A Nova Estrela Da Fairy Tail escrita por Luna Scarlet


Capítulo 3
Doze anos se passaram


Notas iniciais do capítulo

yoo minna, eu fiquei bem desanimada com essa fic nos ultimos tempos, pois até essa semana só teve três comentarios, mas ontem a linda e maravilhosa Mellody comentou a fic e me insentivou a continuar, obrigado Mellody. Aqui vai o cap



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Tio Natsu

Yoo tio, tudo bem com você? Estou com saudades, já faz bastante tempo que vocês foram naquela missão e não voltaram, acho que são exatos doze anos, é muito tempo. Sabe que dia é hoje? Provavelmente não, mas de toda forma é o meu aniversario hoje completo meus dezenove anos, é já estou ficando velha.

Se você estivesse aqui estaria dando pulos em cima da cama para me acordar, você é realmente um bobão, mas ainda assim eu sinto falta de suas idiotices e bobeiras, na verdade, eu sinto a falta de todos vocês, seja lá onde vocês estão ou o que estão fazendo para nunca mais se comunicar.

O Haru disse que acredita em vocês, que acredita que irão voltar, acho que eu também, dizem que á 99% das chances de que vocês estão mortos, mas a nossa guilda vai se agarrar a esse 1% sem jamais desistir, até que as provas de sua morte nos sejam dadas. Ontem eu recebi uma carta estranha, nela dizia que vocês estavam presos e que precisavam de ajuda para voltar para casa, acho que vou esperar o meu aniversario passar para avisar a todos.

Eu te conto mais sobre isso amanha ou depois, agora tenho que ir pegar um trem, nunca passo o meu aniversario na guilda, a verdade é que eu nasci um dia antes do dia em que vocês pensam, então da para que eu o comemore com os meus pais verdadeiros e também com a guilda.

Deixa-me ir antes que alguém tente me impedir, isso sempre acontece, mas deixando isso de lado eu tenho que pegar o primeiro trem para a cidade da Angel, o que quer dizer que estou com o maior sono aqui e se duvidar acabo por dormir aqui mesmo, até mais tio Natsu, estou com saudades, até a próxima carta.

Beijos da sua linda e maravilhosa sobrinha Layla.

Ao fim da carta a jovem loira dobrou o papel e o colocou dentro de um envelope e assim que o selou abriu a ultima gaveta de sua escrivaninha e jogou a carta lá, esta veio a parar em cima de milhares de outras cartas, algumas com mais conteúdo e outras com menos, mas nenhuma sem sentimento.

Assim que voltou a fechar a gaveta, a loira correu até o outro lado do quarto e pegou a mochila preta e jogou sobre o ombro direito e correu para a penteadeira para dar mais uma checada no visual, gostando do que via. Os lindos e sedosos cabelos loiros caiam até o meio das costelas, os olhos castanhos realçados pela maquiagem muito bem feita.

Depois de passar a mão pela franja e bagunçar mais um pouco os fios da mesma a loira se sentiu satisfeita e saiu pela porta rapidamente, trancando ela em seguida e assim seguindo para a estação de trem.

Passado alguns minutos a loira chegou ao lugar e se sentou a espera do seu trem, que ainda demoraria cinco minutos para chegar – Aonde você vai? – uma voz conhecida perguntou. Layla se virou para o lado se deparando com Azuka, com seus cabelos negros esverdeados caiando até a cintura amarrados em uma trança mal feita, o que gerava em vários fios escapando por ela.

Os olhos da jovem estavam semicerrados e com um brilho normal, aquele brilho medonho e malvado que só a Azuka podia dar, o que não fez a mais jovem tremer como acontecia antigamente – Ohayo Azuka-chan – a loira falou voltando a se virar para frente enquanto a mais velha se sentava ao seu lado.

Azuka se sentou ao lado de Layla, podendo assim olhar melhor para a loira que tirava da bolsa um livro qualquer sobre romance ou aventura, podia até ser um dos pervertidos que a loira tinha, mas se fosse esse o caso a morena saberia o seu nome.

– Você vai voltar a tempo? – a morena perguntou. Depois das palavras a loira a olhou para ver melhor a amiga. O tempo tinha sido bom com Azuka, ela crescera fisicamente de uma forma assustadora, peitos grandes, corpo esbelto, com um único problema sendo este o peso da jovem, mesmo que estivesse no peso bom e nenhum pouco gorda ela não se contentava.

Já com seus vinte e quatro anos, Azuka se mostrava ainda mais jovem do que a idade, o espirito de jovem ainda se mantinha intacto, mas as vontades e desejos de mulher passaram a aparecer com o tempo, tinha uma inteligência invejável e uma beleza estonteante.

– É claro que vou – a loira disse por fim. Sorriu para a amiga e lhe disse com calma e clareza – Afinal de contas, eu já menti alguma vez? – ela disse novamente sorrindo, depois de algum tempo as duas deram uma pequena risada, mas o clima ficou um pouco tenso com as palavras da mais nova – Recebi uma carta, talvez ela nos diga a onde eles estão – a loira explicou.

– Espero que os encontremos novamente – a morena exclamou – Isso seria muito bom para todos – ditam às palavras ela se levantou e desejou uma boa viagem para a amiga.

Assim que ela a deixou, Layla passou a pensar no quanto devia ser difícil para os outros amigos, boa parte deles nunca tinha ficado sem uma família, mas ela ainda tinha uma e essa a acolhia de bom grado, assim que a jovem ouviu o seu trem chegar correu para dentro, mesmo que fosse ter seus típicos enjoos.

Quebra de tempo

Layla desceu do trem na esperança de encontrar os amigos a esperando, quando ela diz amigos se refere à irmã mais velha, única que ainda está na guilda, mas não havia sinal de nenhum deles, nem da irmã, nem da mãe e do pai, o que significava que eles deviam ter se esquecido do seu aniversario.

A loira suspirou assim que constatou isso, odiava quando eles se esqueciam de datas importantes, mas isso era inevitável, já que todos na guilda dos anjos tinham uma péssima memoria e eram extremamente desligados do mundo. Até hoje Layla nunca chegou a conhecer todos os membros daquela guilda, boa parte por sempre estarem em missões ou coisa do gênero.

Layla nunca chegou a esquecer dos amigos da guilda dos anjos, estes que ela conheceu e viu apenas em sua primeira vez ali, já que dois dias depois de ela voltar para a Fairy Tail eles partiram em treinamento e jamais voltaram, sem nunca dar noticias.

Layla caminhou pelo caminho que sempre fazia quando vinha para aquela cidade, no intuito de primeiro passar pela casa dos pais e poder tomar um banho, já que estava morrendo de sono, assim poderia pelo menos acordar um pouco. Ela já estava familiarizada a cidade na qual a guilda Angels se localizava, conhecia as melhores lanchonetes e restaurantes, até as melhores praças para se passar o fim de semana com os amigos.

Ela andava pelo lugar com um olhar nostálgico, só de estar ali ela se lembrava da primeira vez em que esteve na cidade, de quando conheceu Hikaru e ele a salvou, tudo isso ocorrera naquelas praças, estas que a loira usava como campo de batalha para suas brincadeiras com os amigos e irmãs.

Não havia um lugar que não a lembrasse dos velhos amigos, podiam ter passado apenas um mês juntos, mas este foi o suficiente para que eles tivessem as suas memorias, estas que continuariam vivas na mente da loira, até que os amigos voltassem e preenchessem o seu inconsciente com mais delas, ainda melhores que as antigas.

Layla andava calmamente pelo lugar, apreciando a doce brisa que balançava os seus cabelos longos, apreciando cada lugar e vista que a bela cidade lhe proporcionava. A jovem avistou uma sorveteria e resolveu tomar um sorvete qualquer, estava tão feliz no dia que nem se importou em gastar dinheiro, mesmo este não sendo em grande quantidade a loirinha era mão de vaca mesmo.

Assim que estava com seu sorvete ela resolveu andar pela praça mais próxima, já que a cidade era muito conhecida pelas suas boas e lindas praças. Aquela em especial era a melhor, tinha algumas arvores espalhadas pelo lugar, algumas com flores e outras não, mas nada podia tirar a beleza do lindo lugar. Embaixo de cada uma das arvores havia um pequeno canteiro de rosas, e cada uma delas representava um dos cidadãos da cidade.

Era um velho costume deles, desde muito antes da cidade ser tão grande. Sempre que uma nova criança nascia ou alguém passava a morar ali era plantada uma flor naquele jardim, e com Layla não era diferente, já que sua cidade de origem era está. Ela caminhou pelo lugar apreciando o vento e beleza estonteante da maior praça da cidade.

Alguns casais passavam pelo lugar, famílias dando uma olhada em cada uma das flores, boa parte olhava em especial a flor de sua homenagem, mesmo entre tantas era possível diferenciar pelo nome que era contido nela. Por incrível que pareça, não importa quantos anos à pessoa tenha, ou quantos anos a flor tem, ela sempre ficava forte e bonita até a morte de seu dono de origem, Layla acredita que isso se deve a uma magia ou algo do tipo, mas nunca ninguém lhe disse isso.

Enquanto caminhava pelo lugar a loira recebeu vários acenos para si, algumas pessoas a conheciam por causa da mãe que era extremamente sociável. Depois de alguns minutos andando a jovem chegou perto de uma arvore em especifico, em sua opinião a mais bonita de todas.

Ela era a maior de todas, com muito mais rosas que o normal em sua base. Aquela era uma arvore exclusiva para os membros da guilda que se localizava na cidade, por ventura de ter nascido na guilda ela também tinha sua flor ali. Olhou para cada uma das rosas, mais cuidadosamente para aqueles que ela sentia falta e que já não via há tempos.

Olhou para sua flor, ela era a mais bonita de todas se pudessem dizer, tinha um brilho diferente, era amarela, quase dourada e se colocava acima das outras, assim como a da mãe e do pai, talvez fosse por a loira ter certa importância na guilda, mas isso não queria dizer que fosse realmente isso.

Os olhos castanhos de Layla pousaram na flor do pai, ela estava murchando aos poucos e parecia cada vez mais fraca, o que a assustou muito, as flores nunca erravam, e quando começavam a murchar era significado que a vida da pessoa estava à beira do fim. Com estes pensamentos Layla deixou seu precioso sorvete cair de sua mão.

Os pés começaram a se mover rapidamente enquanto algumas lágrimas tomavam conta do rosto da jovem, a cada segundo que se passava loira chorava mais, não poderia perder o pai, não poderia acontecer novamente com ela. Rapidamente chegou a sua guilda, o barulho vinha como sempre de lá, o que deixava há loira um pouco feliz, se eles estavam comemorando era significado de que o pai da loira devia estar bem.

Assim que Layla secou as lágrimas ela abriu um sorriso e adentrou o local, todos voltaram suas atenções para ela felizes demais para falar qualquer coisa. As visitas da loira não eram tão constantes, e nenhum deles gostava disso, mas sempre que ela vinha podia se dizer algo com certeza, teria muita festa.

Ela logo se sentiu sendo abraçada pela irmã que a apertou forte em um abraço caloroso – Eu senti sua falta loira – a morena exclamou assim que soltou a irmã e olhou melhor. Layla nunca fora muito de mudar, mas com o tempo adquirira o abito de usar roupas vulgares, um tanto parecidas com a de sua encarnação passada, só que muito mais ousadas e chamativas.

– Também senti a sua falta nee-chan – a loira exclamou enquanto dava mais um abraço na morena que o retribuiu de bom grado – Faz algum tempo que eu não venho aqui – a loira falou assim que se sentiu ser abraçado por um dos membros da guilda. Aika, uma pequena garota de treze anos que conquistara todos no mesmo dia em que entrou para a guilda.

– É verdade filha – a mãe da jovem disse animada assim que apareceu, sabe se lá de onde, e deu um longo abraço na filha do meio – Vamos comemorar querida – a mulher disse sorridente. Layla entrou no clima, mas rapidamente se lembrou da flor do pai e ficou apreensiva quando não viu o seu velho pelo lugar.

– Onde está o papai? – a loira perguntou para a mãe que estava sentada ao seu lado no balcão – Estou com saudades – Layla inventou uma desculpa qualquer para a curiosidade repentina, já que sempre confiava no pai e sabia muito bem que ele sabia se cuidar, mas ver a flor dele murchar não era uma boa forma de começar o dia.

– Ele está em uma missão – a mãe da jovem exclamou sorridente, mas seu sorriso morreu assim que viu a expressão de medo da filha – O que aconteceu meu bem? – ela perguntou ainda surpresa.

– Rápida mamãe – a loira disse com os olhos em lágrimas – Papai está em perigo – ela disse para todos que estavam na guilda ouvissem – Eu vi sua flor começar a murchar – a loira disse e no mesmo momento todos se levantaram, nenhum queria perder alguém tão importante como o marido da mestra, alguém muito importante para cada um deles.

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Na cede da Fairy Tail um grupo de jovens se sentava em uma mesa mais afastada dos outros, no intuito de poderem conversar em paz – Onde está a Lalay? – perguntou Haru, que mesmo depois de crescido não perdera o habito de chamar a jovem loira de Lalay, sendo este o seu mais velho apelido, e que mesmo com doze anos se passando ainda era o mais usado por todos.

– E como nós vamos saber? Ela sempre faz isso um dia antes do seu aniversario, não tenho ideia de onde ela vai – Azuka exclamou enquanto tomava de seu suco, não fazia nem meia hora que tinha chegado a guilda e já viera pedir o costumeiro suco de laranja com abacaxi, na opinião de todos um suco terrivelmente ruim, mas para a pobre garota o melhor de todos.

– É verdade, mas bem que ela podia nos avisar, pelo menos, para onde ela está indo, pois se acontecer alguma coisa nós não vamos saber onde procura-la – Ayume disse se sentando ao lado de Haru. A menina estava como sempre esbanjando a sua beleza, com o corpo escultural e muito bem desenvolvido, os cabelos brancos caindo até os ombros, e com as pontas azuladas.

Ayume tinha crescido rapidamente e se tornara uma bela moça, com seus 17 anos ela se tornara alguém muito bela, sendo atualmente uma das mulheres mais cobiçadas de Fiore. Haru estava com um bico, queria pegar o sorvete das mãos da albina, mas ela era rápida demais para que o azulado pudesse realizar o feito.

Haru também se tornara um monstro com o tempo, sendo atualmente um dos magos mais poderosos da guilda, também era conhecido por sua beleza, um dos homens mais belos, mas o jovem pouco se importava com isso, na verdade ele não queria ter essa fama, pois sempre que saia de sua casa era perseguido por milhares de mulheres histéricas, o que jamais fora de seu agrado e nunca seria.

– Deixem de se preocupar com a Lalay – Simon disse enquanto comia um bolo de morango ao lado dos amigos – Ela sabe se cuidar, não é a toa que ela é a maga mais poderosa da guilda – Simon disse enquanto pegava mais um dos pedaços de bolo, sabe se lá de onde ele tirava aqueles pedaços de bolo.

Simon também mudara muito, estava com os cabelos mais compridos, no estilo que seu pai usava antes de desaparecer, ainda tinha o jeito da mãe e era extremamente irritante no quesito fazer as coisas certas. Não fazia mais que uma semana que o jovem tinha se tornado um mago classe SS, o que causara uma festa sem tamanho na guilda, e ele mesmo já passado algum tempo estava extremamente feliz.

– Eu sei – Haru disse enquanto se debruçava sobre a mesa – Eu queria que, pelo menos, ela nos contasse aonde vai ou o que está fazendo – ele disse bravo deixando que um suspiro escapasse por seus lábios, ele gostava muito de Layla e todos sabiam disso, menos a loira – Ela sempre foi assim, nunca diz para onde vai ou o que vai fazer, ela não podia ser um pouco mais normal? – ele perguntou para si mesmo.

– Se ela fosse normal você não gostaria dela da forma que gosta – Ayume o lembrou. Haru sabia disso, mas ele só estava pedindo que ela fosse um pouco mais presente na vida do grupo, se conheciam dês da infância e ele não queria que ela se afastasse dele da forma que estava fazendo.

Dês do desaparecimento dos magos da Fairy Tail, Layla se afastou dos amigos, temendo de certa forma os perder também, e lá no fundo ela também queria ficar longe deles, por causa dos sentimentos que acabou por descobrir ter, o que os amigos não sabiam e se dependesse da loira não saberiam.

– Ela continua escrevendo as cartas para o Natsu? – Azuka perguntou para ninguém em especial, era realmente algo interessante o que a amiga fazia, depois de um aceno de cabeça do azulado ela também abaixou a cabeça – Eu acho impressionante a forma como ela e a Lucy são idênticas, até nesse pequeno fato elas se parecem – a morena exclamou.

– Isso já era de se esperar – Ayume falou abaixando a cabeça como a morena – Ela é a reencarnação de Lucy, já devíamos esperar por coisas assim – a albina disse com um sorriso fraco no rosto – Nunca iria imaginar que a mulher que nós consideramos a nossa maior heroína é nada mais nada menos que nossa amiga – Ayume falou feliz, tinha orgulho de ter uma amiga como Layla.

– É verdade – Simon exclamou – Eu nunca acreditaria em algo assim se não fosse a própria tia Levy que nos contou – o ruivo sorriu ao ver a baixinha, que eles consideravam como uma tia carregando alguns livros pelo lugar, com auxilio do marido e da filha de sete anos.

Levy e Gajeel entravam para a lista dos poucos que não tinham ido à missão contra a dark guild e desaparecido como se fosse fumaça. Os dois tinham finalmente aceitado o amor um pelo outro e acabaram por se casar, mas não era um casamento tão prospero quanto muitos podem ter pensado, mas sim cheio de brigas e desavenças, pois eles eram tão diferentes que ficava difícil agir como o outro.

Em uma única coisa eles concordavam, e era que não podia existir amor maior que o deles, pois Gajeel até marcara Levy como sua parceira, o que, vale frisar, deixou a azulada pulando de alegria. E para consumar de vez a união do casal eles tiveram dois filhos gêmeos, uma linda menina chamada Aika, que por ironia do destino nasceu com a voz mais linda de todas, e se tornou a mais perfeita cantora de Fiore, usando deste artificio como seu grande potencial magico, usando das ondas sonoras para poder lutar e aperfeiçoar as suas habilidades na magia de escrita solida.

Já o menino que recebeu o nome de Aoi, tendo seu nome por causa dos lindos cabelos azulados do menino, que por insistência do pai nunca eram cortados, já que o homem desejava que o filho se tornasse uma copia perfeita de si, mas os cabelos sempre seriam um problema para o coitado.

Eles formavam uma bonita família, mesmo com os típicos problemas eles não podiam deixar de serem felizes, sempre trazendo felicidade para os amigos e para aqueles que estavam na guilda. Vale lembrar que Levy está gravida de três meses, e que logo mais um pirralho vai correr por esta guilda, o que cada um espera ansioso.

O grupo de jovens ficou mais quieto ainda na mesa em que se encontravam, querendo logo ter a amiga de volta, o que eles não contavam para a loira é que eles necessitavam dela por perto, pois desde que seus pais sumiram eles precisavam de um impulso para continuar a seguir, e este era Layla e suas brincadeiras idiotas, que puderam fazer os amigos seguirem em frente.

Wendy vendo a tristeza do grupo resolveu arranjar alguma forma de animá-los, resolvendo revelar o maior segredo da jovem. Assim como Levy e Gajeel, Wendy não fora a missão com o resto dos amigos, sendo que naquele dia estava em uma missão com Charles e Happy, já o gatinho também acabara por ficar na guilda e por fim se casando com Charles.

A azulada mais velha, que já devia ter seus trinta e dois anos caminhou em direção da mesa onde os jovens se sentavam, quando ela estava sentada ao lado deles disse o que muito poucos sabiam – Eu queria lhes contar algo – a mais velha disse sorrindo para os quatro jovens – Logo eu e Romeu vamos nos casar – a jovem disse, mesmo muito tempo tendo passado e a jovem já ter um filho de três anos não tinha realmente se casado com Romeu, vale lembrar que o filho não era do rapaz.

Wendy se envolveu com um homem muito mais velho que si, a mais ou menos cinco anos, e quando eles pensaram em consumar o casamento ele faleceu de morte prematura, o que abalou o coração da jovem maga que não pudera nada fazer para ajudar o amante. Um mês tinha se passado depois do ocorrido, quando a jovem descobriu estar gravida do mesmo, e com ajuda de Romeu que também era pai, de uma menina de dois anos na época, os dois se tornaram tão próximos ao ponto de acabarem por terem um relacionamento.

Aquela fora realmente uma mudança estranha na guilda, pois os membros já tinham se acostumado a constante implicância do moreno com a azulada, mas hoje era o casal mais bonito da guilda, com dois filhos, um de Wendy e outro de Romeu, mas o que não os impedia de serem felizes.

Voltando a historia, não preciso dizer que depois de tal noticia a guilda entrou em festa, cada um comemorando do seu jeito e forma da Fairy Tail. Mal sabiam eles que suas vidas estavam prestes a mudar.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem do cap minna, eu fiz ele com carinho para todos vcs. bjus da scarlet