Ta ok. Viagem em familia é legal, mas também é um saco. É legal porque sâo momentos engraçados onde todos se sentem unidos e fortes. E é um saco porque não importa suas desculpas você vai participar de tudo.
Estamos indo para uma cidade linda chamada Caldas Novas. Minha familia sempre vai pra lá todo ano, eu amo aquele lugar.
Bem esse ano estamos indo de Combi. Isso mesmo Combi.
Você viajar de carro é legal. Mas você viajar de Combi é uma aventura.
Vamos descrever o caminho pra lá: de dia um sol desgraçado, a noite um frio dos infernos (embora isso não faça sentido pois inferno é quente). E são quinze horas de viagm só pra sair do Estado de São Paulo. A Combi não é confortavel. E demora um dia inteiro com ela para a viagem.
Hoje noite estamos arrumando nossas malas. Eu abro meu guarda roupas e me pergunto quanto tempo as roupas vão ficar no lugar sem cair. Eu nunca dobro minhas roupas, eu as jogo lá. Eu pego um montinho e vou jogando mala.
-RODRIGO! RAFAEL! VEM AQUI!
Os dois vem correndo pro meu quarto.
-Pulem em cima da minha mala.
Era a únic maneira de facha-la.
Eles obredecem.
-Agora sentem.
E eu fecho o siper.
-Eu não sei o que faria se não fosse vocês. Obrigada.
Eles saem correndo.
Até que eles tem alguma utilidade sm ser importunar minha vida.
Vou até a cozinha e assalto o armário de besterias pegando um monte pra mim. Coloco em uma sacola.
Depois vou até minha estante e escolho um livro grosso o suficiente para durar o tempo da viagem. Também tenho uma duzias de livro que baixei por preucasão.
Quando meu pai abre o porta malas da Combi (que apelidei carinhosamnte de Grande Bosta Ambulante devido um filme muito bom) ele está cheio de sacos com lixo reciclavel. Minha mãe quer salvar o mundo.
-O que é isso Rosa?! Querendo salvar a humanidade de novo!- Grita meu pai furioso.
Ele está jogando tudo na calçada pros lixeiros levarem e vamos nos acomodando na Combi. Eu realmnte em sã conciência não vou deixar minh mala cheirar lixo, então eu coloco ela em baixo do meu banco.
Ronaldo senta do meu lado fazendo o mesmo movimento com sua mala.
Eu coloco o saco de besteira entre nós e ele coloca um saco com garrafas de refrigerante e água no chão. É sempre assim que nós dois viajamos.
Rebeca entra e senta no banco da frente com Rodrigo e Rafael. Minha mãe e meu pai nos bancos da frente.
-Prontos? -Pergunta minha mãe alegre.
-Sim. -Respondemos sem animo. Tirando Rodrigo e Rafael que Berram e pulam dizendo sim.
Pego meu livro e começo a ler. Meu irmão começa a jogar, Rebeca fica com um livro da faculdade nas mãos. Rodrigo e Rafael começam a brincar de uma brincadeira extremamente barulhenta e desagradável.
Logo todos começam a dar broncas nos gêmeos. Nessas horas eu gostaria de ter um sonifero.
Depois de umas três horas lendo Ronaldo tira a sacola do caminho e deita em meu colo. Sempre fazemos turnos de sono. Eu pego a lanterna do carro e continuo lendo. Essa lanterna era para servir de emergência, mas nunca precisamos dela.
Logo minha mãe começa a falar, o que signigica que ela acordou e ninguém pode falar enquanto ela não termina.
-A doutora falou que o Rodrigo tem muita cárie e o Rafael já não está propenso a ter. Vocês estão escovando os dentes direitinho? -Pergunta ela pros gêmeos.
-Eu só não estou usando fio dental. -Anuncia Rafael. -Ele acabou.
-Ai eu lembro Robison -Diz ela se virando pro meu pai. -De quando eu usava aparelho. Meus dentes eram tão tortos. Eu ainda tento usar fio dental, mas não consigo meus dentes são tão juntos que quando uso fio dental ele parte.
-Já tentou usar corda de violão Rosa?- Pergunta meu pai.
Eu explodo em risadas.
-Prefiro ter dentes tortos do que não ter dente nenhum. -Joga minha mãe.
O que é uma grande pedra para meu pai. Ele tem medo de dentista e ele não tem dentes resistentes, então ele tm muitas proteses.
Depois disso minha mãe continua tagarelando bobagens.
Ela liga o rádio e canta músicas estranhas.
E eu me pergunto se me encaixo memo nessa familia.