The Shadows Reborn escrita por Mister I


Capítulo 8
No Campo de Batalha


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por estarem lendo, comentem!
Boa leitura.



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–Peguem as varinhas jovens feiticeiros! - Falava Pudrê, o duelo era entre Jeremy e Rusef, um garoto dos olhos castanhos e de pele negra muito brilhante - Use-as como nunca, lutem com honestidade e respeito e que vença o melhor!

Jeremy preparou a varinha e já ia lançando o feitiço quando a mesma caiu de sua mão. Um raio de luz vermelho atingiu um jarro de plantas que ficava em uma das paredes em volta da arena, quebrando-o.

–Chegou o desastre em pessoa! - Gritou Nastya.

–Nastya cala a boca! - Pediu Irom.

–Jeremy? Outra dessa e você estará eliminado. - Alertou Pudrê.

Jeremy era muito desastrado, como Nastya mesmo disse, ele não tinha controle sobre suas mãos e acabava por estragar tudo.

O duelo recomeçou, feitiços ditos e mudos eram lançados de lá para cá, daqui para lá em um ritmo constante. As varinhas dançavam no ar como aquelas de reger orquestras, seus manipuladores suavam e se esquivavam, pulavam e gritavam, até que os raios se tocaram. O clarão ofuscava a todos que o olhava, à meio olho, os telespectadores apreciavam a beleza das luzes e do combate e como os próprios duelistas, gritavam também. Alguns estimulavam ditando feitiços, mas Pudrê os cortava pois aquilo era um ato proibido em combates mágicos. Os raios oscilavam, uma hora ia na direção de Rusef e outra na direção de Jeremy, mas o desespero acabara, o poder concebido a Jeremy caminhou até a varinha e o seu raio intensificou-se fazendo Rusef bater contra a parede que estava logo atrás dele.

–Ganhei, ganhei! - Gritava Jeremy, ele inventou de jogar a varinha para cima, mas ela voltou e o atingiu na cabeça - Ai!

–Será que nem comemorando ele tem sorte? - Perguntou Nastya e Irom sorriu.

–Como sempre estou odiando este lugar, precisava ter tanta gente?

–É, você odeia lugares cheios de gente!

–Fica quieta que agora é minha vez. Ah, e torça por mim! - Respondeu Irom com um sorriso no rosto.

O 'fica quieta' de Irom não incomodou Nastya, apesar de não gostar de ordens, ela era muito amiga de Irom. Nastya viu naquela garota uma pessoa muito honesta e gentil, a feição meiga que existia em Irom a agradava, ela mesma não conseguia explicar a ligação entre as duas.

Irom já estava no campo de batalha, seu adversário era uma garota com face sombria chamada Amírya.

–Prepare-se para apanhar! - Gritou Amírya com seu jeito sombrio de ser.

O combate havia começado e Irom apenas lançou um feitiço.

–Anuk askabut!

Uma bola de luz azul começou a se formar na ponta de sua varinha, poucas pessoas conheciam esse feitiço lendário, e menas ainda conseguia pratica-lo com perfeição. Amírya olhava fixamente para a esfera que só crescia, Irom fez um rodopio com a mão e a bola foi lançada no ar com extrema velocidade. 2 segundos depois Amírya estava no chão, suas roupas tinham virado meros e horríveis trapos, a esfera lhe atingira com tremenda força que foi capaz de desacorda-la.

–Quem apanhou? - Perguntou Irom e a plateia gritou:

–Amírya!

Ádria estava sentada em seu trono, pensativa e enigmática. De longe Hadã a olhava criteriosamente, tentando imaginar o que Ádria estava a pensar. Maeve conversava com ela mesma em um canto da galeria.

–Por que Maeve é tão má? Eu só queria lutar com o bem, lutar ao lado de Íris... - Ádria rompeu o silêncio ao ouvir o nome Íris.

–Não! - Gritou ela - Não pronuncie esse nome quando estiver perto de mim, não pronuncie esse nome nunca!

–Perdoe Maeve minha rainha, ela estava a sós com seus devaneios. - Pediu Hadã.

Maeve começou a cantarolar.

–Lá, lá, lá, lá, lá...

–Eu odeio quando ela está presa em seu próprio mundo de dúvidas, acho que os gritos constantes do vale afetaram a cabeça dessa desmiolada! Espere... - Ádria passou a observar o ambiente hostil a sua volta - Ares está aqui!

–Ares regressou? - Perguntou Hadã.

–Espere-me criatura das sombras.

Ádria evaporou-se no ar. No cume da montanha acima da boca da caverna um homem observava a paisagem. Era alto, forte e musculoso, seus olhos eram azuis e seus cabelos eram loiros escuros, possuía uma barba curta e um sorriso discreto que quase nunca se mostrava, mas quando isso acontecia algo estava para acontecer. Ele era o terceiro deus das trevas, o irmão mais novo de Ádria e Maeve, porém sua ganância era maior que a das duas juntas e seria capaz de tudo para ultrapassar suas irmãs na guerra.

Ádria reapareceu no cume da montanha, logo atrás de Ares, tapou-lhe os olhos e disse:

–Regressara irmão?

–Nada é melhor que o nosso lar! - Virou-se para Ádria e a beijou no rosto.

–Nunca perde a mania de me dar um beijo no rosto, vejo que não perdera a falsidade.

–Nem você querida irmã! - Retrucou ele.

–O que veio fazer no vale da Melancolia?

–Fiquei sabendo da guerra, não posso deixar de participar do banho de sangue.

–Vejo suas intenções Ares! Se está pensando que me passará a perna, fique sabendo que usarei todo o meu poder para derrota-lo!

–Calma! Não tentarei nada, apenas quero uma parte do reino que por direito é minha.

–Sua? Não, não há nada seu aqui! Mas toda a ajuda será bem vinda, quem sabe eu não te recompense depois?

Um grilo saiu do espaço debaixo da capa escura que Ares usava, pulou no chão e algo muito estranho aconteceu, o animal tinha transformado-se em um cachorro de olhos vermelhos e pelos tão negros quanto a própria escuridão do vale, seu nome era Gotye.

–Tire esse imundo de perto de mim! - Ordenou Ádria e o cão rosnou, ela apenas movimentou o dedo e o animal voltou a emitir um som, mas dessa vez ele gritava de dor.

–Não faça isso sua peste! - Gritou Ares.

–Percebe que está a beira do abismo não é? - Ádria concluiu a pergunta e empurrou Ares da montanha, fazendo-o despencar de uma altura de aproximadamente 2.500 metros.

Aquilo era apenas uma brincadeira, Ares era apaixonado por altura e sempre gostava quando Ádria o empurrava da montanha, apesar de serem deuses das trevas, eles tinham seus momentos de brincadeiras.

De volta ao torneio, mais uma dupla estava na arena de batalha. Desta vez Lachlan Ruggiero enfrentava Zackry Azhura.

Lach era um garoto estranho de apenas 15 anos, era albino e a todo tempo usava uma capa marrom que lhe cobria até o rosto, seus olhos eram cinza, mas o seu olho esquerdo tendia a ficar negro de uma hora para a outra, seus cabelos eram extremamente loiros e seu corpo se caracterizava por ser baixo e magro. Ninguém sabia de onde ele tinha vindo e tão pouco sua história, ele era apenas um enigma que todos queriam decifrar, suas origens eram bem escondidas e ele fazia questão de escondê-las.

Sua luta durou um bom tempo, seu adversário já tinha ganhado inúmeros campeonatos de magia, Lach estava na capital a apenas 1 ano, mas se destacara bastante em tão pouco tempo. Com um feitiço simples ele conseguiu derrubar seu oponente. Feitiços simples eram aqueles ligados as coisas naturais, aos elementos, plantas e animais, sua mágica havia se encorporado a terra e com um poço de areia movediça ele conseguiu fazer Zackry afundar-se em suas tentativas.

Todas as lutas já tinham acontecido, todas as etapas foram expostas e ao final de tudo os alunos estavam extremamente cansados, precisando seriamente de um descanso. Pudrê dirigia-se ao altar para falar os nomes dos cinco alunos mais fortes da escola de magia.



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Notas finais do capítulo

Ares
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Lach - Lachlan
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