The Shadows Reborn escrita por Mister I


Capítulo 20
Desde o Princípio


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais ainda, mas estou aqui. Comentem, não é um pedido, é uma ordem!!!
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/343844/chapter/20

Ádria quebrou o seu silêncio e bradou o mais alto que pode:

–Estou aqui Kalaver, sua humilde serva!

Kalaver não se moveu, mas retrucou:

–Como dizias Ádria, o bom servo é aquele que fica mudo! Não venha me bajular criatura repugnante, mas vou dar-lhe uma colher de chá. Morrerás por último!

–Chega de palavras vazias. Está na hora de lutarmos Kalaver, junte suas forças e seja justo. – Ordenou Íris.

Aproximando-se no meio da multidão de soldados Karsysianos, vinha Lachlan, estava diferente, algo havia mudado. Parecia não estar mais enfeitiçado, vidrado na rainha do mal. Estava mais calmo e não parecia estar indo ao encontro dos deuses e sim de Ozion. Mas ao passar por Nastya, ela o agarrou e indagou:

–Como veio parar aqui, e por que está lutando com as trevas?

–Não estou, consegui enganar a deusa má. Mas não dá para conversarmos agora! – Disse ele apressando-se.

Os dois dragões ainda se encaravam e um silêncio assustador invadia o ar de uma forma que aquele chato zumbido no ouvido pela falta de som no ambiente, deixava os espectadores agoniados.

Foi então que Íris bradou novamente:

–O entrave já foi lançado, não há mais volta. – Íris se transformou em uma bela mulher vestida de branco, enquanto Kalaver voou para o lado oposto da deusa, transformando-se assim, em um guerreiro de armadura grossa e reluzente.

Muitas pessoas ainda não entendiam a cena que se desenrolava diante de seus olhares, outros não conseguiam tirar os olhos dos dragões, que agora não passavam de meras pessoas cuja fantasia os deixava fortes e imponentes. Não era isso que Azana pensava ao olhar para as duas criaturas, para ela estava claro que aqueles eram os dois seres em que os cidadãos de Karsys mais acreditavam. A deusa da criação, Íris e o deus da morte e da guerra, Kalaver.

A história de Kalaver e Íris iam muito além do que apenas isto. Antigos nativos de Karsys, os povos primitivos que Rubírio teve o prazer de encontrar, diziam coisas a respeito de um deus tão poderoso que poderia apagar as estrelas do céu, desviar o curso dos rios e até transformar fogo em ouro. Rubírio ouvia tudo e pensava ser apenas lendas, mas o deus tão poderoso era conhecido como Kalaver, na antiga língua. Pela mitologia karsysiana, Kalaver era o marido de uma forte mulher, criadora das coisas da terra, desde o simples metal, até o mais complexo ser vivo. Essa era a Grande Íris, que construíra tudo que se pode ver, tocar e ouvir, com a ajuda de Kalaver.

Os antigos não estavam errados. Há muito tempo atrás, tanto que não se pode chegar a um número exato, Íris revelou a sua maior criação, os próprios karsysianos, toda a história da evolução do universo e como eles e o resto do cosmos haviam sido criados. Essa história foi passada de pai para filho até os tempos atuais, mas em diferentes dialetos que se juntaram para formar a língua karsysiana. Os deuses reinavam sozinhos e absolutos na vastidão do que se tornaria o universo, mas como poderiam reinar naquele vazio? Foi nesse momento que surgiu uma simples ideia, criar outros subdeuses para habitarem o espaço. Primeiro foi criada uma deusa chamada Ádria, depois veio Aragon, Diafos, Maeve e Ares. Mas não bastava, foi então que Kalaver e Íris decidiram criar o universo como os karsysianos conheciam. Foram anos e anos de pura e cansativa criação. Um único planeta foi escolhido para abrigar a chamada vida física. Este planeta foi dividido em dois, com a criação de duas grandes faixas de terra. Amú e Bakú, dois continentes.

Amú foi o primeiro a ser feito e o único a ser destruído. Quando a guerra dos deuses começou, Amú foi destruída pelos poderes de Kalaver, em um ato de estrema fúria.

Bakú foi escolhido para abrigar os espíritos dos deuses criadores e dos filhos das divindades. Esse era o território ocupado pelos Karsysianos. Uma terra divina.

Tempos se passaram havendo sempre paz e harmonia, até que nasceu o mal, a semente de toda a discórdia foi plantada nos solos limpos e pacíficos de Bakú. Kalaver cansara-se da luz e da divisão de poderes que tinha com Íris, achava ele que o poder poderia ser apenas seu e que poderia reinar sozinho, onipotente. Travara-se então a primeira das três grandes lutas. O deus criador do céu e das estrelas, assim também do fogo e do ar, passava a ser um deus obscuro e contrário ao poder da luz. Ádria e Ares decidiram segui-lo, Maeve sempre tivera o seu instinto bipolar, mas acabou seguindo o pai, por achar que seria melhor para ela. Diafos e Aragon acompanharam Íris e lutaram ao seu lado. Os dois poderes confrontaram-se de igual pra igual, mas por fim, Íris sucumbira, ou quase isto. Foi nesta parte da história que uma pedra vermelha se tornou de suma importância.

Diafos fugiu para a floresta batizada com o nome da Rainha do Bem, junto com ela foi também Aragon. Lá, Kalaver nada poderia fazer, era um lugar místico que estava fora dos seus alcances.

Rubírio fora expulso de Amú um pouco antes do mesmo ser destruído pela força de Kalaver. Isso o salvou da destruição. Quando chegou a Bakú, já era tarde. Porém, Íris antes de receber o golpe final, dissipou-se e penetrou um rubi dos tantos rubis espalhados pelo continente. Evitando assim a destruição de todo o universo, pela força dos poderes divinos.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Shadows Reborn" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.