Quem Diria? escrita por Niia Girino


Capítulo 4
Capítulo 4 - A Festa


Notas iniciais do capítulo

Uuull! o/
Finalmente postei o último capítulo! E aí o que será que acontece na festa? =O
Será que ele se declara? e se ele se declarar, será que ele agarra a Momo e vai para o banheiro com ela? =O³ (Brincadeirinha!)

P.S.: Bleach não me pertence. Se pertencesse Byakuya ia tomar vergonha e ia trabalhar como camponês. E sem camisa.



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Quarto/Último Capítulo – A Festa (Finalmente Você Sabe...)

 

 

 

Então, no quartel do décimo esquadrão...

 

 

 

- Eu não acredito que tenho que ir! Porque tudo para taichos é sempre obrigatório? – diz Hitsugaya com seus 1,50cm de inocência, afinal, até parece que ele não quer ir...

 

 

 

- Ora taicho, pare de reclamar tanto! – diz Matsumoto com sua voz melosa – Eu sei muito bem, que quer ir... Você sabe que é obrigatório para taichos e tenentes, então ela estará estar láá... – fala como se estivesse falando com uma criança. Peraí, que não É uma criança? – não acha que é uma linda noite para dizer o que sente para alguém?

 

 

 

- Lógico que não! Você acha mesmo que eu faria isso? Ei, Matsumoto! Estou falando com você! Matsumotoo! – ela sai sem dar ouvidos á seu taicho que está vermelho, usando seu shumpo para chegar mais rápido á festa.

 

 

 

Ela trajava um lindo vestido vermelho sangue, liso que ia até um pouco mais que a metade das coxas, com um generoso decote em V na frente, atrás era aberto até dois palmos abaixo do peito. Resumindo um vestido sensual típico dela. Seus cabelos loiro-arruivados estavam soltos, com suas ondas naturais, para o gosto dos homens.

 

 

 

- Ahhh... Que droga, vejo que não tenho escolha alguma – diz para o vazio. Dirige-se para seu banheiro, a fim de tomar um banho e se arrumar. Com seu terno preto e liso, escolhido por Matsumoto, e uma blusa social branca.

 

 

 

Eu não sabia que faziam ternos para crianças.

 

 

 

Ele chega quando a festa já está em seu auge, com a pista de dança lotada, ele dirige-se a mesma para procurar por alguma bebida que não o deixasse bêbado, não queria outro incidente desagradável.

 

Enquanto atravessava a pista, sem querer acaba esbarrando em alguém que estava dançando quase sensualmente, se não fosse por sua idade. Ali era um local muito bonito, as paredes eram todas brancas, o que poderia fazer o ambiente sem graça se não fosse a quantidade de luzes que vinham da pista de dança. Ela ficava no centro do gigantesco espaço quadrado, fazendo com que as pessoas tivessem que trafegar pelos cantos da pista, as vezes esbarrando em alguém. O chão da pista era composto por quadrados coloridos, que piscavam de acordo com o ritmo da musica, no momento agitado. Em volta haviam vários pufes e sofás, mesinhas de centro e flores. O bar ficava ao canto oposto á porta que levava a uma varanda, que estava mais para um jardim por seu tamanho. Se se afastasse demais era possível se perder, afinal o jardim estava vazio, e possuía muitas árvores.

 

 

 

Momo estava em um lindo vestido preto liso, que por pouco não cobria seus joelhos, frente única cruzado atrás era um modelo difícil de ajustar-se no corpo, porém para ele, tudo nela ficava perfeito. Seus cabelos castanho-escuros estavam presos em um coque desarrumado, com fios soltos, e boa parte deles, ao menos os da parte da frente, a sua quase franja, estavam presos com duas presilhas também pretas, em formato de coração. Estava linda.

 

 

 

- Me descul... Shiro-Chan? Achei que Matsumoto não fosse capaz de te arrastar para cá! – dizia com um sorriso de orelha a orelha.

 

 

 

Matsumoto estava á frente de Momo, dançando e rindo, sabe-se lá do que... Mas eu tenho idéia... Será que é por um certo menino de cabelos prateados, que estava corado?

 

 

 

- É Hitsugaya taicho Hinamori! E... Ei, o que você está fazendo? – enquanto Momo puxava-o pelas mãos, girando-o e dançando com o mesmo – Eu não vou dançar!

 

 

 

- Ah, venha, é uma festa, divirta-se – dizia enquanto soltava suas mãos e balançava as mesmas no ar, como seus quadris.

 

 

 

Era impossível para ele recusar ela, dançando em frente a ele, de um jeito tão inocente e provocativo ao mesmo tempo... Então não teve outra escolha a não ser aceitar, e depois de algumas musicas ele já estava sorrindo e, digamos, solto, do jeito dele.

 

 

 

- Er... Hinamori, eu tinha uma coisa que estava pensando a um tempo, e... – neste instante Matsumoto arregala os olhos, como que não acredita no que está vendo, neste caso ouvindo. De fato, ela não estava acreditando.

 

- Bom, a algum tempo eu tento te dizer isso...

 

- Mentira! – exalta-se a loira – Fui eu que te disse para contar! Se fosse por você isso não ia sair de sua boca!

 

- O que eu quero dizer é que... – mesmo irritando-se com a interrupção ele ignora-a

 

- Larga do meu pé mulher! Vê se me abandona! – diz um cara a uma shimigami que chorava compulsivamente

 

- Eu... – ele corou, tomou coragem e

 

- Hinamori! Estava preocupado, finalmente te achei! – foi dito por uma pessoa nada agradável na opinião de Toushirou, principalmente neste momento.

 

- Aizen Taicho! Er, porque me procurava? – diz esquecendo-se completamente do menino que tentava dizer-lhe algo.

 

- Será que você poderia dançar comigo? Só um instante?

 

-  Cla-claro taicho!

 

 

 

Eles põem-se a dançar, deixando Hitsugaya decepcionado. Porém enquanto Momo dançava contente pela atenção de seu taicho, o mesmo lhe pedia outro favor.

 

 

 

- Podemos ir um pouco lá fora? Tem algo que eu queria lhe dizer, mas aqui não é apropriado – sussurrava Aizen ao ouvido de Hinamori

 

- Claro taicho!

 

 

 

Assim Hinamori e Aizen foram para o jardim, afastando-se cada vez mais da festa, e indo em direção as árvores. Um pouco antes das mesmas, onde quase não era possível escutar a musica que vinha do espaço, Aizen sinalizou para um toco de árvore, para que se sentassem.

 

- Hinamori, você sabe que eu te considero uma pessoa muito próxima, certo?

 

- É mesmo taicho? – perguntou com seus olhinhos brilhando de expectativa

 

- Sim, você acha que eu mentiria para você?

 

- Não taicho, eu não queria dizer isso, é que...

 

Nesse momento, o taicho do décimo esquadrão, que ia ao jardim para respirar um ar por conta da revelação que ia fazer agora, para e escuta a conversa.

 

- O que eu queria te dizer é que eu gosto muito de você, e te considero como uma amiga muito próxima! Mas na verdade não estou sendo justo com você... – diz ele, levantando-se com uma cara triste de culpa

 

- Porque taicho? Você não está mentindo para mim! Não é? Diz ela olhando em seus olhos

 

- Não, estou mentindo para você sim... na verdade... – diz ele aproximando-se dela – é que eu não te quero como amiga... – parou fitando-a – Eu quero... – disse aproximando seu rosto do dela – Mais que isso...

 

Tendo terminado essa frase ele beija-a com ternura e carinho, e ela continua surpresa, mas sem corresponder. Como ela não o rejeitou, ele aprofundou mais ainda o beijo, ate que  ele coloca as mãos em sua cintura e sussurra em seu ouvido...

 

- Hadou 31, Shakkahou (canhão de fogo vermelho) – assim que ele diz essas simples palavras Hinamori só tem tempo de arregalar os olhos, e assim é lançada contra uma árvore, deixando Momo muito machucada.

 

Hitsugaya taicho fica boquiaberto e sem palavras, “como aquele ser que ela tanto venera pode fazer isso?” eram frases que ecoavam por sua cabeça, até que sua consciência voltou, e ele foi ajudar Momo.

 

- É uma pena desperdiçar um rosto tão bonito! – e no momento em que Aizen se preparava para mais um ataque, e certamente o último, Hitsugaya parou-o com a Hyourinmaru, fazendo Aizen recuar.

 

- Eu sabia que não podia confiar em você Aizen! Agora eu tenho a prova!

 

- É uma pena que você tenha me pego antes do esperado, porém não posso dizer que você me pôs em riscos, afinal seria minha palavra contra sua, certo? – após dizer isso ele usa seu shumpo e desaparece, fugindo para não ser pego.

 

- Volte aqui Aizen seu maldito! Você ainda me paga por fazer a Momo sofrer! – tendo dito isso, ele percebeu o erro que cometeu chamando-a de Momo, será que ela ainda estaria consciente a ponto de escutar isto? Neste momento nada importava, só seu estado e sua saúde. Que se danasse o plano de não contá-la, ou conta-lá!

 

Ele correu até a árvore onde Momo estava caída.

 

 

 

- Você está bem? – fala o taicho com um tom de voz amável, muito raro de sua parte

 

 

 

- Acho que sim... Eu não acredito que o Aizen taicho fez isso comigo! Eu admirava-o tanto...

 

 

 

- Não se preocupe Hinamori, logo logo ele vai ser preso pela Seretei, bom, - ele pigarreia e volta ao seu tom frio de sempre, e por incrível que pareça não fez o discurso de eu te disse”

 

- antes que alguém venha perguntar-nos o que houve aqui, é bom entrarmos, e assim que isso acontecer, você vai se dirigir ao banheiro para se arrumar – ele aponta para o cabelo dela – seu cabelo está todo desarrumado.

 

 

 

- Há, há, Shiro-chan, você não vai largar mesmo do meu pé... – dizia enquanto se dirigiam á sala, assim que entraram Toushirou segurou o braço de Momo, corando por te-lo feito.

 

 

 

- Mas quando for arrumar o cabelo, não o prenda, você... – ele tomou coragem e disse - Fica muito bonita de cabelo solto!

 

 

 

- Hinamori sorri de orelha a orelha – Obrigada Shiro-chan, vou me lembrar disso – diz com convicção

 

 

 

- É Hitsugaya!

 

 

 

Lógico que quando ela arrumasse o cabelo não ia esquecer de deixá-lo solto, porém colocou suas presilhas prendendo suas mechas do lado esquerdo, afinal, ela eram tão bonitas, por que desperdiçá-las?

 

Assim que saiu do banheiro avistou Shiro-chan conversando com Matsumoto, e pôs se a pular em suas costas, derrubando-o no chão.

 

 

 

- Hinamori! Porque... – ele não conseguiu terminar a frase: ela pulou nele antes. Mesmo que não tivesse pulado ele não teria terminado, afinal ficou boquiaberto com sua beleza.

 

 

 

-Ahhh! Obrigadaa por tudo! – disse feliz, mas ao perceber que ela estava encarando-o e que estavam próximos demais devido ao tombo, ela corou fortemente.

 

 

 

Hitsugaya corou também quando percebeu, e logo aproveitou a chance que tinha, começou a se aproximar levemente, e ficou surpreso ao ver que ela fazia o mesmo...

 

E timidamente eles começaram o beijo, era o primeiro dele, e sentiu uma coisa mágica, pois ele finalmente percebeu que ela correspondia ao sentimento dele, e o beijo de inocente e tímido foi se tornando feroz.

 

 

 

- Ei, ei, ei,  vocês vão ficar ai no chão se agarrando até quando? Se quiserem fazer isso a minha casa está disponível! – disse Matsumoto ironicamente, porém muito feliz por seu capitão, que finalmente havia conseguido o que queria.

 

 

 

- Eu Te Amo – disse ainda embaixo de Momo

 

 

 

- Eu também te amo – foi dito por fim

 

 

 

Quem Diria? Até que aquela que tanto idolatrava um, acabou mostrando que não era apaixonada pelo mesmo... Às vezes o amor se engana, não?

 

 

 

- E então? Quando vocês vão lá em casa? – Momo e Toushirou coraram fortemente

 

 

 

- MATSUMOTOOO!

 

 

 

 

 

Fim


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Notas finais do capítulo

Ooh, acabou! Matsumoto! tsk, tsk!
E aí, gostaram? Sim = reviews, Não = reviews.
Make Your Choice... (faça sua escolha)
Obrigado, muito obrigado por lerem e me mandarem reviews!
Até a próxima pessoas! =*



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