A Hystory Of My Life escrita por Srta Di Angelo


Capítulo 14
Investigações


Notas iniciais do capítulo

Sooooooooooooorry! Eu digo sempre isso mas sempre demoro. Mas vocês já devem ter acostumado. O importante é que eu amo vocês leitores e que aconteça o que acontecer não vou abandonar a fic. ♥
XOXO
I love you!



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POV Clarisse

            Quando acordei tive a sensação de que toda a cidade já havia despertado. O sol estava tão intenso que mal se via a qualquer outra coisa além da luz profunda do sol e daquele belo céu azul da manhã.

            - Olha só quem acordou! – Chris falou sorrindo. – Trago notícias!

            - O que foi? – Eu disse. – Se tiver acontecido algo com o Charles, a Silena, e todos eles (menos o Percy, porquê não me importo com ele) você me paga! A culpa vai ser toda sua! Olha a Zoë, ela já não está em seu melhor estado! Era dever meu cuidar daquela garota e...

               - Calma. – Chris me interrompeu. – Eles estão bem! – Eu soltei um suspiro de alívio. – Eles foram dormir na cassa de uma tal de Susan Hoff. Que é irmã... Eu não consigo falar.

            - O que foi Chris? – Falei tentando parecer tranqüilizante.

            - É minha tia! – Ele disse apressado.

            - E o que mais? – Perguntei louca para mudar de assunto.

            - Eles não me contaram detalhes, mas, descobriram quem é Matt e vão nos encontrar na estação de ônibus. – Ele disse sem demonstrar sentimento algum.

            - Assim seco? – Eu perguntei. – Você falou, sei lá, sem demonstrar qualquer reação.

            - Então vamos recomeçar! – Ele disse voltando para a entrada do esconderijo. Então gritou e pulou: - Bom dia flor do dia! Olha só que dia lindo! Os meninos dormiram na casa da irmã da vaca da minha mãe e estão nos chamando para irmos para a estação de ônibus! –Ele sorriu.

            - Isso foi gay sabia? – Eu disse rindo.

            - Eu sei! – Ele respondeu também rindo. – Fiz isso sabendo sua reação! Por que será que eu já sabia que você ia me chamar de gay babaca ou algo do tipo? – Ele sorriu novamente.

            - Idiota! – E disse rindo. – Ai, eu to com preguiça de me levantar. – Chris riu.

            - Não vai querer agora que eu te carregue no colo né? – Ele debochou.

            - Lógico que não! – Eu rebati. -    Prefiro ir me arrastando. Além disso, você não tem força.

            - Se nós lutássemos eu ganharia. – Ele disse. – Ou pegaria leve só desviando seus golpes.

            - E se você não conseguisse? – Eu provoquei.

            - Aí eu ia ser de virilidade duvidosa. O que no caso não sou. – Ele respondeu.

            - Tudo bem exemplo de masculinidade – Eu ri. – Vamos lá!

            Nós fomos até a estação sorrindo. Ele falando que ganhava de mim em uma luta e eu o chamando de fracote. Não é só porque ele é homem que ele vai me vencer. Já deixei muitos “bad boys” de olho roxo.

            - Finalmente! – Uma mulher disse quando chegamos. – Então vocês são Chris e Clarisse? Bem, prazer, sou Susan Hoff.

            - Prazer. – Chris respondeu. – Pra onde vamos?

            - Calma garoto! – Susan falou. - Fale comigo direito! Ah, esquece! – Ela desistiu. – Estamos indo ao orfanato de Manhattan. Jane era órfã.

            Gostei dessa Susan! Ela é bem direta. Mas eu ainda não captei, espera, Jane, a metida, era órfã?

            Sem mais delongas nós pegamos o ônibus e fomos direto ao orfanato municipal.

            - Que som é aquele? – Thalia falou confusa. Tinha realmente uma música tocando. – Eu preciso ir lá. Nós precisamos ir lá. – Thalia olhou pra mim.

            - Ah não! – Eu falei. – Vocês todos vão lá. Eu acho que não posso tirar nada de proveitoso daquela baderna.

            - Vamos ver. – Thalia enfrentou.  E saíram todos, menos Chris.

            - O que você ainda ta fazendo aqui babaca? – Eu falei para ele.

            - É melhor eu ficar aqui se não você pode apanhar de um exemplo de masculinidade. – Chris sorriu.

            - Ok. - Eu disse. – Então me siga.

                                              

                                                      [...]

                                               POV Thalia

            Chris e Clarisse podiam até não acreditar ma tinha um barulho vindo de uma sala. Eu e os outros seguimos até o barulho. Era uma sala entreaberta, o som era de um cd de karaokê e um idiota em pé em cima de uma mesa cantava e rebolava ao som de “Sexy and I Know It – LMFAO”. Uma festa num orfanato! Quem diria! Os garotos do orfanato faziam a coreografia da música inspirada na versão de Glee, menos o pateta em cima da mesa que tentava seduzir com movimentos que mais pareciam uma dança de acasalamento.

            “Wiggle, wiggle, wiggle, wiggle, yeah... \\ Do the wiggle man \\ I do the wiggle man \\ Yeah \\ I'm sexy and I know it. Nessa parte da música todos, até o pateta, tremeram. Mas aquele pateta idiota(eu nem conheço ele e já disse isso, imagine se conhecesse) estava fazendo algo semelhante a um funk! Não o nosso funk! O funk brasileiro!

            - Que idiota! – Deixei escapar.

            - Você o chamou de idiota? – Annabeth disse. – Hm, bom sinal.

            - O que vocês chamam de idiota eu chamo de um gato! MIAU! – Susan sussurrou. – Um conselho garota: aproveita. Se ele fosse assim uns quinze anos mais novo eu pegava!

-Por favor Susan, não! – Eu falei. – Ele não é o tipo de idiota que você ta pensando Annabeth! É um idiota completo.

            - Me chamaram? – Eu não tinha percebido, mas a música tinha acabado e o pateta tinha sido atraído até a nossa conversa. – Ao seu dispor, o idiota mais gostoso de todos os tempos. – Ele piscou pra mim.

            - O que você ta achando hein? – Eu falei.

            - Prazer, Leo Valdez. – Ele me interrompeu tentando ser sexy. – Mas pra você eu posso ser qualquer Leo. Leonardo Da Vinci, se quiser ser minha musa eu aceito.

            - Fica quieto. – Eu gritei.

            - Calma Thalia. – Annabeth riu.

            - Eu sei que ele tem as piores cantadas do mundo, mas calma. – Percy falou.

            - Ok, eu sou o maior flertador que conheço. – Leo falou. – E ela faz meu tipo. – Ele apontou pra mim.

            - Ta bom. – Disse Zoë. – O que você faz nesse orfanato Leo?

            - Eu estava visitando meus antigos amigos. – Leo contou. – Eu era mais um órfão daqui, mas acabei encontrando meu pai He...

            - Hermes?! – Zoë interrompeu.

            - Não, Hefesto. – Todos abaixaram a cabeça. – Mas eu conheço um Hermes! Ele visitava muito o orfanato, mas decidiu viajar. Alguns do orfanato dizem que ele voltou para Manhattan, mas eu não sei. 

            - Então Leo. – Annabeth parecia pensar em algo sério. – Que dias ele vinha aqui?

            - Ele vinha sábado e domingo. – Leo respondeu. – Ele parecia ter algum trabalho de segunda a sexta.

            - E de que direção ele vinha? Você tinha mais ou menos noção de onde ele estava antes de vir? – Annabeth parecia calcular tudo. Eu era amiga dela a cinco anos e cada vez mais ela me surpreendia com esses cálculos.

            - Ele vinha ao oeste do orfanato,um pouco além do Empire State.– Leo parecia confuso.

            - Você o viu acompanhado alguma vez? – Annabeth insistiu.

            - Tipo com uma mulher ruiva? – Percy disse.

            - Você vai estragar tudo idiota! – Eu falei. – Essa mulhert ruiva não viria aqui, Annabeth quer chegar a outro ponto. Algo que não entendo muito bem. Então não atrapalha.

            - Ele veio da última vez com um cara bem forte. – Leo disse confuso. – Mas o cara não disse o nome.

            - Conseguimos! – Annabeth falou.

            - Annie – Percy falou muito confuso. – O que nós conseguimos.

            - Sua anta você ainda não se tocou de nada? – Annabeth se irritou.

            - Annie, ninguém entendeu nada. – Eu tentei facilitar.

            Às vezes ela dificultava tudo mais ainda, muitas vezes eu não entendia nada.

            - Ai, ta bom gente, eu vou explicar. – Annie falou. – O esconderijo de Hermes e dos outros. Ele não morava sozinho. E além disso, os caras mais fortes da cidade moram pra lá além de que nós já temos uma referência: a academia de pesos pesados! E mais uma coisa! Na placa da academia está escrito: org.Effie, no caso Effie, o nome do meio dela. Claro! Pelo menos é o que se passa pela minha cabeça. Você sabia algo sobre isso Susan?   

            - Pra falar a verdade nada. – Susan disse. – Mas eu me lembro bem de um instrutor de academia que andava com Hermes, era Mart o nome dele.

            - Que droga! – Percy disse. – Essa mulher tem tudo! Vai saber se esse chiclete aqui no meu sapato não é uma câmera.

            - Eu levo vocês até lá. – Leo chegou perto de mim.

            - Não me amola garoto. – Eu rebati.

            Assim nós começamos a discutir sobre vários assuntos, ele era mesmo muito chato e patético!

            - Vamos logo senhora Valdez? – Annie disse. Quando eu ia espancar ele. – Temos muito a fazer...

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                                               POV Clarisse.

            Eu não queria saber muito sobre Hermes, queria saber da vida de Melly. Mas eu senti que Hermes me ajudaria.

            - Senhorita você poderia me dizer para onde foi Hermes? – Eu perguntei sentindo que iria dar certo.

            - Ele desapareceu há uns dois meses. – Ela respondeu.

            - Ele não deu nenhuma referência de onde ia? – Eu insisti. Annie tinha me instruído a insistir em perguntas do tipo.

            - Ele disse que ia se hospedar nas raízes inimigas. – A moça disse.

            - Está bem, então. – Chris respondeu. – Obrigado pela informação. – Ele sussurrou. – O que você ta querendo com isso Clarisse?

            - Preste atenção idiota! – Eu falei. – Inimigas de Hermes, Jane. Raízes é como se fosse uma cidade natal. Ele foi passar um tempo na cidade natal de Jane.

            - Então vamos perguntar pra Susan! – Chris disse.

            - Não seu idiota. – Falei. – Isso ia atrapalhar meu plano. Josh provavelmente saberá.

                                                         [...]

            Chegando no hospital a mulher disse que só poderia ter uma visita por vez.

            - Fique aí babaca. – Eu disse e caminhei até o quarto de Josh. – Josh! – Lágrimas desceram do meu rosto. Por que eu não havia visitado meu irmão antes? – Estava tudo mais assombroso do que eu imaginava. Seu rosto parecia ter sido queimado, em certo ponto a carne quase aparecia; seu braço direito estava engessado; em seu peito havia marcas de cortes; e o pior de tudo é que ele parecia não conseguir se mover da cintura para baixo. Meu irmão Josh estava paraplégico? Isso eu não acreditava. Tudo por culpa minha! Que bela irmã eu sou! Meu ajoelhei ao lado da cama de e disse em meio a soluços. – Josh o que exatamente aconteceu com você? Foi culpa minha, eu sei! Eu devia ter agido logo antes!

            - Oi pirralha. – Ele falou calmamente acariciando meu cabelo com a mãe esquerda. – Não foi culpa sua. Sim, eu estou paraplégico, mas não é culpa sua. É culpa minha, sempre foi culpa minha. Mas agora eu vou arriscar tudo por você. O importante é que você fique bem.

            - Josh, eu descobri algo. – Eu falei ainda chorando. – Hermes, sim, eu sei quem ele é. Ele tinha ido “se hospedar nas raízes inimigas”, eu entendi o que isso significa, e você também sabe. Mas onde ficam as raízes de Jane? – Josh parecia assustado com tudo que eu sabia.   

            - Aos sete anos Jane foi adotada por uma família da Pensilvânia. Cidade de Reading. Lá a família de Jane tem um hotel, hotel Rodriguez.

            - Obrigada Josh. – Eu falei beijando seu rosto. - Agora você sabe o que irei fazer.

            - Se cuida pirralhinha. – Ele disse e eu saí correndo até minha casa. Papai nem Jane estavam lá essa hora. Chris saiu correndo atrás de mim.

            - O que você vai fazer Clarisse? – Chris perguntou.

            - Eu vou pra Pensilvânia. – Eu disse sem mais delongas.

            - Você não pode fazer isso. – Chris falou. – Eu não posso deixar.

            - Você é o que meu mesmo? – Eu perguntei.

            - Seu guardião. – Ele estufou o peito.

            - Pois é. – Eu sorri. – Pode ser que eu precise de você pra carregar as malas.

            - O que você está querendo dizer com isso? – Ele parecia confuso.

            - Você não entendeu. – Eu disse. – Eu preciso de você. Você vai comigo.

            - Então vamos lá! – Ele sorriu.

            Fomos então sem avisar a ninguém, decidimos avisar quando chegássemos. Iríamos ligar para Charles já que os outros iam querer viajar também. Se fôssemos todo chamaríamos bastante atenção. E por algum motivo me senti melhor tendo Chris ao meu lado. Aquela viagem prometi muitas surpresas... 


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Notas finais do capítulo

Xeeeeente eu tenho pena do Josh! Eu amo ele, sério. Não farei mais nada de mau com ele, espero. *-*
Beijos pôneis-galinhas.
Beijos da Gabi Mork pra vocês! XOXO