(N/a: Atenção, pois o Pov é do Draco e nas aspas. Por favor.)

"Estou deitado. Já é bem tarde da noite e eu não consigo dormir desde que falei com Hermione há algumas horas. 

Há alguns poucos minutos um soldado qualquer veio me avisar que ela já estava livre da prisão, pois não haviam provas contra ela. Porém me alertaram que ela poderia ser acusada de uma outra coisa: assassinato. 

Sabia que minha mãe já estava cuidando para que Hermione fosse presa, mas o que eu poderia fazer? Até agora eu não sei no que confiar. Ou melhor, em quem. Os fatos realmente levavam a Hermione, porém havia algo que me fazia acreditar que fora outra pessoa e não ela. A eterna princesa da França poderia ter mudado e se tornado uma verdadeira mulher fria e que me odiava, entretanto acho que assassina ela não seria. 

Ouço alguns barulhos e a porta se abre. Estava no escuro e não soube bem quem era, mas as curvas indicavam perfeitamente que era uma mulher. Não sabia ao certo como ela havia passado pelos guardas, mas queria saber o porquê.

- Quem é você?

- Que frase mais clichê. - Responde. - Você já foi mais criativo sabia Malfoy? - Continuou acendendo uma vela. 

Levantei e fui até ela.

Se Pansy por acaso estivesse viva eu já saberia que seria ela, mas agora é diferente. Ela está morta e a única pessoa que seria corajosa o suficiente para invadir meu quarto mesmo com tudo o que está acontecendo seria:

- Hermione.

- Você foi meio lentinho, mas acertou né. 

Minhas mãos migraram para a cintura delgada, desejo e desespero misturados em meus atos. Não entendi direito o que estava acontecendo, mas simplesmente o fazia. 

Minhas mãos subiram e apertaram os seios pelo tecido sem muita delicadeza afastei o tecido.

- Me solta! - Pediu. - Eu não vim aqui fazer isso.

- Ainda não. - Falei. - Antes eu tenho uma proposta para você. - Inventei.

- E qual seria? - Indagou interessada.

- Bem.. Você matou...

- Eu não matei ninguém! - Exclama afastando-se e a trago para mais perto de mim.

- Mas não é isso que a corte acha. - Rebato. - E não me interrompa. - Ela revira os olhos. - Enfim, você foi acusada de um assassinato eu posso dizer que você estava comigo o dia inteiro e ninguém irá desconfiar de nada. É a palavra de um príncipe contra a de alguns presos.

- Draco. Draco. Draco. - Fala calmamente soltando-se de vez e começando a girar em torno de toda a extensão do quarto. - Entenda de uma vez que EU não te quero. Enquanto eu era idiota eu tinha o desejo de te ter para mim, porém as coisas mudaram. E, sinceramente se for para acreditar entre a sua palavra e a dos presos eu prefiro a deles.

- Que pena que o parlamento não acha o mesmo.

- O que quer afinal?

- Que tal você?

- Qual a parte do eu não te quero você não consegue entender... - Pergunta parando em frente a mim.

- Cada palavra.

Um sorriso começa a brotar em sua face e ela se distrai por um tempo. Aproveito esta oportunidade e agarro seus lábios. Enquanto aprofundamos o beijo tiro o resto de sua roupa e da minha também. A conduzo para a cama. 

O mamilo róseo estava turgido de desejo, minha boca salivou com vontade de prova-lo não me fiz de rogado, minha boca cobriu o mamilo direito enquanto meus dedos trabalhavam no seio esquerdo. 

Passai a língua pelos lábios ressequidos, se ela queria me enlouquecer ela tinha conseguido. 

– Eu sempre consigo o que eu quero. - Disse com os lábios perto do sexo latejante. - E eu quero você. Seja de qual forma isso aconteça. - Nossas respirações se aceleravam a cada palavra proferida por mim. E sinceramente eu não sabia como estava com tanto controle para falar alguma coisa. 

- Então vamos brincar um pouquinho.

– Não... Eu preciso de você agora. - Ela começa a rir e tenta se esquivar um pouco, porém eu não havia chegado até aqui para ficar sem nada..."

(N/a: Kkkkkkkkkkkkkkk. RRSRSRSRRSRRS. Vocês não estão entendendo nada não é? Pois é, eu sou má. Os entendedores entenderão...)

- Draco Malfoy!

- Mas o que? - Perguntei enquanto me levantava da cama. - Droga! Logo quando o sonho estava ficando bom!

- É o que? - Indagou Narcisa confusa.

- Outra hora.

- Eu preciso falar com você agora. 

- Depois. - Pedi.

- A sua amada esposa está desfilando pelo castelo com um vestido branco em luto pela Pansy.

- Certa ela. Com certeza está atraindo mais publicidade positiva do que a senhora fazendo esse escândalo e me acordando! - Disse mal-humorado.

- É. Só que metade das pessoas acham que ela matou a Pansy. E a outra metade acha que foi a Katherine. Já que você está teoricamente com as duas tem que fazer algo.

- Eu ainda não entendi nada. 

- Diga a ela para voltar para a cela!

- Já não lhe disse que não irei fazer o que você manda. Então, por favor, saia do meu quarto. Agora.

Após Narcisa sair da porta fiquei pensando no maldito sonho. Droga! Aquela mulher estava realmente mexendo comigo. Credo! Até nos meus sonhos ela já havia entrado!

Quando sai do quarto fui logo perguntando aos guardas onde estavam Hermione e Katherine e disseram que estavam no jardim. O difícil seria descobrir em qual parte do jardim, mas fui mesmo assim porque era melhor do que nada. 

Quando as encontrei elas estavam conversando com outro homem e não perceberam a minha entrada:

- Como você pôde fazer isso? - Perguntou para Katherine.

- Não coloque a culpa em mim! - Rebateu. - Antes eu a via como inimiga. 

- Parem de brigar. Eu não sei o que está acontecendo, mas isso não resolve. - Disse para os dois. - E Katherine eu não gosto de você e também não vou deixar você estragar com tudo o que fiz até agora, mas eu te entendo. E eu não vou deixar a Dinamarca morrer. Apenas confie em mim.

- Eu confio.

- Vocês não estão sãs. Uma pessoa morreu e vocês estão se importando com quem vai ficar com um princepezinho...

- Não. - Falaram juntas.

- Nós estamos nos importando com os nossos reinos. - Falou Katherine.

- Coisa que você não pode fazer, pois não deseja amar aquilo que ama.

- Eu não vou compactuar com isto.

- É um direito seu. - Responde Katherine. - E eu respeito isso, mas agora nós vamos conversar a sós.

O homem desconhecido vai na direção oposta a que vou até elas percebendo pela primeira vez que o vestido que Hermione usava no sonho é o mesmo que ela usava agora. Paro estático por um momento, mas pergunto surpreendendo-as:

- O que afinal está acontecendo?