Vindictas escrita por Lady Salvatore


Capítulo 1
Capítulo Único - Vindictas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Deixem-me explicar o porquê de escrever essa one shot: eu apenas odiei o fato de Klaus ficar com a Hayley no episódio 4X16 de TVD( e isso porque nem cheguei a assistir)!!!
Por isso, precisava descontar a fúria de alguma maneira.
E que maneira melhor do que escrever???
Não sei se vocês vão entender ou aprovar, mas aí está a fic.
Leiam, se achar que vale a pena.



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Caroline acabara de entrar no Mystic Grill, e depois de uma rápida verificação, escolheu a mesa mais afastada da agitação do restaurante. Não estava com humor para ser importunada por quem quer que fosse.

Encaminhou-se até a mesa rapidamente, implorando mentalmente para não dar de cara com a “Elena Psicótica”, como ela mesma apelidara a morena. Ainda estava terrivelmente possessa pelo que ela havia lhe feito, e não sabia se conseguiria manter o controle se a encontrasse.

Para seu azar, acabou esbarrando em alguém (na verdade, fora esse alguém que esbarrara nela propositalmente), e ficou pasma ao ver quem era a tal pessoa.

- Hayley?

- Olá Caroline! – a garota responde, com um sorriso falso – Como vai?

- Não te interessa. – a vampira responde, afastando-se e indo até sua mesa.

Em menos de um minuto, foi abordada por uma garçonete sorridente que lhe ofereceu o cardápio.

- Não preciso disso! – diz Caroline, um tanto ríspida – Apenas me traga uma dose dupla de Absintho.

- A senhora tem mesmo certeza? - a garçonete pergunta, olhando-a espantada – É um tanto... Forte... Não acha?

- Apenas traga o que eu pedi, por favor. – a vampira responde, encarando-a séria.

A garçonete pegou o cardápio e afastou-se rapidamente, murmurando um “santo mau humor” antes de desaparecer entre as pessoas. Alguns minutos depois, retornou com uma taça de cristal quase transbordando com o famoso líquido verde e colocou-a na frente de Caroline, saindo em seguida, sem nem ao menos perguntar se a loira queria mais alguma coisa.

Caroline encarou a bebida por alguns instantes, e após um suspiro de frustração, apanhou a taça e bebeu tudo num único gole.

- Não gostou de me ver? – pergunta Hayley, sentando-se no lugar vago em frente à vampira.

- Na verdade, não! - a loira responde, secamente.

- Que pena. – diz a outra, fazendo um biquinho – Estava com saudades daqui. Como está o Tyler?

- Encontre-o e pergunte você mesma.

- Vocês terminaram? Sinto muito.

- Não seja cínica, garota! – diz Caroline, vendo um meio sorriso transpassar o rosto da morena à sua frente.

- Céus, quanto mau humor. O que houve com você? – Hayley pergunta, fingindo preocupação.

- Já falei que não te interessa! – murmura Caroline, brava, fazendo a taça em suas mãos partir em milhares de pedacinhos.

- Calma aí, garota! – diz a morena, erguendo as mãos em sinal de rendição – Sabe o que é isso? Esse mau humor todo? É falta de sexo!

- O quê? – a vampira pergunta, perplexa.

- Isso mesmo que você ouviu: falta de sexo! Olhe só pra mim. Isso... – diz Hayley, abrindo um largo sorriso feliz – é o resultado de uma noite de sexo selvagem com o Sr. Sotaque Britânico!

- Klaus? – diz Caroline, sentindo o peito ser tomado por chamas.

- Ele mesmo. Que pegada! – responde ela, abanando-se freneticamente – O quê? Pensou que fosse a soberana no coração dele? – ela pergunta, com um sorriso debochado, ao ver a expressão no rosto da vampira.

- Não pensei em nada. – a loira responde, tirando uma nota de cinquenta de dentro do bolso do jeans e colocando-a sobre a mesa – Agora, se me der licença... – completa, erguendo-se e encaminhando-se para fora do restaurante.

Não havia se distanciado muito do Grill quando sentiu um cutucão em seu ombro, mas ignorou e continuou andando. Alguns segundos depois, alguém a segurou pelo pulso, obrigando-a a parar e se virar.

- O que foi loirinha? Não gosta de uma competição saudável? – era Hayley, que transbordava cinismo.

- Por que não cala essa sua boca? – diz Caroline, tentando conter a fúria que ameaçava dominá-la.

“Primeiro Elena, e agora essa vadia pulguenta! É demais para o meu autocontrole.”, pensa ela, suspirando.

- Mas eu estou tão entusiasmada pra dizer o quanto Klaus é bom de cama... – a morena diz.

- Eu mandei você calar a boca! – diz a vampira, num rosnado.

- Ah... Qual é Care! Eu preciso dividir com o mundo o quanto é boa a sensação de ter as mãos dele passeando por todo o meu corpo! – diz Hayley, cruzando os braços e fazendo bico.

- Você não entende mesmo, não é? – pergunta Caroline, partindo pra cima da garota e agarrando seus cabelos – Eu. Mandei. Você. Calar. A. Boca! – continua ela, pausada e ameaçadoramente, antes de bater a cabeça da lobisomem com força contra o vidro de um carro – Cadela!

************

Hayley abriu os olhos lentamente, sentindo a cabeça latejar. Tentou mover braços e pernas, mas foi em vão, já que seus membros estavam acorrentados a uma cadeira de ferro.

- Mas que merda é essa? – diz ela, olhando ao redor e reconhecendo o antigo porão dos Lockwood, onde Tyler se transformara pela primeira vez.

- Isso é pra te provar que deveria ter fechado essa maldita matraca quando eu mandei. – responde Caroline, com um ar sombrio, deixando a proteção das sombras.

- O que você pensa que está fazendo? Me tira daqui agora! – Hayley esbraveja, tentando romper as grossas correntes.

- Acho que não! – a vampira responde – Mas veja só... Eu trouxe uma coisa pra você! – completa, com um largo sorriso, balançando uma garrafinha.

- O que é isso? – a lobisomem pergunta, desconfiada.

- Isso? É só chá, querida! – diz Care, tirando a tampinha a atirando-a para um canto.

Aproximou-se de Hayley num piscar de olhos, segurando o queixo dela e obrigando-a abrir a boca, despejando parte do líquido por sua garganta em seguida.

Sorriu satisfeita ao ver a garota-lobo engasgando e forçando-se a botar o tal chá para fora, em vão.

- Você não gostou do chá? – pergunta Caroline, irônica – Eu fiz o seu favorito: wolfsbane.

- Cachorra... – murmura Hayley.

- Ei, sem ofensas! Não sou eu que me transformo numa grande bola de pelos cheia de pulgas nas noites de lua cheia.

- Vá se danar!

- Não estou muito afim. – a vampira responde, sorridente – Sabe... Por mais que eu não seja uma grande fã do Damon, aprendi alguns truques com ele... – uma pausa dramática – E um deles é como torturar um lobisomem. – completa ela, aproximando-se de uma pequena fogueira, que Hayley só notara agora, e apanhando ali um atiçador de lareiras, já rubro devido ao calor.

- O que vai fazer com isso? - a garota pergunta, seguindo o objeto em brasa como olhar.

- Ah... Você já vai descobrir. – diz Caroline, com um sorriso cruel.

Levou o atiçador ao rosto de Hayley, traçando um caminho ardente até a base do pescoço, enquanto a garota urrava de dor em meio a palavrões.

- Está muito quente? Me desculpe querida. Deixe-me esfriar isso pra você! – diz a vampira, despejando o restante do “chá” sobre a queimadura.

Sem se importar com os gritos de dor da lobisomem, Caroline voltou a se aproximar da fogueira, colocando o atiçador em contato com o fogo novamente. Abaixou-se e ajuntou um saquinho que estava no chão, tirando dele um punhado de ervas secas.

- Olha só o que tenho aqui... – diz ela, sacudindo as ervas para que Hayley pudesse ver.

- Sua vadia desequilibrada! Espere pra ver o que eu vou fazer com você assim que eu me livrar dessas correntes! – a lobisomem diz, num rosnado.

- Ah... Ameaças e mais ameaças. Estou morrendo de medo! – responde Caroline, levando uma das mãos ao coração teatralmente.

Ao ver o ódio estampado nos olhos de Hayley, a vampira apanhou o atiçador novamente, desfilando até parar em frente à cadeira.

- Sabe... Você realmente não deveria ter me irritado hoje mais cedo. – começa Caroline, casualmente, cravando o atiçador no abdômen da garota-lobo – Eu não estava num bom dia, sabe? A garota que eu pensei ser minha amiga tentou me matar, e isso me deixou possessa. – continua, enfiando wolfsbane no ferimento recém aberto, sem dar importância aos gritos de Hayley – E ouvir você falar de sua noite tórrida com o Klaus mandou pro espaço o restante do meu autocontrole.

- Então está me torturando por ciúmes? – pergunta Hayley, entre dentes.

- Não, claro que não! - a vampira responde, com uma carinha inocente – Não sou assim tão radical! É por vingança, já que da última vez que nos vimos, você quebrou meu pescoço. E mesmo que fosse por ciúmes, isso seria um problema meu, não é? – continua ela, agora muito mais sombria – Aliás, você sabia que vingança, em latim, diz-se “vindictas”? Dá certo charme, não acha?

- Quero ver você achar a palavra charmosa quando eu dilacerar a sua garganta! – responde Hayley, furiosa – Por que assim que eu estiver livre, vou caçar você, nem que tenha de ir até o inferno pra te encontrar.

- E quem disse que você vai conseguir sair daqui, queridinha? – pergunta Caroline, cravando a mão no peito da garota – Adeus cadela! – completa, arrancando o coração de Hayley e atirando-o no fogo.

Ao ver o brilho deixar os olhos da lobisomem, a vampira aproximou-se novamente da fogueira e ajuntou um galho de árvore deixado ali no chão previamente. Colocou-o em contato com o fogo e esperou que ele começasse a queimar.

Assim que as chamas começaram a subir pelo galho, Caroline voltou até Hayley e atirou a tocha sobre o corpo da garota, observando-o ser tomado pelo fogo lentamente.

Em meio ao “espetáculo”, deu as costas e dirigiu-se à entrada do porão.

- Espero que tenha aprendido a lição, vadia! – diz ela, desaparecendo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está!
Comentem se acharem que a história merece!
Até mais...