Apenas Uma Aventura escrita por Tokii
Notas iniciais do capítulo
Esse crossover se passa entre a segunda temporada de Adventure Time e a terceira temporada de Regular Show.
Era uma manhã de sol normal no parque e os funcionários estavam sentados na escada da casa, como de costume, enquanto Benson passava os trabalhos do dia.
– Saltitão e Pairulito, vocês vão comprar fios novos para computador. – Disse Benson, enquanto examinava sua prancheta.
– Eu amo fios, eles conectam o mundo! – Exclamou Pairulito – Mas de onde eu venho eles chamavam conectores.
– Certo. Musculoso e Fantasmão, ficam na lanchonete hoje. – Ordenou Benson.
– Isso! Pegamos o trabalho fácil! – Disse Musculoso enquanto tirava a camisa e dava um bate-aqui no Fantasmão. – Demais!
– Enquanto Mordecai e Rigby... – Benson parou de olhar para a prancheta e encarou os dois. – O Poço dos Desejos do parque vai ser aterrado essa semana e eu preciso que vocês recolham as moedinhas do fundo. – Conclui, olhando nos olhos deles.
– Poço dos Desejos? – Perguntou Rigby.
– Nós temos um Poço dos Desejos? – Perguntou Mordecai.
– Sim, nós temos um Poço dos Desejos. – Respondeu Benson. – Ele fica do lado leste do parque e esta aqui antes mesmo de eu começar a trabalhar no parque. Mas como ninguém usa ele, nós vamos aterrá-lo. – Completou.
Mordecai e Rigby se olharem e começaram a dar risadinhas, como se tramassem algo.
– Enfim, estão dispensados. – Concluiu Benson. – E Mordecai e Rigby, nem pensem em fugir do trabalho dessa vez!
Agora, Mordecai e Rigby já estavam parados em frente ao Poço dos Desejos. O Poço não aparentava ser nada demais, era feito com rochas de tonalidade cinza, e havia musgo crescendo entre elas. Não havia cobertura alguma, provavelmente para coletar água da chuva e no inteiror havia uma escada que descia até o chão, onde não se enxergava nada, por ser muito fundo e escuro.
– Cara, eu não vou descer nisso aí não. – Comentou Rigby.
– Ah, para de ser mariquinha! – Disse Mordecai, enquanto tava um tapa na parte de trás da cabeça de Rigby.
– Au! – Gritou Rigby. – Ei, você não acha que esse poço idiota realmente realiza desejos, né? – Perguntou Rigby para Mordecai, enquanto passava a mão na cabeça.
– Não... – Disse Mordecai, indeciso. – Bom, talvez...
– A gente devia testar. – Disse Rigby. – Se ele realizar desejos mesmo, nós podemos desejar que as moedas!
– É, nós deveriamos tentar. – Concordou Mordecai. – Mas comece com algo fácil.
– Pode deixar. – Rigby scou uma moeda e jogou ela para dentro do Poço. – Desejo por... Sorvete!
– O que? Cara, como assim sorvete?! – Perguntou Mordecai. – Isso nunca vai dar certo.
Logo que Mordecai terminou de reprimir Rigby, eles ouviram uma canção vindo próximo dali. Uma canção de um caminhão de sorvete, que estava parado e servindo sorvete de graça perto dali.
– Só pode ser brincadeira. – Disse Mordecai, assustado.
– Ráá! Eu te disse! – Disse Rigby, se achando.
Depois que eles foram pegar seus sorvetes de graça, eles voltaram para o Poço dos Desejos.
– Tá bom, cara, já vimos que o poço funciona mesmo. – Disse Mordecai, enquanto terminava sua casquinha. – Agora deseje para que as moedas saiam do fundo dele.
– Não, cara! Você não percebe... – Tentava dizer Rigby enquanto enfiava o final da casquinha na boca. – ...Por que pedir só por coisas chatas tipo “que as moedas saiam do fundo dele”, se a gente deveria aproveitar que ele vai ser aterrado essa semana e desejar por coisas muito mais legais!?
– Certo, você me convenceu! – Exclamou Mordecai. – O que você tem em mente?
– Hm! Hm! Hm! Hm! Hm! – Respondeu Rigby.
Rigby sacou mais uma moeda e jogou em direção ao Poço dos Desejos.
– Eu desejo... Por uma aventura! – Disse Rigby enquanto a moeda ainda estava no ar. – O que acha?
– Só isso? – Respondeu Mordecai. – Você podia ter feito melhor, cara.
– Tá bom... – Rigby procurou por outro moeda, mas percebeu que tinha acabado de jogar sua última no poço. – Essa não, minha última moeda! – E pulou atrás dela dentro do poço.
– Rigby! – Gritou Mordecai, enquanto se aproximava e olhava para dentro do poço.
Rigby caia poço adentro, que parecia não ter fim, atrás de sua moeda. Até que finalmente alcançou sua preciosa moeda, mas percebeu a burrada que havia cometido ao se jogar dentro do poço.
– Mordecai, socorro!! – Gritou o mais alto que podia.
– Eu tô indo, cara! – Respondeu Mordecai, enquanto descia pela escada no inteiror do poço.
Não bastou mais do que alguns passos, para que a escada fria de metal, que já estava bastante desgastada com o tempo, se partisse e levasse junto com ela, Mordecai para o fundo do poço também.
Enquanto isso, em um lugar bem diferente do parque, chamado Ooo. Um humano, Finn, e seu cachorro, Jake, se aventuram em uma caverna subterrânea que cada vez descia mais. Finn carregava uma tocha consigo e também tinha em seu arsenal uma espada dourada, chamada Scarlet.
– Psiu, Finn... – Sussurrou Jake. – Por que estamos nessa caverna mesmo?
– A Princesa Jujuba disse que houveram muitos relatos de bandidos saindo e entrando nessa caverna com sacos de moedas. – Respondeu Finn. – Ela quer que investiguemos.
– Ah sim. – Concordou Jake. – Você não acha que seja um esconderijo secreto para bandidos, acha?
– Eu espero que sim, cara! – Respondeu Finn. – Vai ser super matemático!
– É... hehe – Disse Jake, com umas risadas não muito verdadeiras.
Finn e Jake adentram um pouco mais ao subterrâneo da caverna, até que...
– Jake, olha! – Exclamou Finn apontando para algo no chão. – É uma moeda.
– E tem outra ali! – Disse Jake.
– E mais algumas ali na frente. – Completou Finn. – Devemos estar muito perto.
– Por que tem alguns pirulitos no chão, junto com as moedas? – Questionou Jake.
– Não sei. – Respondeu Finn, pensativo. – Talvez sejam bandidos do Reino Doce...
Finn e Jake andaram mais alguns metros, até que acharam uma sala enorme no final da caverna, com pilhas e mais pilhas de moedas que subiam até o teto... e mais alguns pirulitos no chão. No meio dessas pilhas de moedas, havia um lago.
– Cara, isso é incrível. – Disse Jake.
– Ué, cadê os bandidos? – Questionou Finn.
– Talvez eles estão escondidos naquele lago ali ao meio. – Respondeu Jake.
– É, um lago no meio de uma caverna subterrânea... – Indagou Finn. – Muito suspeito...
Ambos se aproximaram do lago que residia no meio da sala e observaram bem. Havia uma figura com forma destorcida pela água do lago, que parecia estar ficando maior.
– Tem alguma coisa nesse lago. – Disse Finn. – Fica esperto, Jake
– E tá ficando maior... – Completou Jake.
– Não tá ficando maior Jake, tá saindo do lago! – Gritou, enquanto empurrava Jake para longe da margem. – Cuidado, pode ser um dos bandidos!
Mas para a surpresa dos dois o que saiu do lago, e caiu aos pé de Finn e Jake, não era um bandido, mas sim um bicho de pelo de marrom e preto, que não se mexia.
– O-o que é isso? – Perguntou Jake.
– Sei lá, cara. – Respondeu Finn. – Parece um tipo de rato, ou sei lá.
– Coisa mais esquisita... – Completou Jake.
Para o susto de Finn e Jake, saiu do lago outra criatura, dessa vez o que parecia ser um pássaro azulado e com forma humanóide, que também não se mexia.
– Cara, qual o problema desse lago?! – Exclamou Finn. – O que você quer de mim, lago?! Me dê o seu melhor! – Continuou gritando, enquanto encarava o lago. Até que uma moedinha saiu do lago e atingiu a testa de Finn.
– Hehe... – Riu Jake, baixinho.
– Nem uma palavra. – Disse Finn para Jake. – Ei, cara, você acha que esses caras estão mortos? – Perguntou.
– Deixa eu ver. – Jake se abaixou e colocou o ouvido nas costas de cada um. – Nah, só estão desmaiados... ou em coma.
– Cara, a gente tem que ajudar eles. – Disse Finn.
– Mas como? – Perguntou Jake.
– Se eles só estão desmaiados, eles devem acordar uma hora. – Pensou Finn. – Vamos levar eles pra casa. – Concluiu.
– Mas como, cara? Eles são muito grandes... – Reclamou Jake.
– Jake, você pode se esticar... – Comentou Finn.
– Ah, é verdade! Hehe – Respondeu Jake, achando graça.
Finn e Jake(mais Jake) levaram as duas criaturas desconhecidas para sua casa, um forte na árvore. As colocaram na cama de Finn, no andar superior, e enquanto as criaturas descansavam, Finn e Jake foram jogar com BMO no andar de baixo. Algum tempo depois, um deles acorda.
– Aah... Minha cabeça! O que aconteceu? – Diz Mordecai, antes de perceber que estava dormindo abraçado com Rigby. – Eca, que nojo! – E empurra Rigby para fora da cama.
– Au! – Gritou Rigby. – Cara, por que você fez isso? – Perguntou.
– Você tá fedendo que nem cachorro molhado! – Respondeu Mordecai.
– Cara, como assim... – Disse Rigby, antes de ser interrompido por Modecai.
– Espera, cara, espera... – Pensou Mordecai. – Onde a gente tá?
Eles olharam em volta e perceberam não se tratar de nenhum lugar que eles conheciam no parque. Parecia ser um lugar rústico, talvez uma casa feita de madeira, com tapetes de animais mortos no chão e alguns instrumentos de batalha medieval jogados no chão. Também perceberam um ármario com uma única gaveta aberta.
– Cara... com certeza não estamos mais no parque. – Disse Rigby.
– Poxa cara, eu nem tinha percebido isso. Obrigado por me avisar. – Respondeu Mordecai, ironicamente.
Eles ouviram passos subindo a escada que dava para o térreo.
– Cara, vem vindo alguém aí. – Disse Mordecai. – Fica esperto.
Os passos foram ficando mais intensos, até que da escada surgiram do andar de baixo, um garoto humano e um cachorro.
– Ei, vocês acordaram! – Disse Finn.
– A gente tava preocupado. – Completou Jake.
– Caraca, o cachorro fala! – Gritou Mordecai, com espanto.
– Cara, você é um pássaro e tá falando também. – Disse Jake, com uma sombrancelha em pé.
– Ah, é verdade... – Respondeu Mordecai, pensativo.
– Quem são vocês?! E como viemos parar aqui?! – Exclamou Rigby.
– Eu sou Finn, o humano! – Disse Finn, orgulhoso de si mesmo.
– E eu sou Jake... o cachorro. – Completou Jake.
– Nós achamos vocês desmaiados perto de um lago subterrâneo. – Respondeu Finn. – E resolvemos ajudar, trazendo vocês pra nossa casa.
Mordecai e Rigby se olharam e concordaram com a cabeça.
– Eu sou Mordecai e esse é meu amigo, Rigby. – Disse Mordecai, apontando para Rigby.
– E aí. – Falou Rigby.
– Nós viemos parar aqui sem querer. Será que vocês podiam nos levar de volta para onde nos acharam? – Perguntou Mordecai. – Para podermos voltar para casa.
– É claro! – Respondeu Finn. – Estamos sempre dispostos a ajudar, não é Jake.
– Claro! – Concordou Jake.
Finn e Jake sairam do forte na árvore com Mordecai e Rigby e os guiaram até a entrada da caverna onde haviam econtrado a lago subterrâneo, que ficava na meia-distância entre o forte da árvore e o Reino Doce.
– Bom, foi aqui nós encontramos vocês. – Disse Finn.
– Aí? – Perguntou Rigby olhando para dentro da caverna. – Sério?
Poucos segundos depois disso, uma águia trazendo a Princesa Jujuba pousou próximo a Finn, Jake, Mordecai e Rigby.
– Finn, Jake. – Disse Jujuba. – Vocês descobriram o que nessa caverna?
– Descobrimos sim, Prinjuba. – Respondeu Jake. – Acontece que não tem bandidos aí, só um lago mágico ou sei lá...
– Ah, que bom! – Falou Jujuba. – E quem são seus amigos?
– Estes são Mordecai e Rigby. – Respondeu Finn. – Nos conhecemos hoje.
– Oi... – Disseram Mordecai e Rigby, meio envergonhados.
– Enfim, hoje é o Baile Anual da Jujuba no meu castelo, no Reino Doce. – Disse Jujuba. – Vocês estão convidados, até vocês, Mordecai e Rigby.
– Opa, que demais, Princesa! Estaremos lá! – Respondeu Finn, animado.
– Até mais, meninos. – Disse Jujuba, enquanto montava na sua águia. – Avante, Manhã! – Ordenou à águia, que saiu voando.
– Ei, vocês querem ao baile? – Perguntou Finn
– Eu não sei... – Disse Mordecai, pensativo.
– Vamos sim! – Disse Rigby para Mordecai. – Nós podemos ir ao baile e depois voltar para o parque! Não tô nem um pouco afim de receber dura do Benson tão cedo.
– É você tem razão. – Respondeu Mordecai para Rigby. – Nós vamos! – Falou Mordecai para Finn e Jake.
– Matemático! – Exclamou Finn. – Subam no Jake aqui, que ele vai levar vocês ao Reino Doce!
– Subir nele? Mas ele é muito pequeno... – Falou Rigby...
Jake usou seus poderes mágicos de expansão para crescer e criar uma escada para que Finn, Mordecai e Rigby pudessem subir nas suas costas.
– Todos a bordo! – Gritou Jake.
Mordecai e Rigby ficaram de boca aberta, mas seguiram Finn até as costas do cachorro gigante, que logo partiu para o Reino Doce.
[ Em construção]
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