Universo Paralelo escrita por Batata


Capítulo 4
Capítulo 4 - Sequestro


Notas iniciais do capítulo

To sem criatividade, não me julguem ok? ok



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- O que você esta dizendo Marshall?! Como assim sequestrada??

- Ela acabou de me ligar, parece que a estão mantendo como refém, não sei ao certo. Mandaram te informar... Disseram que estão no seu lugar preferido e querem que os encontre depois de amanhã às 14h da tarde, sozinha. 

- Meu lugar preferido?.. Já sei quem está com ela Marshall.

- Você não vai sozinha, eu vou junto.

- Ficou doido? Não pode ir comigo! Issopioraria tudo!

Marceline ficou eufórica, não sabia o que fazer.

"Vai acontecer tudo de novo..." -Pensou ela- "E amanhã eu vou ter que ir pra casa dele... Mas porque comigo? Eu realmente mereço isso? E a minha mãe? Logo ela que sempre precisou de mim mas nunca pude ajudá-la porque eu mesma precisava de ajuda.."

Outra pessoa já havia entrado no palco em seu lugar. Simon foi até eles para saber o que de tão grave tinha acontecido. Marshall o explicou tudo enquanto Marcy chorava encostada em uma árvore. 

"Não posso chamar a polícia, eles a matariam" -Ela lamentou em seus pensamentos- "Deveria ter dado mais valor a ela.. mas agora eu daria tudo por um simplesabraço"

Finnse sentou ao lado dela.

- O que ouve com a minha dama radical? -Ele perguntou.

- Não ouve nada. -respondeu, enxugando as lágrimas.

- Pode confiar em mim, Marceline.

Ela voltou a chorar e disse:

- Acho que não vou mais ver a minha mãe. Levaram ela de mim..

- Essa não... O que posso fazer por você Marcy?

- Um abraço já é mais do que suficiente.

- Pra você, até mil abraços -Ele respondeu, colocando a mão por cima dos ombros dela e dando um beijo em seu rosto.

- Ela apertou a mão dele e disse:

- Obrigada Finn... Não tem ideia de como eu precisava disso.

- Acho que nós dois precisávamos. Vem, eu vou te levar pra casa.

Já estavam na porta se despedindo. Finn começou a mexer no cabelo de Marcy e percebendo sua distração, tentou beijá-la, mas ela virou o rosto.

- Não é o momento mais apropriado, não acha?

- Eu sei... Me desculpe. É que você fica muito irresistível com a maquiagem toda borrada sob a luz amarela desse poste, não deu pra me controlar.

Ela riu e entrou em casa. Subiu as escadas e foi para o seu quarto. Amanhã seria um longo dia.

Só conseguiu dormir depois das 4 da manhã, não conseguia parar de pensar na sua mãe. Acordou com a buzina de um carro, quando olhou pela janela viu seu pai. Depois de ter se arrumado, desceu as escadas e saiu.

- Olá Marceline, senti saudades.

Ela permaneceu em silencio.

- Não vai conversar comigo filha? –ele perguntou.

- Não me chame de filha, eu não sou sua filha! Você roubou a minha mãe, acha que eu queria vir pra sua casa? Estou aqui por obrigação

- Roubar sua mãe? Do que você está falando?! Sabe que não fiz nada! Queria que você me desse uma chance pra provar que eu mudei

- Mandou seus homens sequestrarem ela, e ainda por cima tentou sequestrar a mim na porta da escola, não se lembra?

- Eu não estava tentando te sequestrar, só queria conversar.

- Se acha muito esperto, não é? Hábil, inteligente. Mas eu não sou burra, sei o que fez com ela. Se me permite, vou pro quarto de hóspedes.

Passado alguns minutos, Hudson pegou o telefone e fez uma ligação:

- Sequestro?? Eu pedi pra vocês darem um susto! Querem ser presos de novo?! Deem um jeito nisso Já! Percebo que não posso confiar em vocês... Vou ter que continuar usando a nossa fonte oculta.

Estava sendo um dia bem tedioso, ao contrário do que ela tinha previsto, até que seu celular toca. Era a sua mãe.

- Alô?

- Filha, não posso explicar nada agora, –disse ela com a voz chorosa- mas eu te amo muito e estou aqui em casa, não se preocupe comigo.

- Mãe??? Eu não acredito que é você! Onde a senhora está?

- Estou em casa meu amor, passando bem. A noite nós nos vemos. Tchau querida, amo você.

- Também te amo mãe, amo muito...

Estava a noite quando ela foi buscá-la. As duas deram um forte abraço e não trocaram uma só palavra até chegar em casa.

- Marcy, eu... –ela ia dizendo, antes de ser interrompida por Marceline.

- Não precisa dizer nada, sei que não pode. Só estou feliz por te ter de volta. Aliás, muito mais do que feliz. Se eu pudesse não sairia nunca mais de perto de você.

Foram se deitar e acordaram com o barulho do despertador. Começaram a se arrumar e saíram juntas no mesmo carro.

- Boa aula minha filha.

- Obrigada mãe, bom trabalho pra você também.

Mal sabiam que estavam sendo observadas. A tal fonte secreta de Hudson era quem elas menos poderiam imaginar...

Passado um tempo o sinal tocou. Teriam 3 horários de física e química assim como sempre tiveram nas segundas feiras.

Simon entrou e pediu para que se sentassem, pois iria passar um trabalho muito importante. Após a explicação, Marshall e Marceline se entreolharam. Ambos não estavam entendendo nada.

- Não se preocupe, sei quem pode te ajudar. –disse ele.

- Você não sabe nada de física Marshall, como poderia me ensinar alguma coisa?

- Não precisava ferir meus sentimentos! –disse ele, rindo- lógico que não estou falando de mim. A Chama é ótima com isso, melhor do que qualquer um aqui. Eu vou fazer com um professor particular e você faz com ela

- Ótima sugestão, inclusive posso dormir na casa dela e conhecer “um pouco melhor” o Flame.

Ela quase morreu de rir, mas Marshall ficou com uma cara séria.

- Quase ri da sua piada Marceline, quase.

O terceiro horário acabou e eles foram falar com Chama.

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