Não foi necessário Emma caminhar muito para achar sua mãe, ela estava no Granny tomando café sozinha em uma mesa. Emma entra e fica parada vendo aquela cena, a filha sente pena de sua mãe, mas ainda não consegue aceitar o fato dela ter feito tudo aquilo.

– Emma, vai lá, faça isso por Violet. – Granny fala.

– Vai lá mãe você consegue – Henry incentiva.

Emma caminha até a mesa onde Snow está e se senta. A mulher não diz nada apenas toma o seu café. Emma respira fundo.

– Mãe ? Podemos conversar ?

– … – Snow fica em silencio.

– Olha eu ainda estou magoada com você,mas estou tentando nos dar uma nova chance.

– Sinto sua falta.

– Eu queria fazer algumas perguntas para você, não é nenhum caso de policia e sim pessoal, pode ser ?

– Sinto a sua falta. – ela torna a repetir.

– Mãe a senhora me ouviu ?

– Sim, e você me ouviu ?

– Sim, mas eu preciso que você me ajude agora.

– E a mim ? Quem me ajuda Emma ? Eu perdi tudo, perdi meu marido, minha filha, meu neto, perdi minha felicidade.

– Mãe a senhora nunca vai me perder, apenas me de um tempo, ok ? A gora vai me ajudar ou não ?

– O que você precisa ?

– Quando a senhora era casado com o pai, ele agia de modo estranho as vezes ?

– Como assim ?

Emma conta todo o ocorrido entre David e Regina para Snow.

– Olha Emma, ele nunca ficou assim comigo.

– Mas a senhora tem alguma ideia do por que dele está assim ?

– Emma você conheceu uma pessoa que ficou assim.

– Quem ?

– Lancelot !.

Mas mãe, ele não era o verdadeiro Lancelot, era a Cora.

Snow franzina o senho.

– Mas isso é impossível.

– E como você acha que isso é impossível ?

– Ela não está em Storybrooke, Mãe.

– Emma, ela é a Cora, vindo dela não podemos bobear.

Enquanto isso na casa de Regina, Cora espera a filha dormir e sai a procura do livro de feitiços que Gold deu a ela ainda moça.

– Mas onde ela o guardou ?

Cora procura o livro na casa todinha e não consegue achar.

– Mãe ? – disse Regina esfregando os olhos – o que está fazendo ?

– Nada querida apenas, conhecendo a casa onde vou morar. – ela da um sorriso falso

– Ata.

– Regina sente-se aqui, quero conversar com você.

Regina puxa a cadeira e se senta.

– Pode falar, o que foi ?

– É sobre esse negocio de você não querer usar magia.

– Ah mãe, já conversamos sobre isso.

– Eu sei, olha eu não quero forçar você a fazer nada, mas pense comigo.

– O que ?

– Está tudo bem certo ? E se de repente alguma coisa acontece e os dicadões dessa cidade se revoltam contra você, ele vão tentar mata você e seus filhos.

Cora sabia que o ponto fraco de Regina era seus filhos.

– Mãe isso nunca vai acontecer.

– Não diga isso, você não sabe o dia de amanhã.

Cora começa armar seu plano para pegar todo o poder de Regina sem que ela perceba.

– Então já que você não quer usar magia, eu uso por você.

– Como assim ?

– Você me passa toda a sua magia e eu protejo você e as crianças caso alguma coisa de ruim aconteça.

– Eu não sei … – Regina fica meio desconfiada.

– Pense na possibilidade de ser uma pessoa normal, sem magia, você não vai precisar ficar com medo de perder algum dos seus filhos.

Regina se animou com a ideia de poder criar os filhos sem magia.

– Tudo bem, então como funciona isso ?

Quando Regina concordou com Cora, David que estava de pé procurando uma saída, sente uma dor e cai no chão, Belle, Jeremy e Violet, começam a chorar.

– Ai !!! – os dois falam.

– O que foi amores ? – Ruby pergunta.

– Tá doendo – Jeremy fala.

– O que está doendo amor.

– Aqui ! – ele coloca a mão no peito.

– Emma vem cá – Ruby chama.

– O que foi ?.

– Eles estão passando mal.

– Emma, acho que achamos o problema. – Snow afirma.