Rachael Sincera escrita por Monica Romero


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura...



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Não me perguntem como consegui, mas nesse exato momento eu estou perdida no centro de Guarulhos. As vezes tenho essa capacidade - sério eu consigo fazer coisas tão inuteis e estranhas que me pergunto se sou nesmo humana - bem eu combinei de ir ao cinema com o pessoal - Raquel, Daniel, Bianca, Jorge e Sam - e bem eu me perdi.
-RACHAEL! -Ouvi uma voz masculina me chamar.
Viro-me e vejo Jorge. Cara como ele era lindo. Seus cabelos castanhos estavam bagunçados sua blusa chadrez azul escura o deixava sexy, levemente amassada, e uma calça jeans simples. Vi seu sorriso enquanto ele corria para perto de mim.
Jorge era um cara espanhol que veio para o Brasil quando tinha onze anos. Ele tem um sotaque sensual, o que o deixava muito sexy. Tinha olhos azuis claros. Tudo nele era sexy. Cara ele era muito gato.
-Estoy perdido. - Disse ele.
-Somos dois.
-Tu sabes que horas são?
-Bem como por incrivel que pareça cheguei duas horas adiantada ainda são 15h.
-Andalhe, vamos dar una passeada.
-Dar uma volta. No português quase correto. -Faço uma careta e ele ri.
-Mui bem. Vamos.
Ele passou o braço pelos meus ombros e começamos a andar.
-Gosto de seu cabelo azul. -Ele disse sorrindo.
Ele era tão alto.
Sorri também.
Não é possivel que um cara tão lindo seja gay. Sério é inacreditavel.
-Vamos para livraria? -Sugere ele.
-Otima ideia.
Por mais que eu esteja perdida sempre há uma maneira de se localizar, encontrando a livraria.
Quando entramos na livraria encontramos uma estante especial de Shakespeare. Sempre apreciei seu sucesso e suas história são bonitas, mas são tão clichês. Passo reto por ela.
- Não gosta de Shakespeare? -Pergunta ele para mim.
-Não. Suas histórias são tão clichês.
-Cara fico impressionado de ser sortudo por gostar de uma garota perfeita.
GOSTAR, GOSTAR, GOSTAR, PERFEITA, PERFEITA... Espera ele não é gay?
-Você não é gay? -Pergunto antes de notar que já estou falando.
-Yo estava Reproducción.
-Você o que?
Eu nunca fui boa em Espanhol, e quando ele disse aqui pensei ser algo mais sério tipo compromisso por alguém.
- Reproducción. Como vocês hablam? Es brincando?
-Ah.
-Você ficou desconectada
Sorri. ALIVIADA, TOTALMENTE ALIVIADA. Nem tanto mas tipo ele é um gato.
-Então quer dizer que já gostou de mim?
Por mais que ele estivesse falado português ele ainda falava com seu sotaque sexy.
Cara como ficamos idiotas quando estamos perto de um gato.
Tento fingie estar distraida com um livro.
-Faz um tempinho. -Respondo.
Ele aparece por tras de mim e eu me viro para ele. Ele etava tão proximo que acho que fiz uma careta.
Tenho dificuldade com aproximação.
Tento desviar dele. Mas não consigo. Ele segura levemente minha cintura e coloca sua mão esquerda na minha bochecha. Acho que corei violentamente, pois ele deu um sorriso.
-Você é diferente.
Por um momenti penso estar em um filme. Um cara gato me paquerando quase me beijando e dizendo como sou diferente das outras. Uma coisa tão clichê. Não gosto de coisas clichês. Mas por mais que critiquemos, torcemos por acontecer coisas clichês, principalmente quando envolve rapazes.
-Estranha. Eu gosto disso.
Ele finalmente enconta minha boca com a sua.
Esse é meu primeiro beijo. E agora entendo como é bom beiijar. Como meus pais não se cansavam de fazer festa a noite enquanto eu ouvia musica extremamente alta.
Não diria que senti borboletas jo estomago e sim que alguem estava fazendo cósegas nele. Um ar subiu para meu peito.
Eu fiquei sem reação por um tempo, mas então ele pegou e subiu sua mão por minhas costas. E eu coloquei meus braços sobre seu ombro.
Uma coisa extremamente nojenta aconteceu, ele pediu passagem com a lingua e eu dei. E era bom.
Estava ne perguntando como pude ter tanta sorte. MAS então meu azar voltou e o nome dele era Raquel.
Meu celulat começou a tocar eu fui pega-lo mas Jorge disse.
-Depois você retorna. -Ele sussurrava no meu ouvido e vi quão longe isso estava indo.
Coloquei minha mão em seu peito gentilmente.
-Desculpe. -Disse atendendo.
-Tudo bem.
Eu atendi o celular.
-Raquel? -Pergunto ainda ofegante por ar.
-RACHAEL ONDE VOCÊ ESTA?
-Onde acha que estou?
-Na livraria?
-Sim.
-Espera você está ofegante? O que aconteceu.
-Nada. -Digo retribuindo o sorriso de Jorge.
-RACHAEL ALEVES! Você está sorrindo!
Eu tropeceu um pouco quando la disse isso. Sim sou muito atrapalhada. E como Jorge estava na minha frente ele me segurou. Ele riu um pouco.
-AI MEU DEUS VOCÊ ESTÁ COM UM GAROTO!?!
-Isso foi uma pergunta?
-É o Jorge?
Fico sem responder.
-NÃO ACEDITO!
Que garota escandalosa.
-EU SABIA! TODAS AS VEZES QUE ELE TE CUMPRIMENTAVA COM UM SORRISO SEM LEMBRAR DE MAIS NINGUÉM! AI MEU DEUS!
-Cala a boca Raquel.
-AHHH. OLHA AMIGA, VOCÊS PODEM SE AGARRAR O QUANTO QUISEREM, MAS NO ESCURINHO DO CINEMA É ATÉ MELHOR. Eu juro que não vai ter vela.
Se Raquel jurou isso não vai ter vela vai ter uma fogueira pra ela dançar quadrilha.
-Já estamos indo.
Desligo o telefone.
Ainda não tenho coragem de olhar nos olhos de Jorge.
-Vamos mi amore. -Ele egou minha mão e foi andando na frente.
Por um momento lembro do pensamento dele estar se aproveitando de mim. Mas foi tão bom que quero que ele faça isso. Por isso talvez eu seja uma futura namorada vingativa ou algo do gênero, mas até lá...
Ai meu Deus. Isso é tão... clichê.


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Notas finais do capítulo

Vo posta o prox daqui a pouco.
Bjo



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