Prólogo - Desespero.

Triller: Nenhuma.

Beta-Reader: Debbiey

– Vamos Hermione querida?

– Eu não vou Sofia.

– Você sabe que tem que ir Princesa, seus pais já deixaram claro que sua presença nesta festa é de essencial importância.

– Mas eu não quer ir. - Protelou.

– Ai, criança, nós não fazemos tudo o que queremos.

– Não é natural Sofia! Eu vou me casar tendo 5 anos e ele tendo 10. Não, não, não!

– Se acalme, e você não vai se casar agora, vai apenas ficar noiva não precisa se preocupar com esta possibilidade. Isso só acontecerá anos mais tarde.

– Não!

Hermione se joga em sua cama, fazendo com que seus cachos saiam do lugar e se embaraçem por completo.

– NÃO!

A menina solta um grito que é ecoado por todo o quarto, fazendo um som estridente. Sofia já a tentara convencer de sair do Salão Oeste para ir ao Salão Leste diversas vezes e de diversas formas, porém nenhuma delas obteve nenhum resultado satisfatório. Hermione sempre conseguia encontrar uma forma de não ir até lá, e os argumentos eram juntos, tanto que Sofia não conseguia formular uma resposta coerente para respondê-la.

– Hermione. - Disse sentando-se na cama. - Se lembra daqueles contos de fadas que eu lhe contava.

– Como eu poderia esquecer? Eu queria estar num daqueles contos...

– Hermione. - Disse sentando-se na cama. - Se lembra daqueles contos de fadas que eu lhe contava.

– Como eu poderia esquecer? Eu queria estar num daqueles contos...

– Você sempre quis ter um castelo não é?

– Sempre, eu até moro em um, mas eles são dos meus pais...

– Se você se casar com o Draco, você ganhará seu próprio castelo e um Príncipe Encantado para você.

– Igual o príncipe da Cinderela?

– Igual o príncipe da Cinderela, porém só se você ir.

Hermione parou e pensou um pouco. E chegou a conclusão que Draco não seria um Príncipe Encantado, ele poderia ser um príncipe, entretanto ele nunca seria bom e teria o romantismo que o Encantado teve com a Cinderela.

Pela primeira vez naquela noite, a garota viu o rosto de Sofia que parecia cansado e exausto, para não prejudicá-la, ela falou que aceitava ir, não queria ficar sem a única amiga e a única pessoa que a entendia dentro daquele castelo.

No Lado Leste do Castelo, a Dinastia Granger andava de um lado para o outro desesperados. O casamento de sua filha com Draco era essencial para que houvesse paz entre a França e a Inglaterra.

Os dois países já estavam destroçados, entretanto a França se encontrava em situação pior porque todos os guerreiros já tinham batalhado e os que restaram estavam deficientes. Para a população se recuperar demoraria muitos anos, talvez todo o Reinado de William.

– Se acalme William, por favor, todos estão percebendo o seu nervosismo. - Pediu a Rainha Jane ao esposo.

– Como eu vou me acalmar? Este casamento é nossa única chance de re-erguer o reino e ambos sabemos que nossa filha não quer que esse casamento se realize. Será uma vitória se ela sair do quarto hoje à noite.

– Ela é apenas uma criança... E com o tempo se acostumará com a ideia de casar com ele.

– O problema é quanto tempo isso vai durar.

Já perto do salão Leste, Hermione via todos os guardas e servos da corte se prostrarem diante dela até ela passar. quando chegaram a porta do salão Leste, ela viu seu pai andar de um lado apra o outro e assim que percebeu sua preseça, viu sua posição relaxar e ele fazer o Sinal da Cruz¹

A família rapidamente fez uma formação triangular. A qual o Rei e a Rainha ficavam na frente e um na direita e o outro na esquerda, respectivamente, e Hermione ficando um pouco mais atrás entre os dois. Assim que a porta foi aberta pelos guardar, todos os olhares se voltaram para os Granger's, talvez fosse pela beleza deles ou talvez fosse pela anunciação marcante que oi feita:

– Rei William Granger e Rainha Jane Granger da França. acompanhados por sua filha Hermione Granger, princesa da França e noiva de Draco Malfoy, Príncipe da Inglaterra, nosso país.

Após minutos em silêncio, todos os convidados voltaram para as suas conversas anteriores, pois sabiam que pela educação que haviam recebido que não era muito ético encarar uma pessoa por tanto tempo.

A dinastia Malfoy, tendo que arrasar Draco, foi receber os Granger na porta do Salão.

Narcisa e Jane logo iniciaram uma conversa sobre os dois Reinos e como a união de seus filhos poderiam ser satisfatórias, levando Draco e Hermione para sentarem-se ao lado de delas. William e Lucius conversavam sobre extinguir a guerra e declarar que não havia um vencedor.

Hermione e Draco, estando frente e frente um do outro, apenas se olhavam pensando que não podiam se casar um com o outro. Que aquela era uma possibilidade nula. Não haveria chance de se casar com alguém tão alto/baixo que ele/ela, respectivamente.

Mal eles sabiam que a idade um do outro era a última coisa que eles deveriam se importar.

Após horas olhando um pra o outro, os dois desviaram o olhar um do outro, ambos para a esquerda, onde encontraram a filha da Baronesa Charlotte, Pansy. Draco murmurou "Com licença" e foi encontrar com ela, enquanto Hermione continuou sentada obversando os dois se divertirem e conversarem, até que em um momento Pansy colocou seus lábios no de Draco por alguns instantes.

Quando separou-os, enterrou seu rosto em suas mãos e saiu de lá constrangida, deixando Draco encabulado.

– Draco, querido, venha aqui. - Chamou Narcisa.

Rapidamente, Hermione desviou o olhar de Draco e passou a olhar a parede do salão pelo resto da noite.

¹Sinal da Cruz: Em algumas partes da Antiguidade e da Idade Média, alguns vassalos, proprietários de terra e nobres, usavam este símbolo como "Obrigado ao Senhor" ou algo semelhante.