenas arranhões. Quando minha visão finalmente se clareou, virei o olhar na direção onde a roda da moto havia se prendido e olhei fixamente para o local onde a roda da moto ficara presa, e então vi... Vi uma pedra, uma pedra branca que refletia fortemente a luz do sol, em todas as direções, seu brilho quase me cegou, era tão polida e tão chamativa que qualquer pessoa mataria para tê-la. Eu nunca havia visto nenhum minério, se é que esse era o caso, ou pedra daquele gênero, e olhe que minha mãe é fanática por esses tipos de coisa. Senti meu celular vibrar, a segunda aula havia terminado, uma sensação estranha percorreu o meu corpo. Aquilo era simplesmente impossível fiquei apenas alguns segundos caído e no máximo dois minutos olhando para a pedra, mas mesmo assim o relógio indicava que eu havia ficado mais de 1 hora e meia parado...
Movi a cabeça de um lado para o outro, tentando me livrar daquela sensação estranha. Dei dois tapas fortes no rosto, que deixariam minha pele pálida marcada... Meus amigos vão pensar que levei um fora... Pensei, dando um pequeno sorriso. Caminhei até a pedra, observando-a mais atentamente.
A pedra era toda branca e realmente grande, era tão bem polida que poderia valer milhões... Levei lentamente minhas mãos até ela, e ao tocá-la a pedra se mexeu. Recuei bruscamente, e a pedra parou de se movimentar voltei a mover minha cabeça de um lado para o outro, achando que estava ficando maluco, então levei novamente minhas mãos a pedra e a peguei. Desta vez, ela deu apenas uma mexidinha para o lado, e curiosamente esse lado, era a direção na qual a minha mão estava. Pisquei duas vezes e com a pedra em mãos me direcionei a minha moto.
— Maldição... É bom que isso tenha algum valor... Perdi a droga da prova.
Levantei a moto, toda riscada por ter rapado no chão ao cair, e liguei-a. Abri minha mochila e coloquei a pedra dentro dela, coube quase perfeitamente, tirando o fato de que uma pequena porção da ponta dela ficava fora da mochila. Engatei a primeira marcha e acelerei, voltando na direção da minha casa.

Ao chegar em casa tive que aguentar minha mãe gritando, novamente como uma louca, dizendo que eu estava me tornando irresponsável e coisas desse tipo, por fim ela disse que iria retirar minha mesada. Olhei-a com certo ódio e tirei o maço de dinheiro do meu bolso esquerdo, uma música baixa ainda tocava em meus fones mas eu mal a escutava por conta da raiva. Puxei totalmente o dinheiro e então o atirei na direção da cabeça da minha mãe. As notas quicaram e caíram ao chão espalhando cinco notas de cem, duas de cinqüenta e algumas de 5 dólares. Minha mãe me olhou pasma.
— Fique com a droga do seu dinheiro, acha mesmo que eu quero ele?
— Noah... Volte aqui... NOAH... NOAH! — Minha mãe saiu correndo de uma maneira estranha, já que estava com um vestido longo azul forte e um salto muito alto para ela, enquanto gritava meu nome.
Ignorei-a completamente e entrei em meu quarto, batendo a porta com força, o som da batida ecoou pelo longo corredor dos quartos e então me virei para a fechadura, fechando a porta com a chave. Minha mãe bateu na porta durante alguns minutos e continuou a chamar meu nome, mas desistiu já que continuei ignorando-a.
— Chatice... Não faz bosta nenhuma o dia inteiro e ainda vem falar merda pra mim.
Me joguei na cama, caindo sentado na mesma, olhei rapidamente pelo meu quarto todo branco, fitando por último meu computador, desligado.
— Inicializar o Windows! — Ordenei, ouvi um rápido barulho e o Windows começou a carregar
 Voltei o olhar para minha mochila, tirando a pedra branca da mesma, novamente ela de moveu de um lado para o outro, como se reagisse ao meu toque. Olhei para ela com mais atenção e foi só ai que notei que não era uma pedra comum... Ou era uma brincadeira estúpida, o que eu achava difícil... Ou era o que parecia ser... Peguei um martelo da minha gaveta de ferramentas e bati com força contra a pedra que nem sentiu o peso. Apenas para confirmar bati mais duas vezes, com toda a força e mesmo assim nenhum arranhão surgiu no branco brilhante. Mexi a cabeça de um lado para o outro, incrédulo. Soltando por fim o ovo em cima da cama.
— Isso só pode ser um ovo... — Foquei novamente o meu olhar na pedra — Um ovo de dragão.


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Notas finais do capítulo

Comentem! :3



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