Rachael Sincera escrita por Monica Romero


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Eu sei q eu demorei um pouquinho. Me desculpem.
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/343505/chapter/33

-Que tal um filme? -Pergunto.
-Si. Seria ótimo. En mi casa o en la tuya?
-Mi - respondo rindo.
Jorge queria ter um encontro comigo nesse nosso belo final de semana prolongado. Obrigada escola por fazer uma reunião de professores, em alguns dias como hoje por exemplo, posso dizer que gosto da escola. (Aproveitem, não estou disposta a falar isso novamente).
- Llego en quince minutos.
-Lego o quê? -Pergunto.
- Estoy allí en quince minutos.
-Você vai estar aqui em quinze minutos?
-Si.
Tenho que ter aulas de espanhol. Está difícil entender meu namorado.
-Besar.
-Beijo.
Desligo o telefone com um aperto no coração. Estou tentando gostar de Jorge como gosto de Daniel, mas está me parecendo inpossivel.
-Rachael, quando vai ser o casamento? -Pergunta minha irmã levantando os olhos do livro.
Seu óculos está meio torto e ela sorri maliciosamente. Suas olheiras quase desaparecem pelo sorriso. Ela parece mais bonita assim.
-Quem sabe depois dos vinte. E você Rebeca, quando vai casar?
-Estou procurando a pessoa certa.
-Nos livros universitarios? Bom se fosse de personagens até teria explicações.
Ela faz um som como quem esta disconfortavel.
-De que homens você gosta? -Pegunto.
-Gosto de um homem estilo de. House.
Rebeca e eu só concordamos em uma coisa: Dr. House é perfeito. A melhor série que poderia existir.
Assistimos juntas todas as noites antes de dormir, geralmente até as duas da manhã. Como Rebaca faz faculdade de medicina acaba estudando ao mesmo tempo.
-Boa escolha. E vai morar em uma casa ou apartamento?
-Eu tenho uma teoria diferente a esse respeito.
Rebeca geralmente não conversa com ninguém, muito menos comigo, que dirá falar de garotos. Então aproveito esse raro momento.
-Que teoria? -Pergunto curiosa.
-Por que todos casais tem que dormir na mesma casa, na mesma cama?
-Será que foi porque casaram? -Pergunto.
- Mas por que eles não podem dormir em casas diferentes como se ainda fossem namorados?
-Então por que eles teriam casado?
-Para...- Ela começa a falar, mas logo fica vermelha de vergonha. -Você entendeu.
-Você está falando de sexo?
-É.
-Você só quer casar pelo brinde?
-Basicamente.
-E você é tão excentrica que quer casar só pelo sexo. E ainda quer morar em casas separadas?
-Por que assim quando formos... -Ela me encara por um momento. -Quando formos fazer batumbatuntiss seja especial.
-Batumbetumtes?! -Pergunto confusa.
-Batumbatuntss. É um apelido bonitinho pro...
-Pênis?
-Pro sexo!
-Ah. Como assim especial.
-Se eu dormir com ele todas as noites eu vou acabar enjoando. Gosto das coisas diferentes e isso pode acabar tornando-se chato com o tempo...
Isso é inacreditável!
-Você vai dormir com ele porque vai gostar dele. Com o tempo vai se acostumar.
Ela torse o nariz e coloca o óculos na mesa.
-Ah não. Eu sou muito espaçosa e não gosto de dormir com outra pessoa.
-E como pretende fazer bedelhebatumtutss?
-Ah. Podemos dormir separados por um tempo e depois fazemos batumbatuntiss. Assim vai ser mais prazeroso.
Realmente não consigo entender Rebeca. Quando se casa com a pessoa é porque gosta dela e você vai gostar de estar perto dela. E acho que não vou me importar de ficar perto do meu marido.
-E você acha que ele vai aceitar isso? Homem gosta de fazer batetetuntiss.
-Batumbatuntss. -Corrige ela.
-Pouco importa.
-Por isso ele vai ser uma pessoa parecida comigo.
-Um narcisista?
-Engraçadinha.
-Você é romantica e eu não. -Diz ela colocando o oculos novamente
-É. Eu sou normal e você é excentrica.
-Você não é normal. Você precisa de outras pessoas para ser feliz e eu sou tão feliz comigo mesma que não preciso de outra pessoa.
-Eu sou a razão e você a sensibilidade. E a maior parte das pessoas se encaixam na sensibilidade. E você vai acabar casando com um cara muito romantico e meloso.
-E você com um cara tipo razão.
-Por isso nos damos tão bem.
A campanhia toca e eu olho para Rebeca.
-Deve ser Jorge. Viu atende-lo.
-Rach.
Eu viro para encara-la.
-Bo escolha. Ele é perfeito.
-Eu tenho bom gosto.
Assim ue abro a porta e vou para e portão penso sobre a conversa com Rebeca e acabo rindo.
Jorge me da um beijo na bochecha e ntramos para ver o filme.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bjo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rachael Sincera" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.