Fusion Art Online escrita por Snow


Capítulo 10
Eu te odeio.


Notas iniciais do capítulo

Então... Eu sei que fiquei muuuuuuito tempo sem postar, e sim eu já voltei de viagem dspodshaioads
Mas enfim, eu falei que não iria desistir, e não vou. Os capítulos podem demorar, mas um dia saem, podem ter certeza! Enfim, divirtam-se!



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[ Ragel Pov On ]

– Nossa cara, eu estou acabada! – Reclamei me sentando ao lado de Yuki, enquanto esfregava minha lombar que doía a cada passo.

– Você está parecendo uma velha deste jeito. – Falou dando uma leve risada e um sorriso de canto, mas logo me fitou com uma cara séria. – Você tem noção do que fez Ragel? Você deve tomar mais cuidado, aquele evento era nível S, somente pessoas com nível próximo a 50 poderiam participar! – Irritou-se apoiando os dois braços sobre a mesa.

– Ah, eu sou forte o suficiente para entrar em um evento classe S ok? Mas enfim, eu estou viva não estou? Eu ainda venci a porcaria do evento com o... – Corei levemente e olhei para a mesma. - Q-Quer se sentar por favor?

A albina sentou-se suspirando e brincando com uns cubos de gelo que havia criado.

– Eu só me preocupei com você sua chata. – Emburrou-se.

– Hunf, eu já sei me cuidar. – Apertei sua bochecha que logo ficou vermelha.

– A-Ai, sua maldita. – Retribuiu o “carinho” apertando a minha em seguida.

Ambas rimos e voltamos a conversar sobre banalidades, logo ouvimos um grunhido alto vindo do palco, interrompendo nossa conversa e voltamos nossa atenção a líder que subiu.

– Mas o que é isso gente? – Gritei olhando para o palco.

Após subir ao palco com o microfone em mãos, ela deu um pequeno sorriso e apagou seu cigarro em uma das colunas de ferro.

– Eita, perdão queridos! – Se desculpou com o rosto levemente corado de vergonha. – Pois bem, eu vim dar as notícias da semana, e o grupo mais forte da Army of Zero, fez outro trabalho incrível, e liberaram os portões de Castorian! Uma salva de palmas para eles! – Gritou nos apontando o cajado.

Eu e Yuki coradas por si só, coçamos a cabeça e agradecíamos, Jin ainda não havia entrado, então acabou se safando, aquele maldito.

– Enfim, além dessa ótima notícia, temos um novo membro na guilda! - Todos fitavam surpresos e ansiosos para o palco. - Deem as boas vindas para Platine!

Com olhares surpresos e ansiosos em direção ao palco, não demorou muito e uma garota de cabelos prateados subiu com os braços cruzados abaixo dos seios, os dando uma certa exibição maior.

– Seja bem vinda Platine. – Sorriu Lilioth dando espaço para a garota ir ao centro.

– Obrigada Lilioth. – A garota sorriu para a líder mas logo fez uma cara de séria e observou a todos com um olhar de superioridade. – Eu não estou aqui para brincadeiras, a guerra de guildas está chegando, e eu quero que esta guilda seja a vencedora. – Anunciou, dando grande ênfase ao “seja”. – Eu simplesmente odeio guildas, mas como adoro uma carnificina e itens grátis, ficarei com vocês por um certo tempo.

A mulher já ia descendo do palco quando voltou e pegou o microfone novamente. Com um belo sorriso brilhante e uma feição feliz, ela assobiou para chamar a atenção de todos novamente.

– Hey, mas claro, que irei aproveitar a oportunidade para fazer vários amigos aqui.

Após o pequeno discurso esquizofrênico da garota de cabelos prateados, eu e Yuki nos sentamos novamente e eu me pus a pensar se aquela garota era doente, ou algo do tipo. Voltando a atenção a mais nova espadachim da guilda, Platine polia seu florete que já brilhava mais que um prato importado de prata, logo se sentou ao lado da líder da maneira mais aberta possível. O que causou uma péssima impressão para Lilioth.

– “Cof, cof...” – Tossiu a líder tentando chamar a atenção da esgrimista para si. – Você poderia ter um pouco mais de modos, não acha? – Apontou para a saia da garota que estava totalmente levantada.

– Oh sim, mil perdões. – Desculpou-se cruzando as pernas e abrindo um pouco sua camisa deixando um enorme decote amostra. – É que está muito calor aqui.

Os homens da guilda obviamente iam ao delírio, enquanto eu e Yuki nos perguntávamos o porquê diabos aquela guilda só atraía gente estranha.

– Boa tarde meninas. – Falou Jin se aproximando da nossa mesa. – Perdi alguma coisa?

– Nada, só uma apresentação de uma atriz pornô na guilda. – Brinquei arrancando algumas gargalhadas de Yuki.

– Enfim, parece que estamos livres hoje. – Falou a albina se virando para Jin.

– Isso é ótimo. – Sorriu acariciando os cabelos de Yuki.

– Porque ótimo?

– Ora, dai podemos sair juntos, eu, você, e...

– Argh, parem com isso! – Gritei jogando doces em ambos.

– A-Ah, o que foi?!

– Vocês me dão náuseas as vezes, credo. – Falei virando o rosto.

– Porque? Não fizemos nada demais! – Falou o gatuno abrindo um dos doces que joguei e colocando na boca.

– Nada? Sempre que começam a conversar quase acabam se comendo.

Ambos pararam as carícias disfarçadas e se distanciaram um do outro, ambos com o rosto vermelho feito uma maçã. Eu adorava deixar eles com vergonha! Ok, juntos são algo que eu gostaria que acontecesse, desde que eu não tenha que segurar vela toda santa vez em que eles se aproximam.

– Daqui a pouco vocês estão namorando, e eu ficarei segurando vela como sempre. – Falei emburrada.

– E-Eu e o Jin somos só amigos, grandes amigos não é Jin?

Jin fez um semblante triste e se levantou.

– É, amigos, claro... – Respondeu com um sorriso amarelo.

– Hunf, não falo mais nada. – Me levantei e segui em direção a saída da guilda.

– Ei, vai aonde?

– Vou ao centro da cidade, estamos livres hoje não é?

Capítulo X:
Eu te odeio.

Estava tudo entediante, então decidi dar um pulo em Roswell, já que não pude aproveitar a minha última passada lá, pois seguimos direto ao evento. Mandei uma mensagem ao casal de que iria pegar um trem, eles pediram para eu esperar, mas decidi ir logo de uma vez pois não estava afim de ver aqueles dois se paquerando novamente.

– Próxima saída para Roswell! – Gritou o guarda com seus típicos trajes azuis e um sino em mãos.

Paguei a passagem e entrei, sentei em uma cabine qualquer e peguei minha habitual sacolinha de doces do inventário. Enquanto o trem começava a se mover, me pus a lembrar do evento que havia feito com Caster.

“– E quem disse que estou com medo de morrer? – Estendeu a mão para me ajudar a se levantar. - Nesse jogo, eu sou quem realmente quero ser, um herói, e um herói não teme a morte! – Retirou a mão de seu ombro machucado, e olhou para mim. - Mas teme que os outros morram e... Não irei me perdoar se você morrer aqui.”

Sai dos meus pensamentos e notei meu rosto ferver. Eu estava corada, e sentia falta do guerreiro do chicote. Uma pequena balbúrdia podia ser ouvida do vagão seguinte e logo um homem passou correndo da outra cabine ao lado.

– Saia daqui, eu já sou casado!

– Mas que diabos...

Olhei para a porta da minha cabine e vi o cara correr totalmente descabelado e com as roupas rasgadas, e uma mulher exausta parou próxima a minha porta.

– Será que é tão difícil assim arrumar um rostinho bonito para me divertir? – Falou entrando na minha cabine e se sentando na poltrona em minha frente. – Hmm, eu não lhe conheço?

– P-Platine?!

[ Caster Pov On]


– Tsc, isso aqui está um tédio, será que eu vim para a dungeon certa?

Perguntei ao vazio em minha frente enquanto seguia caverna adentro, um outro gárgula de pedra veio em minha direção mas logo o derrotei com minha nova arma que consegui no evento anterior. Eu já estava no quinto andar, havia conseguido uma boa quantidade de itens, provavelmente dará para dormir em um lugar que preste desta vez.

– Argh gatuna maldita, é tudo sua culpa!

– Minha?

Me virei rapidamente para a direção da voz feminina com um leve tom sensual.

– R-Ragel? – Parei por um momento para ver as pessoas na dungeon, e só havia eu e mais uma pessoa desconhecida, mas não conseguia ver ninguém próximo a mim. – Será que estou delirando?

– Será? – Falou em meu ouvido enquanto segurava meu queixo com delicadeza.

Virei-me e levei um leve susto, mas também uma leve alegria dela estar ali.

– Ragel, o que voc-

Fui interrompido pelos lábios da gatuna, que me beijava com voracidade, senti meu corpo ficar sem forças e logo me afastei.

– Argh, q-quem é você?! – Perguntei limpando meus lábios.

– Hum, você beija muito bem. – Sorriu com uma feição pervertida.

– Você não é a Ragel, revele-se!

– Hu, hu ,hu... Você é mais esperto do que eu imaginei.


[ Ragel Pov On ]


– Então você entrou na guilda, por causa dessa coroa? – Perguntou a mulher do florete apontando para a coroa em minha cabeça.

– Basicamente, mas em compensação ganhei vários amigos lá. – Sorri ajeitando a coroa em minha cabeça.

Com um sorriso satisfeito, Platine se voltou para a janela, e deu uma mordida em um dos doces que lhe ofereci.

– Ah você é uma ótima pessoa Ragel, com certeza deve ter um ótimo namorado. - Falou com um olhar pervertido em minha direção.

Senti meu rosto esquentar novamente, e acabei me engasgando com a bala que estava mordendo.

– Q-QUE?! N-NÃO, NÃO, NÃO! E-Eu não tenho não! – Gritei abanando o ar como sinal de nervosismo.

– Hum, que estranho... – Falou observando o teto da cabine enquanto dobrava suas pernas fazendo sua curta saia se levantar ainda mais. Logo ela saiu de seu pensamento e apontou o doce em minha direção. – Você ao menos gosta de alguém querida?

Pensei por um momento e olhei para minhas mãos acima de minhas pernas, e me veio o homem de chicote em minha mente.

– Bem, eu... Eu acho que...

Boa tarde, bem vindos à Roswell, saída pela esquerda.

– Ok... – Se levantou. – Chegamos.

– Pelo visto sim. – Me levantei e apontei para sua saia que estava totalmente levantada. – Eh, Platine...

– Diga. – A esgrimista olhou para baixo e acabou vendo sua roupa de baixo. – Que foi? Bonita não é? Eu adorei a cor dela e...

– Não é isso... Ah esquece.

– Enfim, aonde está indo Ragel?

– Bem, eu vim apenas dar uma olhada melhor na cidade, eu não tenho nenhum motivo especial.

– Que tal comprar algumas roupas comigo? – Perguntou enquanto descíamos do trem.

– É uma boa idéia. – Sorri.

– Então, vamos?

Me aproximei da mesma e abaixei sua saia.

– Vamos.

– Oh obrigada, eu nem notei.

– “MAS EU TE AVISEI SUA RETARDADA!” – Pensei enquanto seguia em direção ao centro da cidade.

[ Caster Pov On ]


– Hu, hu ,hu! Vamos Caster! Porque não me ataca? – Gritou a mulher que estava com a aparência de Ragel, desferindo vários chutes que eu mal conseguia me esquivar.

– Sua maldita! Mostre sua verdadeira face! – Gritei bufando de raiva.

– Hu, hu, hu! Ora, e deixar de ver você com medo de machucar a namoradinha? – A mulher usou o poder ocular de Ragel e me deu um chute numa velocidade surpreendente, me prendendo na parede. – Mas nem morta queridinho.

Senti meu estômago revirar e logo caí no chão com uma dor pulsante em meu abdômem, resultando em um gorfo de sangue.

– Argh! – Peguei uma poção em meu inventário rápido. – “Preciso arrumar um jeito de fazer essa vadia mostrar sua verdadeira forma, tsc, porque não consigo atacar ela?! Só por causa dessa gatuna maldita?!”

Tomei rapidamente a poção e me levantei com certa dificuldade.

– A Justiça nunca falha sua desgraçada! – Tirei um frasco azul de meu inventário – Holy Water Rain!

Uma chuva de água benta caiu sobre a mulher, revelando sua verdadeira forma:
Uma súcubo com uma máscara de porcelana negra, cabelos longos e loiros, chifres e asas escarlates que exalavam uma aura avermelhada e uma roupa digna de uma sado-masoquista. Aproveitando a leve paralização da súcubo, parti para cima e lhe dei vários golpes horizontais.

– Maldita! Não ouse... – Dei um corte em seu braço fazendo jorrar sangue para todos os cantos. – Fazer isso outra vez! – Gritei correndo em sua direção com fúria

– Trevor! O que está fazendo!?

Eu parei no caminho, e deixei cair a Combat Cross.

– M-Mãe?! – A súcubo havia se transformado em minha mãe. – C-Como?!

– Não abaixe sua guarda queridinho.
Senti um corte profundo em meu peito e caí ao chão.

– Huhu... Você deveria ter mais cuidado com quem mexe Caster Belmont. – Falou enquanto retirava sua máscara.

– M-Mary?! *Cof* - Tossi sangue enquanto sentia uma forte dor em meu peito. – C-Como vou saber que...

– Não não, sou eu sim... – A mulher veio em minha direção e pisou em minha cabeça com seu sapato pontiagudo, a dor em meu corpo era tão intensa que eu mal conseguia me mexer. – E não me chame assim, seu imbecil.

– C-Como... Você conhece a minha mãe?

– Isso não é algo que eu devo te contar, deixe-me brincar um pouco mais com o resto que sobrou de ti. – Sorriu sadicamente.

– O que eu te fiz? – Perguntei tentando arrumar forças para me levantar, mas era inútil.

– Para lhe falar a verdade, eu nunca gostei de você , e o fato de você sempre ter se achado o maioral, foi apenas mais uma razão disso tudo. – Sorriu com um semblante doce, que antes era lindo, mas que agora me deixava com mais ódio e nojo do que tudo. – Enfim, deixemos de papo, hora de brincar.


[ Ragel Pov On ]

Eu já estava ficando entediada, Platine vestia várias e várias roupas, enquanto eu estava sentada esperando ela se trocar, meus doces haviam acabado também.

– “Acho que vou comprar alguns doces... Não aguento mais ficar sentada aqui.” – Pensei deixando aquelas várias roupas no local onde havia me sentado. – Platine, acho que vou dar uma volta.

– Ah Ragel... – Gritou da cabine, depois saiu ainda nua. – Porque disso?

PORQUE DISSO?! EU QUE PERGUNTO! – Gritei chamando a atenção de todos na loja, que se assustaram com a garota nua, menos os homens obviamente. – C-Coloque uma roupa sua maldita!

– Mas é o que eu estou fazendo oras...

DENTRO DA CABINE!

– Ah sim... Enfim, tudo bem querida pode ir. – Sorriu entrando na cabine novamente.

– Obrigada. – Sorri saindo do local e pedindo desculpas aos npc’s por ter espantado os clientes. – Tomara que ela não se esqueça de se vestir. – Falei para mim mesma seguindo em direção ao centro da cidade.

[ Yuki Pov On ]

– Namorando, vê se pode! – Falei olhando a paisagem pela janela. – Essa Ragel...

Eu e Jin estávamos dentro do vagão seguindo em direção a Roswell, enquanto eu falava ao vento, Jin parecia pensativo demais desde que entramos no trem.

– Jin, aconteceu alguma coisa? – Perguntei me sentando ao seu lado.

– Hum? Não oras, ta tudo bem. – Sorriu voltando a beber alguma coisa.

– Então... Você por acaso gosta de alguém?

Jin se engasgou com a bebida e eu tive que dar uns tapas em suas costas para o mesmo voltar ao normal.

Q-QUE?! Não! Não, bem eu... Claro que não! – Riu forçadamente com os olhos arregalados.

– Ah sim, é que... – Olhei para o chão. – Eu achava que você estava gostando de mim ou algo do tipo...

Jin levantou meu rosto e me fez encarar o seu.

– Na verdade, eu... – Senti o garoto me abraçar com sua mão vaga, e se aproximar de minha orelha. – Eu estou me apaixonando por você, Yuki.

Sua voz rouca fez todos os pelos da minha nuca se eriçarem, pús minha cabeça em seu pescoço e senti o cheiro forte que emanava de seu corpo, era como se ele estivesse tão nervoso quanto eu naquele momento. Carinhosamente ele se afastou poucos centímetros de mim e me fez voltar a fitar seus olhos.

– E você... Yuki? - Nossos rostos se aproximavam lentamente outra vez, eu sentia meu coração palpitar rapidamente em meu peito.

– Eu... - Senti seus lábios encostarem aos meus por poucos segundos, e como tudo que é bom, dura pouco...

ATENÇÃO!...

O Maquinista anunciou pelos alto-falantes que havíamos chegado, e com o susto acabei batendo a minha testa na dele e caí para trás.

... Nós acabamos de chegar em Roswell, saída pela esquerda!

B-Bem!! H-Hora de ir não é?! – Falei totalmente envergonhada, saindo do vagão.

– Y-Yuki, espera!

[ Ragel Pov On ]

Após comprar meus benditos doces, decidi upar um pouco para passar o tempo, e segui em direção aos Campos de Roswell, matando vários javalis de prata, procurando sempre por algum item raro de meu interesse... Sem sucesso.

– Ah que saco, gente ficar sem missões é um tédio! – Gritei me deitando na grama, observando as nuvens pairar lentamente no céu. – Hmph, será que Platine lembrou de se vestir?

Ouvi vários estrondos em uma caverna próxima, gritos, risadas, estaladas, parecia mais uma festa, ou algum casal... Enfim, me levantei e olhei em direção ao local.

– Mas o que diabos...

Corri em direção dos estrondos caverna a dentro, sempre me esquivando dos ataques das gárgulas dali.

Sua maldita!

– “Essa voz...” – Pensei correndo com mais rapidez.

Assim que cheguei a uma parte mais aberta da caverna, vi Caster caído no chão completamente ensanguentado, era como se estivesse morto, ou bem próximo a isso.

– Hu, hu, hu! Vamos Caster, grite! – Ordenou perfurando o braço do ruivo.

Argh! - Caster gritava de dor ainda caído no chão.

– Caster! – Gritei correndo em direção dos dois.

– R-Ragel? – Virou seu rosto com muita dificuldade para mim. – V-Vá embora...

– O que você fez com ele sua vaca? – Perguntei sacando minha adaga.

– Hu, hu! Vaca? – A mulher ficou com o rosto idêntico ao meu. – Não se chingue querida.

QUE?! Ora sua morcegona peituda, eu já lutei contra monstros parecidos com você. – Fechei meus olhos lentamente, e os abri revelando uma luz púrpura intensa em meu olho direito. – Mostre-me o que sabe fazer.

– Hu, hu... Quanta confiança.

A súcubo veio para cima de mim desferindo vários chutes que eu desviava facilmente.

– Pff, meu deus, você chuta muito mal. – Levantei minha perna esquerda bloqueando seu último chute. – Deixe eu te ensinar.

Canalizei energia em meu olho esquerdo e me movi numa velocidade incrível para trás da maldita e lhe dei um chute certeiro em sua nuca.

– Agh! – Caiu sendo arremessada a alguns metros, mas logo pulei encima da mesma.

– Está gostando? – Puxei seu cabelo. – Pois eu nem comecei, e você vai pagar, por tudo que você fez ao Caster!

Chutei as costas da mulher morcego várias vezes e a joguei para longe, provavelmente estava desacordada. Cansada, corri para perto de Caster, o levantei e lhe dei um abraço.

– Você está bem?

– Por-Porque está aqui?

– Eu vim te salvar, oras... – Sorri, ainda respirando pausadamente.

CUIDADO!

Senti um chute forte em minha coluna e acabei rolando junto com Caster por alguns metros.

– Sua vadia! – Gritou a morcegona chutando minha cabeça. – E pensar que fui contratada para matar somente Caster Belmont, mas pelo visto ganhei um bônus. – Sorriu olhando para mim.

Caster fez uma carranca assustada.

– C-Contratada? – Perguntou cansado. – P-Por quem?

– Hu, hu, hu! Ora por quem... Pelo seu amado líder Brock.

– N-Não, não pode ser!

– Hu, hu, está surpreso lindinho?

– Malditos, MALDITOS!!

Isso, grite, gosto de lhe ver sofrer!

Me levantei com dificuldade e a puxei para um mata-leão.

– Caster, agora!

Caster rapidamente saca sua Combat Cross e desfere vários golpes na súcubo.

– Argh! Explosão Negra!

Uma enorme bolha de luz negra explodiu e lançou a mim e o Caster para longe.

– Sua vagabunda! – E correu até mim.

Com vários chutes e socos senti minha consciência desvair lentamente.

[ Jin Pov On ]

Quase que eu e a Yuki... Ahh, maldito maquinista! Continuei entrando pela cidade a procura de Ragel ou de Yuki, mas sem sucesso.

– Mas aonde será que ela está? – Perguntei para mim mesmo.

– Ah, Jin... Teve algum resultado? – Yuki apareceu correndo em minha direção.

– Não, será que tem algum jeito mais fácil de encon... – Havia me lembrado dos atributos do grupo.

Entrei rapidamente no menu e vi que o HP de Ragel diminuía numa velocidade muito alta, ela estava em apuros.

– Que foi? – Perguntou Yuki.

– Ragel está em perigo!

– Que?! E agora, como você sabe?!

– Vem comigo!

Corri até a caverna mais próxima onde Ragel estava, mal deu para ouvir o que a albina falou atrás de mim, provavelmente era para eu esperar, mas se eu não chegasse logo, algo pior poderia acontecer.

[ Ragel Pov On ]

Eu mal sentia os golpes que a mulher desferia em mim, estava cansada, ao longe era possível ouvir alguns gritos desesperados de Caster, mas não adiantava de nada. Então fui arremessada para perto dele.

– C-Caster, eu sinto muito... – Senti minhas forças acabarem, e antes de cair, Caster me segurou.

– Me desculpe... Me desculpe Ragel. – Falou retirando o cabelo de minha testa. – É tudo minha culpa, você não deveria estar aqui.

– Sua culpa? – Dei uma leve risada. – Eu vim por conta própria, não precisa de desculpar seu idiota.

Me levantei e peguei seu chicote do chão.

– Ora mas que bonitinho, vai me atacar com a arma do namoradinho?

– É, eu vou sim! – Numa tentativa desastrada de tentar atacar, acabei me machucando. – Argh, isso dói!

– R-Ragel, larga isso aí! Você não pode usar armas de outras classes!

– Não, eu vou vencer essa vadia de qualquer jeito! – Gritei tentando atacar e novamente me machucando.

– Tsc, vamos acabar com isso logo. – A mulher levantou o braço e lançou uma esfera negra em minha direção.

– Ragel!

– Ao menos... Eu tentei. – Sorri para Caster que se arrastava pelo chão vindo em minha direção. – Obrigada chicotinho.

– Rasengan!

A esfera de mana perfurou as chamas negras e levou a súcubo longe.

– Naruto? – Perguntou Caster com a visão turva.

– Tô certo... Ok parei, vamos lá, quero explicações. – Brincou Jin me ajudando a levantar.

– O que você faz aqui?! – Perguntei enquanto segurava Caster.

– Salvando o casalzinho em apuros. – Sorriu debochado.

NÓS NÃO SOMOS UM CASAL! – Gritamos eu e Caster em uníssono.

– Heh, agora estamos quites. – Sorriu e voltou a atenção a mulher que se levantou.

– Seu maldito! Quem pensa que é para me atacar? – Perguntou indo para cima do gatuno que se esquivava com uma facilidade sem igual.

– Hunf, eu não costumo machucar mulheres, eu só queria desviar o ataque, mas se te machucou, só posso me desculpar. – Sorriu debochado novamente.

OLHA O ESTADO QUE ESSA VAGABUNDA NOS DEIXOU E VOCÊ ESTÁ SE DESCULPANDO?! – Berrei fazendo Caster tampar os ouvidos.

– Argh, ok, casalzinho... – Jin fez um pequeno selo em suas mãos em prendeu a mulher.

– O que é isso?! – A morcegona ficou presa por umas chamas azuladas. - Me solte!

– Ah por favor, você trabalha para a tábula negra não é? Já deveria saber o que é. – Falou Jin olhando para a mulher com uma cara de cansado. – Vamos vocês dois... Hora de se vingarem.

Eu e Caster pegamos a Combat Cross do chão.

– Você me ajuda a usar? – Perguntei com um sorriso de canto.

– É minha obrigação não é, ladra. – Retribuiu o sorriso.

Caster me puxou pela cintura e ambos seguramos o chicote.

– Eu não vou deixar me vencerem tão fácil, Dar-

– Morra de uma vez! – Gritamos eu e Caster cortando a súcubo ao meio.

Soltei o chicote e cai desacordada.

[ Caster Pov On ]


– Ragel! Ragel! – Gritei a balançando pelos ombros desesperadamente.

– Calma, ela só desmaiou de cansaço. – Sorriu o garoto que havia nos ajudado.

A abracei mais forte e me sentei com ela em meu colo. Logo uma garota de cabelos brancos apareceu ofegante.

OLHA AQUI SEU MALDITO, DÁ PRÓXIMA VEZ FAÇA O FAVOR DE... – Ela olhou em volta e pareceu ter se acalmado. – Ué o que aconteceu?

– Ha, ha, ha! – O garoto afagou os cabelos da pequena. – Depois lhe explico tudo.

E eu me pus a olhar a menina de cabelos roxos em meus braços, senti vontade de beijá-la, mas eu sei que iria me arrepender disso depois que ela acordasse.

RAGEL! – A garota de cabelos brancos correu próximo de nós. – AI MEU DEUS QUEM FEZ ISSO COM ELA?

O garoto de cabelos castanhos deu um cascudo na cabeça da albina.

– Eu já falei que vou te explicar depois.

– Ai, seu vadio.

– Mas então, o que pretende fazer agora? – Perguntou me olhando de lado.

– Não tenho a menor idéia. – Me levantei com um pouco de dificuldade, e pus Ragel em minhas costas. – Só quero cuidar dela primeiro.

O garoto deu um sorriso e logo seguimos em direção a cidade.


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Notas finais do capítulo

Então obrigado por lerem, sei que vai ser inútil eu falar que vou escrever o próximo capítulo rápido, porque provavelmente não vou... Mas uma hora ele sai, podem ter certeza! ODASIAHSDSDA



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