Strawberry against Blood escrita por Miahh


Capítulo 22
Os morangos envenenados


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente, tudo bem ??? :D Lembra que eu disse pra vocês sobre "capitulos menores?" então, esse daqui ficou grandinho... Me perdoem por isso. Espero que tenha ficado bom.

Obrigado pelos lindos e fofos reviews do capitulo passado. Amo vocês *--*



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Senti um misto de alivio e dor ao mesmo tempo, percorrendo o meu corpo e arrebatando a minha alma. Era como se eu ganhasse uma segunda chance, mesmo que isso custasse a preciosa vida de alguém.

Lorelei e eu não teríamos mais um laço afetivo nos envolvendo. Mas ao mesmo tempo, eu já estava me acostumando com a ideia de ser pai novamente. Pensei que talvez fosse legal cuidar de uma criança, mesmo que esta fosse filha da vingativa Lorelei.

Mesmo assim, era uma vida e sempre é difícil perder um filho. Ainda mais pela segunda vez. Pelo menos Red John não usará a criança para satisfazer sua vingança contra mim.

Enquanto eu deixava a minha mente voar alto, percebi que eu não esbocei nenhuma reação para Teresa, além de claro ficar parado olhando pro nada. Talvez eu tenha a assustado um pouco.

-Patrick? Você ainda está nesse mundo? – Ela acenava a mão na frente do meu rosto – Patrick? Sério, você tá bem?

-Ah, desculpa, eu estava pensativo... Quer dizer, é um pouco difícil perder um filho mesmo que ele não tenha nascido ainda, é como se eu fosse responsável por ele, entende?

-Entendo perfeitamente – Teresa sentou ao meu lado, com uma compaixão imensa a minha perda, mesmo sabendo que a mãe da criança era a sua maior inimiga – Eu imagino que você ansiava por uma criança.

-Na verdade não – Ela me olhou surpresa – Quer dizer, não com Lorelei e não nessas condições.

-Que condições?

-Meh, você sabe, Red John atrás de mim, eu preso. Como eu iria cuidar de uma criança assim? Eu não poderia abandona-la com a mãe, o que seria loucura, pois Lorelei não bate bem da cabeça.

Esperei que ela fosse sorrir ou pelo menos tentar, mas não. Teresa me encarava ressentida, como se as palavras a atingissem igual a uma faca.

-Você está bem?

-Estou...

Olhei para dentro de seus olhos e notei em como ela estava mentindo. Acho que falei demais.

- Isso era pra Lorelei, ok? – Peguei em sua mão quente e tentei me aproximar dela para confortá-la – Você sabe que com você, quero ter muitos e muitos filhos, certo? E que vamos morar em uma linda casa, além de ter um cachorro chamado Bob.

Ela sorriu.

-Prefiro Mel.

-Mel também é um nome bonito.

Um atordoante silencio começou. Teresa me encarava receosa, pronta para me dizer algo mas sem coragem para tal.

Era estranho vê-la assim. Na verdade, ela andava muito estranha há meses. Parecia mais sentimental do que nunca, além de claro mais radiante. Seus olhos brilhavam de uma forma diferente, mas já vista por mim antes.

Duas vezes para ser mais exato.

Tentei juntar isso com o resto do quebra cabeça. Afinal ela estava muito furiosa comigo e do nada, ela parece que me perdoou. Sem um motivo aparente.

Claro que o amor que nós sentimos é um motivo bem aparente, mas não suficiente.

-Lisbon, você já melhorou das dores de estômago?

A pergunta a pegou de surpresa. Teresa fez uma cara de “Como fomos parar nesse assunto”, e eu apenas sorri. Sim, minha dedução estava certa, eu acreditava.

-Elas pararam.

-Do nada?

-É, quase isso.

Eu sorri quase pulando de felicidade. Como ela foi capaz de esconder algo tão lindo como isso, de mim?

-Não tem desonestidade em você, querida Lisbon.

Ela se levantou bruscamente e caminhou até a porta.

-Patrick, eu preciso terminar uns formulários aqui, poderia me deixar em silencio um pouco?

Eu assenti. Ela estava agindo da mesma forma de sempre que se sentia pressionada.

-Eu vou pedir para o Bertram me deixar visitar a Lorelei. Talvez eu consiga convencê-la de me contar algo.

Me levantei com tristeza em deixar aquele maravilhoso sofá para trás e abracei a doce e inocente Teresa.

Foi um abraço demorado e senti que ela precisava daquilo, principalmente depois de deitar a cabeça em meu ombro, enquanto seus dedos apertavam minhas costas com força, como se implorasse para que eu não a deixasse.

-Quando eu voltar, nós vamos conversar, está bem?

-Sim... Precisamos mesmo conversar – Sua voz soou fraca e baixa, como se estivesse hipnotizada pelo nosso abraço – Agora vá logo – Nós nos separamos e demos um selinho – Você volta que horas?

-Daqui a pouco, vou ser breve. Mas não vá embora sem antes falar comigo – Eu sorri de ponta a ponta.

-Tudo bem, eu não vou fugir.

-Bom mesmo – Eu dei um beijo em sua testa – Tchau.

-Tchau, Jane.

**

-Como eu posso ter certeza que você não vai fugir com a Lorelei? – Bertram me questionou, em sua confortável sala na CBI, onde eu tentava sem muito sucesso convencê-lo a fazer uma visitinha a minha quase esposa.

-Por que eu iria fugir com ela?

-Porque vocês tinham algo sério.

-Meh, eu já disse que tudo não passou de um plano para descobrir quem é o Red John, e infelizmente esse foi o preço que eu precisei pagar.

-Você a engravidou.

-Foi um acidente – Eu já havia repetido essa desculpa, milhões de vezes mas parece que eu teria que repetir mais milhões se eu quisesse que alguém entendesse que isso era um plano.

-Você é muito inteligente para deixar uma coisa dessas acontecer.

-Todos os gênios cometem erros – Brinquei, tentando escapar desse assunto. Gale nem ao menos sorriu.

Ele suspirou alto, se rendendo.

-Pode ir no hospital vê-la, mas eu quero que volte hoje e que por favor não fuja com a Lorelei. Se quiser fugir, vá sozinho, mas não cause mais problemas com a FBI.

-Só isso?

-Ah, você também precisa ir com alguém da FBI junto. Vou pedir para que alguém te acompanhe até o hospital.

-Certo.

Gale chamou um rapaz alto e consideravelmente forte para me acompanhar. Este mesmo rapaz acabou dirigindo o carro até o hospital, sempre intercalando os seus olhares para mim e para sua arma, como se falasse “não tente fugir, loiro oxigenado, eu não terei piedade em te mandar pro inferno”.  E quem era eu pra desobedecer?

Quando chegamos ao hospital, a médica responsável por Lorelei me aguardava ansiosamente, na porta do quarto.

-Creio que o senhor seja o senhor Jane, estou certa?

-Sim, está – Olhei por cima da jovem e vi Lorelei deitada na cama.

-Lorelei esperava pelo senhor, ela disse que queria muito falar com você.

-Eu imagino – Passei a mão nos cabelos loiros.

-O filho era seu?

-Sim.

Ela suspirou alto.

-Pode entrar, senhor Jane – Ela abriu a porta para mim – O horário de visita vai até as três da tarde, enquanto isso o senhor poderá ficar aqui.

-Tudo bem.

Olhei para o relógio do quarto e constatei que ainda tinha cinco horas até ser obrigado a me retirar.

Ela fechou a porta, deixando o rapaz da FBI sentadinho do lado de fora.

Estava somente eu e ela naquele cubículo cheirando a álcool.

-Lorelei... – Murmurei, indo a encontro da mesma. Ela estava deitada na cama, com os pulsos algemados na mesma e uma expressão triste. Seu corpo estava bem mais magro do que da ultima vez que nós nos vimos. Deduzi que ela não estava comendo mais nada.

-Patrick, eu perdi o nosso filho... Eu perdi o nosso bebezinho – Ela choramingava, com lágrimas e mais lágrimas em seus olhos  escuros.

-Quero que me conte o que aconteceu – Eu me sentei do seu lado e puxei sua mão para a minha.

-Eu não sei ao certo... Eu estava de barriga cheia, já tinha jantado naquela noite, quando eu comecei a passar mal e vomitei. Depois disso, tudo começou a rodar e antes que eu pudesse desmaiar, o guarda chegou e chamou a emergência.

Lorelei estava sentida com a perda da criança. Ela realmente queria esse filho.

O que mais me chama a atenção em tudo isso, foi o modo que ela perdeu a criança, após o jantar. Muito estranho.

-O que você tinha comido?

-Hum, eu comi um pouco de sopa de feijão com frango, uma água sem gelo e um doce de morango.

-Doce de morango?

-É, eles me entregaram um doce junto, com pedaços de morango. Estava muito bom.

Essa era a primeira vez que eu via uma prisão fazer esse tipo de gentileza para uma procurada.

Quer dizer, não era a prisão que tinha feito essa gentileza para ela. Eu posso estar louco, mas Red John tem alguma coisa por trás disso tudo.

-Lorelei, alguém te disse o porque de você perder a criança?

-Falaram que poderia ser estresse por culpa da prisão, mas eu sei o que foi.

Eu estranhei.

-Você sabe?

-Sei.

-Então o que foi?

-Foi culpa daquela vaca da Teresa – Ela pronunciava o nome da agente, quase rosnando.

Me controlei para não rir dessa besteira.

-O que a Teresa tem a ver com isso?

-Tudo – Ela respirou fundo e prosseguiu – Ela me bateu e me machucou muito naquele dia, e desde então eu estou sentindo muitas dores. Com a prisão e o nervoso, eu posso não ter aguentado e abortado. Mas claro, nada disso teria acontecido se aquela vaca não me batesse.

Lorelei estava em um nível de insanidade muito alto.

-Você não acha que se fosse culpa da Teresa, você já teria perdido o bebê há quase duas semanas?

-Não, ela foi a culpada.

Lorelei estava convencida que Lisbon seria a culpada, e nada nem ninguém seria capaz de reverter isso.

-Claro que foi, ela odiava o fato de eu estar esperando um filho seu, porque ela te ama – Ela riu maliciosamente – Mas infelizmente você é meu e não dela, não é amor?

Eu suspirei.

-É, Lorelei...

Ela tirou o sorriso do rosto e passou a me encarar chateada.

-Você vai me largar agora, amor? Agora que eu não tenho mais um filho seu?

-Não, eu venho te ver aqui todos os dias, está bem?

-Que ótimo amor – Ela pensou um pouco antes de continuar – Você conseguiu sair da prisão como?

-Eu fiz um acordo.

-Hum, um acordo, que tipo de acordo?

-Eu preciso descobrir quem é o Red John em alguns dias, senão eu vou preso.

Ela fez uma careta.

-Se veio aqui achando que eu iria te ajudar, esquece.

-Por que não, Lorrie? – Coloquei a mão em seu rosto, a acariciando.

-Porque você está me usando, e eu não gosto disso. E não me chame de Lorrie.

-Não estou te usando, Lorelei - Me corrigi - Só preciso saber quem é o Red John.

-Red John, Red John, Red John, que saco Patrick, você só fala nisso o dia todo, que droga – Ela esbravejou, chamando a atenção do agente que me aguardava do lado de fora.

-Lorelei, tudo ficará mais fácil se você me contar quem ele é. Juro que te tiro da prisão, e você poderá ter uma nova chance.

-Não acredito nisso.

-Mas acredite – Eu me aproximei dela – Sem o Red John, você estaria livre.

Ela negou com a cabeça.

-Não vou te ajudar.

-Pelo menos pense na proposta.

Ela suspirou, rendida.

-Ok, eu vou pensar na proposta.

Eu a beijei, fingindo muito desejo por ela.

-Pense na proposta, Lorelei – Sussurrei em seu ouvido.

-Eu pensarei, meu amor.

Deixei Lorelei no quarto e junto com o agente da FBI, voltamos para o carro.

Na porta do estacionamento do hospital, havia um rapaz humilde, vendendo rosas vermelhas e brancas, com lindos laços coloridos neles. Instantaneamente, me lembrei de Teresa e da novidade que ela estava guardando.

-Moço, quanto é um buquê dessas flores? – Eu perguntei, enquanto o agente me encarava zangado.

-Pra você, faço um por quinze.

-Ótimo.

O rapaz pegou as flores e com um jeitinho delicado e cuidadoso, as envolveu no laço.

-Com que dinheiro o senhor espera pagar esse buquê? - O agente me perguntou.

-Com o seu.

Ele riu forçadamente.

-Por que eu pagaria pra você?

-Porque você me ajuda, e eu te ajudo. Simples.

-Ajudar no que? Não preciso da sua ajuda.

Eu sorri.

-Você está muito zangado, deduzo que brigou com a esposa, certo?

Ele corou.

-Não é da sua conta.

-Meh, me desculpe. Ela brigou com você.

-Já disse que não é da sua conta.

-Porque não leva um buquê para ela também? Eu garanto, mulheres amam flores.

Ele me encarou, duvidoso.

-Eu garanto isso para o senhor – Repeti, terminando de convencê-lo.

Ele assentiu.

-Eu quero dois buquês.

-Os dois saem por trinta dólares – O rapaz disse faceiro, entregando as minhas flores.

Aquelas rosas além de lindas, estavam super perfumadas.

Em menos de dois minutos, o outro buquê estava pronto e o agente pagou por tudo.

-Obrigado senhores – O rapaz agradeceu sorrindo animado pelo dinheirinho ganho.

**

Na CBI, tentei ao máximo evitar que alguém me visse segurando as rosas que tinham dona: Teresa. Ela estava em sua sala, terminando os formulários.

-Boa tarde, pequena Lisbon.

Ela olhou para mim estupefata e extremamente corada.

-Mas o que é isso?

-Flores?!

-Eu sei disso, quero dizer, por que dessas flores?

Eu sorri, trancando a porta de sua sala.

-Para a mais nova mamãe da Califórnia.

Teresa sorriu, limpando os olhos, das lágrimas que inevitavelmente desceram. Ela se levantou e pegou-as de mim.

-São lindas, Patrick – Lisbon cheirou-as e constatou em como eram perfumadas – Você não precisava...

-Claro que precisava – Afirmei, colocando minha mão em suas costas e acariciando-a – Você vai ser mãe do meu filho, precisa ganhar muitos mimos.

Ela corou.

-Não posso esconder nada de você mesmo...

-Se você conseguir, pode.

Lisbon deixou as rosas sobre a mesa, e enroscou os seus braços em meu pescoço.

-Agora entende o porquê de eu precisar que você ache logo quem é o Red John?

-Entendo – Coloquei minhas mãos em sua cintura, aproximando-a mais de mim – Mas eu não ia te deixar, grávida ou não.

-Eu sei disso, mas você está se arriscando demais. Red John é muito perigoso e falta pouco para ele não te matar... O que seria de mim sem você? O que seria de nosso bebê sem você?

Nós nos abraçamos com força pela segunda vez em um curto espaço de tempo. Seus lábios rapidamente procuraram pelos meus e com certa urgência, nós nos entregamos a nosso amor.

-Eu te amo, meu amor – Lisbon declarou com rouquidão na voz.

-Eu também te amo, minha princesa raivosa.

Passei a mão por sua barriga e sussurrei alegremente:

-Acho que vai ser um menino.

-Pois eu acho que será uma menina.

-Uma pequena Lisbon de olhos azuis?

-Quem sabe?

Eu dei uma risadinha.

-Se a menina for igual a você, eu tenho certeza que será muito bonita.

-Eu digo o mesmo. Imagina uma loirinha de olhos verdes? Seria um sucesso...

-Hum, acho que eu sentiria ciúmes dela... Ou delas né!

-Delas? Como assim?

-Você acha que vamos ter quantos filhos, querida Lisbon?

-Um?

-Meh, sou de uma família de ciganos. Ninguém para no primeiro.

-Ah, certo, me desculpe... Então chame seus irmãos e irmãs pra festinha de um ano delas.

Eu precisei rir dessa ironia.

-Minha família foi uma exceção.

-E a nossa também será.

O clima entre nós estava descontraído, com Teresa bem mais relaxada depois que eu soube da noticia. Mas infelizmente ela tornou-se a ficar levemente incomodada novamente.

-E a Lorelei? Você foi vê-la?

 -Sim.

-Ela está bem?

-Ela está se recuperando do choque de perder a criança assim, do nada.

-Hum, deve ser difícil... E ela não disse nada sobre o Red John?

-Não ainda, mas amanhã eu vou conversar com ela e tentar tirar alguma informação... Em falar nisso, eu queria te pedir um favor, pode ser?

-O que?

-Quero que você não saia com o Ray, em hipótese nenhuma. Além disso, não aceite comida de ninguém, nem do time. Também não deixe sua comida na geladeira, é perigoso.

-Como assim?

-Tenho quase certeza que Red John deu um chocolate para Lorelei e neste havia algum medicamento abortivo, que bom... Você sabe o que fez.

-Mas por que ele faria isso? Ele poderia usar o bebê contra você.

-Eu ainda não sei, mas enquanto descubro, quero que você não aceite nada de estranhos.

Eu parecia a mãe dela falando assim.

-Tudo bem, eu vou tomar cuidado.

-Isso mesmo.

Eu a beijei novamente, com ternura.

-Você tem algo para fazer agora? – Eu perguntei.

-Tenho uma reunião daqui a pouco com a FBI... Advinha qual é o assunto?

-Eu?!

-Acertou.

-Prevejo muita gente me xingando.

-Imagine, isso foi na ultima reunião – Ela brincou – Só cuidado se você sentir uma dorzinha nas costas... Talvez alguém tenha feito um vodu teu.

-Meh, eu não duvido.

Depois que nossos risos se calaram, Teresa e eu nos beijamos pela ultima vez naquela tarde.

-Eu acho que vou pro meu sótão, pensar um pouco.

-Isso, faz bem.

-Então... Amanhã a gente se vê.

-Tudo bem...

-Tchau, Patrick. Mande lembranças minhas pros seus irmãos ciganos.

-Pode deixar.

Com tristeza no coração, deixei o amor da minha vida naquela salinha. A mãe do meu filho.

Naquela noite eu não consegui dormir direito. Não só pelo fato de encontrar um rato na minha cama, mas também porque eu seria pai novamente e isso me assustava. Outra criança, outra chance. Não poderia estragar tudo de novo como na primeira e infelizmente, na segunda vez com o filho da Lorelei.

Depois do que houve com a Lorelei, eu sabia que Red John não mediria esforços para acabar com a minha vida e com a vida de todos que estavam envolvidos comigo.


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Notas finais do capítulo

Yeah, Red John tem algo com a perda do bebê da Lorevaca. Vou deixar vocês curiosos até o final, pra descobrirem o pq hehehhehehehe. Em falar nisso, a fic tá chegando no fim... :( triste não? Ou não kkkk, quem sabe eu não escrevo outra fic depois? Vamos dizer que tudo é possivel !!!

Espero que tenham gostado do cap.

Beijinhos *-------------*