Strawberry against Blood escrita por Miahh


Capítulo 1
Você me ama ?


Notas iniciais do capítulo

Tomara que gostem é apenas uma pequena introdução



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Pov Jane

Eu apenas não consegui me controlar...

Era fim de noite de um quinta feira, após um dia de muito trabalho e suspeitos pouco amigáveis para conviver, eu repousava em meu quarto de motel, totalmente sozinho.

Eis que perto das três da manhã, uma batida infernal e constante na porta me acordou. Ainda meio tonto, esfreguei os olhos e procurei pelo botão aonde ligava o abajur. As batidas não paravam, e eu gritei pedindo calma, já calçando os meus chinelos e indo para a porta.

Pensei que era Lisbon. Mas ela teria ligado ao invés de vir aqui no meu quarto, principalmente a uma hora dessas. Cheguei a pensar que poderia ser Red John ou alguém que fosse ligado a ele. Mas para minha surpresa, não era nenhum desses dois que eu havia pensado.

Lorelei estava na minha porta, sorrindo. Usava uma leg de couro preta, com uma regata roxa de algodão. As roupas marcavam bem suas curvas, e a deixavam muito atraente.

Seus cabelos estavam maiores que da última vez que tínhamos nos visto, um pouco abaixo do ombro. Voltaram a coloração normal, ou seja, castanho escuro e pareciam bem mais brilhantes.

–Lorelei? – Indaguei surpreso, mas aliviado.

–Sentiu minha falta? –Ela se aproximou e roubou um beijo meu. Ela estava cheirando a algum perfume doce, muito agradável. –Vai ser cavalheiro e me deixar entrar ou eu vou ter que fazer isso a força?

–Ah, claro claro entre -Abri totalmente a porta e a observei entrar, caminhando rapidamente em direção a minha cama.

–Eu sei que você deve estar confuso, se perguntando o que eu estou fazendo aqui a essa hora – Ela pausou, me fitando maliciosamente – Mas eu tenho uma oferta irrecusável para você.

–Então diga – Me sentei ao lado dela na cama.

–Eu quero te ajudar a achar Red John.

–Você? – Perguntei completamente confuso – O que aconteceu com todo aquele amor que sentia por ele?

–Como me disse naquele dia, aquele filho da mãe matou a minha irmã.- Ela respondeu cabisbaixa.

–E agora quer a minha ajuda para acabar com ele?

–Sim, exato.

–Certo...-Respondi sorrindo – Me diga o nome dele, que eu te ajudo com o que quiser.

–Não, não é assim – Ela se levantou parando na minha frente – Para eu te ajudar, eu preciso confiar em você. E eu não confio.

Eu dei uma risadinha.

–Se não confiasse não estaria aqui, batendo na porta do meu quarto, as três da manhã de uma madrugada fria de quinta feira.

–Ok... Eu confio em você, mas eu preciso de mais confiança para lhe contar tudo que eu sei sobre o Red John...

Eu entendia o que ela estava sugerindo subliminarmente. De fato, no meu estado normal eu iria recusar prontamente. Mas eu não estava no meu estado normal.

–Lorelei...- Eu a puxei pela cintura, e ela caiu delicadamente sobre mim. Seus olhos cor de mel, brilhantes, me fitavam graciosamente. Nossa boca estava tão próxima, e ela me provocava passando a língua na mesma. E eu fiz... Fiz o que não deveria.

Nós giramos na cama, me deixando sobre ela. Então eu encostei meus lábios lentamente nos dela, que respondia passando as mãos por dentro da minha camisa branca que eu uso como pijama e roçando uma das pernas na minha.

Nós aumentávamos o ritmo do beijo gradualmente. Ela parecia querer me devorar vivo,uma coisa que eu nunca havia visto antes na vida, nem com minha falecida esposa.

Aos poucos eu fui retirando todo meu pijama, ficando apenas de roupas intimas. Ela fez o mesmo.

Eu beijei sua barriga nua e fui subindo até o pescoço, o que eu sabia que era o seu ponto fraco e queria explora-lo ao extremo,pra ver até onde ela iria.

Lhe beijava e lambia o seu pescoço, a ouvindo gemer baixinho. Passei a língua por dentro de seu ouvido, depois sussurrei, a puxando para mais perto de mim:

–Acho que não tem jeito melhor de conquistar a sua confiança do que começando um namoro com você. Então, quer namorar comigo?

–S..sim – Respondeu com a voz rouca, entre gemidos.

Passaram-se uma, duas,três horas. Quando vimos, os raios solares começaram a iluminar o meu quarto, que agora conseguia-se perceber a bagunça que ficou, antes escondida pelo escuro. Roupas espalhadas eram o mínimo de bagunça existente. Por algum motivo inexplicável, meus travesseiros e cobertas foram parar no chão e na cama, restou apenas um fino lençol bege, que a cobria.

Era pra eu estar na CBI lá pelas nove, mas eu estava cansado demais para me levantar daquela cama e ir tomar um banho, muito menos fazer o café da manhã.

Apenas fechei os meus olhos, e dormi profundamente, abraçada a ela.


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Notas finais do capítulo

Não me matem, vai ter jisbon. Ahhh e eu não sou mt de colocar coisas mais quentes e como eu nunca escrevi uma dessas, eu não sei se ficou mt bom...mas tudo bem :)