Eu sei que não é muito, mas foi o que eu fiz.

Nos últimos dias eu não conseguia dormir direito, eu pensava que era o fato de eu não estar preparada para nenhuma das provas o nervo delas chegarem logo ou quem sabe. . . Não é apenas uma coisa da minha cabeça, mas se não for, Draco Malfoy consegui de vez dominar meus sonhos e pensamentos e aprisionar meu subconsciente. Parabéns Lua, salva de palmas.
E mais um dia eu não consegui dormir, rolando de um lado para o outro tentando fisgar o sono. (Aquele momento “cadê você sono?”) até que me levantei da cama, andando até a janela. Mas uma coisa estranha começou a acontecer, a janela começou a ter congelar, me afastei dela devagar e tentar raciocinar como aquilo estava acontecendo até que eu vejo uma coisa preta sendo refletida pela janela e olho para trás. De uma coisa eu sei dementadores. . . Não sei com, mas só sei que sai correndo do quarto e da casa da Lufa- Lufa para chamar algum monitor, correndo pelos corredores da escola àquela hora da noite. O vento frio batia em meu rosto e minha respiração começava a falhar, olhei de relance para trás e não tinha mais nada atrás e de repente eu esbarro em alguém.
– Desculpe tudo bem com você? – A pessoa me puxa pela mão me fazendo levantar. Era Draco. – O que você esta fazendo a essa hora da noite no corredor Lua?
– Também te faço essa pergunta Malfoy. – Me afastei dele.
– Eu sou monitor e você poderia ter colocado um pijama. . .
– Nossa que legal! Colocar um pijama quando um dementador te persegue legal. . . – Ele me olhou perplexo.
– Dementador?! Mas como?
– Eu não sei, só sei que ele estava lá, no quarto das meninas e ainda por cima ele só veio para cima de mim. – Só de lembrar minhas pernas ficaram bambas e eu cai de joelhos no chão, frio, eu estava com frio e só de pijama.
– Calma eu to aqui Lua. – Ele me puxou para um abraço e eu coloquei meu rosto em seu peito, tão quente.
Quando nós nos separamos, eu pude ver a imensidão de olhos verdes dele. Eu queria acabar com o aprisionamento do meu consciente, o puxei pelo colarinho e seus lábios tocaram os meus, um calor percorreu meu corpo e pude sentir as mãos dele em minha cintura. Era estranho, mas hoje eu não via mais aquele tom acinzentado, frio, em seus olhos.

POV Desconhecido:

Ainda que eles me sejam úteis tenho que tomar cuidado, nunca-se sabe quando uma dessas aberrações podem se rebelar contra mim... Preciso ser cautelosa! Um diria todos que entrarem em meu caminho iram se arrepender, principalmente aquela pestinha inútil que carrega o texugo no peito; aqueles seus amigos podem ser valiosos.