Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 7
Chase e Bethany- Capitulo 1- Os irmãos.


Notas iniciais do capítulo

Este é sobre os irmãos Chase e Bethany, muito interessante este capitulo, espero que gostem, agora começa o capitulo 2 dos personagens



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Chase e Bethany (Narrado por Chase)


Meu nome é Chase Mc’Willians. Tenho dezenove anos e tenho uma irmã caçula de quinze, sempre fui muito protetor com ela, não deixando nenhum garoto se aproximar na escola ou até fora. Não é ciúmes dela é por proteção mesmo. Venho de uma família de classe média, meu pai é muito rígido e não me dou muito bem com ele, o motivo é porque abandonei a escola, comecei a andar com “más” companhias. Minha mãe no começo ficou brava mas depois aceitou, porque logo arrumei emprego em uma oficina local e me tornei bom nisso. Sempre fui o mais esperto do grupo, aprendi a destrancar fechaduras no colégio quando me colocavam na detenção, aprontava com os professores e alunos. Isso me ensinou tudo que sei. Minha irmã é diferente de mim, ela é estudiosa, se dá bem com minha mãe e parentes, ela é a única com quem tenho um forte laço. Mas no dia que isso começou a três dias atrás.. Eles invadiram nossa casa e mataram meu pai e minha mãe, por pouco minha irmã não morreu, mas ela foi forte e matou os assassinos com seu arco que tanto treinava. Ela chorou muito, eu não derrubei uma lágrima, tinha que ser forte para ser seu suporte, fugimos de casa juntos e prometi que nada ia tirar ela de mim, que nós iriamos vencer. Ultimamente penso que talvez fosse melhor termos morrido naquele dia, porque eu me sinto morto por dentro.

Dia 1-


Está anoitecendo, eu e minha irmã andamos o dia inteiro por essa floresta procurando pela saída, estamos perdidos. Mas não quero admitir isso pra ela, é humilhante. Carrego comigo um facão que encontrei em uma cabana velha, alguns enlatados, um celular sem sinal e uma lamparina movida a querosene. Minha irmã está com seu arco de atletismo, uma bolsa improvisada onde leva algumas das flechas que tinha e uma lanterna pequena amarrada em seu pulso para não perde-la. Ela tem os cabelos castanhos escuros longos, os olhos azuis, não é muito alta e branca como a neve assim como eu.

Estamos cansados e com fome, precisamos de um lugar para descansar. Ela diz enquanto anda atrás de mim:


– Maninho eu to cansada.


– Eu também estou Beth. Mas aguente, tenho certeza que a cidade fica pra essa direção. – Ela me puxa e fico de frente com sua expressão emburrada.


– Você está perdido, admita.


– Não estou perdido, já disse que sei o que estou fazendo. – Me viro e continuo a caminhar.


– Já está quase de noite, imagine o perigo que deve ser por aqui. Melhor voltarmos antes que seja tarde. – Paro por um instante. Me viro, ela para de andar.


– Mas não tem nenhum deles por aqui, despistamos os últimos, não lembra? – Ela olha por cima do ombro e bate a mão tirando a poeira.


– Eu me lembro sim, mas aquelas coisas nojentas devem estar nos seguindo, então se ficarmos parando a cada cinco minutos para conversar logo logo eles estarão aqui. – Coço minha barba mal feita de uma semana atrás.


– Você sempre tem razão e nem é a irmã mais velha, que droga! – Continuo a andar e ela sorri.


Duas horas depois---


Estamos escondidos atrás de uma moita, já está a noite, não enxergo nada, Beth está do meu lado abaixada enquanto vigio uma fazenda a uns vinte metros de distância, as luzes da casa e do celeiro estão acesas, o cercado ao redor está reforçado com arame farpado e a lâmpada do sótão também esta acesa, consigo ver isso pela janela que reflete a luz mesmo estando com cortinas fechadas. Minha irmã diz:


– Que tal irmos até lá? – Faço sinal para ela falar baixo.

– Não sei.. – Ela revira os olhos.


– Ali. – Ela aponta para alguém sentado na varanda em uma cadeira de balanço, a pessoa acende uma lamparina na varanda e volta a se sentar. Ela me olha sorrindo. – Não somos os únicos, viu?


– Eu vi sim. Mas ele parece muito calmo, será que sabe do que está acontecendo?


– Com certeza ele sabe. Olhe as cercas, todas reforçadas com arame farpado.


– Hum. Você quer ir lá? – Ela acena positivamente com a cabeça.


– Então está bem. Fiquei aqui que vou até lá conversar com aquele homem. – Me levanto e ela puxa meu braço.


– Porque eu não posso ir?


– Porque quero que fique aqui. – Ela fica emburrada, solto sua mão e vou caminhando lentamente até a cerca. Tomo distância e a salto facilmente.


Vou andando até a casa. O homem já se levanta de sua cadeira sentindo minha presença, ele dá um grito para direção da porta. Paro a cinco metros da casa. De dentro dela saem mais cinco homens, todos aparentando ter entre trinta e cinquenta anos. O homem que estava na varanda é um careca, com barriga de cerveja e a barba enorme, ele está com uma espingarda em mãos. Os homens ficam me olhando, ele desce as escadas da varanda e diz:


– Ei forasteiro. – Respondo rapidamente.


– Eu sou humano. – Eles riem. O homem da espingarda diz.


– Sabemos disso. O que está fazendo em minhas terras? – Vejo que ele não é muito formal.


– Eu.. Eu achei que ia nos receber por sermos sobreviventes. – Eles se entreolham e em seguida soltam gargalhadas. O homem diz:


– Você é muito engraçado rapaz! Acha que é o único sobrevivente aqui? Hahaha! – Que homens mal educados.


–Senhor. – Penso por um tempo, não quero que minha irmã fique perto destes homens sujos. – Esqueça, passar bem. – O homem grita quando me viro.


– Passar bem que nada rapaz mal-educado. Eu te ofereço ajuda. Está sozinho? – Me viro. Penso.

– Sim.


– Hum. Se você tivesse uma boceta pelo menos cara. – Eles voltam a gargalhar. Que diabos foi isso? Melhor dar o fora daqui antes que minha irmã venha aqui se intrometer, do jeito que ela é impaciente. Não quero estes homens sujos perto dela nem fodendo.


– Estou indo.


– Ei! Ei! Ei! Você se sentiu ofendido porque!? – Ele grita chamando minha atenção. – Será que é por causa daquilo ali? – Ele aponta para atrás de mim, me viro e vejo um homem alto forte e barbudo trazendo minha irmã pelo braço. Meu coração dispara de raiva. Ele aponta a arma para minha direção. Ela grita por ajuda, o homem segura ela. Eles a olham de cima em baixo e sorriem maliciosos.


Escolhas:

1- Confrontar os sete homens sozinho.

2- Não reagir. Manter a calma.

3- Tentar correr e procurar por ajuda.

4- Tentar imobilizar o homem que capturou Beth e usa-lo como refém.


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