Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 23
Earl Braxton- Capitulo 1- O motoqueiro sem destino


Notas iniciais do capítulo

Esse é o novo personagem, Earl, o começo dele é meio parado, mas as coisas vão melhorar como aconteceu com todos personagens até agora, espero que gostem

Aliás, agora vocês podem escolher como vão querer que seus capitulos sejam narrados, em terceira ou primeira pessoa. Porque pode ser uma experiencia diferente. Até mais pessoal

Earl

Armas:
Machete
Magnum.357 (6/6)

Itens:
Munição .357 x18



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Earl Braxton


Meu nome é Earl Braxton, tenho quarenta e sete anos. Nasci e cresci até os dezesseis anos no Texas. Ai acabei me mudando junto com meu pai e meus irmãos para Nova Iorque. Lá não tivemos uma boa experiência, sofríamos muito preconceito por sermos taxados como “sulistas caipiras e burros”. Em questão de pouco tempo eu e meus irmãos começamos a entrar no mundo do crime, cometendo pequenos furtos, coisas do tipo já que meu pai não arrumava um emprego. Com o tempo os membros da família foram morrendo aos poucos. O primeiro foi meu pai que acabou tendo uma overdose. E logo após meu primogênito e três irmãos foram assassinados por causa de dividas de drogas. Só restou eu e minha irmã Martha que mais tarde se casou e foi morar em Connecticut me abandonando por estar envolvido em uma gangue de motoqueiros, lá me dei bem. Meu melhor amigo Willian “Bill” me ajudou a entrar na gangue e logo fui me destacando por ser experiente com motocicletas e roubos. Fui ganhando cada vez mais a confiança do líder que até me deixava no poder em sua ausência. Mas um acordo mal feito com outra gangue acabou resultando na morte de alguns e na nossa prisão. Fiquei preso por vinte anos naquela merda. Consegui escapar da prisão junto com Bill em uma rebelião e voltamos para o interior, fomos morar com alguns primos de Bill. Eram caras sujos que topavam tudo por dinheiro. Quando tudo começou nos isolamos em sua fazenda e erguemos algumas cercas para proteção afastando esses desgraçados, mas recentemente os primos de Bill foram feridos por alguns “forasteiros”, eram dois caras e duas mulheres. Um dos caras atirou neles mas não resultou na morte de nenhum dos babacas.


Dia 5-


Estamos na fazenda dos primos babacas de Bill. Eles são caras esquisitos, fedem a cachorro molhado. Carrego comigo um machete e uma Magnum.357 com dezoito balas reservas, ao total tenho vinte e quatro balas contando com as que estão na arma. Bill está com um rifle M1 Garand, modelo antigo usado na segunda guerra mundial pelos americanos, era como a arma padrão junto com a Thompson e Colt.45, mas essa merda não vem ao caso agora. Os primos de Bill estão inquietos, vou até Bill que está na varanda pensativo. Bill tem a barba longa, usa óculos escuros e cabelos até os ombros, ele tem quarenta e dois anos, veste roupas de caipira como eu. Estamos ficando sem comida e agora que esses putos ficaram feridos fica mais difícil alimentar todos. Acendo um cigarro ao lado de Bill e dou umas tragadas, não sou muito de fumar mas encontrei essa merda no bolso de um desses andarilhos ai, ou fumo tudo logo ou algum idiota vai pedir um, não gosto de compartilhar minhas coisas. Faz um frio razoável, minha visão é dos portões da fazendo quebrados, alguns andarilhos perambulam pelos arredores mas poucos conseguem ultrapassar as cercas.


– Não fume perto de mim Earl. – Bill se afasta encostando em uma viga de madeira observando o portão aberto.


– Preciso conversar com você cara.


– O que foi?


– É esse lugar, e esses merdinhas aqui.


– O que tem meus primos? – Dou uma longa tragada no cigarro e o jogo no solo de madeira, em seguida piso com força esfarelando as cinzas.


– É que esses caras são inúteis, só vão atrasar a gente cara. Eles foram baleados por dois caras e duas garotas, ce acha mesmo que vão conseguir seguir nossos passos? Enquanto a gente está no topo eles acabam de pisar no primeiro degrau. – Ele fica pensativo, deve estar pensando em minha proposta, ele sempre topou meus planos, não é agora que vai ser diferente.


– Olha. Eles são humanos irmão. São meus parentes, e ainda servem para algo, disso eu tenho certeza, eu só quero saber quem foram os desgraçados que fizeram isso. Mattson disse que estavam bem armados.


– Esse Mattson é um aleijado de merda! Não sabe de nada.


– Earl! Escuta o que vou dizer. Você abandonaria sua família por eles serem fracos? Com certeza não cara. Para de falar merda. – Nisso ele talvez tenha um pouco de razão, mas que puto.


– Vou dar uma volta, talvez volto mais tarde aqui. – Vou até o celeiro onde está minha motocicleta, uma Harley Davidson tradicional negra com labaredas, a placa tem as inicias de meu nome. Eu amo essa moto cara.


–----- Horas depois


Estou dirigindo com minha moto pela rodovia, está toda devastada, carros quebrados, andarilhos famintos, sangue e nada de útil. O motor de minha moto é potente, chegando a chamar atenção desses filhos da puta.

Os andarilhos estão se multiplicando parece, quanto mais eu ando mais aparecem, oh merda! Vou desviando dos desgraçados que tentam me agarrar com suas mãos escrotas. Pego o machete que está em minha cintura em uma bainha que eu fiz com pele de alguns animais que costumava caçar antes dessa porra toda. Vou decepando os braços dos desgraçados que tentam me agarrar, não posso manter uma velocidade muito alta senão vou acabar batendo em algum desses carros ou andarilhos. Caralho! To ficando irritado! Acelero a moto e saio em disparado atropelando os filhos da puta que ficam em minha frente e desviando dos obstáculos. Quando vejo estou bem na frente gritando igual um idiota e xingando os andarilhos. Haha que otari.. Porra! Bato a moto em uma picape velha que estava parada em frente a um hospital, sou lançado no chão caindo de costas, escuto tiros vindo do hospital, me levanto rapidamente segurando o machete e olhando para os dois lados em prontidão. Vou até minha Angel, sim, é assim que eu a batizei. Ela está inteira, graças a deus! Os tiros continuam, fico acariciando minha moto. Me levanto rapidamente e acerto o maxilar de um desgraçado que tentava se aproximar furtivamente. Sua cabeça é partida na reta de onde acertei o golpe mortal, meu machete fica todo sujo de sangue desses lixos de merda. Mas e essas porras de tiros? Me escondo atrás da picape e vou até um canto onde posso visualizar bem esse hospital. Vejo várias pessoas armadas atirando contra os andarilhos dentro do hospital. Que porra tá acontecendo aqui?



Escolhas:

1- Ajudar as pessoas a matarem os andarilhos.

2- Voltar para a fazenda com Angel e contar sobre o acontecido.

3- Seguir mais adiante.


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