Rachael Sincera escrita por Monica Romero


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura...



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Depois do ocorrido pela manhã meus pais decidem que é hora de ir visitar Renata.
Vamos no carro como sempre fazemos com nossa rotina. Ronaldo até parece normal comigo, mas eu não confio, sei que ele está planejando algo para me queimar viva se possivel.
Primeiramente passamos por lojas e minha mãe fala sobre todas as roupas que ela comprou em determinada loja. É isso até ela começar a discutir com meu pai sobre estarmos perdidos. Isso é normal, sempre nos perdemos.
-Homem é tudo a mesma coisa. - Ela coloca a cabeça para fora do carro e grita - EI O SENHOR PODE ME DAR UMA INFORMAÇÃO?! É QUE MEU MARIDO NÃO QUER PARAR O CARRO!
A discussão tem em média meia hora até minha mãe ganhar e fazer meu pai parar para pedir informação. Ele para perto de uma moça com o cabelo enorme nos olha confusa.
-Você pega aqui a esquerda. -Ela aponta para direita o que me deixa confusa.
Tenho vontade de rir, mas sei que seria maldoso e tenho pena dela. Ela não tem culpa.
Quando finalmente encontramos o caminho demora uns vinte minutos para chegarmos na casa de Renata.
A casa é grande e possui jardim, uma garagem enorme e é muito bem iluminada pela luz do dia. Vejo que foi bem projetada.
Eu tenho essa mania de sempre reparar em detalhes de construções. Já pensei em ser arquiteta, mas atualmente estou fugindo de tudo que envolva matemática.
Ricardo e Renata nos esperavam fazia horas então nos preparamos para ir ao rio quente. É um lugar realmente bonito e você se sente em uma sopa sendo cozida quando está lá dentro, se ficar muito tempo parado peixes vem te fazer cócegas.
Mas parece que quando somos adolescentes tudo fica chato e particularmente frivolo. E é como estou me sentindo a respeito da viagem e tudo mais...
Ser adolescente é uma merda. Tem horas que somos rebeldes, tem horas que somos insuportaveis, outras horas que somos fúteis, incertos, indecisos, animados, irridados, vingativos. Vivemos intensamete, independente das nossas emoções.
Eu odeio isso.
Ficamos um tempo naquele rio. Eu praticamente dançava na agua por causa dos peixes.
Quando voltamos para casa de Renata todos decidem ir comprar pizza, eles deixam eu e o Ronaldo sozinhos. O que da medo. Eu não sei o que ele é capaz de fazer.
Então ele desiste de tirar uma soneca no quarto da Renata e briga comigo pelo controle. Depois decido ir ver TV no quarto da minha irmã. Mas eu tenho a capacidade de errar e entrar no quarto ( do futuro possivel bebe) que está vazio. Então BUM, a porta se fecha atrás de mim.
Ronaldo.
Mas então algo voa por cima da minha cabeça me fazendo berrar.
-BARATAAAAAAAA! RONALDO ME TIRA DAQUI!
Morro de medo de barata. Não tenho medo, tenho fobia. Eu posso ver qualquer coisa e não me assustar, mas quando aparece uma barata sinto vontade de morrer.
Eu praticamente desmaio, mas luto para não o fazer. Nem consigo imaginar o que a barata faria com meu lindo corpinho.
Barata já é nojento. Mas voar é sacanagem.
Meu chinelo voa e eu grito até ficar sem voz, implorando para sair.
Ouço uma risada até perceber que eu é que estou rindo.
Até que finalmente meus pais chegam e minha mãe abre a porta.
Eu caio choramdo nos braços dela. Minha mãe vê a barata e me jogana no chão gritando pro meu pai matar.
Então todas as mulheres gritam e pulam no colo dos homens desesperadas por proteção.
Ouço o grito de Ronaldo quando a barata se aproxima dele. Me fazendo rir mais.
Então Rafael surge e com a mão mata a barata. Simplesmente o mais novo...
Eu aonda fico rindo ppr mis uma hora. Mas planejando a morte de Ronaldo.


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Notas finais do capítulo

Bjo



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