Um Amor Sem Limites escrita por Cami


Capítulo 10
A procura de emprego


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem xD



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Depois que minha raiva já havia passado com um delicioso lanche que eu e Larissa preparamos, voltei ao quarto e havia um novo e-mail de Miguel na caixa de entrada. Resolvi não ler naquele momento, então desliguei o computador.

Eu e Larissa fizemos um currículo em uma folha e papel almaço e saímos de casa para comprar um jornal.

Logo, sentamos em uma mesa de uma lanchonete e começamos a selecionar. Era tão difícil achar algo em que eu me encaixasse que acabei desistindo de procurar ali. Entediadas, levantamos e resolvemos voltar para casa.

No caminho achamos um novo pet shop em construção. Havia alguns cães em algumas grades, tão fofinhos que resolvemos entrar lá para ver.

Uma veterinária nos atendeu, e disse que encontrou aqueles filhotes na rua alguns dias atrás quando vinha de casa para o trabalho, e resolveu coloca-los a venda, já que não podia ficar com todos. Eles eram todos branquinhos, com exceção de um amarelinho. Por incrível que pareça são de raças diferentes.

- Eu fiquei com um dos labradores para mim. Ele é uma gracinha. Esses três aqui são machos. Aquela amarelinha ali, também é uma labradora. – ela disse apontando para os cãezinhos.

Realmente fiquei com vontade de levar um para casa, mas seria difícil cuidar dele sem um serviço, se até a mim estava com medo de sustentar.

Pegamos um folheto e dizemos que iriamos divulgar por aí.

Chegando a minha casa, eu e Larissa jogamo-nos no sofá, cansadas.

- Eles eram lindos, não é? – perguntou Larissa com o folheto nas mãos.

- Sim, eram lindos... Quis trazer um, mas acho que não tenho condições.

- Também quis tirar um de lá e traze-lo comigo, mas meus pais jamais iriam aceitar. – Larissa fez biquinho.

Ficamos um tempo ali, sem fazer nada, até que Larissa pulou no sofá e gritou meu nome:

- MANUELLA, OLHE! – ela me entregou o folheto da veterinária mostrando as letrinhas pequenas no final: “Precisamos de ajudantes”.

- Ah, isso é perfeito! Trabalhar com uma veterinária! Ah! – eu pulei de entusiasmo. – Anda, Lari, vamos voltar lá. – eu disse levantando-me do sofá e a puxando junto.

- Devia ter te mostrado isso só amanhã. – ela reclamou.


 

- Sim, sim Manuella, precisamos de ajudantes. – Isabella, a veterinária, disse.

- Isso é ótimo. Eu gostaria de me voluntariar. – disse.

Larissa estava olhando os filhotes outra vez.

- Ótimo.  Pode começar amanhã.

- Ok. Obrigada.

Depois disso tudo, Isabella me informou de meus horários, e de meu salario. Eu seria uma ajudante em absolutamente tudo, por enquanto. Trabalharia de secretaria e ajudante de veterinária, quando ela achasse mais voluntários. Enquanto isso, eu trabalharia em seu consultório (que ficava logo atrás da casa de sua casa de rações) e na casa de rações.

Larissa segurava-se para não levar um dos cachorros dali. Realmente eram muito lindos e fofos, mas eu não poderia levar nenhum deles, por enquanto.


 

Quando chegamos a minha casa já havia escurecido e Larissa resolveu voltar para a casa dos pais e eu entrei para encarar aquela casa enorme, vazia.

Com fome, preparei algumas coisas para comer antes de ir tomar uma ducha.

Saindo do banho escovei os dentes e coloquei o pijama.

Entrando no quarto lembrei-me do e-mail de Miguel que tinha resolvido não ter lido. Peguei o notebook e sentei com ele na cama para abrir a caixa de e-mails.


 

DE: Miguel

PARA: Manuella

ASSUNTO: Resposta à sua resposta sem educação

Manuella,

Posso saber o que fiz para você para que me tratasse assim?

Só queria te contar o que fiz aqui e acho que não precisava ter respondido dessa forma, aliás, também acho que precisamos dar um tempo.

Ah, meus pêsames pelos seus pais.

                                                                                                            

                                                                                                              Miguel.


 

              


 

DE: Manuella

PARA: Miguel

ASSUNTO: Resposta sem educação?

Miguel,

O QUE VOCÊ FEZ? Ah, nem te conto.

Quer saber? Esquece a porcaria do tempo e divirta-se do lado da querida Amanda. Fique com a neve e meus atores e cantores favoritos em NY. Eu nem ligo. Aliás, tente NUNCA MAIS VOLTAR AO BRASIL, ok querido?

E da próxima vez que for dar seus pêsames a alguém... TENTE NÃO SER FALSO.

Esqueça que um dia me conheceu, e eu esquecerei que você está onde eu gostaria de estar.

Ah, e se um dia voltar ao Brasil, FIQUE LONGE DE MIM!

                                                                                                                             Manuella.

Precisei responder.


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Notas finais do capítulo

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