Serial Killer Do Amor escrita por Black Rock Shooter, Bard


Capítulo 7
Capítulo 7 - Reconciliação Parte.2


Notas iniciais do capítulo

Autora: Estou meio surda de tanto ouvir música no volume máximo, então resolvi detonar a audição da Yana também.
Bard: Retardada...
Autora: Ninguém falou com você. Volte para o cantinho da disciplina, pirralho.
Bard:...eu sou mais velho que você.
Autora: Quem manda aqui?
Bard: Você.
Autora: E para onde eu mandei você?
Bard: Para o cantinho da disciplina, eu já entendi...
Autora: Mudei de ideia, vai tomar no...
Bard: QUE COMECE O CAPÍTULO.



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   - ...Yana? - Lysandre pegou em meu ombro, como se fosse me virar para me ver melhor, mas em vez disso me puxou para perto dele e me abraçou. Normalmente, eu teria retribuído o abraço, alegrinha e animadinha, mas dessa vez não. 

Eu estou brava com Lysandre. 

Chutei seu joelho e o empurrei. 

   - Longe. - Ele pareceu entender, e não tentou mais nada. - Satan?

    - Ele me espancou um pouco, depois pareceu se lembrar de alguma coisa, e me entregou uma lista de nomes, e me pediu para dar para você. Depois me espancou mais um pouco e foi embora. - Ele me entregou a lista de nomes... Ah, entendo. São os descendentes de anjos de hoje. Já está ficando escuro... Vai ser trabalhoso. - Yana... 

   - Marian. - Corrigi-o. 

    - Quando você mudou de nome?

    - Quando você virou um galinha?

  - Ok, ok, já entendi...Tem uma praça perto daqui, podemos ir lá conversar direito?

Olhei a lista e olhei para Lysandre, qual dos dois eu escolho?

   - Você... Era um shinigami. Entende o que essa lista é, não é mesmo? - Perguntei. Ele fechou os olhos e assentiu, meio deprimido. Ele olhou para o lado, e abriu os olhos. O céu já estava ficando roxo, e as estrelas aparecendo... 

   - Tenho que ir, me desculpe... - Murmurei, me virando. 

  - Você ainda mora no mesmo lugar?

   - Sim. 

  - Eu vou passar lá mais tarde. - Meu coração estava batendo... Ele não devia bater. Meu amor por Lysandre certamente diminuiu, ainda assim... 

    - Certo, eu vou espera-lo. 

E saí correndo o mais rápido que pude. Ele... Ainda gosta de mim. Eu acho. Isso não é importante. Eu sou imortal, e ele está vivendo como um humano, e também envelhecendo como um, lentamente, porém está. Isso é preocupante... Mas tudo bem, eu gosto de caras mais velhos. Tanto que Lysandre é 1.666 anos mais velho que eu. Será que ele era um bom shinigami? 

Katy Anne Elizabeth, 18 anos. Não tem certeza de quem é, não é um alvo fácil, é uma daquelas garotas que se veste de preto e vive falando em suicídio. É bem rica, e mora em um prédio deveras alto pra caramba. Quando finalmente encontrei-o, pensei... Óbvio que eles não vão deixar uma maluca ensanguentada como eu entrar lá armada até os dentes. Então... Dei uns passinhos para trás, prendi a respiração, e... Quando abri novamente os olhos, já estava quase lá em cima. Não, não é teletransporte, eu apenas corri tão rápido que se tivesse ficado de olhos abertos, eles teriam caído no chão. Quebrei o vidro com um soco, e invadi o apartamento dela. Procurei a luz, e a liguei. A garota estava atrás de mim, segurando um facão de cozinha. Ela o cravou em minha costela, enquanto ria. Ela se afastou, ainda rindo, e esperando eu morrer. Tirei a faca da costela, e joguei ela perto de mim. Comecei a rir, e a garota ficou quieta. 

   - Ué, por que parou de rir?

   - Por que... Você não morreu? - Perguntou ela. 

   - Porque eu sou mais forte que você... E você é um anjo. Nunca que eu perderia para uma vaca como você. - Como eu devo matar ela? Estou sem tempo, então serei rápida. Aproveitei seu estado de choque, para amarra-la em uma cadeira. Amarrei seus pulsos, e suas pernas. Fui até seu pulso direito, e o mordi. Isso, sem brincar, eu mordi o pulso dela. Meus caninos foram até a veia dela, que ficou borbulhando sangue. Fui até o esquerdo, e fiz um pequeno corte. Lambi o sangue que escorreu, e comecei a suga-lo. 

   - Você é... Uma vampira?

   - Errado... - Murmurei, descravando meus dentes de seu pulso. - Sou apenas uma psicopata. E um demônio também... 

    - Demônio...? - Perguntou ela, já meio fraca. 

    - Pensando bem, isso é tudo bobeira. - Caminhei até a janela de vidro quebrada. - Faço tudo isso por causa de um garoto mesmo. E é isso. Acho que te vejo no Inferno, kissus. - Acenei para a garota e me joguei. ''Kissus''? O que deu em mim? O próximo é... 

Behemoth Lysandre... 

Hein?

Behemoth Lysandre. 

1.333 anos, ex-shinigami, acusado de ser um pária, pena de morte. 

Re-li várias vezes o que estava escrito ali, mas ainda assim não consegui acreditar. Como? Por que? ''Pária''...? Nunca nenhum shinigami pegou pena de morte por fugir no Inferno! No máximo tiveram um olho arrancado, ou braço decepado. Mas por que o Lysandre? Satan escreveu essa lista?

Ele acha que Lysandre deve morrer?

Eu acho que tenho que matar Satan. Só acho. Mas como? Ele é imortal e etc... É tem o Flamer. E eu só sou uma shinigami a cerca de 2 anos, talvez eu deva seduzi-lo e exorciza-lo? Dizem que recitar as palavras sagradas é a única forma de matar um rei demônio. Mas eu morreria também. E como nós dois morreríamos pela mesma causa, no mesmo local, um perto do outro, iriamos parar na mesma imensidão infinita. Morrer... Ah, eu nem ligo para isso. Desde que isso faça Lysandre permanecer a salvo, eu poderia até engolir uma Bíblia em brasas. Caí de cabeça no asfalto. Ah, tinha me esquecido que estava em queda livre, que burra, ah, ah, ah! Acho que eu devia ter quebrado o crânio e etc... Mas alguma coisa amorteceu minha queda. Olhei para baixo e me deparei com Lysandre. 

      - Oi. 

      - O-O que... - Saí de cima dele e ajudei-o a levantar. - Hein?

     - Desculpe-me, é que eu fiquei preocupado, não gosto de pensar em você saindo por aí e matando pessoas... 

      - E-entendo... Eu só... É que... Tem mais algumas pessoas na lista... Eu... - Lysandre estendeu a mão, e pegou a lista. Ele não pareceu ficar surpreso ao ver o nome dele na lista, até ignorou. 

       - Eu a concluo por você. Vá para sua casa, eu á encontro lá. 

    - Você tem certeza? - Perguntei. Lysandre assentiu, meio a contragosto. 

     - Sim, claro. Faz tempo que eu não faço isso, meu único medo é eu viciar nisso de novo... - Murmurou ele. - Mas não há riscos de morte para mim. Afinal, eu tenho meu Flamer... 


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Notas finais do capítulo

Ba Tum Tss.