Sonhos Roubados escrita por Kátia


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi. Depois de milhares de anos aqui estou eu super arrependida de não ter escrito nas férias pq agora que as aulas começaram e eu quero escrever quase não há tempo, nem disposição. Sou do contra as vezes... Mas enfim... A leitura é super rápida. Portanto aproveitem. :)E DESCULPA POR SER UMA PESSOA SEMPRE ATRASADA SDAFDGJADF estou tentando melhorar, juro.



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- Jess. Calma. – Bianca revirou os olhos e me puxou para frente do espelho.

Era estranho, pois a minha frente estava uma garota bonita e elegante em um longo vestido azul, que colava ao tórax e caía como uma cascata de seda a partir da cintura. A maquiagem dava aspecto mais saudável a pele, os olhos estavam bem destacados com maquiagem preta e a boca de um tom suave de rosa. Já no cabelo formava-se um coque bem preso e com alguns fios soltos à intenção de deixar o penteado mais dinâmico e uma única mecha caia solta nas costas que estava quase toda nua.

- Uau. – Falei olhando para uma Bianca sorridente. – Muito obrigada!

-  Não agradeça a mim. Agradeça ao Evan. Ele que pediu um vestido azul, não sei se você percebeu, mas eu fiz o possível para que a cor ficasse o mais próxima da cor dos olhos dele. Mas sobre o penteado... Eu mereço todo o crédito, pois sabia que você iria gostar de um toque meio bagunçado.

- Você fez um trabalho incrível. Eu nem estou parecendo a Jess.

- Não venha com essa, Jess. – Ela revirou os olhos. – Você é uma garota linda. Só não se olha no espelho muitas vezes.

- Obrigada.

- Disponha. Agora – ela pegou uma caixa na bolsa que ela tinha trago e me entregou. – pegue aqui o seu sapato.

Peguei o sapato de salto alto sem reclamar e o avaliei. Bianca me olhou com uma expressão frustrada no rosto.

- São apenas quatro centímetros. Eu desconfiei que você não gostasse de sapatos muito altos.

- Obrigada novamente.

Acho que posso suportar ser quatro centímetros mais alta, pensei.

- Agora chegou minha vez de ficar maravilhosa. Vou ir pra casa me arrumar. – Disse pegando a bolsa. – Evan deve vir te pegar daqui 20 minutos, mais ou menos. Acho que ele quer te fazer uma surpresa antes de ir para a festa ou algo assim. Tchau e até mais tarde. – Ela se dirigiu a porta e quando estava ao pé da escada gritou: - Não amasse o vestido.

Ri baixinho, calcei os sapatos e dei uma volta no quarto. Tudo ótimo, ele era bastante confortável apesar do salto ser fino. Sem nada para fazer resolvi ligar a TV e assistir qualquer coisa. Estava passando um programa realmente divertido e pouco tempo depois escutei o barulho da campainha.

- JESS. O EVAN. – Gritou Fred lá de baixo.

Levantei-me e dei uma última arrumada no vestido e fui para a sala.

- Uai, cadê ele? – Perguntei a Fred.

- Ele foi ao carro buscar alguma coisa. – Ele me deu uma olhada de cima a baixo e disse: - Eu não deveria deixar você assim.

- Por quê? – Perguntei assustada.

 - Porque você está sexy.

- Me poupe. – Falei rindo.

- Olha só. – Disse me virando. – Cadê o pano aqui dessa parte das costas?

- Não é minha culpa. Bianca é culpada.

- Eu sei. – Ele sorriu e me abraçou. – Você está sensacional. Evan é um garoto de sorte.

- É, realmente eu sou um garoto de sorte.

Olhei para o lado e lá estava Evan sorrindo para mim com um buquê que emitia uma variação de cores e flores.

- Oi. – Falei.

- Aqui, para você. – Ele me entregou as flores e acrescentou: - Eu não sabia quais eram as suas prediletas então eu improvisei.

- Obrigada, Evan. São todas lindas. Vou coloca-las em um jarro agora mesmo.

- Deixe que eu faça isso. – Fred disse pegando as flores. – Pensei que vocês tinham um compromisso.

- É, acho que temos. – Falei.

- Então vão logo. E Evan tome conta de Jess. Não a deixe cair na frente dos seus familiares.

- Pode deixar. – Evan riu.

- Vamos, Evan. – Falei ignorando Fred e pegando na mão de Evan.

Conduzi Evan até a porta e a fechei atrás de mim. Evan parou na varando e me encarou.

- O que foi? – Virei para encarar ele e só então reparei o quanto ele estava bonito. Ele usava um terno bonito que ficava muito bem nele e usava uma gravata azul. – Sua gravata é da mesma cor do meu vestido.

- É, eu sei. Devo me sentir culpado? – Perguntou com um sorriso torto.

- De modo algum. E, a propósito, você está encantador. 

Ele sorriu e me beijou suavemente.

- Obrigado, mas devo dizer que ninguém vai olhar para mim depois que colocar os olhos em você. 

- Não acredito nisso.

- Pois deveria. Agora venha comigo. Quero te apresentar a minha mãe antes de irmos para a festa.

- Ela não vai?

- Não, meus pais não se dão muito bem hoje em dia. – Ele fechou a cara, mas logo abriu um sorriso. – Ela está louca para te conhecer. 

...

- Mãe?

- Estou aqui na cozinha.  – Evan pegou minha mão e me conduziu até lá.

A sala de estar de Evan era pequena, mas sofisticada apesar da maioria dos moveis serem antigos e de madeira. A cozinha era um contrastante pelos eletrodomésticos de inox, armários pretos e azulejos brancos.

A mãe de Evan estava na bancada cercada de papéis e concentrada olhando para o notebook.

- Mãe. – Evan chamou a atenção dela e ela saiu de trás do computador. Assim que viu o filho ela esbanjou um sorriso grande e bonito. Ela era alta, tinha longos cabelos castanhos claros e seus olhos eram de um tom pálido de azul. Ela passava um ar de sabedoria e era tão bonita e jovem.

- Ei, filho. – Ela olhou para mim e acrescentou: - E Jess?

- Isso. – Evan falou sorrindo para mim para me encorajar a dizer algo.

- Oi, espero que não estejamos atrapalhando a senhora. – Falei olhando a pilha de papel.

- Ah, isso. Não se incomode. – Ela veio ate mim e me deu um abraço. – Prazer em conhecê-la.

- O prazer é todo meu.

- Vocês estão tão elegantes que estou me sentindo um pouco envergonhada. – Disse sorrindo.

- Obrigado, mãe. Você sabe como que é meu pai.

- Sei sim e sei também que ele gostaria que você fosse o primeiro a chegar.

- Sim, só queria passar e dizer um “oi”.

- Já disse. Vai logo antes que ele ponha a culpa em mim. – Ela pegou minha mão e disse. – Não estou expulsando vocês. Quando você conhecer o pai de Evan você vai entender o que estou querendo dizer.   

- Eu sei que não. – Sorri de volta.

- E, por favor, fique a vontade para vir aqui quando quiser, ok?

- Ok, obrigada.

...

- Jess, você parece nervosa. Meu pai vai amar você. Fique calma. – Disse Evan sentado ao meu lado.

- Estamos chegando? – Perguntei.

- Sim. Apenas relaxe. Não vou sair do seu lado em nenhum segundo.

- Por favor.

Evan sorriu e pegou minha mão. Ficamos em silêncio por alguns minutos e passei a olhar o caminho através da janela. Imediatamente me ocorreu que eu conhecia aquele caminho muito bem. Eu, Fred e Jim havíamos passado por ali muitas vezes. Mas era um caminho comum, penso eu.

- Olha ali na frente, Jess.

Olhei e meu coração bateu freneticamente chegando a doer com tamanha intensidade.

- Aquela é a casa do meu pai.

Uma vontade de gritar me invadiu. Evan estava apontado para a casa ao qual eu havia pulado o murro algum tempo atrás. A casa onde eu descobri três cofres que eram um só. Eu estava indo direto para a casa do Senhor Siqueira.

Senhor Siqueira.

Pai do Evan.

Meu sogro.

E de acordo com o Evan, ele vai me amar.

Nada podia dar mais errado.  


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Notas finais do capítulo

Eu estou muito asdfgajdgad pra escrever o proximo capitulo, então acho que esse saíra mais rápido. Porém estou super atrasada nas materias desse semestre e preciso estudar. Mas tentarei ao máximo escrever ainda essa semana. E fico muito feliz que vocês continuam acompanhado essa história ♥333