Nosso Destino escrita por Isabella Cullen, Lia_Cullen


Capítulo 36
Capítulo 36 Reencontro I


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gatinhas é a Isabella!!!!!!!!! Amores obrigada pelo carinho e por todas as recomendações e comentários lindo, espero que gostem desse capítulo. Tão esperada e tão bombástico. O que nosso casal encrenca vai arranjar dessa vez? Só lendo!



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BELLA

Eu espera que o tempo passasse como da última vez que vi Edward, que ele passasse rápido demais até para minha sanidade mental. Mas não. Dessa vez ele resolveu me sacanear e os ponteiros do relógio simplesmente não se moviam. A casa em que estava era linda, enorme e eu aluguei ela por três meses. Eu queria por mais tempo, só que Alice e Rose resolveram se meter e precisei assinar um contrato de três meses. Maldita hora em que chamei elas para me ajudarem, eu precisava de um lugar longe de tudo, mas que ainda fosse nesse país por conta de Nessie. Ela vinha todo final de semana direto da escola e nos divertíamos explorando a comida, os pequenos parques e tudo que a ilha de Mykonos tinha a nos oferecer.

O que eu fazia no meu tempo livre? Absolutamente nada saudável. Eu andava pela praia, almoçava e jantava sozinha e às vezes conversava com Esme ou Alice no telefone. Tranquilizei todos que estava bem e na Grécia, mas Rose não acreditava e vivia indo dormir comigo e às vezes porque ela e Emmett estavam brigados.  O que era engraçado porque no outro dia eu o via encolhido e dormindo no meu sofá, ele tinha uma chave reserva e quando Rose acordava eu tomava café com eles brigando e se beijando depois que conseguiam parar de gritar um com o outro.

Tudo isso me lembrava eu e Edward e era eu ver as cenas de Rose e Emmett e querer algum penhasco para me jogar. Não havia nenhum perto que valesse a pena arriscar então eu só vivia de boas lembranças de um amor que eu sabia não iria embora como eu achei a primeira vez que fui embora. O mês passou assim, sem muita coisa, sem muita novidade e lento demais.

E era mais um dia em que eu pretendia não fazer nada a não ser ligar para Rose e perguntar se ela e Emmett iriam vir jantar como tinham me dito pelo telefone. Um carro vinha no final da rua e acompanhei ele já que não tinha muita coisa para fazer. Ele chegou rápido e parou bem na frente da minha casa. Sorri ao ver Paul e Ágatha saírem do carro. Ela estava radiante e fui correndo até eles.

- Se entocou Isabella! – Paul e suas piadas sem graças, mas quando ele abriu os braços esqueci da resposta malcriada que tinha na ponta da língua e abracei ele.

- Como é bom tê-los aqui. – disse indo cumprimentar Ágatha.

- Claro que é... como o carteiro te achou nesse lugar?

- Só para constar, aqui é um ótimo lugar...

- Para fugir... também achei.

- Olha Paul...

-Trouxe o almoço. – Ágatha me cortou. – Acho que podemos começar a pensar em comer minha especialidade. E trouxe torta de maça. Bem americana não Bella?

Sorri para ela. Ela não precisava saber que eu detestava torta de maça.

- Vem, vou mostrar a casa.

E então depois de um tour pela enorme casa ficamos sentados na cozinha mesmo. Ágatha com agilidade fazia o que faltava para o almoço. Montava os pratos com tanta habilidade que eu me perguntava quando em toda o bem que ela fez ao mundo ela aprendeu isso.

- Eu acho que vamos comer muito bem hoje. – Paul disse se sentando na mesa que ela arrumou e eu estava olhando a cara de felicidade de Ágatha com o elogio dele. Eu perguntei como eles se conheceram ou se ajeitaram e eles contaram aos risos e carinhos. Tudo bem que quando chegamos na parte do “ ela e eu somos almas gêmeas” ou “ me encontrei nos olhos dela” eu queria vomitar, mas segurei firme e sorri apenas simpática.

- Vou arrumar a cozinha. – disse Ágatha depois de comermos a torta de maça que estava boa afinal.

- Deixe que eu arrumo...

- Não, vão para sala que eu vou arrumar tudo aqui.

E Paul e eu fomos sentar no enorme sofá com vista para a praia. Aquela paisagem me dava paz e transmitia esperança.

- O que é isso? – perguntou Paul apontando para Lily que estava deitada no canto em um tapete.

- Lily. Minha gata.

- Você tem uma gata? – perguntou com aquele ar sarcástico.

- Sim. Encontrei ela quando cheguei e acho que nos damos bem.

Paul riu.

- Gatos são seres esquisitos e totalmente não simpáticos.

- Eu sou esquisita e antipática. – disse e ele sorriu.

Alguns minutos de silêncio e Paul começou.

- Edward precisa de você. – ele disse.

- Aconteceu alguma coisa? – a possibilidade de Edward não estar bem me apavorou por alguns instantes.

- Não, mas ele está sofrendo sabe. E eu sei que você não está diferente. Esquece essa merda e volta para ele.

Eu fiquei em silêncio ouvindo e pensando no que ele estava falando.

- Você já o perdoou.

- Eu não disse nada disso. – falei irritada com sua afirmação.

- Eu sei que o perdoou e sei que só está aqui ainda porque é teimosa como uma burra.

Fechei a cara para ele.

- Viu? Estou certo por isso essa cara feia. Volte para ele, sejam felizes e façam esse casamento mais rápido porque não posso ficar na Grécia por muito tempo, eu tenho compromissos, pretendo namorar bastante em algumas viagens de negócios...

Revirei os olhos e fui andar um pouco pela praia sozinha. Eu tinha perdoado Edward só não sabia exatamente o que fazer para voltarmos ou o que falaria para ele. Precisávamos conversar não? Não sabendo exatamente o que fazer eu voltei para casa encontrando as luzes acessas e muitas risadas. Alice e Jasper estavam lá, com Rose e Emmett e é claro o mais novo casal, Paul e Ágatha. Entrei e sentei no sofá me inteirando da conversa. Estavam todos felizes e rindo das palhaçadas de Emmett.

- Bellalembra daquele perfume que te dei?

- Sim Rose.

- Quero mostrar para Alice, acho que ela e Ágatha precisam ter também em casa.

Não entendi muito, mas fui guiando elas para o quarto com Rose tagarelando sobre o perfume que nem era tão bom assim. Quando entrei ela fechou a porta aimada.

- Conta! – Alice disse.

-Conta o quê? – perguntei e Ágatha riu.

- Seja lá o que nos trouxe aqui Bella não é perfume. – ela disse rindo.

- Estou grávida.

E foi uma festa de gritos e pulos. Eu estava parada olhando Alice e Ágatha circularem Rose numa euforia tremenda.

- Meu Deus... quanto tempo? Ai vai nascer no inverno Rose, teremos que comprar roupinhas em Londres, são as mais lindas!

Alice a encheu de perguntas que ela respondeu animada e eu tentava participar da conversa animada. Não conseguia disfarçar muito bem, mas me esforcei. Rose e Ágatha já estavam falando de chá de bebê quando Alice me olhou.

- O que foi? – ela perguntou baixo.

Não havia motivos para mentir não é mesmo?

- Eu quero isso também. Família, filhos...

- Edward está te esperando Bella.

- Eu tenho cisto, não será tão fácil assim para mim.

Eu estava olhando Rose mostrar a pouca barriguinha para Ágatha em um espelho. Respirei fundo e tentei me acalmar e não estragar o momento de Rose, não queria jogar nela minhas frustações femininas.

- Eu tenho certeza que você e Edward depois que acabarem com esse momento vão superar qualquer dificuldade e ter muitos filhos. – ela disse sorridente.

Rose voltou para perto de nós e perguntei a ela como descobriu o que nos rendeu longos minutos ouvindo sobre desmaios e enjoos. Alice estava mais contida que o seu normal, acho que em respeito a tudo que tinha acabado de contar. No final da noite todos foram embora e fui dormir pensando em Edward mais do que podia e chorei de saudadede saudades dele.

Mesmo sem nada a dizer eu iria vê-lo. Acordei determinada a hoje encontrar Edward e talvez conseguir conversar e não agarrar ele. Coloquei Lily em sua caixa de transporte. Tinha comprado para levar ela num veterinário e ela nunca pareceu tão útil agora. Minha gata dormia enquanto minhas mãos suavam e meu coração acelerava.

- Lily eu não sei o que fazer ou falar para ela.

Minha gata simpática me ignorou.

- Você foi uma ótima companheira esses meses, poderia ser mais solidária.

Ela respirou fundo e se virou dentro de sua caixa. Merda de gata antissocial. O trânsito no centro estava um caos e eu não conseguia definir para onde ia, se para nossa casa ou para empresa. Um arrepio percorreu meu corpo quando lembrei da nossa primeira vez naquele escritório, olhei o relógio e vi que ele deveria estar lá, sentado em sua cadeira governando o mundo. Me perdi e senti a batida do carro. Merda, acabei de bater o carro. Não deu muito tempo de me situar, uma cnfusão tinha se instaurado ao meu redor. Olhei para Lily que miava desesperada e alguém bateu no vidro. Um senhor estava gritando e resolvi ver ele.

- Olha... o senhor...

Ele gritava e gesticulava eu não entendia grego.

- Senhor... olha...

E então ele apontou para o seu carro, foi feio o estranho. Fiz uma careta e uma senhora começou a gritar atrás de mim. Foram dois carros. Merda.

- Olha... podemos...

E eles não falavam nada e isso me deixava nervosa. Respirei fundo tentei explicar que não falava grego, não adiantou. Um guarda veio e a situação ficou pior.

- EU NÃO FALO A LÍNGUA DE VOCÊS! EU SÓ QUERO ENCONTRAR MEU NOIVO! É TÃO COMPLICADO NESSA MERDA DE CIDADE ALGUÉM FALAR INGLÊS! EU ESTOU AQUI...

E nessa hora o guarda começou a gesticular mais o senhor gritava e todo mundo olhava para nós.

- EU NÃO BATI, VOCÊ BATEU!

Eu não sabia o que dizer em minha defesa então o guarda pegou a algema.

- EU NÃO VOU PRESA! ELE QUASE MATOU E A MINHA GATA! SAI DE PERTO DE MIM! EU QUERO O EMBAIXADOR! EU SOU AMERICANA!

O guarda começou a chamar alguém no rádio e me perguntei se era a hora de correr. Foi então que senti a presença dele antes mesmo de me virar. Quando olhei para trás Edward estava parado de braços cruzados sorrindo torto para mim. O mundo de repente parou, a confusão acabou do nado e eu andei até ele como se ele fosse o imã que me atraísse.

- Armou uma confusão das boas ali.

Ele disse divertido.

- Não sei... eu tenho tanta coisa para te falar...

E então ele me beijou. Eu e ele estávamos ignorando o mundo e nos beijando na frente de todos apaixonadamente. Edward era o homem da minha vida, a pessoa que mais me irrita no mundo e que eu desejaria todas as noites. Terminamos o beijo aos risos e com dois policiais atrás de nós. Merda eu seria presa não?

Às vezes eu odeio cada palavra estúpida que você diz

Às vezes quero lhe dar um tapa na cara

Uou, oh, oh

Não há ninguém como você

Você toma toda a minha atenção

Sei que a vida seria uma droga sem você

Uou, oh, oh


 

Ao mesmo tempo, quero abraçar você

Quero pôr minhas mãos em volta do seu pescoço

Você é um idiota, mas eu amo você

E você me enlouquece tanto que eu me pergunto

"Por que ainda estou aqui? " ou "aonde eu poderia ir? "

Você é o único amor que conheci

Mas eu odeio você

Eu realmente odeio você

Tanto que eu acho que deve ser”

Pink – true love


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Notas finais do capítulo

Meninas o que acharam? Precisamos ler o que se passa na mente de vocês! Espero que tenham gostado BEIJOS!!!!!!!!!!